GEO9_15UND3 - Mapas e textos
Plano de Aula
Plano de aula: Tensões fronteiriças na Ásia
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Alfabetização cartográfica: análises comparativas entre regiões continentais e subcontinentais.
Este plano é um dos prioritários. Veja agora
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF09GE15) de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes. Essa habilidade prevê a leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras formas de representação para analisar informações geográficas. Nessa aula, eles elaborarão mapas táteis a partir da compreensão e localização dos conflitos na tríplice-fronteira China-Índia-Paquistão. Além de trazer uma parte lúdica, essa aula estimula os alunos a discutir a inclusão dos deficientes visuais. Essa habilidade dialoga com a (EF09GE14) por sintetizar e apresentar dados e informações sobre a geopolítica mundial. Esse plano requer preparo do material a ser utilizado, pois o tempo de aula, além de ser corrido, depende da postura comprometida dos alunos. Assim, atente para a reprodução do mapa mudo da Ásia em papel 40kg. Se você não tiver meios de imprimir em tamanhos A2, desenhe ou peça antecipadamente para alguém desenhar e leve pronto para a aula.
Materiais necessários: Mapas do material complementar impressos em cores, mapa mudo da Ásia impresso em tamanho A2 (ou desenhado em papel 40kg), papel 40kg, hidrocor e lápis de cor, cola, textos do mapa complementar, barbante, lixa, pó de borracha, miçangas, chia, orégano ou mate desidratados, serragem e bolinhas de papel. Caso o mapa mudo da Ásia não possa ser impresso em folha A2 ou em 4 folhas A4 (que quando unidas formarão o mapa mudo), peça antes da aula que um professor ou aluno com habilidades manuais amplie o mapa mudo da Ásia em papel 40kg.
Material complementar:
Mapas e textos: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/63ZAdxFNuu9cb7cZNYcKtYygVkYCutmZMqHgaShZXK3qSq486YaTah7VGay9/geo9-15und3-mapas-e-textos.pdf
Link para os mapas:
Mapa mostra área de disputas da Índia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:India_disputed_areas_map.svg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Região da Caxemira, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fronteira_China-%C3%8Dndia#/media/File:Kashmir_map.jpg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Mapa mudo da Ásia. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_mundo/asia.pdf. Acesso em 14 de fevereiro de 2019.
Para você saber mais:
VASCONCELLOS, Regina Araújo de Almeida. A Cartografia Tátil e o Deficiente Visual: uma avaliação das etapas de produção e uso do mapa. Tese de Doutorado. Departamento de Geografia. FFLCH-USP. São Paulo, 1993.
CAMARGO, J. S.; SINHORIM, E. B. O Uso dos mapas táteis e maquetes adaptadas no ensino de geografia e educação especial. In: Secretaria de educação do Governo do Estado do Paraná. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense. Volume I. 2009. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uem_educacao_especial_artigo_ester_busch_sinhorim.pdf. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
LEITE, C. G. A alfabetização de Adultos Portadores de Deficiência Visual. Revista Benjamim Constant. Rio de Janeiro: n. 24, 2003. Disponível em: http://www.ibc.gov.br/revistas/220-edicao-24-abril-de-2003. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
Matéria da BBC , “Disputas territoriais, armas nucleares e desconfiança: o legado da divisão da Índia e do Paquistão, 70 anos depois”. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-40922224. Acesso em 14 de fevereiro de 2019.
Matéria da BBC Brasil sobre a disputa entre China e Índia: Os dois territórios disputados por China e Índia que estremecem as relações entre os dois gigantes”. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-40443826. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Matéria da revista Le Monde Diplomatique Brasil: “Índia e China, conflitos e divergências”. Disponível em: https://diplomatique.org.br/india-e-china-conflitos-e-convergencias/. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Sobre hidrelétrica no Tibet: Matéria do Jornal OGlobo, “China começa a produzir energia em polêmica hidrelétrica no Tibet”, disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/china-comeca-a-produzir-energia-em-polemica-hidreletrica-no-tibete.html. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Matéria do jornal Estado de Minas: “Fronteira entre Índia e Paquistão, palco de tensões há 70 anos. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/08/14/interna_internacional,891683/fronteira-entre-india-e-paquistao-palco-de-tensoes-ha-70-anos.shtml. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Contextos prévios: Mapas temáticos e descolonização da Ásia.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Informe aos alunos que nessa aula eles compreenderão um pouco mais sobre algumas tensões fronteiriças existentes no continente asiático, como China-Índia e Índia-Paquistão. Após debater sobre essas tensões, eles elaborarão um mapa tátil para que visualizem as tensões no mapa de maneira diferente e também para que essa informação seja acessível para pessoas de baixa visão.
