Algum problema? Mobilize a comunidade para resolvê-lo
Projeto institucional ajuda a ter clareza dos passos a seguir. Veja exemplos e inspire-se para criar os seus
PorRaissa PascoalNairim Bernardo
12/07/2016
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Jornalismo
PorRaissa PascoalNairim Bernardo
12/07/2016
Primeiro surge o incômodo e, consequentemente, a necessidade ou o desejo de mudança. Nem sempre todos os aspectos da escola estão funcionando bem, do jeito que foi pensado e registrado no projeto político-pedagógico (PPP). Isso é normal e faz parte da rotina de quem trabalha com Educação. Quando acontece, é hora de pensar numa maneira de diagnosticar bem o problema, estabelecer objetivos claros e planejar as ações que levarão à concretização das metas e o fim do desconforto inicial.
Não há por que temer esse esforço de planejamento. Inclusive, o gestor deve estar sempre pronto para realizá-lo a qualquer momento do ano. Já existe uma forma consagrada para orquestrar essa tarefa: é o chamado projeto institucional. Nesta edição especial de GESTÃO ESCOLAR, separamos cinco exemplos para inspirá-lo e ajudá-lo a criar o seu.
Um documento como esse dá um direcionamento sobre os passos a seguir para que os objetivos preestabelecidos pela equipe sejam alcançados. Ele funciona como uma receita, na qual estão descritos os materiais e os saberes necessários para executar as atividades, o tempo despendido para isso, os papéis de todos os envolvidos, as etapas do processo e, é claro, a forma de avaliar o resultado. E assim como um chef de cozinha atento ao seu trabalho coloca uma pitada disso ou daquilo para que a comida fique mais gostosa, o diretor também pode e deve fazer alterações no percurso, para que o incômodo inicial vire só uma lembrança no final.
O projeto não é do gestor, é de todos
O diretor é, sim, a pessoa que articula do planejamento à execução de um projeto institucional, mas ele não é o dono ou o único responsável por isso. A comunidade escolar, além de usufruir dos resultados, tem o direito e o dever de trabalhar para que os objetivos elencados sejam alcançados. As pessoas precisam se sentir pertencentes e também donas daquele processo. Dessa forma, elas se corresponsabilizam pelo sucesso das ações, defende Maura Barbosa, consultora de GESTÃO ESCOLAR.
Então, nada de centralizar. Dividir a coordenação das ações é primordial. A mobilização ocorre quando um grupo de pessoas, uma comunidade ou uma sociedade decide e age com um objetivo comum, buscando, cotidianamente, resultados decididos e desejados por todos, dizem José Bernardo Toro e Nisia Maria Duarte Werneck, no livro Mobilização Social: um Modo de Construir a Democracia e a Participação. Sem isso, há grandes chances de que a equipe realize o trabalho, mas não entenda o sentido das ações nem absorva o espírito do projeto.
Está pronto para arregaçar as mangas? Nas próximas páginas, conheça cinco dos melhores projetos institucionais publicados por GESTÃO ESCOLAR nos últimos anos. Falamos sobre sustentabilidade, gênero, indisciplina, tecnologia e leitura.
Boa leitura e bom trabalho!
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