Plano de Aula
Plano de aula: Vamos jogar?
Descrição
Neste plano propomos experiências e reflexões para que os estudantes compreendam as características dos jogos. Além disso, irão comparar as brincadeiras e jogos, distinguindo as duas práticas corporais. Serão propostos momentos de diálogo entre os estudantes sobre a competição presente nos jogos, possibilitando a discussão a respeito de ganhar e perder.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
Objetivos de aprendizagem
- Conhecer jogos do contexto comunitário e familiar.
- Identificar as características dos jogos.
- Discutir sobre o ganhar e perder nos jogos do contexto comunitário.
- Diferenciar as brincadeiras de jogos.
- Reconhecer a participação de meninos e meninas nos jogos do contexto comunitário.
- Valorizar a importância dos jogos tradicionais da cultura popular.
- Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) nos jogos do contexto comunitário.
Competências gerais
3. Repertório cultural
4. Comunicação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
Aula
Materiais sugeridos
- Folhas de papel cartolina ou papel kraft (uma para cada grupo e uma para o uso do professor).
- Caneta hidrográfica ou caneta de cartaz (para uso do professor).
- Giz para quadro ou lousa (um para cada estudante).
- Giz de cera ou lápis de cor (para cada grupo).
- Bolas (uma para cada grupo).
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Apresente aos estudantes os objetivos desta aula e comente que irão refletir sobre o jogo. Elabore previamente algumas perguntas disparadoras que os leve a refletir sobre o tema, como, por exemplo: O que são jogos? Alguém sabe quais são as diferenças entre brincadeiras e jogos? Quais tipos de jogos preferem? Com quem costumam jogar? Quem ensinou ou como aprendeu a jogar esses jogos?
Para ninguém ficar de fora, fique atento se a comunicação oral é efetiva para todos os estudantes, ou se é necessário utilizar suporte visual e outros, tanto para a compreensão das perguntas disparadoras, quanto para permitir que os estudantes, mesmo os mais tímidos, não fluentes ou não oralizados em português, possam participar ativamente da conversa, estimulando e valorizando o pertencimento de todos. Para facilitar a reflexão, sugerimos a confecção de um cartaz coletivo com os estudantes, do qual você será o escriba. Utilize cartolina ou papel kraft, divida-os em duas colunas, onde já estará inscrito “JOGO” e “BRINCADEIRA”. Esteja atento a este momento e se certifique de que todos estejam visualizando o documento, utilize letras em formato bastão e com tamanho maior.
Anote, como lista de palavras, o que os estudantes estão dizendo, sobre o que pensam ser características do jogo e da brincadeira. Não faça intervenções neste momento e vá anotando as respostas dos estudantes no cartaz. Lembre-se de que os estudantes estão em fase de alfabetização, por isso, é importante que registre o que eles forem dizendo com letra bastão (também chamada “letra palito”), como, por exemplo, característica do jogo apresentada pelos estudantes: REGRAS, DIVERTIDO, COMPETIÇÃO, GANHADOR etc.
Sugerimos uma estratégia para que os estudantes falem e sejam ouvidos com clareza. Por meio de jogos simbólicos, você pode fazer combinados com a turma para que todos os estudantes falem e sejam ouvidos. Perceba quem possui restrições, seja por medo, alguma barreira na comunicação ou impedimento, e faça intervenções necessárias, dando dicas, incentivando-os a se expressarem da maneira como for conveniente para eles; também incentive a turma a colaborar com os colegas. Por exemplo, simule a realização de uma entrevista usando um microfone simulado com algum material disponível em sua escola. Garanta que todos possam se expressar e também ouvir os colegas. Essas práticas são importantes para o desenvolvimento da oralidade e da escuta. Feitas as anotações no cartaz, disponibilize-o à vista de todos os estudantes, e parta para a atividade prática. Verifique outras formas de linguagens, além da verbal, por exemplo, o uso de imagens pode garantir uma maior participação de todos e a formação de duplas para auxiliar na explicação.
Posteriormente, explique aos estudantes a proposta das práticas que participarão, vivenciando jogos sugeridos e que também terão o momento de criar as próprias atividades.
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