GE07_05UND02 - Ação Propositiva - Exemplo de grafico
Plano de Aula
Plano de aula: Agropecuária no Brasil
Plano 2 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Geografia econômica, estado-nação e colonialismo.
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07GE05 de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes. Esta habilidade objetiva a análise de fatos e situações representativas de alterações espaciais decorrentes a partir do mercantilismo e do estabelecimento do capitalismo. Este plano objetiva incitar uma discussão acerca do desenvolvimento das monoculturas no Brasil enquanto um sistema de exploração do solo herdado do colonialismo e relacionado à ausência de reforma agrária consistente, contextualizando seus mecanismos de produção voltado à exportação em consonância com a concepção do Brasil como “celeiro do mundo”. A aula tem início com discussões seguidas de atividade em duplas e/ou trios com produção de gráficos e um roteiro jornalístico.
Materiais necessários: Quadro, projetor, lápis de escrever, borracha, lápis de cor, caderno.
Material complementar:
Tabelas para Ação Propositiva:
Exemplo de gráfico a partir das Tabelas para Ação Propositiva:
Imagens do plano para impressão:
Mapa das Capitanias Hereditárias:
Para você saber mais:
A frase “Brasil, celeiro do mundo” faz referência a uma expressão adotada durante o Estado Novo a partir de Getúlio Vargas em referência à grande capacidade agrícola brasileira. Atualmente ganha repercussão em função do desempenho brasileiro frente à produção mundial de alimentos, posto que o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de produtos originados na agropecuária. Este papel nas comercializações mundiais, no entanto, não significa superação de desafios dentro do próprio país, como a questão da pobreza e distribuição dos alimentos, reforma agrária e problemas ambientais.
Os principais cultivos nacionais são organizados em função da monocultura (produção de um único tipo de produto agrícola), responsável pelo esgotamento do solo - o que implica o incremento de adubos (naturais ou artificiais) nos plantios. O desmatamento da vegetação natural faz com que muitos insetos se reproduzam livremente em virtude da ausência de predadores, o que também intensifica a utilização de agrotóxicos para o controle de pragas. As monoculturas igualmente frequentemente se associam à presença de latifúndios (grandes extensões de terra, muitas vezes não inteiramente cultivadas e/ou com técnicas pouco produtivas).
A presença marcante nas monoculturas na economia brasileira se deve, sobretudo, ao Pacto Colonial entre Brasil e Portugal à época da colonização, dado que, logo após o extrativismo do pau-brasil, iniciou-se o cultivo da cana-de-açúcar voltado à exportação e pautado no emprego de mão-de-obra escravizada em consonância com a política de sesmarias, o que aponta uma não realização de reforma agrária (a partir da divisão da terra em pequenas propriedades produtoras).
Contextos prévios: Para esta aula é importante que o aluno apresente noções sobre o Pacto Colonial, pois é a partir desta relação construída entre metrópole e colônia que a compreensão acerca do sistema agropecuário brasileiro será trabalhada. O Pacto Colonial se refere à uma medida de controle realizada do século XVI ao XVIII no contexto mercantilista. As metrópoles controlavam o que e como eram as produções realizadas pelas colônias sob seus domínios em um pacto de exclusividade. Nos territórios dominados pela Espanha houve a intensificação dos processos de extração de minérios (como ouro e prata). No caso brasileiro, investiu-se na monocultura a partir de mão-de-obra escravizada, além da extração do ouro. Assim, durante o Pacto Colonial, o Brasil apresentou três principais ciclos produtivos, sendo eles: o pau-brasil, a cana-de-açúcar e o ouro.
Caso os alunos estejam familiarizados com a discussão das Capitanias Hereditárias a aula pode também ser de grande auxílio para o transcorrer do plano. As capitanias foram uma forma de administração do território colonial por parte da Coroa Portuguesa no século XVI de modo a delegar a ocupação e exploração do território a partir da divisão e concessão de terras a nobres de confiança do rei Dom João III e poderiam ser herdadas pelos seus filhos (por essa razão foram chamadas de “hereditárias”).
