A leitura na pré-adolescência
Na transição da infância para a adolescência, a garotada tem vontade de descobrir o mundo. E a leitura é, certamente, o melhor passaporte
PorNOVA ESCOLADaniela TalamoniCarol Salles
01/07/2008
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Jornalismo
PorNOVA ESCOLADaniela TalamoniCarol Salles
01/07/2008
O maior obstáculo para a formação de leitores pode estar na própria escola - seja pela falta de um acervo completo, pelo despreparo dos professores ou por uma programação de ensino que ainda associa a leitura literária a atividades obrigatórias e cansativas. Para resolver essas questões, o Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita (FVC), há três anos atua amplamente nas escolas vizinhas aos prédios da Editora Abril, nas marginais Pinheiros e Tietê, em São Paulo. O objetivo é ir além da doação de livros, computadores e material para formar um cantinho da leitura em cada sala de aula. Há um investimento na formação de professores, coordenadores pedagógicos e diretores, além da preparação de voluntários (funcionários da empresa) para ler para as crianças. "A metodologia e os conceitos sugeridos estimulam uma ref lexão sobre as necessidades da escola e, com base nisso, a discussão sobre possíveis ações", diz a coordenadora pedagógica Roseli Matos Moreira, da EMEF Nilo Peçanha, uma das primeiras instituições atendidas.
O professor é orientado a ler todos os dias para os alunos - de preferência, livros dos quais também goste, pois as crianças percebem o envolvimento de quem conduz a atividade. Em seguida, vem o empréstimo de exemplares (os estudantes podem ler em casa) e a organização de atividades que estimulem a formação de opiniões sobre os livros. "Assim, é construído um hábito de leitura com base no prazer, para que o aluno aprenda a ler nas entrelinhas, estabeleça relações e tenha uma postura crítica diante dos textos", afirma a pedagoga Ana Flávia Alonço Castanho, formadora do projeto.
Um diferencial do Entorno é o incentivo ao uso inteligente da tecnologia para desenvolver habilidades de leitura e escrita. "Queremos criar um vínculo entre o voluntário, que vai à escola para ler nas rodas de leitura, e os estudantes que irão recebê-lo", explica Ana Flávia. Por e-mail, os voluntários se apresentam e podem perguntar que tipo de livro a turma prefere ou comentar para eles o último livro lido. Juntos, todos elaboram a melhor resposta a ser encaminhada. A ideia, lançada neste ano, é que essas conversas se tornem mais frequentes e evoluam para discussões mais acaloradas sobre as leituras.
Meninada à vontade
O desafio de fazer uma criança abrir um livro por vontade própria pode aumentar com o passar do tempo. Algumas tarefas escolares mais afastam o aluno dos livros do que estimulam o gosto pela leitura. Exemplo clássico: a obrigação de ler uma obra de Machado de Assis tende a convencer o aluno de que ler é algo realmente muito chato. Nesse caso, o que pais, professores e educadores devem fazer? Muito simples: transformar a necessidade de leitura dos textos literários em prazer.
É o que acontece no Centro Educacional Cultural Kaffehuset Friele, em Poços de Caldas, a 468 quilômetros de Belo Horizonte. O lugar virou ponto de encontro para cerca de 400 crianças da Fazenda Lambari - onde a instituição está localizada - e de mais 15 propriedades da região. O que atrai essa garotada não é apenas a beleza do lugar ou a infra-estrutura à disposição - uma biblioteca com 2 mil títulos, além de mediadores de leitura, computadores com acesso à internet e até um anfiteatro. O segredo desse projeto é encarar o hábito de ler de uma maneira bem mais ampla que a convencional. "Não nos preocupamos com o que a criança vai aprender, mas principalmente em como os livros podem fortalecê-la como indivíduo", diz Cíntia Carvalho, do A Cor da Letra, um centro de estudos, pesquisa e assessoria de São Paulo que supervisiona as atividades no Kaffehuset Friele.
Tudo nesse projeto foi pensado para deixar a meninada bem à vontade: o local fica aberto todos os dias até as 18h, as estantes de livros são baixas e as rodas de leitura são feitas tanto dentro do centro (sobre o tapete coberto de almofadas) quanto fora, debaixo de uma árvore no jardim. Há também oficinas de arte, jogos, brincadeiras... Enfim, um monte de diversão.
