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Plano de Aula
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para trabalhar minisseminários. O campo de atuação priorizado nessa atividade é a oralidade, não o tema em si.
Justificativa: A prática de ensino pautada em gêneros orais é, ainda, uma realidade distante dos ambientes escolares. Pensar a oralidade como um campo de estudo e pesquisas, constituída por conjunto de gêneros com características que lhe são peculiares é uma tarefa necessária, pois aproxima as aulas das práticas sociais vigentes. Sob esta perspectiva, espera-se promover ações que se voltem para a busca da autonomia do estudante, por meio da pesquisa, produção, comunicação e participação coletiva, primando pelo campo investigativo, por meio da indagação e da busca, averiguando as informações. Acresce-se que, apesar de o foco estar sobre o gênero oral, considera-se para essa idade a necessidade de construção da base alfabética e demais habilidades ligadas à aquisição do letramento, com ênfase em pequenos textos. As linguagens visual e verbal são ferramentas de apoio à apresentação, assim, deve-se fazer uso de imagens, palavras-chave e suas correspondências para se divulgar o tema pesquisado.
Materiais necessários: Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas coloridas e/ou giz de cera e um boneco “O Senhor Descoberta” que tenha algo na parte da frente, como um avental de bolso ou uma barriga com entrada para colocar e tirar os cartões.
Dificuldades antecipadas: As dificuldades mais comuns que os alunos deste ano do Ensino Fundamental apresentam em relação às situações comunicativas mobilizadas nesta atividade estão diretamente relacionadas ao fato de eles ainda se encontrarem em construção do letramento. Isso demandará mais do professor no preparo do ambiente externo para a apresentação dos minisseminários.
Referências sobre o assunto:
MARTINS NETO, Irando Alves. A importância do ensino de gêneros orais na formação do aluno como sujeito ativo na sociedade. In: Ave Palavra. Edição Especial do Ensino de Língua Portuguesa. Agosto, 2012. Disponível em <http://www2.unemat.br/avepalavra/EDICOES/Esp0812/artigos/irando.pdf>. Acesso em: jul. 2018.
GOMES-SANTOS, S. A exposição oral nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012. (Trabalhando com... na escola).
ZANI, Juliana Bacan & BUENO, Luzia. Os gêneros orais no programa ler e escrever do Estado de São Paulo. Revista Intercâmbio, v. XXVI: 114-128, 2012. São Paulo: LAEL/PUCSP. ISSN 2237-759x. Disponível em <https://revistas.pucsp.br/index.php/intercambio/article/viewFile/15179/11321>. Acesso em: 20 jul. 2018.
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações:
Preparação: Considerando como objeto da aula o minisseminário, validando a construção do conhecimento, é preciso prepará-lo.
b. Pesquisa:
OBS: A pesquisa é um tempo preparatório, que pode ser breve, proposto em algum período antes do dia do seminário propriamente dito. Este tempo pode variar em dias, de acordo com a maturidade da turma e a complexidade do tema proposto. O tempo de 10 minutos contados acima é para a introdução, no dia do seminário.
c. O recurso visual para apoio no momento da apresentação oral:
Introdução: Para introduzir o assunto, convide os alunos a produzir um material para o Senhor Descoberta. Entregue a cada aluno que se manifestou para fazer a pesquisa um cartão-descoberta e deixe que escrevam ou representem por imagem o tema que vão estudar, validados pela pesquisa que irão fazer.
Tempo sugerido: 25 minutos.
Orientações:
Desenvolvimento: Para a apresentação:
Tempo sugerido:
Orientações:
Desenvolvimento:
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações:
Fechamento: Este tempo deve considerar toda a avaliação. Como propósito nesta aula centre o procedimento sobre três pilares: o tema escolhido, o campo investigativo pautado pela escolha do gênero textual e o gênero oral: minisseminário. Assim, ao avaliar, dê ênfase aos três aspectos. Propõe-se uma avaliação coletiva, inicialmente.
Para isso, escreva em uma folha de papel cada uma das perguntas do quadro do slide 6, faça oralmente com a turma a avaliação, lendo cada pergunta e pedindo que levantem a mão, com o polegar para cima se gostaram ou para baixo se ainda precisa melhorar. A mão do boneco criado como disparador também pode funcionar com este julgamento de acordo ou desacordo: mão do boneco para baixo, mão do boneco para cima. Peça a um aluno que anote quantos gostaram e quantos consideram que precisa melhorar. Reflita sobre os pontos a ser melhorados.