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Apresente o tema da aula aos alunos, falando que hoje vocês discutirão sobre a agropecuária brasileira. Especifique que “agropecuária” se refere às atividades agrícolas (cultivo de plantas) e pecuária (criação de gado/animais).
Como adequar à sua realidade: Caso o município onde a escola se insere desempenhe de modo mais intenso alguma dessas atividades leve essa questão para que seja discutida em aula. É possível também que essa realidade esteja presente no cotidiano dos alunos a partir de atividade desenvolvida pela sua família e/ou conhecidos.
Para você saber mais:
FREITAS, Eduardo de. Pecuária. Mundo educação (Geografia Humana do Brasil). s/d. Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/pecuaria.htm (Acesso em 03/02/2019)
Contextualização
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações: Pergunte as alunos como acreditam que sejam as atividades agrícolas e pecuárias no Brasil. Explique que considera-se “atividades agrícolas e pecuárias” em um único termo chamado “agropecuária”, pois este se refere às duas formas de produção de alimentos: as de origem vegetal e animal. Desta forma, peça para que descrevam como imaginam as paisagens de produção de alimentos, perguntando sobre as extensões de terra (“Como são as propriedades?”), sobre os trabalhadores (“Como é realizado o trabalho? São muitas ou poucas pessoas?”), sobre as máquinas envolvidas na produção, sobre os tipos de alimentos que são produzidos. Espera-se que descrevam paisagens marcadas de uma concepção estereotipada dos espaços rurais de modo geral. Apesar deste plano ser direcionado no sentido de pensar a produção voltada à exportação (marcada por latifúndios e monocultura) todos os enunciados trazidos pelas crianças são ricos para as discussões no transcorrer da aula, independente se carregam um imaginário mais próximo às monoculturas ou da agricultura familiar. Todos os enunciados podem enriquecer a discussão.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações: Apresente as chamadas da reportagem aos alunos e pergunte se sabem qual é o significado da palavra “celeiro” e complemente suas respostas dizendo que, de modo geral, celeiro é uma construção que armazena produtos da colheita e que, quando falamos de países, estados, regiões ou municípios, diz respeito a uma localidade que é conhecida pela sua grande produção agrícola. Peça para que leiam as reportagens e questione: “O que vocês acham que significa dizer que o Brasil é o celeiro do mundo?”. Espera-se que, em referência à definição anterior, os alunos respondam que o Brasil é um grande produtor agrícola. Instigue-os para que tragam o imaginário que carregam acerca desse cenário promovendo, por meio de suas respostas, outros questionamentos. O objetivo neste momento é atentar os alunos para a produção agropecuária em massa no Brasil com a utilização de grandes extensões de terra para o plantio ou para o gado bovino, por exemplo, assim como levantar aspectos relacionados à mecanização no campo e a grande quantidade de tecnologia empregada na produção - não apenas nas etapas de plantio e colheita, mas também em etapas anteriores, como na preparação de sementes e dos produtos químicos que serão utilizados na plantação. Explique a maior parte das exportações do Brasil são de produtos oriundos de monoculturas ou ainda da criação de animais, como aves e bovinos. Certifique-se de que os alunos se familiarizem com o significado de monocultura.
Na sequência, questione: “Mas será que a gente produz de uma forma parecida com essa desde quando?” e introduza as imagens das capitanias hereditárias, dos engenhos de açúcar e dos trabalhadores escravizados em uma fazenda de café. A partir das imagens, discuta com os alunos a distribuição de grandes porções de terra para os nobres de confiança da Coroa Portuguesa no século XVI, o que já permitia um contexto de grandes extensões de terra como propriedade de pequenos grupos de pessoas. Ao apresentar a imagem do engenho de açúcar e da população escravizada, direcione as discussões de modo a construir uma noção de grandes plantações nas quais eram empregadas mão-de-obra escrava, o que barateava a produção para os proprietários de terra.