Para você saber mais:
Matéria da BBC Brasil sobre a disputa entre China e Índia: Os dois territórios disputados por China e Índia que estremecem as relações entre os dois gigantes”. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-40443826. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Matéria da revista Le Monde Diplomatique Brasil: “Índia e China, conflitos e divergências”. Disponível em: https://diplomatique.org.br/india-e-china-conflitos-e-convergencias/. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Matéria do jornal OGlobo sobre a tentativa de reaproximação entre as duas Coreias: “Coreia do Norte e Coreia do Sul anunciam nova reunião de cúpula”. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/coreia-do-norte-coreia-do-sul-anunciam-nova-reuniao-de-cupula-22972826. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Matéria do jornal Estado de Minas: “Fronteira entre Índia e Paquistão, palco de tensões há 70 anos. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/08/14/interna_internacional,891683/fronteira-entre-india-e-paquistao-palco-de-tensoes-ha-70-anos.shtml. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Contextos prévios: Mapas temáticos e descolonização da Ásia.
Contextualização
Tempo sugerido: 4 minutos
Orientações: Caso você não tenha um projetor na sua escola, não é necessário projetar esse slide. Ele é apenas ilustrativo, e você pode escrever a pergunta no quadro, se preferir. Pergunte aos alunos se eles sabem o que é tríplice fronteira e se poderiam citar algumas.
O Brasil, por exemplo, possui 9 tríplices fronteiras, como por exemplo: Brasil-Uruguai-Argentina; Brasil-Bolívia-Peru; Brasil-Colômbia-Venezuela, etc. Na Europa, também há muitas tríplices fronteiras. Uma delas é Alemanha-Luxemburgo-Bélgica. Na Ásia, a China, por conta de seu tamanho continental, lidera as tríplices fronteiras totalizando 15. Uma delas é a zona de tensão que será abordada nessa aula: China-Índia-Paquistão.
Diga que de maneira geral, as fronteiras podem ser definidas como faixas ou zonas de contato entre duas realidades, que podem separá-las ou aproximá-las por meio de intercâmbios e fluxos de mercadorias, de ideias e de pessoas. Assim, a fronteira se define pela relação que uma comunidade mantém com um território, seja na escala local, regional ou nacional, sentindo-se parte integrante de um lugar. As tensões existentes nesses locais despertam a atenção dos demais países devido aos conflitos armados ou a iminência constante de estourar uma guerra.
Nessa aula eles terão a oportunidade de representar essa tríplice fronteira em mapas.
O desafio consiste em transformar um mapa político em um mapa tátil, isto é, acessível para pessoas de pouca visão.
Esse recurso educativo já é bastante utilizado em alguns lugares como shoppings, museus e rodoviárias e funcionam para facilitar a mobilidade dos deficientes visuais, reduzindo as barreiras do cotidiano e ampliando a autonomia e melhor compreensão do mundo por parte dessas pessoas. No entanto, nesse locais, os mapas contam com legendas em braille. Por ora, os alunos desenvolverão mapas com legendas maiores para que pessoas de pouca visão possam compreender a mensagem.
Em seguida, pergunte se eles já ouviram falar no sistema Braille. Diga que esse sistema é um valioso recurso na educação das pessoas com deficiência visual, pois consiste em um sistema de escrita com pontos em relevo para que as pessoas privadas da visão possam ler pelo tato.
Mas, como nem toda informação pode ser contida de forma verbal, aqui entra o mapa tátil como um importante material para que outros tipos de conteúdo possam ser transmitidos (LEITE, 2003).