Segundo Renata Ferreira Alves, educadora do Kaffehuset Friele, os resultados são percebidos em pouco tempo. As crianças rapidamente passam a se comunicar melhor, ampliam o vocabulário e começam a ler mais rápido. Daiane Azarias Barros, 14 anos, que frequenta o centro educacional desde os 10, é um exemplo: de tão tímida, chorava ao ser chamada para participar de uma roda de leitura. "Bem mais à vontade, agora ela até manda poesias para os educadores por correio eletrônico". O comportamento de Giovane Albino Sebastião, 12 anos, também mudou radicalmente. Filho de uma das educadoras do projeto, ele confessa que não gostava de ler. Mas hoje é capaz de trocar o esconde-esconde, sua brincadeira predileta, por um bom livro. Toda semana, o garoto e alguns de seus amigos se reúnem no centro educacional para participar das atividades e trocar dicas de leitura.
Pitada Literária
- Por que é que eu não tenho Vovô?
[...]
- Querida, você tem um avô, sim, mas ele não está mais aqui com a gente. [...] Seu avô morreu bem antes de você nascer. Você conhece a foto que está do lado do meu computador, não conhece? Aquele homem é seu avô, e aquela criança é seu primo Antônio, que hoje já está na faculdade.
- Quer dizer que meu Vovô está num outro lugar? - perguntou Tatinha.
- E esse lugar se chama morte?
- Mais ou menos - respondeu a avó.
- Ninguém sabe bem como é de verdade. Mas eu gosto de acreditar que as pessoas que morrem vão para algum lugar diferente, nada mais.
A VOLTA DA BRUXA BOA, Lya Luft, Ed. Galera Record
Ensinando a pescar
Experimente levar a uma biblioteca uma criança que não está acostumada à leitura. Talvez um título engraçado ou uma capa bonita e bem ilustrada funcionem como estímulos para ela folhear algumas páginas. Mas aí surgem as primeiras palavras difíceis no meio da história, e a atividade acaba perdendo a graça. Não é à toa que educadores envolvidos em projetos de incentivo à leitura defendem estratégias que não apenas coloquem a criança em contato com a palavra escrita, mas que facilitem sua interação com o texto. Na prática, a máxima "não basta dar o peixe, é preciso ensinar a pescar" funciona também no mundo da literatura.
Prova disso é a experiência do Instituto Gerdau, entidade com sede em Porto Alegre que elabora e implementa as ações de responsabilidade social da siderúrgica brasileira de mesmo nome. Desde 2002, o instituto promove a doação de acervos de 200 livros para escolas públicas próximas às suas unidades. Já foram doadas aproximadamente 1 milhão de obras literárias e criadas 630 bibliotecas de norte a sul do Brasil. Os primeiros resultados, contudo, revelaram-se decepcionantes. Garantir o acesso aos livros não foi suficiente para despertar nos alunos maior interesse pela leitura, nem para motivar professores a enriquecer o conteúdo ou mudar a rotina das aulas.
Decidiu-se partir, então, para um plano B - neste caso, "B" de Biblioteca Ativa: um programa para estimular o uso das bibliotecas doadas e transformá-las em espaços mais atraentes para a garotada. Agora, toda escola candidata a receber o acervo precisa explicar como pretende aproveitá-lo. "Trata-se de um compromisso", diz José Paulo Martins, diretor executivo da Gerdau. "A empresa doa os livros e dá suporte aos educadores. Em contrapartida, temos a garantia de que a ação vai formar jovens leitores."
Com apoio do Instituto Avisalá, uma ONG reconhecida pela formação de bons profissionais na área de Educação, foi desenvolvida uma cartilha com sugestões práticas para orientar os professores na elaboração de atividades que despertem o interesse dos estudantes pelos livros. Houve ainda seleção de voluntários, entre os funcionários da siderúrgica, para acompanhar as ações de incentivo à leitura que serão desenvolvidas nas escolas. Por enquanto, o Biblioteca Ativa está sendo implementado apenas na região próxima à unidade da Gerdau em Araçariguama, a 50 quilômetros de São Paulo. Mas o retorno já motiva a ampliação do programa.
O pessoal da EMEF Thereza de Campos Castro, com 1 047 alunos, fez questão de criar um cantinho para rodas de leitura na biblioteca doada pela empresa. Uma professora está usando o livro 111 Poemas para Crianças, de Sérgio Capparelli, para inspirar os estudantes e prepará-los para as próximas olimpíadas de Língua Portuguesa. E o professor de teatro quer encenar uma peça depois da leitura de O Alienista, do escritor Machado de Assis. A idéia mais original foi a da professora Juliana Rodrigues Mendonça: para lembrar o centenário da morte desse escritor, ela pretende desenvolver com suas classes um dicionário machadiano - bem lúdico, para aumentar o interesse em manuseá-lo. "O objetivo é 'traduzir' palavras que sempre aparecem nas obras dele, como ósculo, chiste, tísica e alcova", explica Juliana. "Foi a forma que encontrei para adequar a leitura de Machado de Assis ao universo dos meus alunos."
