Plano de aula: A água está em tudo: ciclo da água

Conversa inicial/Introdução

Tempo previsto: 10 min

Parte 1

Escreva no centro da lousa as seguintes perguntas (ou projete-as em uma apresentação de slides): Por que chove? Por que a chuva não tem sabor nem cor? De onde vem a água que bebemos?

Pergunte se a turma sabe as respostas para cada pergunta.

Investigue o que sabem sobre o ciclo da água para identificar seus conhecimentos prévios. Deixe que falem livremente sobre o assunto, mas organize a vez de cada estudante e faça uma pergunta por vez.

Finalize esta primeira parte informando que:

- Hoje aprenderemos mais sobre os fenômenos envolvidos no ciclo da água para responder corretamente a essas perguntas (e muitas outras!).

Parte 2

Com antecedência, imprima em folhas sulfite ou escreva à mão as seguintes palavras:

EVAPORAÇÃO - TRANSPIRAÇÃO - INFILTRAÇÃO - CONDENSAÇÃO - SOLIDIFICAÇÃO - FUSÃO - PRECIPITAÇÃO - SUBLIMAÇÃO.

Inicie esta parte da aula disponibilizando os conceitos em folhas de papel em cima de uma mesa, com fita-crepe e canetas/giz adequados para a lousa. Comece perguntando novamente as três questões do início da aula. Dessa vez, sistematize as respostas no canto da lousa com palavras-chave. Em seguida, peça-lhes que definam o significado de cada conceito nas folhas de papel, dizendo qual estado físico se transforma em qual.

No centro da lousa, escreva: CICLO DA ÁGUA. Pergunte:

- O que vocês acham que significa “Ciclo da água”? O que é um ciclo?

Explique-lhes que esse fenômeno é sinônimo de “ciclo hidrológico” e destaque o prefixo “hidro”, indicando que significa “água”.

A partir disso, vocês farão juntos, na lousa, um mapa mental da turma.

Chame estudantes voluntários para virem até a lousa, um por vez. Ele/ela deverá escolher um dos papéis para colar na lousa, explicar o significado e desenhar um exemplo. Ajude esquematizando setas e chamando outra pessoa para dar prosseguimento com outra mudança de estado físico. Ensine a turma a construir um bom mapa mental enquanto trabalha junta.

Para fazer um bom mapa mental, pense nele como uma forma de organizar suas ideias de um jeito visual e divertido, como uma árvore com galhos ou uma teia de aranha colorida. Aqui vai um passo a passo simples:

Escolha o tema principal e no centro da folha, escreva ou desenhe esse tema. Pode ser algo como "A Água", "O Sistema Solar", ou o que você estiver estudando. Esse é o ponto de partida, então capriche!

Crie ramificações (galhos): Desenhe linhas saindo do tema central. Essas linhas são como os galhos de uma árvore ou os raios do sol. Cada linha representa uma ideia importante sobre o tema. Por exemplo, se o tema é "A Água", um galho pode ser "Ciclo da Água" e outro "Importância para a Vida".

Adicione subtópicos: Em cada galho principal, crie subgalhos para detalhes importantes sobre aquela ideia. Se o galho é "Ciclo da Água", os subgalhos podem ser "Evaporação", "Condensação" e "Precipitação".

Use desenhos e cores: Para ficar mais divertido e fácil de lembrar, use cores diferentes para cada galho e desenhe pequenas imagens que combinem com os assuntos. Por exemplo, ao lado de "Evaporação", você pode desenhar o Sol.

Escreva palavras-chave: Em vez de escrever frases longas, use palavras simples que permitam lembrar das ideias principais. Palavras-chave ajudam você a lembrar o conteúdo sem precisar ler muito.

Revise e acrescente mais ideias: Depois de montar seu mapa mental, veja se faltou algo importante. Acrescente mais galhos ou subgalhos se achar necessário!

Dica extra: Um bom mapa mental é como um desenho que ajuda a organizar o que você sabe. Ele deve ser claro para você entender, então, se precisar, mude as cores, desenhos ou organize de outra forma. É como uma colagem de ideias!

Conforme completam o mapa mental, pergunte:

- Quando acontece a condensação?

- Agora, aqui na sala de aula, está acontecendo transpiração? De que formas?

- Para ocorrer a solidificação, o que acontece com a temperatura da água?