Enfim, a elaboração de uma atividade com mapa tátil será não só uma nova forma deles assimilarem e compreenderem o conteúdo, mas também uma maneira de incluir pessoas com deficiência visual, pensando em suas necessidades especiais no ato de aprender e de decodificar informações que estão presentes em imagens.
Ainda sobre a ideia de inclusão, cite também a audição como outra forma de auxiliar os deficientes visuais quanto à percepção e interação com o meio.
Como adequar à sua realidade: Se sua escola possuir uma máquina de Braille poderia ser interessante colocar títulos e as legendas dos mapas com essa linguagem. Outra vivência interessante seria uma visita à alguma instituição de ensino para deficientes visuais de sua cidade. Lá, eles poderiam atribuir títulos aos mapas e distribuí-los aos alunos para que pudessem ler.
Para você saber mais:
VASCONCELLOS, Regina Araújo de Almeida. A Cartografia Tátil e o Deficiente Visual: uma avaliação das etapas de produção e uso do mapa. Tese de Doutorado. Departamento de Geografia. FFLCH-USP. São Paulo, 1993.
CAMARGO, J. S.; SINHORIM, E. B. O Uso dos mapas táteis e maquetes adaptadas no ensino de geografia e educação especial. In: Secretaria de educação do Governo do Estado do Paraná. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense. Volume I. 2009. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uem_educacao_especial_artigo_ester_busch_sinhorim.pdf. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
LEITE, C. G. A alfabetização de Adultos Portadores de Deficiência Visual. Revista Benjamim Constant. Rio de Janeiro: n. 24, 2003. Disponível em: http://www.ibc.gov.br/revistas/220-edicao-24-abril-de-2003. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações: Projete ou distribua esse mapa impresso em modo colorido juntamente com o mapa da região da Caxemira. Faça algumas questões sobre o quê os mapas estão representando, quais são seus títulos, quais países estão em evidência, de qual continente tratam e quais são as áreas de conflito. Esse é um momento de familiarização dos alunos com os mapas em questão.
Depois, pergunte para os alunos se eles têm alguma ideia de como apresentar todas essas questões complexas que os mapas estão representando para uma pessoa com baixa visão. Como eles adaptariam esse mapa? Deixe que respondam, elogie ou adapte algumas ideias e, ao final, diga que eles irão colocar algumas ideias em prática.
Posteriormente, explique ou escreva no quadro que deficiência visual é a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. Assim, há dois grupos de deficiência.
- Cegueira: quando há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar.
- Baixa visão ou visão subnormal: caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção.
Diga que quando não sabemos especificar a deficiência, usamos deficiência visual ou pessoa com deficiência visual. A forma deficiente visual também é aceita, embora não seja a preferida. Para casos de cegueira, use cego, pessoa cega. Nunca use ceguinho.
Material complementar
Mapa disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/63ZAdxFNuu9cb7cZNYcKtYygVkYCutmZMqHgaShZXK3qSq486YaTah7VGay9/geo9-15und3-mapas-e-textos.pdf
Para você saber mais:
Mapa mostra área de disputas da Índia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:India_disputed_areas_map.svg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Sobre hidrelétrica no Tibet: Matéria do Jornal OGlobo, “China começa a produzir energia em polêmica hidrelétrica no Tibet”, disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/china-comeca-a-produzir-energia-em-polemica-hidreletrica-no-tibete.html. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Problematização
Orientações: Projete ou distribua esse mapa impresso em modo colorido juntamente com o mapa da região da Caxemira. Faça algumas questões sobre o quê os mapas estão representando, quais são seus títulos, quais países estão em evidência, de qual continente tratam e quais são as áreas de conflito. Esse é um momento de familiarização dos alunos com os mapas em questão.
Depois, pergunte para os alunos se eles têm alguma ideia de como apresentar todas essas questões complexas que os mapas estão representando para uma pessoa com baixa visão. Como eles adaptariam esse mapa? Deixe que respondam, elogie ou adapte algumas ideias e, ao final, diga que eles irão colocar algumas ideias em prática.
