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Plano de Aula
Plano de aula: Princípios das práticas corporais de aventura na natureza
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Descrição
No desenvolvimento deste plano, procuramos contemplar atividades que permitirão aos estudantes conhecer as modalidades de práticas corporais de aventura na natureza, os locais onde se realizam, equipamentos utilizados, além de discutir as formas de interação com a natureza para mínimo impacto ambiental, responsabilidade na preservação dos espaços e segurança dos praticantes.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
Práticas corporais de aventura na natureza.
Objetivos de aprendizagem
- Conhecer as modalidades de práticas corporais de aventura na natureza e os espaços nos quais são praticados.
- Relacionar as características gerais das práticas corporais de aventura na natureza aos materiais, vestimentas e equipamentos de segurança necessários.
- Discutir formas de adaptar as práticas corporais de aventura na natureza ao espaço da escola e materiais disponíveis.
- Compreender a importância da preservação das áreas naturais e a proposta das práticas corporais de aventura na natureza enquanto forma de interação que preserve os ambientes.
Competências gerais
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
10. Responsabilidade e cidadania
Práticas corporais de aventura
As práticas corporais de aventura estão presentes pela primeira vez como conteúdos da Educação Física na escola. O crescimento das modalidades, a ampla possibilidade de experimentações e a massificação dessas práticas têm levado cada vez mais pessoas de todas as idades a buscá-las tanto em âmbito de lazer como profissional.
A classificação das práticas corporais de aventura é muito ampla e vem mudando com o passar do tempo e a sua apropriação por diferentes instituições. Em relação ao ambiente escolar, a BNCC propõe que
na unidade temática “práticas corporais de aventura”, exploram-se expressões e formas de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. (BRASIL, 2017, p. 218)
São exemplos de PCA: alpinismo, arvorismo, asa delta, balonismo, banana boat, base jump, BMX, bodyboard, bodysurf, boia cross, bungee jump, caiaque, caminhada ecológica, canionismo, cascading, cicloturismo, corrida de aventura, corrida de montanha, corrida de orientação, escalada, espeleoturismo, esqui aquático, estilingue humano, flyboard, jet ski, jet surf, kitesurf, mergulho, montanhismo, moto cross, mountain bike, paramotor, parapente, paraquedismo, parkour, patins, rafting, rali, rapel, rolimã, snowboard, skate, esqui na neve, skimboard, sky surf, slackline, snowboard, stand up paddle, stand up surf, street luge, surf, tirolesa, trekking, wakeboard, windsurf e wingsuit.
Práticas corporais de aventura na natureza
- Mountain bike
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- Stand up paddle
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Uma das discussões mais realizadas nos últimos anos é buscar uma classificação que faça jus à variedade de atividades entendidas sob esta definição. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) faz uso de uma categorização relacionada ao meio de ocorrência: urbana ou na natureza. Inácio (2021) propõe que levemos os elementos constituintes das PCA, partindo do pressuposto de que todas são realizadas em deslocamento, observando a diferença em seus sentidos/direções (horizontal, vertical, misto), formas (rolamento, deslizamento, queda livre ou controlada, habilidades corporais), impulsos (força humana, gravidade, vento, saltos) e a relação entre aventura (sensações buscadas ao desafiar os próprios limites) e risco controlado (garantia de segurança que reduz a próximo de zero a probabilidade de acidentes).
Questões de gênero nas práticas corporais de aventura
Outro ponto importante a se discutir é a presença de mulheres nas práticas corporais de aventura. Apesar de a maioria das modalidades não requererem ambientes formais de prática, as características de desafio dessas modalidades sempre estiveram associadas ao universo masculino. Assim como em outras modalidades esportivas, o preconceito pode ser percebido, inclusive, na falta de equipamentos e roupas adequadas ao público feminino.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.
FRANÇA, D. L. Práticas corporais de aventura nas aulas de Educação Física: as possibilidades pedagógicas no 5º ano do ensino fundamental. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino, Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/45271. Acesso em: 03 out. 2021.
INÁCIO, H. L. D. Proposta de classificação das práticas corporais de aventura para o ensino na Educação Física Escolar. Rev. Bras. Ciências do Esporte, v. 43, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbce/a/JBt8mVCrp38pdD6KxPWjPZM/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 22 out. 2021.
PEREIRA, D. W. et al. Novas experiências na aventura. Dimitri Wuo Pereira (Org.). São Paulo: Lexia, 2015.
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