Atividade para impressão - Texto - LP08_10ATS01
Plano de Aula
Plano de aula: O uso das orações subordinadas substantivas para a confiabilidade de uma informação
Plano 1 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Orações subordinadas substantivas
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é a primeira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é identificar a estrutura da oração subordinada substantiva em um artigo de opinião.
Materiais necessários: Caderno, caneta, PC, Datashow, Internet, Google Drive, canetas ou gizes coloridos para escrever no quadro, cópia (ou projeção) do texto informativo usado para esta aula.
Dificuldades antecipadas: Identificar as partes que compõem a estrutura da oração subordinada substantiva, além dos vários sujeitos que integram um texto.
Referências sobre o assunto:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.../BECHARA_ModernaGramaticaPortuguesa.pdf?>. Acesso em: 28 out. 2018.
CRISCUOLO, Ana Carolina Sperança. Orações Subordinadas Substantivas sob uma perspectiva funcionalista-cognitivista: uma proposta de descrição e ensino. Araraquara/SP: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2011. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/103544/criscuolo_acs_dr_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 4 nov. 2018.
CEREJA, W.; COCHAR, T. Português Linguagens, 9, 8 ed. São Paulo: Atual Editora, 2014.
Tema da aula
Tempo sugerido: 3 minutos
Orientações:
- Comece a aula questionando os alunos por que o acesso às informações é extremamente importante para o desenvolvimento escolar, social, profissional, entre outros contextos sociais.
- Pergunte-lhes de quem eles podem obter informações. Espera-se que a resposta seja de várias fontes, oficiais ou não, como pais, professores, jornais, sites, revistas…
- Quando as informações são adquiridas por textos impressos ou orais, pergunte como eles percebem que elas são confiáveis. Neste quesito, eles podem responder que a própria fonte (a emissora, o jornal...), quem é o divulgador (apresentador, jornalista...), as características do discurso (qualidade das informações, recursos como dados estatísticos, argumentos de autoridade, citações…) podem determinar a credibilidade.
Introdução
Tempo sugerido: 3 minutos
Orientações:
- Projete ou escreva no quadro o título do slide “Em nome do autor”.
- Converse com os alunos sobre o que eles pensam sobre as palavras “nome” e “autor”. Chame a atenção deles para a noção de nome como algo que individualiza qualquer ser e autor para alguém que é responsável pela criação de algo (geralmente associado à produção textual). A partir das respostas levantadas, peça que eles relacionem esse título com a importância da confiabilidade das informações. Espera-se que eles associem-no à importância do nome do autor (jornalista, articulista, enfim, quem é o responsável pelo discurso informativo). Além disso, questione-os se eles acreditam nas informações devido à pessoa que as forneceu, ou seja, se o autor de um texto pode dar credibilidade ao que se lê.
- Diga-lhes que “Em nome do autor” é um artigo de opinião escrito pela colunista/jornalista Marina Aranha, cujo texto pode ser encontrado impresso ou on-line na revista Revide, de circulação em Ribeirão Preto (SP) e região.
Material necessário:
Texto “Em nome do autor” para impressão: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/79qSDs6CBcNCf3uNwA2sJWtVqZHBPmAk8Ew9UPk4PtpJ2g73TTZJmzybUz2U/atividade-para-impressao-texto-lp08-10ats01.pdf
ARANHA, Marina. “Em nome do autor”. In: Revide. Ribeirão Preto: VIDE Editorial Revistas e Periódicos Ltda. nº 939, 02.11.18.
Disponível em: <https://www.revide.com.br/blog/marina-aranha/em-nome-do-autor/>. Acesso em: 4 nov. 2018.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
- O ideal é entregar uma cópia do texto para cada aluno, mas, caso isso não seja possível, pode-se pedir que compartilhem uma cópia a cada dois-três ou baixem o texto para leitura em seu próprio celular.
- Peça aos alunos que leiam o texto tentando identificar os sujeitos presentes e o efeito de confiabilidade nas passagens em negrito.
- Além disso, oriente-os a construírem a tabela no caderno e já irem preenchendo-a com as informações pedidas tiradas dos trechos em destaque.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva, de forma geral.
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = “A tendência”; verbo = “é”; conjunção = “que” e complemento = “esse comportamento cresça”.
Em “A tendência é que esse comportamento cresça”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem ou o que é? “A tendência”. Além disso, questione o que seria uma tendência e qual sentido essa palavra traz. Uma resposta possível é que ela traz uma perspectiva de futuro não muito distante, mais como uma atividade prestes a se concretizar e que lançará “moda”, ou seja, será reproduzida por muitos.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, o que se diz sobre a tendência: “é”.