Posteriormente, explique ou escreva no quadro que deficiência visual é a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. Assim, há dois grupos de deficiência.
- Cegueira: quando há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar.
- Baixa visão ou visão subnormal: caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção.
Diga que quando não sabemos especificar a deficiência, usamos deficiência visual ou pessoa com deficiência visual. A forma deficiente visual também é aceita, embora não seja a preferida. Para casos de cegueira, use cego, pessoa cega. Nunca use ceguinho.
Material complementar
Mapa disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/63ZAdxFNuu9cb7cZNYcKtYygVkYCutmZMqHgaShZXK3qSq486YaTah7VGay9/geo9-15und3-mapas-e-textos.pdf
Para você saber mais:
Mapa detalhado das áreas de disputa da tríplice fronteira Índia-China-Paquistão. Mostra área de disputas da Índia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:India_disputed_areas_map.svg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Problematização
Orientações: Projete ou distribua esse mapa impresso em modo colorido juntamente com o mapa da região da Caxemira. Faça algumas questões sobre o quê os mapas estão representando, quais são seus títulos, quais países estão em evidência, de qual continente tratam e quais são as áreas de conflito. Esse é um momento de familiarização dos alunos com os mapas em questão.
Depois, pergunte para os alunos se eles têm alguma ideia de como apresentar todas essas questões complexas que os mapas estão representando para uma pessoa com baixa visão. Como eles adaptariam esse mapa? Deixe que respondam, elogie ou adapte algumas ideias e, ao final, diga que eles irão colocar algumas ideias em prática.
Posteriormente, explique ou escreva no quadro que deficiência visual é a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. Assim, há dois grupos de deficiência.
- Cegueira: quando há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar.
- Baixa visão ou visão subnormal: caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção.
Diga que quando não sabemos especificar a deficiência, usamos deficiência visual ou pessoa com deficiência visual. A forma deficiente visual também é aceita, embora não seja a preferida. Para casos de cegueira, use cego, pessoa cega. Nunca use ceguinho.
Material complementar
Mapa disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/63ZAdxFNuu9cb7cZNYcKtYygVkYCutmZMqHgaShZXK3qSq486YaTah7VGay9/geo9-15und3-mapas-e-textos.pdf
Para você saber mais:
Mapa da região da Caxemira para que os alunos visualizem com detalhes essa área de conflito que representa a tríplice fronteira China-Índia-Paquistão.
Região da Caxemira, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fronteira_China-%C3%8Dndia#/media/File:Kashmir_map.jpg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Ação Propositiva
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações: Divida a turma em 6 grupos e distribua os textos presentes no material complementar e o mapa das áreas de disputa e da região da Caxemira (impressos coloridos). Se tiver projetor na sua escola, projete a imagem.
Dois grupos receberão um texto sobre a rivalidade CHINA - ÍNDIA, dois grupos receberão sobre a rivalidade ÍNDIA - PAQUISTÃO e dois grupos sobre a relação CHINA-PAQUISTÃO.
Peça para que eles leiam e contem aos demais grupos como é a relação na fronteira presente no texto que recebeu, de preferência com ajuda do mapa. Essa exposição deve ser mediada pelo professor, que deve estar atento para sanar algumas dúvidas e fazer outras questões. Você pode complementar perguntando, por exemplo, qual é a única relação amigável nessa tríplice fronteira?
Há alguma disputa por recursos não renováveis? Houve, em algum momento, influência de outros países?
Distribua para os grupos o mapa mudo da Ásia impressos em folha A2 (42 x 59,4 centímetros), ou em 4 partes em folhas A4 e colado em papel 40 kg. Caso isso não seja possível, você poderá desenhar o mapa no papel 40kg ou pedir com antecedência para que algum outro professor ou aluno com habilidades manuais o faça.
Os alunos terão que destacar de lápis o contorno dos territórios da Índia, da China e do Paquistão e destacar as áreas de conflito localizadas na região da Caxemira e de Tibet do Sul ou Arunachal Pradesh. Em seguida, mostre o próximo mapa para que confiram.
