Fonte Contexto
Plano de Aula
Plano de aula: Políticas dirigidas aos indígenas no Império: as leis durante o período imperial
Plano 1 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Indígenas durante o Império
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI21, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
- Lápis.
- Caderno.
- Canetas.
- Borracha.
- Canetas coloridas.
- Folha sulfite A4.
Material complementar: Aqui estão os links para acessar as fontes que devem ser impressas para esta aula:
- Contexto: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/tXEDeRYzkwuTPXqRAHTtnEcFQJWbcKSdet7A6XAHXjsPA7pANxJgG7B8hDe4/his8-21und01-fonte-contexto.pdf
- Problematização: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FmmWxsvvb7SqRgsessKPPJVgzcy4seYZQFqvtWJ226c3r3wHbRkCq27BBpKv/his8-21und01-fontes-problematizacao.pdf
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete o objetivo da aula para os alunos, se não dispuser do recurso, escreva-o no quadro e realize a leitura coletiva com a sala. Certifique-se de que todos compreenderam e esclareça as eventuais dúvidas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Nesta etapa você irá introduzir o assunto a ser discutido em sala de aula. Para isso, você deve ler a definição de José Bonifácio sobre o “bom selvagem”, referindo-se aos indígenas brasileiros no período do Império. O objetivo é que os alunos compreendam como esta visão acerca dos povos originários foi determinante para as políticas públicas indigenistas que iriam ser tomadas por parte do governo imperial no século XIX. Você pode fazer uma breve biografia de José Bonifácio explicando como as obras do intelectual foram importantes na definição das políticas da época.
É importante ressaltar que, mesmo defendendo que o indígena “não é mau”, Bonifácio defende a visão supremacista da elite branca. Você pode encontrar uma pequena biografia do estadista aqui: http://www.obrabonifacio.com.br/bibliografia/.
É importante ressaltar que, mesmo defendendo que o indígena “não é mau”, Bonifácio defende a visão supremacista da elite branca.
O link para acessar o documento para impressão caso ache necessário: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/tXEDeRYzkwuTPXqRAHTtnEcFQJWbcKSdet7A6XAHXjsPA7pANxJgG7B8hDe4/his8-21und01-fonte-contexto.pdf. Ressaltando que nesta etapa você não precisa necessariamente imprimir o documento, pode somente ler a definição, escrever no quadro ou projetar o slide para a sala.
Como adequar à sua realidade: Caso você viva numa reserva indígena ou num local sabido anteriormente pertencentes aos indígenas da sua região, você pode realizar uma pesquisa com os alunos para descobrir como este local se inseriu nas políticas imperiais de terras indígenas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd.
Problematização
Tempo sugerido: 23 minutos.
Orientações: Nesta etapa você deve aprofundar o debate proposto pela aula.
- Separe a sala em grupos de até cinco participantes e entregue os documentos da aula impressos para os grupos.
Link para acessar o documento de impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FmmWxsvvb7SqRgsessKPPJVgzcy4seYZQFqvtWJ226c3r3wHbRkCq27BBpKv/his8-21und01-fontes-problematizacao.pdf
- Peça para que os grupos realizem a leitura e análise das fontes.
- Comente com os grupos sobre a grafia dos documentos, explicando que é uma fonte primária, ou seja, um documento de época, por isso escrito conforme era o português naquele momento.
- Oriente que os alunos percebam as semelhanças e diferenças presentes nas fontes, tanto nas duas fontes primárias quanto na fonte secundária. Aponte, por exemplo, a diferença na escrita, comentando que a versão da lei analisada está em português arcaico. Diga aos alunos que prestem atenção nas datas dos decretos de lei e quais elementos dos decretos eles reconhecem no texto de José Oscar Beozzo.
- Questione os alunos se eles conseguem relacionar a análise da primeira fonte, a do Contexto, onde há a definição de “bom selvagem” por José Bonifácio, com o conteúdo presente nas leis criadas pelo Império.
- Auxilie que os alunos compreendam os objetivos finais da criação destas legislações para os povos indígenas, relacionando com o contexto histórico imperial e o objetivo do governo de ocupar as terras indígenas e transformá-las em propriedade privada.
É importante que reforce que a política imperial se baseava no extermínio indígena, seja este o físico, praticando o genocídio das populações nativas, e também a partir do seu apagamento cultural, anulando sua cultura, modo de vida, linguagem, religião. Esta política se concretizava na catequização compulsória dos indígenas e também na transformação gradual desta população em trabalhadora rural, justificando esta transformação como forma de “inserção” do indígena na sociedade imperial branca. Também enfatize com os alunos como essa política foi fundamental na abertura para a entrada da migração branca no Brasil, ocupando as terras antes indígenas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- Decreto Numerado - 423 de 24/07/1845. Disponível em: http://legis.senado.leg.br/legislacao/DetalhaSigen.action?id=387574.
