A proposta deste plano é promover o entendimento das regras nos esportes como normas e acordos que se fazem para o necessário bom convívio social e para que todos possam usufruir dos benefícios proporcionados no envolvimento dessas práticas corporais.
Experimentar regras e suas variações nas modalidades de esportes de marca e precisão: atletismo.
Compreender as regras nos esportes como modos de garantia de igualdade de condições.
Refletir sobre as regras nos esportes como acordos de convívio social.
Planejar regras em modalidades de esportes de marca e precisão com a finalidade de garantir igualdade de condições e inclusão.
Competências gerais
4. Comunicação
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
O que são regras? Referem-se a formas que dirigem, balizam e restringem comportamentos e atitudes de pessoas num grupo. Em outras palavras, todos nós como pessoas que vivem em grupos e comunidades necessitamos pautar nossas ações por regras que garantem o bom convívio social. O primeiro aspecto das regras para o bom convívio é o respeito à liberdade do outro e dos outros. O segundo aspecto, não menos importante, é o da garantia da integridade física, mental e social de um e de todos. Regras baseiam-se em processos básicos psicológicos que dão sustentação ao desenvolvimento da moral nas pessoas, e essa formação é particularmente importante na infância e adolescência, como foi mostrado por Jean Piaget e vem sendo tratado em nosso meio por Yves de La Taille. Esse é um dos motivos pelos quais o esporte como objeto de conhecimento na Educação Física reveste-se de uma importância que vai para além do SABER FAZER e informa o SABER POR MEIO do FAZER. Isso ocorre porque o esporte, como o conhecemos (criado no século XIX), tem nas regras um componente importantíssimo sendo fundador da própria ideia de esporte. As regras são estabelecidas para definir o que se pode fazer e como. Elas definem como as ações e suas consequências devem se dar para que os resultados no “jogar” sejam computados. A prática do esporte tem assim um valor formativo na medida em que todos devem respeitar as regras e, assim, respeitar o adversário como garantia de que todos participem da prática e haja igualdade de condições. O princípio é evitar que alguém faça uso de recursos que lhes deem uma vantagem sobre os demais. Um elemento central para você se aprofundar para essa sequência de aulas é compreender o que é uma regra. O professor Luís Mauro Sá Martino, doutor em Ciências Sociais pela PUC SP, idealizador do canal Casa do Saber, na plataforma de vídeos YouTube, aborda esse tema de forma breve e simples. Acesse o link e veja a explicação.
Na infância, alguns modelos teóricos buscam explicar o desenvolvimento da moralidade, e, posteriormente, a compreensão da existência das regras. Dentre essas bases teóricas, a epistemologia genética, de Jean Piaget, nos auxilia a compreender que a identificação de regras, bem como de figuras que momentaneamente estão exercendo um papel de direcionamento condicional, como os responsáveis, o professor, apoiam o estudante na conquista da sua autonomia.
Para recuperar os conceitos de anomia, heteronomia e autonomia, presentes na proposta de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da moralidade na infância, assista ao vídeo a seguir.
Essa base teórica irá lhe apoiar para a compreensão de como essa moralidade (as regras) é construída nas brincadeiras, nos jogos, resultando na sua existência também nos esportes. Especificamente no contexto dos esportes, além das regras específicas de cada modalidade esportiva, que possuem sua justificativa de existência, o chamado fair play, em livre tradução “jogo limpo” ou “jogo justo”, é um comportamento de compreensão e respeito às regras, esperado por todo aquele que está praticando um determinado esporte, seja este individual ou coletivo.
O artigo intitulado “Espírito esportivo – fair play e a prática de esportes”, publicado na Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes, por Santos (2005), é um excelente suporte teórico para analisar que, assim como na vida diária, as regras e o fair play nas modalidades esportivas são necessários, pois: O fair play é demonstrado pelo participante das atividades esportivas, pela observância das regras do esporte. É importante reconhecer que, por trás das regras escritas, estão regras implícitas, o espírito ou a intenção correta ou leal, nas quais estão envolvidos os competidores esportivos. Os comportamentos, segundo o espírito do fair play, serão reconhecidos pelas ações de:
- Não questionar as decisões dos árbitros, a não ser que o regulamento do esporte o permita.