Os países e as regiões estão em destaque: as regiões de conflito estão representadas por um círculo vermelho, a Índia pela cor verde, Paquistão pela cor laranja e a China pela cor amarela.
Material complementar
Mapa disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/63ZAdxFNuu9cb7cZNYcKtYygVkYCutmZMqHgaShZXK3qSq486YaTah7VGay9/geo9-15und3-mapas-e-textos.pdf
Para você saber mais:
Mapa mostra área de disputas da Índia. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:India_disputed_areas_map.svg. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Sobre hidrelétrica no Tibet: Matéria do Jornal OGlobo, “China começa a produzir energia em polêmica hidrelétrica no Tibet”, disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/china-comeca-a-produzir-energia-em-polemica-hidreletrica-no-tibete.html. Acesso em 13 de fevereiro de 2019.
Mapa mudo da Ásia. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_mundo/asia.pdf. Acesso em 14 de fevereiro de 2019.
Ação Propositiva
Orientações: Deixe que os alunos confiram se circularam os países e as áreas de conflito corretamente.
Distribua os materiais que tornarão esse mapa em um mapa tátil. O material mais importante é a cola, pois é ela que vai fazer a aderência dos materiais para contornar os territórios e para representar as zonas de conflito. Você pode levar barbante para que eles contornem os territórios, o que dará às pessoas de pouca visão a dimensão do território de cada país tratado nessa aula. Outros materiais também podem ser utilizados para fazer o contorno. Fique à vontade para criar.
Já para preencher as áreas de conflito seria interessante priorizar os materiais que tragam certa aspereza ou sejam pouco uniformes. Eles podem preencher o local com pedaços de lixa, orégano ou erva mate desidratados, chia, serragem, pó de borracha, bolinhas de papel, miçangas, dentre outros. É importante que cada grupo escolha um tipo de material para preencher as áreas de conflito. Leve materiais que sejam pouco confortáveis ao toque para transmitir uma sensação incômoda, remetendo ao conflito.
Para finalizar, peça para que eles criem uma legenda. Ela deverá ser feita em letra bastão maiúscula com hidrocor preto em cima de um fundo branco. O contraste e a letra bastão sempre são as melhores opções para as pessoas de baixa visão. Assim, a legenda deverá ser elaborada em uma folha de papel ofício separada e colada no papel 40kg. A lupa também é um bom instrumento para facilitar a leitura por parte dos alunos de baixa visão
Para você saber mais: Mapa mudo da Ásia (modificado). Disponível em: geoftp.ibge.gov.br/produtos_educacionais/mapas_mudos/mapas_do_mundo/asia.pdf. Acesso em 14 de fevereiro de 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 6 minutos
Orientações: Dedique os últimos 6 minutos da aula para que os alunos olhem e tateiem os mapas dos outros grupos.
Depois pergunte a eles o que eles pensam sobre inclusão escolar e se eles levariam esse mapa para apresentar a alguém com baixa visão e como fariam. Pergunte também quais outros materiais eles usariam e quais mapas eles acham importante transformar em mapas táteis e por quê.
Diga que, conforme mencionado anteriormente (na problematização) devemos sempre estar atentos à linguagem inclusiva, pois é a partir dela que evitamos expressões preconceituosas, ofensivas a indivíduos ou grupos. A linguagem inclusiva nos permite exercer a igualdade entre os cidadãos.
Para você saber mais:
Sobre linguagem inclusiva. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/linguagem-inclusiva. Acesso em 17 de fevereiro de 2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
WhatsApp; Google Meet e material para mapa tátil
Valor trabalhado
Solidariedade
Apresentação do tema da aula
O objetivo desta aula é compreender as relações fronteiriças existentes entre China-Índia, Índia-Paquistão e China-Paquistão, e representá-las através de mapas táteis. Veja o plano de aula e solicite que os alunos consigam o material necessário para fazer o mapa tátil. Eles irão precisar da ajuda dos pais, mas devem usar a criatividade para improvisar no caso de falta de materiais. O ideal é que um aluno consiga todos os materiais; os outros irão ajudá-lo via Google Meet. Caso a turma ainda não tenha um grupo, crie um no WhatsApp. A aula será organizada pelo aplicativo, mas você pode adaptá-la para o e-mail. Nesta aula, o valor da solidariedade estará presente. Tempo estimado de 5 minutos.