Acesso em: 22/2/2019. - BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd
- Política Indigenista. Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/politica-indigenista. Acesso em: 11/3/2019.
- Povos indígenas no Brasil. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 11/3/2019.
Problematização
Orientações: Nesta etapa você deve aprofundar o debate proposto pela aula.
- Separe a sala em grupos de até cinco participantes e entregue os documentos da aula impressos para os grupos.
Link para acessar o documento de impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FmmWxsvvb7SqRgsessKPPJVgzcy4seYZQFqvtWJ226c3r3wHbRkCq27BBpKv/his8-21und01-fontes-problematizacao.pdf
- Peça para que os grupos realizem a leitura e análise das fontes.
- Comente com os grupos sobre a grafia dos documentos, explicando que é uma fonte primária, ou seja, um documento de época, por isso escrito conforme era o português naquele momento.
- Oriente que os alunos percebam as semelhanças e diferenças presentes nas fontes, tanto nas duas fontes primárias quanto na fonte secundária. Aponte, por exemplo, a diferença na escrita, comentando que a versão da lei analisada está em português arcaico. Diga aos alunos que prestem atenção nas datas dos decretos de lei e quais elementos dos decretos eles reconhecem no texto de José Oscar Beozzo.
- Questione os alunos se eles conseguem relacionar a análise da primeira fonte, a do Contexto, onde há a definição de “bom selvagem” por
José Bonifácio, com o conteúdo presente nas leis criadas pelo Império. - Auxilie que os alunos compreendam os objetivos finais da criação destas legislações para os povos indígenas, relacionando com o contexto histórico imperial e o objetivo do governo de ocupar as terras indígenas e transformá-las em propriedade privada.
É importante que reforce que a política imperial se baseava no extermínio indígena, seja este o físico, praticando o genocídio das populações nativas, e também a partir do seu apagamento cultural, anulando sua cultura, modo de vida, linguagem, religião. Esta política se concretizava na catequização compulsória dos indígenas e também na transformação gradual dessa população em trabalhadora rural, justificando esta transformação como forma de “inserção” do indígena na sociedade imperial branca. Também enfatize com os alunos como essa política
foi fundamental na abertura para a entrada da migração branca no Brasil, ocupando as terras antes indígenas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/02/2019.
- Decreto Numerado - 423 de 24/7/1845. Disponível em: http://legis.senado.leg.br/legislacao/DetalhaSigen.action?id=387574.
Acesso em: 22/2/2019. - BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: história, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd
- Política Indigenista. Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/politica-indigenista. Acesso em: 11/3/2019.
- Povos indígenas no Brasil. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 11/3/2019.
Problematização
Orientações: Nesta etapa você deve aprofundar o debate proposto pela aula.
- Separe a sala em grupos de até cinco participantes e entregue os documentos da aula impressos para os grupos.
Link para acessar o documento de impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FmmWxsvvb7SqRgsessKPPJVgzcy4seYZQFqvtWJ226c3r3wHbRkCq27BBpKv/his8-21und01-fontes-problematizacao.pdf
- Peça para que os grupos realizem a leitura e análise das fontes.
- Comente com os grupos sobre a grafia dos documentos, explicando que é uma fonte primária, ou seja, um documento de época, por isso escrito conforme era o português naquele momento.
- Oriente que os alunos percebam as semelhanças e diferenças presentes nas fontes, tanto nas duas fontes primárias quanto na fonte secundária. Aponte, por exemplo, a diferença na escrita, comentando que a versão da lei analisada está em português arcaico. Diga aos alunos que prestem atenção nas datas dos decretos de lei e quais elementos dos decretos eles reconhecem no texto de José Oscar Beozzo.
- Questione os alunos se eles conseguem relacionar a análise da primeira fonte, a do Contexto, onde há a definição de “bom selvagem” por
José Bonifácio, com o conteúdo presente nas leis criadas pelo Império. - Auxilie que os alunos compreendam os objetivos finais da criação destas legislações para os povos indígenas, relacionando com o contexto histórico imperial e o objetivo do governo de ocupar as terras indígenas e transformá-las em propriedade privada.