Faça mais perguntas para conduzir a tarefa colaborativa de completar o esquema na lousa. Espera-se que as crianças cheguem à conclusão de que o ciclo da água é movido pela energia solar que gera alterações de temperatura para que ocorram as mudanças de estados físicos.

Atividade

Tempo previsto: 10 min

Parte 1

Proponha às crianças fazerem uma pesquisa usando a ferramenta digital Copilot para criar um texto sobre o ciclo da água. Lembre-se de acessar o tutorial sobre a ferramenta preparado pelos formadores da NOVA ESCOLA aqui. Oriente-as a revisarem fazendo uma leitura crítica.

Para fazer uma leitura crítica de um texto sobre o ciclo da água criado pelo Copilot, oriente a turma a seguir esses passos, podendo pontuá-los na lousa usando palavras-chave:

1. Ler o texto com calma para entender a mensagem principal para responder: O que esse texto quer me ensinar sobre o ciclo da água? Essa resposta não precisa ser registrada, mas as crianças deverão saber formulá-la em voz alta.

2. Procurar palavras desconhecidas, sublinhá-las ou anotá-las para, depois, pesquisar o que elas significam em dicionários (online ou físicos). Forneça-lhes acesso a esses materiais.

3. Conferir se o texto fala das etapas e das mudanças de estado físico que levam à ocorrência das chuvas (evaporação, condensação, precipitação).

4. Usar material didático ou outros sites confiáveis para confirmar as informações.

5. Tirar as dúvidas com colegas e com o professor.

Parte 2

Agora que verificaram as informações obtidas no texto criado, elas vão colar novamente o texto na ferramenta, abrindo uma nova pesquisa, e pedirão que a IA selecione as palavras-chave mais importantes para que, na próxima etapa da aula, possam elaborar um mapa mental à mão.

Momento de reflexão/sistematização

Tempo previsto: 20 min

Parte 1

Faça o seguinte questionamento para a turma:

- Qual é a relação entre o ciclo da água e as mudanças climáticas?

Instrua-os a pesquisarem a resposta com ajuda de uma ferramenta de IA, como Copilot.

Com base na pesquisa, espera-se que os estudantes sejam capazes de identificar, explicar e relacionar que:

• O aumento da temperatura global faz aumentar também a evaporação das águas e a transpiração das plantas, aumentando a umidade do ar.

• Mudanças na temperatura podem mudar o jeito que as nuvens se formam na atmosfera, alterando a quantidade e a localização das chuvas.

• O aumento da temperatura pode levar a chuvas mais volumosas e frequentes em algumas regiões, enquanto outras podem enfrentar secas prolongadas.

• O aquecimento global causa o derretimento acelerado de geleiras, afetando os níveis de água doce disponíveis.

• Mudanças nas chuvas podem diminuir a entrada de água nos solos fazendo a terra escorrer e causar erosão.

As mudanças climáticas afetam diretamente o ciclo da água ao alterar padrões de precipitação, intensificar eventos climáticos extremos e modificar a distribuição e disponibilidade de recursos hídricos. Por exemplo, o aumento das temperaturas globais intensifica a evaporação, levando a períodos de seca mais frequentes em algumas regiões e a chuvas torrenciais em outras. Fenômenos como El Niño e La Niña exemplificam essa relação: El Niño pode causar chuvas intensas e inundações em algumas áreas, enquanto provoca secas severas em outras; já La Niña tende a intensificar a precipitação em regiões que normalmente já recebem muita chuva e aumentar a aridez em regiões áridas. Esses fenômenos demonstram como as mudanças no ciclo hidrológico podem ter efeitos amplificados e variáveis devido às mudanças climáticas, afetando regimes de chuvas, agricultura, abastecimento de água e ecossistemas.

Parte 2

Depois de sistematizar essa relação, a turma irá produzir individualmente, à mão, um mapa mental sobre o ciclo hidrológico e as relações com as mudanças climáticas. Usando cartolina ou folhas A4, bilhetes adesivos e canetas coloridas, os estudantes farão seus próprios mapas mentais com base nas palavras-chave identificadas pela IA. Eles deverão conectar os conceitos, exemplos e desenhar o que precisarem para complementar o esquema.

Por fim, em duplas, os estudantes trocarão os mapas mentais criados. Cada colega explicará o que compreendeu do mapa do outro. Cada estudante faz a complementação conforme as considerações do colega.