Contextualização
Pergunte aos alunos se eles sabem o que é tríplice fronteira e se poderiam citar algumas. Solicite que enviem mensagens ou áudios. Depois, comente que o Brasil possui 9 tríplices fronteiras, como, por exemplo: Brasil-Uruguai-Argentina; Brasil-Bolívia-Peru; Brasil-Colômbia-Venezuela etc. Na Europa também há muitas tríplices fronteiras. Uma delas é Alemanha-Luxemburgo-Bélgica. Na Ásia, a China, por conta de seu tamanho continental, lidera as tríplices fronteiras, totalizando 15. Uma delas é a zona de tensão que será abordada nesta aula: China-Índia-Paquistão. Tempo estimado de 10 minutos.
Problematização
Envie o arquivo que contém todo o material para as atividades, disponível aqui. Para esta etapa, solicite que eles analisem os três primeiros mapas. Faça algumas questões sobre o que os mapas estão representando, quais são seus títulos, quais países estão em evidência, de qual continente trata e quais são as áreas de conflito. Este é um momento de familiarização dos alunos com os mapas em questão. Depois, pergunte se eles têm alguma ideia de como apresentar todas essas questões complexas que os mapas estão representando para uma pessoa com baixa visão. Como eles adaptariam esse mapa? Deixe que respondam, elogie ou adapte algumas ideias e, ao final, diga que eles irão colocar algumas delas em prática. Tempo estimado de 15 minutos.
Ação propositiva
Divida a turma em 6 grupos. Distribua entre eles os textos presentes no material complementar e o mapa das áreas de disputa e da região da Caxemira (todos os documentos estão no link da Problematização). Dois grupos receberão um texto sobre a rivalidade China-Índia; dois grupos receberão um texto sobre a rivalidade Índia-Paquistão, e dois grupos receberão um texto sobre a relação China-Paquistão. Peça que eles leiam os textos e contem para os demais grupos (enviando áudios pelo WhatsApp) como é a relação na fronteira presente no texto que receberam, de preferência com ajuda do mapa. Essa exposição deve ser mediada pelo professor, que deve estar atento para sanar algumas dúvidas e fazer outras questões. Você pode complementar perguntando, por exemplo, qual é a única relação amigável nessa tríplice fronteira. Agora é hora de colocar a mão na massa. Os grupos devem marcar um horário via Google Meet. Um aluno irá realizar a atividade e os outros irão auxiliá-lo. Professor, solicite que todos tirem fotos do processo de criação e depois enviem um vídeo do mapa pronto. Veja os detalhes no plano de aula. Tempo estimado 70 minutos.
Sistematização
Comente os mapas táteis e incentive os alunos a apresentarem suas produções para os familiares. Pergunte o que eles pensam sobre inclusão escolar e se levariam esse mapa para apresentar a alguém com baixa visão, e como o fariam. Pergunte também quais outros materiais eles usariam e quais mapas acham importante transformar em mapas táteis, e por quê. Diga que, conforme mencionado anteriormente, na problematização, devemos sempre estar atentos à linguagem inclusiva, pois é a partir dela que evitamos expressões preconceituosas, ofensivas a indivíduos ou grupos. A linguagem inclusiva nos permite exercer a igualdade entre os cidadãos. Tempo estimado de 20 minutos.
Convite às famílias
Convide os pais a assistirem a como fazer um mapa táti no vídeo disponível aqui. Assim, podem ajudar seus filhos na atividade.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Lara Santos
Mentor: Regina Tunes
Especialista: Leandro Campelo
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
Ano: 9°ano
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Compreender as relações fronteiriças existentes entre China-Índia, Índia-Paquistão e China-Paquistão e representá-las através de mapas táteis.
Habilidade (s) da Base: (EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas em mapas temáticos e com diferentes projeções cartográficas.