Eu recomendo
INÊS KISIL MISKALO, coordenadora da área de Educação Formal do Instituto Ayrton Senna
"Na fase de transição da infância para a adolescência, quando os alunos começam a elaborar e expor ideias e conceitos próprios, é importante que as leituras permitam traçar paralelos com a vida real. Por isso, uma boa dica para meninos e meninas de 10 a 12 anos é o livro Uma Professora Muito Maluquinha, do Ziraldo. Os alunos comparam a personagem título com a professora real, e ficam muito felizes quando a descobrem maluquinha também. A história também faz os professores repensarem sua postura, seu papel no desenvolvimento de cada aluno e o quanto eles têm contribuído para que a aprendizagem não seja um processo traumático, mas motivo de alegria."
UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA, Ziraldo, 120 págs., Ed. Melhoramentos, tel. (11) 3874-0800 , 25,40 reais
Rotina de leitura
O contexto sócio-cultural em que uma criança está envolvida pode "sabotar" suas chances de aprender a ler e gostar da atividade. Para evitar que isso aconteça, o Instituto Ayrton Senna, com sede em São Paulo, criou o projeto Circuito Campeão, lançado em 2004 nos estados de Pernambuco, Goiás, Paraíba e Tocantins, e pré-qualificado pelo Ministério da Educação no ano passado para o Guia de Tecnologias Educacionais. A ideia é oferecer ferramentas que ajudem a desenvolver toda a capacidade dos alunos em sala de aula. "Mostramos que o fracasso dos estudantes é também o fracasso de professores, coordenadores pedagógicos e diretores", explica Inês Miskalo, coordenadora da área de Educação Formal do instituto. "Assim, estabelece-se uma cadeia de responsabilidades."
Um dos objetivos, segundo Inês, é incorporar a leitura à rotina de ensino, transformando o professor em responsável direto por despertar esse hábito nos estudantes. Tudo começa com a doação de livros, as chamadas Caixas de Literatura. Elas são distribuídas por classes, com 40 títulos adequados a cada faixa etária. As obras são acompanhadas de uma espécie de plano de aula, que sugere temas a serem desenvolvidos em sala com base na leitura.
Depois de ler, as crianças são incentivadas a contar para a turma o que entenderam. E mais: elas registram suas opiniões num cartaz afixado na parede da sala. Essa atividade, de acordo com Inês Miskalo, estimula a interpretação e a formação de ideias. "Todos os alunos querem compartilhar as histórias das quais mais gostaram", diz Maria José da Penha, professora da Escola Professor Agamenon Magalhães, de Recife.
O Circuito Campeão também oferece material para avaliação periódica: provas de Língua Portuguesa, duas vezes por ano, e uma ficha de avaliação de leitura e escrita, que os professores devem preencher todo mês. Esses dados são posteriormente cruzados com as listas de presença de alunos. A cada 15 dias, o corpo docente da escola participante se reúne com o coordenador pedagógico, para trocar experiências e discutir ações futuras.
Revolução cultural
Em Ipaporanga, a 350 quilômetros de Fortaleza, a construção da biblioteca pública William Rogério de Oliveira, em 2005, foi o que faltava para uma cidadã iniciar uma revolução cultural. A pedagoga Sônia Sampaio, contratada para atuar como coordenadora do espaço, separou alguns livros e foi até a periferia da cidade para mostrar às famílias um pouco da novidade que acabava de chegar. "A rotina era a mesma toda manhã. Colocávamos almofadas e toalhas na sombra de uma árvore e os moradores da comunidade se aproximavam para escutar as leituras." Assim nasceu o projeto Biblioteca em Ação.
Quando algumas crianças decidiram verificar pessoalmente o que mais poderiam encontrar para ler, Sônia, de novo, percebeu que era hora de agir. Ela convenceu 15 das mais empolgadas a formarem um grupo de leitura. Uma delas é Maria Clara Brandão Pinto, 11 anos. A menina é prova de que a paixão pela leitura na infância muitas vezes só precisa de um empurrãozinho. "Tenho de acordar todos os dias às 6 da manhã para ir à escola, vou a creches fazer sessões de leitura, participo toda quinta-feira das reuniões do grupo e ainda preciso dar conta da minha lição de casa. Mas não durmo antes de ler um livro", diz Maria Clara, cheia de orgulho.