É neste momento da aula que elementos do Pacto Colonial, sobretudo existente entre Brasil e Portugal, são retomados (ou construídos caso este não tenha sido um tema ainda tratado em aula); a noção de que, neste período, começa a ser construída uma relação de dependência econômica com o mercado externo e investe-se na produção em forma de monoculturas, como foi o caso da cana-de-açúcar e, posteriormente, o café. Indique que, ao longo do tempo, nossa modernização da produção foi conservadora, ou seja, sem uma distribuição democrática de terras, conservando a concentração de terras na mãos de um pequeno grupo de pessoas.
Caso não seja possível projetar ou imprimir essas imagens, é possível buscá-las nos livros didáticos e/ou apostilas, pois são imagens comumente difundidas nos materiais escolares de Geografia ou de História.
Para você saber mais: Existem estudos que discutem que durante o período colonial a economia brasileira não se pautava exclusivamente na produção agrícola controlada por Portugal, existindo, portanto, produções de alimentos voltados ao mercado interno. A aula, no entanto, foca na atividade agrícola monocultora voltada à exportação como forma de conceber a expressão “Brasil: celeiro do mundo” tão difundida nos meios de comunicação nacionais e internacionais.
Problematização
Orientações: Apresente as chamadas da reportagem aos alunos e pergunte se sabem qual é o significado da palavra “celeiro” e complemente suas respostas dizendo que, de modo geral, celeiro é uma construção que armazena produtos da colheita e que, quando falamos de países, estados, regiões ou municípios, diz respeito a uma localidade que é conhecida pela sua grande produção agrícola. Peça para que leiam as reportagens e questione: “O que vocês acham que significa dizer que o Brasil é o celeiro do mundo?”. Espera-se que, em referência à definição anterior, os alunos respondam que o Brasil é um grande produtor agrícola. Instigue-os para que tragam o imaginário que carregam acerca desse cenário promovendo, por meio de suas respostas, outros questionamentos. O objetivo neste momento é atentar os alunos para a produção agropecuária em massa no Brasil com a utilização de grandes extensões de terra para o plantio ou para o gado bovino, por exemplo, assim como levantar aspectos relacionados à mecanização no campo e a grande quantidade de tecnologia empregada na produção - não apenas nas etapas de plantio e colheita, mas também em etapas anteriores, como na preparação de sementes e dos produtos químicos que serão utilizados na plantação. Explique a maior parte das exportações do Brasil são de produtos oriundos de monoculturas ou ainda da criação de animais, como aves e bovinos. Certifique-se de que os alunos se familiarizem com o significado de monocultura.
Na sequência, questione: “Mas será que a gente produz de uma forma parecida com essa desde quando?” e introduza as imagens das capitanias hereditárias, dos engenhos de açúcar e dos trabalhadores escravizados em uma fazenda de café. A partir das imagens, discuta com os alunos a distribuição de grandes porções de terra para os nobres de confiança da Coroa Portuguesa no século XVI, o que já permitia um contexto de grandes extensões de terra como propriedade de pequenos grupos de pessoas. Ao apresentar a imagem do engenho de açúcar e da população escravizada, direcione as discussões de modo a construir uma noção de grandes plantações nas quais eram empregadas mão-de-obra escrava, o que barateava a produção para os proprietários de terra.
É neste momento da aula que elementos do Pacto Colonial, sobretudo existente entre Brasil e Portugal, são retomados (ou construídos caso este não tenha sido um tema ainda tratado em aula); a noção de que, neste período, começa a ser construída uma relação de dependência econômica com o mercado externo e investe-se na produção em forma de monoculturas, como foi o caso da cana-de-açúcar e, posteriormente, o café. Indique que, ao longo do tempo, nossa modernização da produção foi conservadora, ou seja, sem uma distribuição democrática de terras, conservando a concentração de terras na mãos de um pequeno grupo de pessoas.
Caso não seja possível projetar ou imprimir essas imagens, é possível buscá-las nos livros didáticos e/ou apostilas, pois são imagens comumente difundidas nos materiais escolares de Geografia ou de História.
Para você saber mais: Existem estudos que discutem que durante o período colonial a economia brasileira não se pautava exclusivamente na produção agrícola controlada por Portugal, existindo, portanto, produções de alimentos voltados ao mercado interno. A aula, no entanto, foca na atividade agrícola monocultora voltada à exportação como forma de conceber a expressão “Brasil: celeiro do mundo” tão difundida nos meios de comunicação nacionais e internacionais.
