Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07HI17, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Pedaços de papel, 10x5 cm brancos.
Pedaços de papel, 10x5 cm coloridos.
Material complementar:
Imagens
O arquivo apresenta dois monarcas, Luís XIV e Mswati III, um francês do século XVII e um africano, contemporâneo, respectivamente.
Ambos representam o poder absolutista exercido em dois períodos históricos, mas com características muito próximas.
Para você saber mais:AFP. Reino de eSwatini, ex-Suazilândia, vota, mas rei mantém poder absoluto. In: Em.com.br Internacional. 21 set. 2018. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/09/21/interna_internacional,990655/reino-de-esuatini-ex-suazilandia-vota-mas-rei-mantem-poder-absoluto.shtml. Acesso em: 21 abr. 2019.
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo : Brasiliense, 2004.
ARIES, Philippe; CHARTIER, Roger. História da vida privada: da Renascença ao século das luzes. V. 3. Companhia das Letras: São Paulo, 2010.
BURKE. Peter. A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. São Paulo, Paz e Terra, 1982.
LA BOÉTIE, Etienne. Discurso da servidão voluntária. 1571. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/zip/boetie.pdf. Acesso em: 21 abr. 2019.
MARTINS, Sérgio. Luís XIV. 04 nov 2014. Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/luis-xiv/14651. Acesso em: 21 abr. 2019.
ALMEIDA, Andréia Fernandes de; SILVEIRA, Adinan Rodrigues da. Uma releitura do poder no estado absolutista. In: Legis Augustus. Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 69-84, jan./jun. 2013.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo da aula para a turma. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam o que farão e compreendam aonde se quer chegar no fim da aula. Contudo, tome cuidado para, ao fazer isso, não antecipar respostas desde o começo. É necessário sempre garantir que os alunos construam o raciocínio por conta própria.
Contexto
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Projete as imagens e escolha dois alunos para ler, cada um, uma das legendas. Na impossibilidade do recurso de projeção, imprima as imagens e faça-as circular pela sala.
O arquivo para impressão das imagens está disponível aqui:
Oriente a turma a reparar nas roupas e nos objetos que cada monarca carrega que possam demonstrar poder e liderança. Contudo, é possível que os alunos questionem onde fica Suazilândia. Neste caso, projete ou imprima a localização geográfica do território, disponível neste link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/vEXvMsVdbdqhGf87WMH4VC3ruqSJjSANz7M5JGCxh3e8C55CdhjNPBJEmqqY/his7-17und02-suazilandia.pdf
Como adequar à sua realidade:
No lugar das imagens, você pode exibir dois vídeos referentes aos monarcas: A vida de Luís XIV, uma sequência de imagens e textos sobre o francês, acessível pelo link https://www.youtube.com/watch?v=uBrM6pGPfX8, e; Mswati III (Makhosetive), um breve perfil a respeito do líder africano e como ele exerce o seu poder, acessível pelo link https://www.youtube.com/watch?v=8VNzuiGqeXI.
Se você optar por este recurso deverá adaptar o tempo da aula, pois os vídeos ultrapassam o tempo determinado.
Para mais informações:
MARTINS, Sérgio. Luís XIV. 4 nov 2014. Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/luis-xiv/14651. Acesso em: 21 abr. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 7 minutos.
Orientações: Projete e escreva no quadro as perguntas. Estabelecendo uma conversa, faça as perguntas para os alunos, uma por vez. Crie um ambiente descontraído, mas atente para que todos participem. Será pelas respostas que eles derem que a aula se tornará mais profícua.
Espera-se que, inicialmente, os alunos identifiquem que ambos são monarcas e exercem um poder absoluto, ou centralizador. Em seguida, eles deverão explicar que os termos indicados significam que estes representantes políticos são únicos, possuem destaque, são controladores, ou ainda, não dependem (ao menos diretamente) de nada.
Caso alguns alunos não respondam como o esperado, retome as imagens e peça para que eles descrevam como os monarcas foram retratados e, em seguida, peça para que leiam as legendas para só então perguntar qual a ideia que cada um tem de cada termo e como eles podem ser aplicados aos dois monarcas.
Para mais informações:
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ARIES, Philippe; CHARTIER, Roger. História da vida privada: da Renascença ao século das luzes. V. 3. Companhia das Letras: São Paulo, 2010.
BURKE. Peter. A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994.
Problematização
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Projete, escreva no quadro e leia o problema que condicionará as próximas atividades.
Problematização
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Projete o Texto I ou escreva-o no quadro. Sugira aos alunos uma leitura em conjunto e esteja atento para esclarecer alguma palavra que os alunos não compreendam.
Para saber mais:
AFP. Reino de eSwatini, ex-Suazilândia, vota, mas rei mantém poder absoluto. In: Em.com.br Internacional. 21 set. 2018. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/09/21/interna_internacional,990655/reino-de-esuatini-ex-suazilandia-vota-mas-rei-mantem-poder-absoluto.shtml. Acesso em: 21 abr. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Projete o Texto II, ou escreva-o no quadro. Informe aos alunos que, apesar de ter sido escrito no século XVI, ele está diretamente relacionado à noção de monarquia absolutista, seja ela do século XVII ou do XXI. Em seguida, prossiga com a dinâmica de leitura adotada.