É importante que reforce que a política imperial se baseava no extermínio indígena, seja este o físico, praticando o genocídio das populações nativas, e também a partir do seu apagamento cultural, anulando sua cultura, modo de vida, linguagem, religião. Esta política se concretizava na catequização compulsória dos indígenas e também na transformação gradual desta população em trabalhadora rural, justificando esta transformação como forma de “inserção” do indígena na sociedade imperial branca. Também enfatize com os alunos como esta política foi fundamental na abertura para a entrada da migração branca no Brasil, ocupando as terras antes indígenas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os Índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd
- Política Indigenista. Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/politica-indigenista. Acesso em: 11/3/2019.
- Povos indígenas no Brasil. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 11/3/2019.
Problematização
Orientações: Nesta etapa você deve aprofundar o debate proposto pela aula.
- Separe a sala em grupos de até cinco participantes e entregue os documentos da aula impressos para os grupos.
Link para acessar o documento de impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/FmmWxsvvb7SqRgsessKPPJVgzcy4seYZQFqvtWJ226c3r3wHbRkCq27BBpKv/his8-21und01-fontes-problematizacao.pdf
- Peça para que os grupos realizem a leitura e análise das fontes.
- Comente com os grupos sobre a grafia dos documentos, explicando que é uma fonte primária, ou seja, um documento de época, por isso escrito conforme era o português naquele momento.
- Oriente que os alunos percebam as semelhanças e diferenças presentes nas fontes, tanto nas duas fontes primárias quanto nas fontes secundárias. Aponte, por exemplo, a diferença na escrita, comentando que a versão da lei analisada está em português arcaico. Diga aos alunos que prestem atenção nas datas dos decretos de lei e quais elementos dos decretos eles reconhecem no texto de José Oscar Beozzo.
- Questione os alunos se eles conseguem relacionar a análise da primeira fonte, a do Contexto, onde há a definição de “bom selvagem” por
José Bonifácio, com o conteúdo presente nas leis criadas pelo Império. - Auxilie que os alunos compreendam os objetivos finais da criação destas legislações para os povos indígenas, relacionando com o contexto histórico imperial e o objetivo do governo de ocupar as terras indígenas e transformá-las em propriedade privada.
É importante que reforce que a política imperial se baseava no extermínio indígena, seja este o físico, praticando o genocídio das populações nativas, e também a partir do seu apagamento cultural, anulando sua cultura, modo de vida, linguagem, religião. Esta política se concretizava na catequização compulsória dos indígenas e também na transformação gradual desta população em trabalhadora rural, justificando esta transformação como forma de “inserção” do indígena na sociedade imperial branca. Também enfatize com os alunos como esta política foi fundamental na abertura para a entrada da migração branca no Brasil, ocupando as terras antes indígenas.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p. 79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: história, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/2/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd
- Política Indigenista. Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/politica-indigenista. Acesso em: 11/3/2019.
- Povos indígenas no Brasil. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 11/3/2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Para finalizar, os grupos deverão elaborar uma atividade que sintetize os conhecimentos que adquiriram durante a aula.
Após a leitura e o debate, os alunos deverão criar uma frase de até cinco linhas, que deve ser construída de maneira colaborativa entre os membros dos grupos, que sintetize o que eles compreenderam sobre as políticas dirigidas aos povos indígenas durante o período imperial. Peça para que os alunos escrevam as frases em folhas sulfites e no fim, monte com eles um mural onde estejam expostas todas as frases escritas pelos grupos.
Como adequar à sua realidade: Caso você viva numa comunidade indígena você pode adequar a linha do tempo à História da sua comunidade.
Para você saber mais: Caso ache necessário aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as seguintes leituras:
- Lei nº 601, 18 de setembro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm. Acesso em: 22/2/2019.
- BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos das missões: política indigenista no Brasil. São Paulo, Loyola, 1983, p.79-80. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/UFESUPEM/article/viewFile/18157/12248. Acesso em: 22/2/2019.
- MOREIRA, Vânia Maria Losada. Os índios e Império: História, direitos sociais e agenciamento indígena. Trabalho Apresentado no XXV Simpósio Nacional de História, Simpósio Temático 36: Os índios na História, 13-17 de julho de 2009. Disponível em: http://mukamukaupataxo.art.br/IMG/pdf/indios_direitos.pdf. Acesso em: 22/02/2019.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, op. cit., p. 186-187. Sobre os índios do Brasil no repertório das idéias iluministas cf. Afonso Arinos de Melo Franco, O índio brasileiro e a Revolução Francesa – As origens brasileiras da teoria da bondade natural, 3. ed., Rio de Janeiro, Topbooks, sd
- Política Indigenista. Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/politica-indigenista. Acesso em: 11/3/2019.
- Povos indígenas no Brasil. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Acesso em: 11/3/2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet, Google Apresentações, Padlet.