Ação Propositiva
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações: Divida os alunos em duplas ou trios e explique aos alunos que neste momento da aula eles construirão gráficos sobre a produção agropecuária brasileira. Questione se eles sabem qual é o objetivo de se utilizar gráficos para representar dados. De acordo com as respostas dos alunos vá complementando que gráficos são muito úteis por nos permitir visualizar informações sobre determinado fenômeno/situação de maneiras mais facilmente compreensíveis. Apresente as tabelas disponíveis nos Materiais Complementares (colocando-as no quadro ou entregando uma folha impressa com as informações). Elucide que eles construirão um “gráfico de barras”, pois este tipo de representação permite a visualização de quantidades do fenômeno estudado. Mostre a eles, brevemente, exemplos de gráficos de barra a partir do slide ou de gráficos contidos no livro didático ou apostilas.
Após entregar os dados aos alunos vá passando pelas carteiras respondendo às dúvidas e destacando, em função de suas produções, que as barras mais longa representam maiores quantidades e, consequentemente, as mais curtas representam as menores quantidades de determinado elemento.
Sugere-se, na escala vertical, a utilização de intervalos de 5 em 5 bilhões, porém este intervalo fica à critério do professor ou ainda dos alunos. Caso opte-se por diferentes intervalos, é importante mostrar aos alunos que os dados podem parecer exagerados ou minimizados a depender das escolhas de quem elabora o gráfico e que, mesmo que os gráficos entre os colegas fiquem diferentes, representam o mesmo dado.
Sobre as tabelas disponibilizadas:
- Existem duas tabelas distintas: uma de produtos exportados em bilhões de dólares e uma de países compradores dos produtos brasileiros e quantos bilhões de dólares o Brasil recebeu de cada país. A depender do tempo disponível para aula é possível 1) que metade da sala receba a primeira tabela e a outra metade a segunda e, desta forma, cada dupla ou trio produzirá apenas um gráfico ou 2) que todas as duplas ou trios recebam as duas tabelas e, assim, produzirão dois gráficos.
- Os dados foram retirados da OEC (Observatório de Complexidade Econômica), no entanto, é possível utilizar outros dados sobre exportações brasileiras trazidos para aula ou ainda fazer uso de dados que estejam disponíveis em livros didáticos e/ou apostilas.
- Os valores foram arredondados para facilitar a construção dos gráficos
- Na tabela “Principais produtos exportados pelo Brasil em 2016” os valores em bilhões de dólares dizem respeito a quanto o Brasil ganhou com a venda de cada produto naquele ano.
- Na tabela “Principais compradores dos produtos brasileiros em 2016” os valores em bilhões de dólares dizem respeito a quanto cada país pagou ao Brasil ao comprar seus produtos.
Material Complementar:
Tabelas para Ação Propositiva:
Exemplo de gráfico a partir das Tabelas para Ação Propositiva:
Para você saber mais:
OEC. The Observatory of Economic Complexity (Observatório de Complexidade Econômica). s/d Disponível em:
https://atlas.media.mit.edu/pt/profile/country/bra/ (Acesso em 08/02/2019) Trata-se do site que permite uma rápida visualização das transações comerciais entre países e do qual foram retirados os dados para a construção das tabelas da etapa de Ação Propositiva. Outros dados referentes à importação e exportação além dos utilizados nas tabelas também podem ser encontrados no site.
SALLA, Fernanda. Gráficos e tabelas para organizar informações. Revista Nova Escola. 07 de março de 2018. Disponível:
https://novaescola.org.br/conteudo/163/graficos-tabelas-organizar-informacoes (Acesso em 08/02/2019)
PENA, Rodolfo F. Alves. Tipos de gráficos. Mundo Educação. s/d Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/tipos-graficos.htm (Acesso em 08/02/2019)
Sistematização
Tempo sugerido: 13 minutos
Orientações: Peça para que as mesmas duplas e/ou trios escrevam o roteiro de um jornal que irão apresentar para o restante da turma. Neste jornal, deverão colocar os principais tópicos discutidos em aula, como “de onde vêm os alimentos”, a expressão “Brasil: celeiro do mundo”, explorando o que são latifúndios, monoculturas e como este cenário agropecuário brasileiro foi se constituindo desde o período colonial. Por fim, deverão apresentar os gráficos que construíram, explicando que informações os gráficos representam. Explique o roteiro é um planejamento do que será dito e mostrado neste jornal. Enquanto os alunos realizam a atividade vá passando pelas carteira para eventuais dúvidas e para orientar a produção do trabalho.