Além de ler semanalmente para os participantes do grupo e mediar debates sobre os livros, Sônia conseguiu o apoio da Secretaria Municipal de Educação e da prefeitura para levar os jovens leitores até a 7ª Bienal do Livro de Fortaleza. Segundo a pedagoga, o grupo ficou extasiado com o passeio. Mas tão emocionante quanto a reação de cada um deles foi o que a visita provocou na cidade. "Na volta, exibimos em praça pública todas as fotos que tiramos na Bienal. Esse exemplo foi um incentivo para a formação de mais quatro grupos de leitores."
Ela agora se prepara para mais esta empreitada: o projeto Ação Livro e Leitura. "O objetivo é ampliar o acervo do Biblioteca em Ação, especialmente de literatura infanto-juvenil", diz Sônia. Num lugar onde não existia um único livro, ela hoje pode comemorar as diversas propostas engatilhadas e 400 leitores com carteirinha na biblioteca pública.
Eu gostei
THAYAMA MAXIMIANO, 11 anos, estudante da EMEF Nilo Peçanha e participante do Projeto Entorno em 2007
"Adorei Alice no País das Maravilhas. O livro conta o sonho da menina e é muito divertido, cheio de fantasia. Tem momentos tristes, como quando ela está sozinha na floresta. Eu também já me senti assim. O bom é que a história ensina a não ficar triste quando estamos com saudade dos pais."
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, recontada por Ruy Castro, 320 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 35 reais
Iluminando o futuro
Fruto de uma parceria entre a Fundação Victor Civita e o grupo Energias do Brasil, o Letras de Luz é outro projeto de fomento à leitura que vem conseguindo bons resultados. Em 2007, seu primeiro ano de atuação, ele chegou a 51 municípios de quatro estados brasileiros - Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Tocantins -, capacitando aproximadamente 2 mil agentes culturais que multiplicaram o gosto pelos livros entre mais de 90 mil crianças. O projeto, que atinge professores e alunos, entre outros membros da comunidade, baseia-se num tripé: oficinas de leitura, apresentações teatrais e doação de acervos para bibliotecas.
As oficinas de leitura aprofundam temas variados: por que ler os clássicos e como organizar uma biblioteca, entre outros. Além disso, propõe uma série de atividades, como organizar leituras em locais públicos ou trocar cartões-postais com crianças de outros municípios participantes. Esta última, em 2007, foi uma das mais apreciadas. Ao trabalhar com texto e imagem, valorizando a cultura e a paisagem locais, a ideia era criar uma rede de leitores. A proposta acabou dando origem a outras iniciativas. No município de Nova Venécia, a 225 quilômetros de Vitória, a instrutora de biblioteca Keila Boldrin, da Escola Professora Claudine Barbosa, fez fantoches e uma caixa mágica, na qual guardava as fantasias que eram usadas em dramatizações de leituras.
Mas a principal ação do Letras de Luz envolve teatro. Os participantes passam por oficinas de capacitação teatral e adaptam para os palcos obras clássicas de autores brasileiros. É uma forma de atrair o público para o mundo dos livros. "Até agora, foram quase 280 apresentações para um público estimado em mais de 40 mil espectadores", comemora Mauro Morellato, gerente de projetos da FVC.
No final do projeto, cada município participante recebeu um acervo de mais de 270 obras literárias. "Conseguimos transformar a realidade das escolas e atingir diretamente a comunidade das regiões participantes, acendendo o gosto pela literatura e levando cultura para a população", diz Morellato. Segundo o gerente de projetos da FVC, o Letras de Luz deve se expandir em 2008, atuando em pelo menos 60 municípios brasileiros.
Ler é importante porque...
- Nessa fase a leitura estimula o pensamento hipotético e dedutivo, e a capacidade de abstração.
- A criança aumenta o conhecimento e a percepção de mundo. A leitura surge como um instrumento que instiga a confrontar idéias, ideais e valores. É o início da formação da capacidade crítica.
- Na pré-adolescência, há um desejo de entender melhor a si próprio e as transformações que ocorrem na transição da infância para a adolescência. Histórias que espelhem esses interesses, com um narrador próximo à realidade do leitor e que o faça refletir sobre o mundo, ajudam a assimilar mudanças.