Contexto
Encaminhe o objetivo da aula e o documento com a frase de José Bonifácio sobre o “bom selvagem”. Junto com a frase, você pode encaminhar um texto, áudio ou vídeo, contextualizando José Bonifácio e esclarecendo alguns termos, como “homem primitivo” e “autômato”. Utilize ferramentas que forem mais acessíveis à sua escola e turma, como e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes de forma autônoma, algumas questões propostas no plano original podem ter sido alteradas ou excluídas, e novas questões incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a turma.
- Apesar de José Bonifácio dizer que o indígena “não é mau”, ele se refere aos indígenas como homens primitivos e diz que são meros autômatos (máquinas). Sabendo disso, é possível dizer que ele se considerava superior aos indígenas? Por quê?
Peça para que os alunos reflitam sobre as questões e discutam. Eles podem fazer isso no próprio grupo da sala, escrevendo ou mandando pequenos áudios ou vídeos. Você pode encaminhar um pequeno áudio ou texto esclarecendo dúvidas e acrescentando informações que julgar conveniente.
Problematização
Nesta etapa da aula, proponha que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, eles podem se comunicar por meio de Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise das fontes. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos, de acordo com seu conhecimento sobre a turma.
Encaminhe os textos e alguns questionamentos para orientar a análise.
No caso de textos antigos, como os textos legislativos 1 e 2, que têm um vocabulário diferente do que os alunos estão acostumados, você pode mandar um áudio ou vídeo lendo as fontes em voz alta, para que os alunos possam acompanhar os textos lendo junto com você. Através da leitura com entonação e pronúncia corretas, eles poderão compreender melhor os textos.
Texto 1
- Quando foi escrito este documento?
- Explique resumidamente o que era a função do Diretor Geral de Índios, segundo o documento?
Texto 2
- A Lei de Terras de 1850 proibia a aquisição de terras devolutas sem ser através da compra. O que eram essas terras devolutas? As terras dos povos indígenas que viviam aqui antes dos europeus chegarem poderiam ser consideradas devolutas?
Texto 3
- O que diz este texto sobre as terras indígenas que não estivessem sendo cultivadas? Com base na política indigenista apontada neste texto, as florestas e matas, consideradas sagradas para alguns povos indígenas, seriam preservadas?
Texto 4
- De acordo com esse texto, as necessidades das comunidades indígenas foram levadas em consideração pela Constituição de 1824?
- O texto diz que “no início do século XX, constatou-se que a catequese missionária não havia conseguido converter os índios, defender seus territórios contra invasores, nem impedir seu extermínio". De que forma esse extermínio ocorria?
Estabeleça um prazo para que os alunos possam responder aos questionamentos. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos contextualizando as fontes, esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes que os alunos possam não ter percebido e acrescentando outras.
Outra possibilidade é agendar um momento síncrono para que os alunos possam compartilhar as respostas com você e o restante da turma.
Sistematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Peça para que cada grupo ou aluno crie a própria frase. Eles podem fazer um cartaz virtual, utilizando um softwares ou apps que permitem edição de imagem e texto, como o Google Apresentações, com as frases e algumas imagens. Também podem fazer um mini-cartaz em folha sulfite ou de caderno. Você pode criar um mural no Padlet para que enviem as definições ou eles podem enviá-las por Whatsapp, Facebook ou Google Sala de Aula.
De qualquer forma, incentive os alunos a compartilharem as definições com os colegas e comentarem as produções uns dos outros.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilhar as criações com familiares e amigos através das redes sociais.
Caso haja interesse, as famílias podem assistir aos episódios do documentário História do Brasil por Bóris Fausto, disponíveis no site da Tv Escola, que apresentam de maneira bastante didática, os principais aspectos de todos os períodos da História do Brasil (disponível aqui).
O site Era Virtual disponibiliza visitas virtuais a vários museus brasileiros, o que pode enriquecer muito o aprendizado da História de nosso país (disponível aqui).
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades): disponível aqui.
Google Sala de Aula (como criar uma turma):disponível aqui.
Google Drive (como organizar pastas):disponível aqui.
Google Meet (como criar uma reunião online): disponível aqui.
Padlet (como usar): disponível aqui.
Google Apresentações:disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Júlia Corrêa
Mentor: Aleteia Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O Brasil no século XIX.
Objeto(s) de conhecimento: Políticas de extermínio do indígena durante o Império.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI21 Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao indígena durante o Império.
Palavras-chave: Política indigenista, Império, leis imperiais, bom selvagem, catequização, Indígenas, Lei de Terras, decreto de 1845.