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Jornalismo

Como o professor especialista, que fica pouco com cada turma, lida com os conflitos?

6º ao 9º ano

PorNOVA ESCOLA

01/11/2013

Tem interesse no tema "Neurociência, adolescências e engajamento nos Anos Finais"?

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Telma Vinha. Foto: Marina Piedade E agora, Telma?

Telma Vinha é professora de Psicologia Educacional na Unicamp e tira dúvidas sobre comportamento.

Pergunta enviada por Sandra Mara Camargo, São Paulo

De fato, ter poucas aulas semanais dificulta a criação de vínculo e a mediação dos conflitos, Sandra. Para minimizar o problema, é importante estar atenta aos alunos. Aproveite as primeiras aulas para interagir com o grupo, desenvolvendo atividades de conhecimento mútuo. Prepare um carômetro para decorar os nomes e fazer anotações e planeje propostas participativas, que favoreçam as trocas sociais. Antes de iniciar o trabalho com um conteúdo, discuta os objetivos com os estudantes. Após algumas aulas, avalie com eles o que deu certo e o que pode ser mudado, monstrando interesse em ouvi-los. Aproveite também para discutir problemas e combinar regras que organizem melhor a aula. Paralelamente às ações em sala, é interessante pensar em mudanças coletivas. A escola pode implementar um programa de professor tutor, selecionando um docente para acompanhar mais de perto a sala, debater em assembleias as questões coletivas e conversar individualmente com alguns alunos quando for preciso. Esse profissional pode também discutir com os demais docentes os acordos firmados com a turma para que haja coerência nas condutas da equipe. É válido ainda avaliar mudanças nas relações entre educadores e alunos, advindas de uma proposta didática diferenciada. Há escolas que organizam as disciplinas em módulos para o docente atuar de forma mais elaborada e contínua. outras unem turmas e os professores trabalham juntos em propostas integradas.

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