Peça para repararem que entre as duas orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro) há uma palavra que as une: a conjunção “que” (também chamada de conjunção integrante, pois integra a oração subordinada).
Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: A tendência é o quê? “que esse comportamento cresça”. (Oração Subordinada Substantiva).
6. Além da parte estrutural da Oração Subordinada Substantiva, chame a atenção dos alunos para a construção do sujeito/autor presente na passagem em destaque. Pergunte-lhes o que acham dessa construção em relação ao sujeito se colocar ou não no discurso. Instigue-os a perceberem que há uma impessoalidade no uso de “A tendência” como se fosse a reprodução de uma ideia que é geral a todos.
Desenvolvimento
Orientações:
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = sem; verbo = “é fato”; conjunção = “que” e complemento = “estamos mais digitalizados”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “é fato de que estamos mais digitalizados”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem ou o que é fato? Nesse caso, o aluno deve perceber que não há sujeito nesta primeira oração (chamada de Principal ou Matriz). Além disso, questione a expressão usada “é fato”. Qual o sentido que ela embute? Uma resposta possível é que ela embute uma intenção de verdade irrefutável. Mas o que seria “fato”?
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, pode-se explicar que “é fato” corresponde a uma locução verbal.
Peça para repararem que entre as orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro) há duas palavras que as unem: a preposição “de”, usada inadequadamente nessa construção, e a conjunção “que” (também chamada de conjunção integrante, pois integra a oração subordinada).
Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: É fato o quê? “que estamos mais digitalizados”. (Oração Subordinada Substantiva)
3. Nesta oração, chame a atenção deles se eles percebem o sujeito colocado no discurso ou não. Espera-se que eles identifiquem o sujeito oculto “nós” e que ele representa duas “vozes”: a da Marina, autora do texto em questão, e a do leitor. Ademais, que eles percebam que o “nós” dá uma ideia de cumplicidade na troca de informações.
Desenvolvimento
Orientações:
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = sem; verbo = “é preciso”; conjunção = sem e complemento = “separar o joio do trigo”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “É preciso separar o joio do trigo”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem ou o que é preciso? Os alunos precisam estar atentos que também nessa Oração Principal não há o sujeito: quem é preciso. Além disso, questione qual a ideia de ser preciso e qual sentido a expressão traz. Uma resposta possível é trazer a noção de urgência, de realização de algo.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, pode-se perguntar o que é preciso: “separar” (verbo que se apresenta no infinitivo, isto é, sem conjugação).
Peça para repararem que entre as orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro,) desta vez, não há uma palavra que as une: a conjunção integrante.
Termina-se a estrutura com o complemento Oração Principal: É preciso o quê? “separar o joio do trigo” (Oração subordinada Substantiva)
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = sem; verbo = “é preciso”; conjunção = sem e complemento = “não optar por ficar com o primeiro”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “É preciso não optar por ficar com o primeiro (joio)”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem ou o que é preciso? Como já foi explicado anteriormente, não há sujeito na Oração Principal, além do sentido pretendido pelo uso da locução verbal ser o mesmo.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, segue a mesma explicação da oração analisada antes (no número 1)..
Como já visto, não existe a conjunção integrante.
Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: É preciso o quê? “não optar por ficar com o primeiro (joio)”. (Oração Subordinada Substantiva).
5. Mais uma vez, o aluno deverá perceber que embora não apareça de forma explícita o sujeito das orações anteriores, há ainda a ideia do “nós” não só como cúmplices, mas também como responsáveis pela ação: nós precisamos separar o joio do trigo e nós precisamos não optar por ficar com o joio.
Desenvolvimento
Orientações:
- Explique aos alunos que o slide acima traz uma passagem do texto que está sendo analisado, mas que não há nela nenhum trecho com destaque para sistematizarem.
Desenvolvimento
Orientações:
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = “ninguém”; verbo = “sabia”; conjunção = “o que” e complemento = “estava acontecendo”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo: Quem sabia? “Ninguém”. Além disso, questione qual o sentido que essa palavra traz. Uma resposta possível é que indefine o sujeito, pois, contextualizando o ocorrido (explosões e estouros na madrugada), a maioria estaria dormindo ou dentro de casa e, portanto, não saberia o que estaria acontecendo.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, pode-se perguntar ninguém o quê: “sabia”.
Peça para repararem que entre as orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro) há uma palavra que as une: a conjunção “que” (também chamada de conjunção integrante, pois integra a oração subordinada).
Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: ninguém sabia ao certo o quê? “o que estava acontecendo” (Oração Subordinada Substantiva)
3. As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = “ninguém”; verbo = “sabia”; conjunção = “quais” e complemento = “seriam os motivos dos estouros”.
4. Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
O sujeito e o verbo são os mesmos da oração anterior, além do efeito de sentido pretendido (“indefinir” tanto o sujeito quanto os detalhes sobre os estouros).
5. Peça para repararem que entre as orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro) há uma palavra que as une: a conjunção “quais”, concordando com os motivos (também chamada de conjunção integrante, pois integra a oração subordinada).
6. Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: ninguém sabia ao certo o quê? “quais seriam os motivos dos estouros”. (Oração Subordinada Substantiva)
7. As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = “nós/oculto”; verbo = “sabermos”; conjunção = “o que” e complemento = “acontecia”.
8. Nesta terceira oração, temos o mesmo verbo, a mesma conjunção e o mesmo complemento da oração 1 (com algumas mudanças bem sutis, como “o que estava acontecendo” para “o que acontecia”). No entanto, a principal mudança foi em relação ao sujeito: se antes ele era indefinido (“ninguém”), agora ele representa a primeira pessoa do plural “nós” (ainda que de forma oculta), colocando como conhecedores do assunto, em primeira mão, os jornalistas e os leitores desse texto. Como se houvesse um tom de confiabilidade na informação.
Desenvolvimento
Tempo sugerido:
Orientações:
- Explique aos alunos que o slide acima traz uma passagem do texto que está sendo analisado, mas que não há nela nenhum trecho com destaque para sistematizarem.
Desenvolvimento
Tempo sugerido:
Orientações:
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = “nós”/oculto; verbo = “reclamamos”; conjunção = sem e complemento = “do fato de o ambiente on-line ser uma terra sem Lei”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “Reclamamos tanto do fato de o ambiente on-line ser uma terra sem Lei”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem reclama? Tem-se um sujeito oculto (“nós”) pelo uso da conjugação do verbo: “reclamamos”. Ademais, usar o nós no discurso traz cumplicidade e identificação com o texto, afinal é uma ação que fazemos com certa frequência.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo. Nesse caso, pode-se perguntar “nós” o quê?: “Reclamamos”.
Mais uma vez não há conjunção integrante.
Termina-se a estrutura com o complemento da Oração Principal: Reclamamos tanto do quê? “do fato de o ambiente on-line ser uma terra sem Lei” (Oração Subordinada Substantiva)
- As respostas esperadas para essa oração são:
Sujeito = sem; verbo = “será”; conjunção = “que” e complemento = “estamos, enquanto jornalistas, fazendo-nos indispensáveis na reprodução dos fatos?”.
- Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva:
Em “E será que estamos, enquanto jornalistas, fazendo-nos indispensáveis na reprodução dos fatos?”, pode-se começar pela pergunta básica: quem é o sujeito dessa oração? Ou perguntar ao verbo quem será? De novo, não há sujeito na Oração Principal.
Na sequência, pede-se a identificação do verbo: “será”.
Peça para repararem que entre as orações (em que a primeira, chamada de oração principal ou matriz, tem um verbo e a segunda, chamada de subordinada ou encaixada, outro) há uma palavra que as une: a conjunção “que” (também chamada de conjunção integrante, pois integra a oração subordinada).
Termina-se a estrutura com o complemento da primeira parte da oração: E será o quê? “que estamos, enquanto jornalistas, fazendo-nos indispensáveis na reprodução dos fatos?” (Oração Subordinada Substantiva)
5. Nessa passagem, seria interessante pedir aos alunos que identifiquem o sujeito das duas orações (nós), mas que expliquem se ele tem a mesma interpretação em ambas. Espera-se que reparem que na primeira vez que se usa o nós (de forma oculta), ele engloba tanto a autora desse texto quanto o leitor (afinal, reclamar é uma atividade de todos); no entanto, na segunda vez, ela deixa bem claro que o nós é, na verdade, os jornalistas (os únicos que seriam “indispensáveis na reprodução dos fatos”).
Fechamento
Tempo sugerido: 14 minutos
Orientações:
Em relação à estrutura:
- Peça aos alunos para voltarem ao preenchimento das tabelas e observarem a sequência da estrutura da oração subordinada substantiva.
- Espera-se que eles percebam que há uma repetição estrutural:
Na Oração Principal ou Matriz: pode ou não haver o sujeito.
Tanto na Oração Principal quanto na Oração Subordinada Substantiva há um verbo ou uma locução verbal.
