Plano de Aula

Plano de aula: Ginástica e o meu corpo: da cabeça aos pés

mais ações

Descrição

No desenvolvimento deste plano, procuramos conduzir os estudantes a identificar as estruturas corporais envolvidas na realização dos movimentos e gestos realizados na ginástica geral e dessa maneira perceber que essas estruturas agem em conjunto e nos permitem realizar uma infinidade de movimentos não só durante a prática das ginásticas, mas em outras tarefas do dia a dia.

Habilidades BNCC:

Objeto de conhecimento

  • Ginástica geral.

Objetivos de aprendizagem

  • Identificar as principais estruturas corporais durante as vivências nas ginásticas.
  • Relatar sobre as experimentações vivenciadas durante a aula.
  • Testar estratégias para realizar os elementos básicos da ginástica geral.
  • Respeitar as diferenças individuais entre os estudantes.

Competências gerais

1. Conhecimento

8. Autoconhecimento e autocuidado

9. Empatia e cooperação

A ginástica geral

Para a Base Nacional Comum Curricular:

A ginástica geral, também conhecida como ginástica para todos, reúne as práticas corporais que têm como elemento organizador a exploração das possibilidades acrobáticas e expressivas do corpo, a interação social, o compartilhamento do aprendizado e a não competitividade. Podem ser constituídas de exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos (trapézio, corda, fita elástica), de maneira individual ou coletiva, e combinam um conjunto bem variado de piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmides humanas etc. Integram também essa prática os denominados jogos de malabar ou malabarismo. (BNCC, 2017, p. 217)

A ginástica para todos situa-se entre as modalidades de ginástica não competitivas. Elas incluem uma grande variedade de práticas corporais e manifestações culturais associadas, como a dança, as músicas, os jogos, o folclore, entre outros. A sua característica aproxima essa modalidade de ginástica mais ao lazer do que à competição. Essa característica é muito importante para os estudantes nessa faixa etária, pois possibilita o estímulo à criatividade, ao autoconhecimento, à autossuperação e à ampliação do domínio corporal. O mesmo ocorre quanto à flexibilização de materiais e espaços.

O corpo na Educação Física

O corpo humano é estruturado para realizar movimentos. Ossos, músculos, articulações, coração, pulmões, e cérebro e sistema nervoso atuam em conjunto possibilitando a realização de uma infinita quantidade de movimentos. As habilidades motoras se manifestam associadas à utilização das estruturas corporais. Ao correr, utilizamos, predominantemente, as estruturas de ossos, músculos e articulações dos membros inferiores. Nosso cérebro e sistema nervoso atuam recebendo informações do ambiente, por meio dos órgãos sensoriais; processam a informação; “escolhem” a melhor resposta e enviam estímulos para que o corpo realize os movimentos e se adapte às demandas fisiológicas advindas deles, como aumento da frequência cardíaca e respiratória.

O corpo também tem uma função social, pois é por meio dele que nos apresentamos ao mundo:

O corpo e suas possíveis representações de si nos colocam enquanto devir de ser/estar no mundo, construindo imagens e consequentemente subjetividades. Não somos um, somos plurais que buscam incessantemente, por meio da arte e performatividade, novos modos de existência dos nossos corpos. É com o corpo e suas produções de imagens que nos relacionamos, compartilhamos afetos e nos habitamos enquanto sujeitos. (FREGONEIS; BONFITTO, 2018, p. 44)

Neste plano, daremos enfoque às estruturas corporais durante a prática das ginásticas.

Sugerimos o enfoque nas vivências e percepções dos estudantes das ações corporais e das respectivas regiões corporais solicitadas, procurando levá-los a descobrir o potencial do seu corpo para realização de movimentos.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 nov. 2021.

FREGONEIS, G. P.; BONFITTO, M. O sujeito-corpo nas representações de si. Revista Cena, Porto Alegre, n. 26, p. 6-19, set./dez. 2018. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/cena. Acesso em: 29 jan. 2022.

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