Plano de Aula

Plano de aula: Esportes de rede: ampliando conhecimentos

mais ações

Descrição

Este plano amplia as aprendizagens sobre os esportes de rede. Nele se propõe que os estudantes pesquisem e experimentem as modalidades para compreender a lógica do jogo, as principais habilidades motoras e capacidades físicas requeridas e as estratégias individuais e coletivas para a sua prática. As atividades são pontuadas por reflexões e análises dos estudantes, em um ambiente de descoberta e participação coletiva.

Habilidades BNCC:

Objeto de conhecimento

Esportes de rede.

Objetivos de aprendizagem

  • Explorar modalidades de rede com regras e movimentos simples.
  • Adaptar modalidades de rede à realidade da escola.
  • Experimentar as modalidades de rede na perspectiva do jogo.
  • Discutir sobre adaptações de regras e materiais para a prática das modalidades de rede.

Competências gerais

1.       Conhecimento

9.       Empatia e cooperação

Jogo e esporte: distinguindo conceitos

Comumente, o jogo e o esporte são tratados como sinônimos, mas na verdade não são. Huizinga (2007) trata da descaracterização do elemento lúdico do esporte com a sua profissionalização e situa o jogo como uma atividade voluntária exercida dentro de certos limites de tempo e espaço e que se caracteriza pela criação e alteração de regras pelos próprios participantes, obediência de cada um ao que foi estabelecido previamente e apreciação do ato de jogar sem qualquer interesse em um resultado final. O esporte, por sua vez, é uma manifestação da cultura corporal de movimento elaborada a partir da comparação de resultados de um determinado desempenho entre indivíduos ou grupo de indivíduos, orientada por um conjunto de regras institucionalizadas por organizações (ligas, federações, confederações) que definem as normas de disputa e promovem o desenvolvimento da modalidade em todos os níveis de competição (GONZÁLEZ; FRAGA, 2009).

Esportes de rede/quadra dividida ou parede de rebote: apresentando conceitos

Os esportes de rede/quadra dividida ou parede de rebote são modalidades cujo objetivo é lançar, arremessar ou rebater um objeto (bola ou peteca) em direção à quadra adversária, sobre uma rede ou contra uma parede, de maneira que o adversário seja incapaz de devolvê-lo (GONZÁLEZ, 2006).

Várias modalidades podem ser assim classificadas e se orientam por características semelhantes. Nos esportes de rede/quadra dividida há uma rede que divide a quadra ao meio, compelindo os jogadores a jogarem apenas nas suas metades de quadra, sem que haja invasão do espaço adversário. Nessas modalidades, durante o ataque, o objetivo é sempre derrubar a bola nos espaços vazios da quadra adversária. Na defesa, o propósito é ocupar os espaços vazios da própria quadra para receber a bola de maneira eficiente e devolvê-la ao outro lado de um modo que dificulte a ação dos adversários.  Como exemplo, podemos citar modalidades como o voleibol, o vôlei de praia, o tênis, o tênis de mesa, o badminton, a peteca, e o futevôlei, o beach tennis e o sepaktakraw. 

Já nos esportes de parede de rebote há uma parede ou muro para onde a bola deve ser lançada ou rebatida, de modo que o adversário não consiga alcançar o rebote e rebatê-la de volta, cometendo assim um erro. Como exemplo, podemos citar modalidades como o squash, o raquetebol, a pelota basca e o wall handball.

Vale ressaltar que em modalidades como o tênis, o tênis de mesa e o badminton, a trajetória da bola ou peteca sobre a rede é direta, isto é, o jogador deve rebater a bola ou peteca diretamente para o outro lado da rede. Por outro lado, em modalidades como o voleibol, o futevôlei, e o sepaktakraw, é permitido aos jogadores realizar determinado número de passes entre os companheiros de equipe, de modo a construir uma jogada de ataque, antes de simplesmente enviar a bola para a quadra adversária.

Bibliografia

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007.

GONZÁLEZ, F. J. Sistema de classificação dos esportes. In: REZER, R. (Org.). O fenômeno esportivo: ensaios crítico-reflexivos. Chapecó: Argos, 2006.

GONZÁLEZ, F. J.; DARIDO, S. C.; BÁSSOLI, A. A. Esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote: badminton, peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol, atletismo. Maringá: Eduem, 2017.

GONZÁLEZ, F. J; FRAGA, A. B. Referencial Curricular de Educação Física. In: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Educação. Departamento Pedagógico. (Org.). Referenciais Curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 1 ed. Porto Alegre: SE/DP, 2009, v. 2, p. 112-181.

HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo. Perspectiva: 2007.

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