Plano de Aula

Plano de aula: Movimentar-se no ambiente: uma relação delicada

Por: Guilherme de Arruda Carvalho Freitas

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Descrição

O desenvolvimento deste plano propõe que os estudantes percebam e compartilhem com outras turmas uma visão ampliada sobre as adaptações e transformações causadas pelo ser humano no meio ambiente, inclusive durante a realização das práticas corporais de aventura na natureza, estimulando a discussão sobre temas como urbanização, poluição e preservação natural.

Habilidades BNCC:

EF89EF19 EF89EF20 EF89EF21

Objeto de conhecimento

Práticas corporais de aventura na natureza.

Objetivos de aprendizagem

Considerar os impactos ambientais do ser humano em um determinado meio natural e suas consequências para as gerações futuras.
Compreender a importância da preservação ambiental enquanto compromisso coletivo dos praticantes das práticas corporais de aventura na natureza para diminuir os impactos da degradação e poluição e, consequentemente, continuar permitindo sua realização.
Planejar e aplicar uma atividade que relacione práticas corporais de aventura na natureza e preservação ambiental para estudantes de outras turmas da escola.

Competências gerais

1. Conhecimento

2. Pensamento científico, crítico e criativo

7. Argumentação

8. Autoconhecimento e autocuidado

10. Responsabilidade e cidadania

Para saber mais

Práticas corporais de aventura na natureza

Stand up paddle:

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Segundo a BNCC, as práticas de aventura na natureza se caracterizam por explorar a imprevisibilidade dos ambientes físicos naturais (terra, ar e água) na geração de sensações de vertigem por meio de riscos controlados. Por exemplo corrida de orientação, mountain bike, escalada, alpinismo, rapel, tirolesa, arborismo, surfe, stand up paddle, mergulho, paraquedismo, voo de asa delta etc.

A questão do meio ambiente nas práticas corporais de aventura na natureza

O estudo das práticas corporais de aventura na natureza possibilita discussões importantes a respeito da relação entre praticantes e meio ambiente, considerando a natureza enquanto espaço usado nestas atividades pelo aproveitamento dos meios físicos (água, ar e terra). Desse modo, a ocorrência das práticas corporais de aventura na natureza está diretamente ligada à utilização responsável dos espaços naturais, cuidando para sua manutenção e preservação, e garantindo que essas atividades continuem ocorrendo no futuro.

Bahia (2008) faz uma leitura crítica a respeito do papel que as práticas corporais de aventura na natureza precisam desempenhar nesse contexto, definindo alguns possíveis impactos ambientais negativos dessas modalidades e seu grau de intensidade. Esse estudo serve como referência para observar e encontrar alternativas que minimizem e/ou neutralizem as consequências das práticas corporais de aventura no meio ambiente.

Esse debate precisa acontecer de maneira contínua, buscando alternativas e mecanismos que garantam o mínimo impacto natural do ser humano e contribuindo para neutralizar a degradação ambiental. A discussão deste tema é um exercício de cidadania, estimulando nos estudantes a preocupação com a diminuição dos espaços naturais, a urbanização descontrolada, as várias formas de poluição e as mudanças climáticas, pesquisando como agir coletivamente. Cada indivíduo pertencente à sociedade deve ter clareza de seus direitos e deveres para com a preservação do meio ambiente e, assim, compartilhar a responsabilidade de agir agora para que as gerações futuras não recebam um planeta ainda mais degradado.

Bibliografia

BAHIA, M. C. Uma análise crítica das atividades de aventura: possibilidades de uma prática consciente e sustentável. In: TEREZANI, D. R. et al. (Org.). Propostas interdisciplinares para a modalidade canoagem. Piracicaba: Equilíbrio, 2008. p. 13-25. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/266892223_UMA_ANALISE_CRITICA_DAS_ATIVIDADES_DE_AVENTURA_POSSIBILIDADES_DE_UMA_PRATICA_CONSCIENTE_E_SUSTENTAVEL. Acesso em> 10 dez. 2021.