A oração subordinada substantiva pode ser introduzida ou não pela conjunção integrante. Esta é usada quando se diz que a oração está desenvolvida, e quando não se tem a conjunção, diz-se que ela é reduzida.
Em relação ao artigo de opinião:
- Qual a intenção da jornalista ao criar um texto com tantos sujeitos? Compartilhar uma informação com o leitor, mas de forma mais íntima, como se houvesse um diálogo para discutir a falta de “credibilidade” dos textos informativos que circulam hoje em especial pelas redes sociais.
- De quem é a função de publicar e divulgar as informações aos leitores de forma séria e verídica? Dos jornalistas, cuja função é ir atrás das notícias, checar a sua veracidade e relevância e retransmiti-las.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
Necessários: canais para envio de mensagens, vídeos e áudios, como WhatsApp ou similares. Você também pode encaminhar as atividades como documento impresso, dependendo da realidade de cada escola.
Tema
Comece a aula questionando os alunos, pelo WhatsApp, por que o acesso às informações é extremamente importante para o desenvolvimento escolar, social, profissional, entre outros contextos sociais. Pergunte de quem podem obter informações. Espera-se que a resposta seja de várias fontes, oficiais ou não, como pais, professores, jornais, sites, revistas… Quando as informações são adquiridas por textos impressos ou orais, pergunte como percebem que elas são confiáveis. Neste quesito, eles podem responder que a própria fonte (a emissora, o jornal...), quem é o divulgador (apresentador, jornalista...), as características do discurso (qualidade das informações, recursos como dados estatísticos, argumentos de autoridade, citações…) podem determinar a credibilidade.
Introdução
Encaminhe à turma o artigo de opinião intitulado “Em nome do autor”, escrito pela colunista/jornalista Marina Aranha, disponível aqui.
Desenvolvimento
Peça aos alunos que leiam o texto tentando identificar os sujeitos presentes e o efeito de confiabilidade nas passagens em negrito. Além disso, oriente-os a construírem a tabela (veja no plano original) no caderno e já irem preenchendo-a com as informações pedidas, tiradas dos trechos em destaque. Espera-se que percebam a estrutura da oração subordinada substantiva, de forma geral. Veja os questionamentos e possíveis respostas no plano original.
Fechamento
Dê continuidade à análise das orações:
- Em relação à estrutura: peça aos alunos para voltarem ao preenchimento das tabelas e observarem a sequência da estrutura da oração subordinada substantiva;
- Em relação ao artigo de opinião: qual a intenção da jornalista ao criar um texto com tantos sujeitos? De quem é a função de publicar e divulgar as informações aos leitores de forma séria e verídica?
Observação: os modelos de tabelas, junto aos questionamentos (presentes no plano original), podem ser encaminhados aos alunos como documento no Word ou em PDF, pelo WhatsApp. As respostas deles poderão ser socializadas com você, no privado. Em seguida, você poderá compartilhar o gabarito no grupo da turma.
Convite às famílias
Os alunos poderão ser convidados a compartilhar com seus familiares a leitura do texto “Em nome do autor” para que possam, juntos, refletir sobre a confiabilidade dos textos jornalísticos.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Leandra Antoneli da Silva Franco
Mentor: Danyelle Ribeiro Vasconcelos
Especialista: Isabel Fernandes
Título da aula: O uso das orações subordinadas substantivas para a confiabilidade de uma informação
Finalidade da aula: Identificar a estrutura da oração subordinada substantiva em um artigo de opinião.
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Morfossintaxe
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF08LP11
Sobre esta aula: esta é a primeira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é identificar a estrutura da oração subordinada substantiva em um artigo de opinião.
Materiais necessários: Caderno, caneta, PC, Datashow, Internet, Google Drive, canetas ou gizes coloridos para escrever no quadro, cópia (ou projeção) do texto informativo usado para esta aula.
Dificuldades antecipadas: Identificar as partes que compõem a estrutura da oração subordinada substantiva, além dos vários sujeitos que integram um texto.
Referências sobre o assunto:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.../BECHARA_ModernaGramaticaPortuguesa.pdf?>. Acesso em: 28 out. 2018.
CRISCUOLO, Ana Carolina Sperança. Orações Subordinadas Substantivas sob uma perspectiva funcionalista-cognitivista: uma proposta de descrição e ensino. Araraquara/SP: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2011. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/103544/criscuolo_acs_dr_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 4 nov. 2018.
CEREJA, W.; COCHAR, T. Português Linguagens, 9, 8 ed. São Paulo: Atual Editora, 2014.