Dicas de leitura para pré-adolescentes de 10 a 12 anos
UMA IDÉIA TODA AZUL, Marina Colasanti, 64 págs., Ed. Global, tel. (11) 3277-7999 , 21,60 reais
O MÁRIO QUE NÃO É DE ANDRADE, Luciana Sandroni, 112 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 32,50 reais
O REI MALUCO E A RAINHA MAIS AINDA, Fernanda Lopes de Almeida, 128 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 27,90 reais
COMO VIVER PARA SEMPRE Colin Thompson, Ed. Brinque-Book, 32 págs., tel. (11) 3032-6436 , 29 reais
LEMBRANCINHAS PINÇADAS LÁÁÁ DO FUNDO, Pedro Bandeira, 112 págs., Ed. Objetiva, tel. (21) 2199-7824 , 27,90 reais
OS MENINOS DA RUA DA PRAIA Sérgio Capparelli, 75 págs., Ed. L&PM, tel. (51) 3225-5777 , 16 reais
LILI INVENTA O MUNDO, Mário Quintana, 48 págs., Ed. Global, tel. (11) 3277-7999 , 29 reais
ERA UMA VEZ UM REINO DE MENTIRA Léo Cunha e Ricardo Benevides, 32 págs., Ed. Record, tel. (21) 2585-2000 , 37 reais
A GALINHA PRETA, Martina Schlossmacher, 28 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677 , 34,10 reais
O SOFÁ ESTAMPADO, Lygia Bojunga, 204 págs., Ed. Casa Lygia Bojunga, tel. (21) 2222-0266 , 25 reais
PRA MINHA COLEÇÃO! Fanny Abramovich, 40 págs., Ed. Atual, tel. (11) 3613-3344, 21,50 reais
A VOLTA DA BRUXA BOA, Lya Luft, 72 págs., Ed. Galera Record, tel. (21) 2585-2000 , 35 reais
O GÊNIO DO CRIME, João Carlos Marinho, 128 págs., Ed. Global, tel. (11) 3277-7999 , 23 reais
A HISTÓRIA SEM FIM, Michael Ende, 400 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677 , 49,90 reais
ALBERTO QUE ERA SANTOS DUMONT, Marina Franco, 40 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222 , 19 reais
AL CAPONE E SUA GANGUE, Alan MacDonald, 192 págs., Ed. Cia. das Letras, tel. (11) 3707-3500 , 28 reais
BICHOS QUE EXISTEM & BICHOS QUE NÃO EXISTEM Arthur Nestrovski, 56 págs., Ed. Cosac Naify, tel. (11) 3218-1444 , 35 reais
A MENINA ARCO-ÍRIS, Marina Colasanti, 32 págs., Ed. Global, tel. (11) 3277-7999 , 26 reais
CLUBE DOS LEITORES DE HISTÓRIAS TRISTES, Lourenço Cazarré, 112 págs., Ed. Saraiva, tel. 0800-0117875, 21,60 reais
AO SOL DO NOVO MUNDO, Edy Lima, 64 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-161-700, 25,90 reais
PROCURA-SE LOBO, Ana Maria Machado, 40 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 25,90 reais
BALADA, Heloísa Prieto, Ed. Brinque-Book, 72 págs., tel. (11) 3032-6436 , 31 reais
O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS, Ignácio de Loyola Brandão, 64 págs, Ed. Objetiva, tel. (21) 2199-7824 , 28,90 reais
QUEM MANDA NA MINHA BOCA SOU EU!, Ruth Rocha, 128 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 22,90 reais
O MENINO E A SOMBRA, Orígenes Lessa, 24 págs., Ed. Global, tel. (11) 3277-7999 , 19,90 reais
OS MENINOS DA RUA PAULO, Ferenc Molnár, 264 págs., Ed. Cosac Naify, tel. (11) 3218-1444 , 35 reais
Quer saber mais?
CENTRO EDUCACIONAL CULTURAL KAFFEHUSET FRIELE
Rod. Poços de Caldas-Palmeiral, km 12, 37700-000, Poços de Caldas, MG, tel. (35) 3715-8016
BIBLIOTECA EM AÇÃO
Biblioteca William Rogério de Oliveira, R. João do Carmo, 23, Ipaporanga, CE, 62215-000, tel. (88) 3684-1256
CIRCUITO CAMPEÃO
Escola Professor Agamenon Magalhães, Av. João de Barros, 1769, 52021-180, Recife, PE, tel. (81) 3241-2108
INSTITUTO AYRTON SENNA
PROJETO ENTORNO
EMEF Nilo Peçanha, R. Enéas Luís Carlos Barbanti, 660, 02911-000, tel. (11) 3932-2970
Fundação Victor Civita
BIBLIOTECA ATIVA
EMEF Thereza de Campos Castro, R. Leopoldo da Silva, 23, 18147-000, Araçariguama, SP, tel. (11) 4136-2553
Fundação Gerdau
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