Para saber mais:
LA BOÉTIE, Etienne. Discurso da servidão voluntária. 1571. Disponível em: http://www.culturabrasil.org/zip/boetie.pdf. Acesso em: 21 abr. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Organize a turma em grupos de três a quatro alunos, o seu número determinará a quantidade de material necessário a ser distribuído na Sistematização.
Projete a pergunta, ou escreva-a no quadro, e leia-a para os alunos. Peça para os grupos responderem, orientando-os que qualquer anotação seja feita no caderno.
Espera-se que os grupos respondam que, em relação ao monarca africano, não havia uma oposição efetiva, ou seja, um grupo que criticasse e reivindicasse as determinações do representante político, uma vez que era proibido no território e somente a ele caberia exercício pleno do poder, estando acima de qualquer lei. Já no segundo texto, o monarca absolutista é conhecido como aquele que tem um poder que lhe é dado por alguém e que neste tipo de governo a desigualdade social aumenta, assim como a exploração, descrevendo um líder cruel.
Rapidamente, pergunte aos grupos o que eles responderam. Caso todos tenham respondido o esperado, peça para que identifiquem no texto trechos que justifiquem as suas respostas. No Texto I, poderão destacar: “(...) oposição como uma ‘farsa’, (...)”; “os partidos políticos estão proibidos de competir em eleições”; “O monarca absoluto tem controle total sobre o governo, o parlamento, o judiciário e as forças da ordem.”; “(...) tem o poder de vetar leis, nomear o primeiro-ministro e seu gabinete e, constitucionalmente, está acima da lei”; “(...) existe apenas um chefe”.
Caso alguns alunos não consigam responder a atividade que exigirá do aluno uma percepção comparativa entre as duas descrições, releia o texto por partes e peça que explique cada uma delas e identifique qual o sentido dos trechos que foram destacados.
Para saber mais:
ALMEIDA, Andréia Fernandes de; SILVEIRA, Adinan Rodrigues da. Uma releitura do poder no estado absolutista. In: Legis Augustus. Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 69-84, jan./jun. 2013. Disponível em: http://apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/legisaugustus/article/download/458/408 Acesso em: 21 abr. 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Mantendo os grupos, distribua os pedaços de papel, um branco e um colorido, para cada grupo.
Os grupos precisarão ter identificações. Para otimizar tempo, sugere-se que você enumere-os, por exemplo: Grupo 1, Grupo 2, e assim por diante.
Caso disponha de mais tempo, você pode sugerir para a turma que crie um nome para o grupo, isso poderá aumentar a autonomia e protagonismo
dos alunos, fortalecendo a união da turma.
Informe que depois de todas as considerações e leituras, será iniciado um jogo de perguntas e respostas entre os grupos. Mas para isso será necessário que cada grupo crie uma pergunta, que deverá ser escrita no papel branco e identificada como “Pergunta 1”, e a sua resposta deverá ser escrita no papel colorido e também ter a identificação: “Resposta da pergunta 1”. Desta forma, não haverá perda de tempo quando for preciso ler a resposta para
cada pergunta.
Esta atividade é um exercício de síntese do conteúdo, onde o aluno se sente desafiado a lembrar da aula, consultar os seus registros e material didático, se for o caso, e estabelecer uma relação com o conteúdo. Portanto, não haverá um modelo-padrão onde você poderá verificar a aprendizagem pela qualidade da produção. Neste caso, espera-se que os alunos problematizem o tema com base no que aprenderam até o momento. Oriente-os a evitar respostas que podem ser facilmente identificadas no texto, ou mesmo que estejam diretamente relacionadas a nomes, datas e lugares. Aproveite este momento de produção para reforçar o olhar a respeito dos acontecimentos históricos e as suas implicações para um determinado grupo social.
Caso algum grupo demonstre dificuldades, releia com eles a pergunta que apresentou a problemática da aula e a feita para orientar a compreensão entre as duas fontes. Pergunte se é possível respondê-las apenas retirando informações de cada texto e se, ainda que seja possível, a resposta estaria completa, ela estimularia a quem a respondesse desta forma a compreender, identificar e relacionar os acontecimentos ligados à noção de absolutismo. Oriente os alunos que o maior desafio a ser proposto aos demais grupos é fazer com que eles articulem as informações e não as tire diretamente dos textos e das imagens.
Peça para cada grupo escolher um representante que lerá a pergunta que o grupo deverá responder. Após a produção, recolha apenas os papéis brancos verificando se eles estão identificados.
Você é livre para criar o modo como a atividade se realizará, observando apenas o cuidado para que nenhum deles pegue a sua própria pergunta. Uma sugestão é criar uma ordem circular, ou seja, o Grupo 1 faça uma pergunta para o Grupo 2, o Grupo 2 faz para o Grupo 3 e assim sucessivamente até que todos tenham respondido.
O tempo para esta atividade foi pensado para cinco grupos, caso haja mais do que isso você precisará ter mais tempo. Caso disponha, é possível fazer mais de uma rodada de perguntas, o que demandará mais pedaços de papel.