- Jogar para vencer deve ser o primeiro objetivo, porém recusar a vitória por qualquer meio.
- Honestidade, correção e uma atitude digna quando os outros participantes não jogam de forma justa.
- Respeito aos colegas da sua própria equipe.
Bibliografia
SANTOS, A. R. R. Espírito esportivo – fair play e a prática de esportes. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 4, n. 4, 2005.
Vídeo produzido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), comentando especificamente sobre a função das regras nas atividades esportivas.
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Tendo acesso a algum dispositivo para o compartilhamento de vídeo com os estudantes, inicie a Conversa inicial, assistindo com eles aos dois vídeos listados a seguir:
Estimule os estudantes a compartilharem o que observaram no primeiro vídeo: O que estava acontecendo entre os personagens? Agindo da forma como agiram, eles resolveram o desafio de atravessar a ponte? Como eles poderiam ter agido diferente? Quanto ao segundo vídeo, pergunte aos estudantes: O que estava acontecendo no vídeo? O que são regras? Quem não estava respeitando as regras? Quais regras não estavam sendo respeitadas? Por que é preciso ter regras? Como elas nos ajudam a viver melhor?
Solicite para indiquem outros lugares em que eles identificam a presença de regras, como o contexto de família, escola, atividades religiosas, trânsito, parque, entre outros. Pergunte se os estudantes também observam a presença de regras nas brincadeiras, nos jogos e nos esportes. Solicite-lhes compartilhar algumas regras.
Não sendo possível a utilização dos vídeos, agrupe os estudantes em uma roda de conversa e pergunte: O que são regras? Por que foram criadas regras? Como seria a sua casa, a escola, a nossa cidade, se não houvesse regras? Pergunte se eles se lembram das regras de algum esporte de marca ou precisão. Pergunte o que poderia acontecer se não houvesse regras na prática desses esportes.
Por ser uma temática não tão usual no vocabulário infantil, converse com os estudantes sobre o conceito de equidade. Explique que a equidade ocorre quando observamos que alguém, em função de alguma característica, precisa de alguma adaptação ou concessão dos demais, para que tenha igual possibilidade de participação.
Pode-se dar como exemplo uma palestra ou uma entrevista. Se existir uma ou mais pessoas surdas assistindo a entrevista ou palestra, como poderiam compreender o que está sendo dito pelas pessoas? Para isso, existem os tradutores e intérpretes de Libras, que em geral aparecem no canto da tela da televisão realizando movimentos e traduzindo para os surdos o que a pessoa fala. Assim, houve uma adaptação de uma situação para que todos pudessem entender a palestra.
Aproveite esse momento para questionar os estudantes se conhecem, na escola ou fora dela, pessoas surdas. Se conhecerem, peça-lhes para comentarem sobre como se comunicam. Questione sobre momentos na escola que deveriam ter adaptações para que essa pessoa participasse de todas as atividades propostas, como passar vídeos com legendas, avisá-los quando toca o sinal, ter pessoas na escola que se comunicam em Libras, ou os próprios colegas aprenderem algumas letras ou palavras para se comunicar com ela.
É importante observar que a equidade é um elemento que observamos nos esportes, quando previamente são observadas algumas características e as devidas concessões são implementadas. Como exemplo temos a categorização por: sexo, idade, nível de performance, como amador, profissional, master. Contudo, observado as devidas necessidades antecipadamente, no momento da competição, as regras são iguais. Haverá vencedores e perdedores, que poderão competir em igualdade de condições.
Atividade
Compreendendo a equidade
Solicite a participação de dois estudantes, de estaturas diferenciadas. Fixe uma folha de papel em um local, e oriente para que os dois estudantes retirem a folha de papel, porém, sem saltar. Para tanto, posicione a folha a uma altura que apenas o estudante de maior estatura consiga alcançar, sem utilizar o salto. Em uma nova simulação, arme uma estrutura com cordas, fixando-as em dois pontos, na altura aproximada do estudante de menor estatura. Solicite que os dois estudantes passem por debaixo da corda, sem poderem se abaixar.