É sugerido que com tempo hábil ou em aula posterior, os alunos possam apresentar teatralmente o roteiro jornalístico construído nesta aula de modo a reiterar as discussões levantadas neste plano e, sendo possível igualmente, desempenhar habilidades referentes à disciplina de Língua Portuguesa.
Para você saber mais:
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Fundamental, nos Anos Finais do Ensino Fundamental é importante que os alunos entre em contato com diversos campos e os gêneros que circulam entre eles. Um dos campos trazidos pelo documento é o “jornalístico-midiático”. Assim, de acordo com a BNCC (p. 140): “Para além de construir conhecimentos e desenvolver habilidades envolvidas na escuta, leitura e produção de textos que circulam no campo, o que se pretende é propiciar experiências que permitam desenvolver nos adolescentes e jovens a sensibilidade para que se interessem pelos fatos que acontecem na sua comunidade, na sua cidade e no mundo e afetam as vidas das pessoas, incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e produção de textos pertencentes a gêneros da esfera jornalística em diferentes fontes, veículos e mídias, e desenvolvam autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses e posicionamentos diversos e possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de discussões e debates de forma ética e respeitosa”.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf (Acesso em 09/02/2019)
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
Ferramentas de comunicação tecnológica (WhatsApp, e-mail ou mensagens em ambientes virtuais) e internet.
Valor trabalhado
O respeito ao ambiente e à própria coletividade.
Apresentação do tema da aula
Apresente o tema aos alunos por escrito, por meio de alguma ferramenta de comunicação tecnológica. Escreva que nesta aula serão abordadas características da atividade agropecuária brasileira.
Contextualização
A contextualização deste plano adaptado tem o objetivo de identificar as características da agropecuária brasileira. Envie, por e-mail ou outra ferramenta de comunicação tecnológica, as imagens que estão na contextualização e na problematização desta aula. Diga que não é necessária a impressão do material, mas que os estudantes devem, a partir da observação das imagens, pesquisar quais são as atividades englobadas pela agropecuária e criar um título e uma legenda para cada imagem.
Ação propositiva
A ação propositiva segue a originalmente proposta no plano de aula, mas a atividade será realizada individualmente, dada a impossibilidade de encontro presencial. Envie, por e-mail ou outra ferramenta de comunicação tecnológica, o arquivo com as orientações de construção do gráfico das exportações brasileiras. Professor, caso seja a primeira vez que a turma constrói um gráfico com autonomia, é recomendável que ofereça algum material extra de apoio. Uma sugestão é gravar um vídeo detalhando cada etapa da construção do gráfico e enviá-lo por e-mail ou outra ferramenta de comunicação tecnológica.
Sistematização
Peça aos estudantes, após a finalização da atividade da ação propositiva, que escrevam em um parágrafo a síntese desta aula, respondendo à seguinte questão: o que podemos concluir sobre a agropecuária na atualidade a partir dos dados de exportação brasileira? Peça que enviem a resposta por escrito, via e-mail, junto a uma fotografia do gráfico. Dê feedbacks individuais.
Convite às famílias
Convide os familiares para conhecerem um pouco mais sobre a moderna agropecuária brasileira assistindo, junto com os estudantes, à reportagem da TV Brasil disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Jéssica Cecim
Mentor: Laiany Santos
Especialista: Murilo Rossi
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
Ano: 7°ano
Unidade temática: Mundo do trabalho
Objeto(s) de aprendizagem: Compreender o modo de produção agropecuário brasileiro voltado à exportação
Habilidade (s) da Base: (EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.