Cópia de figuras geométricas
Pornovaescola
02/09/2017
Compartilhe:
Jornalismo
Pornovaescola
02/09/2017
4º, 5º
2 aulas
Copiar uma figura é uma maneira de começar a pensar nos elementos que a compõem. Inicialmente, entregue aos alunos uma folha de papel quadriculado e uma cópia da figura abaixo:
Proponha que a garotada reproduza individualmente o modelo fornecido na folha quadriculada de tal maneira que, ao terminar, o original e a cópia coincidam ao serem sobrepostos. Deixe réguas à disposição para a realização da tarefa. Enquanto os alunos resolvem a questão, circule pela sala para observar as estratégias que eles utilizam. Recolha todas as produções. Se pedir aos estudantes que copiem o desenho em um papel em branco (exigência que torna a atividade mais adequada para as etapas finais do Ensino Fundamental), a questão os colocará diante da dificuldade de garantir o paralelismo ou a perpendicularidade dos lados (aspecto que o papel quadriculado resolve sem a necessidade de instrumentos como esquadro e transferidor).
Selecione alguns trabalhos, dando preferência àqueles que representam uma dificuldade generalizada da turma, para analisar com ela o que ocorreu durante a reprodução do modelo. Proponha uma discussão sobre as características da figura-modelo e como eles reconhecem os elementos que devem ser considerados na cópia. Dê especial atenção à maneira como os estudantes se comunicam, vendo se eles utilizam a palavra "lados", "lados iguais" ou "quatro pontas", pois essa linguagem pode ser aproveitada como ponto de partida para a produção de novos conhecimentos. É importante que durante as falas dos estudantes sejam mencionados diferentes procedimentos baseados em relações diversas. Isso permite ampliar a ideia de que cada um pode ter visões distintas de uma mesma figura e que elas são colocadas em jogo durante a cópia. Os alunos também devem estabelecer relações que garantam a efetividade da reprodução: contar a quantidade de quadrados que cada lado ocupa, decidir se usam ou não uma régua para medir, determinar os pontos médios de cada lado (mesmo sem saber se é essa a nomenclatura) etc.
Com base na observação dos recursos, nas estratégias usadas pela turma e na identificação das características pouco assimiladas, proponha outras atividades com diferentes níveis de complexidade. Mostre, por exemplo, um quadrado, um retângulo ou um triângulo, e deixe o modelo fora do campo de visão enquanto o aluno desenha. Na finalização da atividade, promova a socialização das estratégias.
Para cadeirante com dificuldade na coordenação dos membros superiores: Solicite recursos para o aluno utilizar, como a prancha adaptada e a folha quadriculada em tamanho maior, além da régua de madeira para o uso do professor no quadro (grande e com um apoiador frontal). Apresente ao aluno a figura ampliada e o auxilie a passar o dedo indicador sobre as linhas internas. Desse modo, ele vai perceber a direção das retas que a compõem. Marque na folha quadriculada os pontos em que elas se encontram. Auxilie-o a segurar a régua e forneça um lápis de ponta mais grossa para fazer a figura. Se o auxílio exigiu pouco desempenho dele, entregue outra folha e ofereça menos auxílio. Inclua o trabalho do aluno para ser observado pela classe. Trate com naturalidade as adaptações que foram feitas, de modo que ele e todos do grupo percebam que houve um desafio do mesmo nível para a realização da tarefa. Se possível, lance simultaneamente diferentes desafios à classe e faça uma exposição dos trabalhos no final.
Física
Créditos: Andréia Silva Brito, Formação: Professora da EEEFM Carlos Drumond de Andrade em Presidente Médici, a 412 quilômetros de Porto Velho.
Últimas notícias