Pergunte aos estudantes se as regras que foram estabelecidas para as duas atividades estão corretas. Estimule para que compartilhem o que sugerem de alteração nas regras, para considerar as características físicas dos participantes da atividade.
Jogo desigual
Proponha um elemento comum aos esportes de marca: o chegar no menor tempo. Para tanto, distribua os estudantes em uma linha da quadra no sentido longitudinal. Faça dois grupos. Se houver marcação de quadra, considere a linha central como divisória entre eles. Posicione-se na linha central e estabeleça uma regra: um dos grupos irá sair quando você abaixar os braços, o outro, somente quando você der o sinal de “já”. Vence o grupo que chegar primeiro ao outro lado da quadra ou em algum lugar predeterminado. Dê os sinais em tempos diferentes para que um dos grupos seja beneficiado. Ao final da atividade, pergunte aos estudantes o que eles observaram. Algum grupo foi beneficiado? Algum grupo foi prejudicado? Como eles poderiam resolver essa situação para que não houvesse benefícios a alguém?
Após esse momento de feedback dos estudantes, realize a atividade novamente, considerando as regras que foram indicadas por eles.
Estimule-os a observar se ainda haveria outras possibilidades de inserção de regras na atividade, que considerassem a participação de todos, como verificar se alguém tem dificuldade de locomoção ou utilizar de um modo diferente outros elementos, como o gênero e as diferenças na capacidade física de velocidade entre pessoas do sexo masculino e feminino.
Outra possibilidade é utilizar os esportes de precisão como tema. Um dos grupos seria posicionado mais próximo dos alvos e o outro mais distante. Ao final da atividade, de forma semelhante, utilize os mesmos questionamentos da atividade para observar a compreensão dos estudantes sobre a importância de regras nos esportes de precisão.
Sugerimos que proceda da mesma maneira quanto à segurança, que é o outro componente das regras nos esportes.
Observando as regras para segurança
Desenhe no chão, algumas raias estreitas. Solicite aos estudantes que caminhem indo e voltando pelas raias. Coloque vários estudantes caminhando na mesma raia. Indique que eles podem trocar de raia, a qualquer momento, sem precisar respeitar a demarcação. Passado um determinado tempo, questione se o espaço destinado era suficiente para eles caminharem sem se chocarem, se eles se sentiram confortáveis em caminhar em um espaço tão reduzido. Agora pergunte o que eles consideram que aconteceria se você solicitasse que eles corressem em velocidade máxima nas raias, como os atletas fazem nos esportes de marca? O que poderia acontecer? Muito provavelmente haveria colisões que poderiam machucar alguém. Nesse caso, como poderiam indicar regras para que todos pudessem correr com segurança?
Momento da reflexao
Reúna os estudantes em uma roda e descubra as sensações e percepções deles com relação à atividade que experimentaram. Pergunte-lhes: Gostaram das atividades realizadas? Do que mais gostaram? Houve algo de que não gostaram? O que aprenderam sobre regras? Por que elas precisam ser iguais para todos? Em quais outros locais é importante ter regras? Lembram-se de alguma regra da escola? Do trânsito? Da sua família?
Sistematizacao do conhecimento
Converse com os estudantes sobre o que discutiram e experimentaram. Explique e comente que as regras existem nos esportes para que todos possam praticar com igualdade e segurança, porém, nas aulas de Educação Física, temos de pensar em adaptar as atividades para que todos se desenvolvam da mesma maneira.
Explique que esses princípios (igualdade e segurança) também são aplicados em outras regras do dia a dia, como, por exemplo, atravessar a rua no sinal vermelho para os carros é para nossa segurança. Quando o sinal da escola bate após recreio, todos os estudantes devem retornar para as salas e as aulas irão começar no mesmo horário para todos. Em uma conversa todos temos o direito de falar, portanto, devemos esperar a nossa vez e respeitar a vez dos colegas.
Na escola, todos têm o direito de aprender, portanto, devemos observar se os colegas conseguem participar das atividades, se compreendem o que é solicitado e como podem colaborar para que todos juntos possam se desenvolver.
Registro e avaliacao
Sugerimos ao professor que peça aos estudantes para registrar no caderno as soluções que encontraram para as atividades propostas, como, por exemplo, como correr em segurança pelas raias. O registro pode ser feito por meio de um desenho, um breve texto, ou mesmo um relato oral, de acordo com a característica dos seus estudantes.
Como avaliação, sugerimos que prepare e pergunte individualmente: O que é uma regra? Por que o esporte precisa de regras? Quais regras conhece no dia a dia?
Com base nas respostas, elabore um relatório. Nele pode haver importantes elementos que possibilitem identificar aprendizagem dos estudantes, como: Compreenderam os princípios das regras nos esportes, por exemplo, durante as práticas e no momento de reflexão? Compreenderam e puseram em prática os princípios das três dimensões do conhecimento, saber sobre, saber fazer, saber ser e conviver?
Elabore uma nuvem de palavras sobre regras com toda a turma. Para tanto, antecipadamente, prepare uma folha de cartolina, papel kraft, ou outro tipo de papel que possibilite a fixação em algum espaço da escola. Solicite aos estudantes que pensem em uma palavra que explique o que eles compreenderam a respeito de regras. Não importa se as palavras se repetem. Anote cada uma das palavras. A palavra que teve o maior número de indicações deve ser escrita com letra maior, no centro do papel. E gradativamente, as demais palavras, conforme a sua frequência de citação, devem ser distribuídas ao redor da palavra central, associando o tamanho da letra, com a frequência de citação da palavra.
Observe a figura para melhor compreensão.
Antecipadamente, imprima uma imagem semelhante a essa, e compartilhe com os estudantes, juntamente com a explicação oral. Opte pela utilização de algum material para a construção dessa nuvem de palavras, tais como: giz de cera, pincel atômico, tinta guache, considerando os materiais disponíveis na escola.
Pergunte aos estudantes como a turma pode se organizar para a construção do painel, de modo que todos participem, valorizando a segurança coletiva. Relembrando a temática da aula, sugira a construção de regras para esse momento.
Barreiras
Barreiras
Deixar de flexibilizar as regras de modo que as práticas incluam a todos
Não observar as possíveis limitações dos estudantes na participação das discussões.
Deixar de propor alternativas de registro no caso de alunos com dificuldades em determinadas linguagens
Sugestões para eliminar ou reduzir as barreiras
Ampliar a possibilidade de participação da turma por meio de flexibilização das regras.
Incluir a todos nas discussões, garantido acesso à aprendizagem a toda a turma.
Observar a viabilidade de deslocamento pelos espaços da escola todos os alunos da turma
Desdobramentos
Para desdobramentos das aulas, incentive a experimentação da bocha, como esporte de precisão, e do salto em distância, como esporte de marca. Observe que os estudantes já terão identificado as características desses esportes, em momentos anteriores. Para essa experimentação, distribua os estudantes em grupos de quatro a seis estudantes. Opte por grupos heterogêneos, quanto ao sexo. Inicie pela prática da bocha, solicitando que construam canchas de bocha, observando as características e regras do esporte. Disponibilize materiais para isso. Oriente para que explorem os espaços da escola. De acordo com o número de estudantes, sugira um número de canchas a serem construídas. Explique que nesse momento todos podem contribuir na construção das canchas, não sendo necessário participar apenas da construção do seu grupo. Estimule para que troquem ideias e observem as melhores soluções encontradas pelos colegas. Após a construção, incentive a prática. Observe a necessidade de materiais para a construção das canchas, bem como para a prática da bocha.
Os vídeos a seguir propõem a utilização de materiais recicláveis para a construção dos equipamentos necessários para a prática da bocha, bem como sugerem diferentes espaços que podem ser explorados na escola, para a sua prática.
Para o salto em distância, utilize o mesmo espaço destinado para a prática da bocha, bem como a mesma composição de grupos. Instrumentalize os estudantes, devido aos desafios de espaço, a realizarem o salto em distância com saída parada, atrás de uma linha predeterminada. Pergunte aos estudantes como o salto em distância ocorre na modalidade formal. Disponibilize alguns materiais, tais como: giz, barbante, cordas, dentre outros, e estimule os estudantes a criarem uma forma para demarcar o local da queda, após o salto.
Observe possíveis impedimentos por parte de estudantes com deficiência. Para tanto, é possível, além de verbalizar, também simular os dois momentos de construção da atividade. Você pode optar em fazer essa demonstração, ou então solicitar a participação de alguns estudantes. Havendo estudantes cadeirantes, substitua o salto em distância pelo arremesso a distância, ampliando o grau de dificuldade do arremesso, partindo de um material mais leve, para um material mais pesado.
Explore outros esportes de marca e precisão, observando o interesse dos estudantes por alguma modalidade em especial. Realize antecipadamente uma enquete para identificar o interesse das modalidades pelos estudantes. Priorize sempre fazer o comparativo entre o esporte olímpico e o esporte paraolímpico, enfatizando, novamente, o quanto as regras são importantes para a segurança, a igualdade e a equidade dentre os praticantes dessas modalidades.
Siga as orientações da Conversa inicial, apresente aos estudantes os dois vídeos e faça as reflexões pertinentes. Aborde com eles a presença de regras nos esportes, nos jogos e nas brincadeiras, e a necessidade de regras em outros locais onde acontecem relações sociais, tais como: escola, atividades religiosas, trânsito, parque etc. Respeitando a faixa etária dos estudantes, converse sobre o conceito de equidade e sobre as regras quando se trata de pessoas com necessidades especiais.
Solicite aos estudantes que realizem com seus pais ou alguns parentes adultos, de preferência duas pessoas (um homem e uma mulher), uma corrida simples, que eles marquem um local de saída e um local de chegada. Peça aos estudantes que avisem os adultos que eles devem dar o seu desempenho máximo, porque ele também vai correr o mais rápido que puder. Realize esta atividade por três vezes. Ao final da corrida, pergunte-lhes: Como foi participar de uma corrida com um adulto? Qual foi a maior dificuldade encontrada? Qual a alternativa para amenizar as diferenças de rendimentos entre vocês? Quais as regras que eles sugeririam para que todos possam participar de uma disputa mais justa. Existe diferença no rendimento entre uma criança, uma mulher e um homem? Como estas diferenças podem ser amenizadas e o grau de disputa ser mais equilibrado?
Comente que as competições esportivas em sua grande maioria (inclusive o atletismo no qual estão presentes vários esportes de marca) são divididas por faixa etária (em categorias conforme quadro a seguir). Converse com os estudantes e indague por que esta regra foi criada? Levante o que eles sabem sobre jogo limpo, fair play e vitória a todo custo. Aproveite os relatos dos estudantes ou crie situações hipotéticas para aprofundar os conhecimentos sobre a necessidade de criação de regras, como, por exemplo, se eles forem correr com um idoso, com um adulto com dificuldade de locomoção ou com necessidades especiais, entre outros.
Explique-lhes que em nosso dia a dia as regras são formas de agir em determinados espaços que nos mostram o que devemos fazer para conviver bem com as outras pessoas. Se cada um fizer a sua parte, fica mais fácil conviver. Pergunte aos estudantes se eles se lembram das regras sociais que são estipuladas nas situações do dia a dia.
As categorias e respectivas faixas etárias da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) são: a) Categoria Sub-14: atletas com 12 e 13 anos, no ano da competição. b) Categoria Sub-16: atletas com 14 e 15 anos, no ano da competição. c) Categoria Sub-18: atletas com 16 e 17 anos, no ano da competição. d) Categoria Sub-20: atletas com 16, 17, 18 e 19 anos, no ano da competição. e) Categoria Sub-23: atletas com 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 22 anos, no ano da competição. f) Categoria de Adultos: atletas de 16 anos em diante (no ano da competição). g) Categoria de Masters: atletas de 35 anos em diante (idade a ser considerada no dia da competição).
Este plano de atividade foi elaborado pelo time de autores NOVA ESCOLA.
Autor: Rafael Kanitz Braga
Coautor: Laércio de Moura Jorge
Mentor: Ricardo
Especialista da área: Luis Henrique Martins Vasquinho