Orientações:
Fechamento
Perguntas para avaliação.
Orientações:
Fechamento: Coloque no boneco as descobertas dos alunos e faça um envelope onde serão guardados os resultados da avaliação. Guarde junto com as descobertas, dentro do boneco.
OBS: Sugere-se que as crianças levem o Senhor Descoberta para casa. Assim, terão a oportunidade de ler mais descobertas do que aquelas que foram apresentadas. Podem combinar também o dia do boneco visitar a diretora, ou a orientadora, ou alguma outra turma da escola, levando as descobertas, compartilhando o conhecimento pesquisado.
Orientações: Este slide não deve ser exibido aos alunos, ele apenas apresenta uma nova possibilidade da dinâmica de sessão para que você, professor, possa se planejar por meio de outras opções.
6. Guarde as perguntas no Senhor Descoberta.
Orientações: Este slide não deve ser exibido aos alunos, ele apenas apresenta uma nova possibilidade da dinâmica de sessão para que você, professor, possa se planejar por meio de outras opções.
5. Estabeleça com os alunos a construção de um palavras-chave ou uma frase (com uma imagem desenhada por eles) colocando uma conclusão acerca do que aprenderam sobre a curiosidade estudada. Então, hora de alimentar o Senhor Descoberta.
Orientações: Este slide não deve ser exibido aos alunos, ele apenas apresenta uma nova possibilidade da dinâmica de sessão para que você, professor, possa se planejar por meio de outras opções.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: WhatsApp ou e-mail para envio das orientações e devolutivas;
Textos do plano (disponíveis aqui);
Canais para videochamada ou compartilhamento de tela, como Google Meet ou Hangouts.
Dinâmica da atividade
Vamos realizar uma viagem pelo mundo da leitura?
Você tem um passaporte para viajar?
Encaminhe estas perguntas pelo WhatsApp e peça que organizem um espaço na casa para as rodas de leitura semanal. Incentive-os a criarem um ambiente agradável e, se possível, com tapetes ou almofadas para que se sentem de maneira confortável no chão. Pátio ou quintal da casa também podem ser ambientes acolhedores.
Explore também a função do passaporte (disponível aqui), explicitando sua atribuição como um documento de circulação social. O passaporte é a porta de entrada e o registro de leitura. Na metáfora da leitura como viagem, o percurso se dá pelos dados que o aluno consegue nos livros, com as informações de superfície, os elementos da narrativa e os comportamentos dos leitores. Peça que juntem todo material de leitura que tiverem em casa (desde propagandas, revistas, jornais, livros de literatura etc.) e façam a escolha de leitura para esse momento. Se for um livro, veja algumas indicações no plano acerca dos critérios a serem observados. Seria interessante convidar a família para esse momento.
Encaminhe o jogo de tabuleiro (disponível aqui), que deve ser utilizado após o momento de leitura, para que, de maneira lúdica, cada estudante apresente as informações solicitadas no jogo sobre o livro escolhido. Na dinâmica, um familiar faz a pergunta para a criança, que responde com o intuito de avançar no percurso e concluir a viagem.
Após a utilização do jogo de tabuleiro, em que os estudantes realizam um percurso de compreensão de detalhes da obra, indique o uso do passaporte da leitura para registrar as informações sobre a obra lida na etapa final da leitura, apresentada como um desembarque.
(Envie o passaporte e o tabuleiro pelo WhatsApp ou e-mail, ou disponibilize-os impressos, para serem retirados na escola.)
Variação 1 da atividade
Sugira que utilizem uma mala para guardar os livros que serão utilizados na Roda de leitura. Se não tiverem, pode ser uma sacola de papel, que pode ser enfeitada, ou até mesmo um pacote de presente.
Variação 2 da atividade
Para o gênero cordel, por exemplo, é possível orientá-los a organizar um pequeno varal no espaço da casa destinado à Roda de Leitura, colecionando e pendurando textos diversos com imagens.
Variação 3 da atividade
Para os gêneros dos textos dramáticos e poéticos (cordel e poesia), é possível desenvolver um trabalho de dramatização, propondo a leitura com gravação de vídeos compartilhados no grupo de WhatsApp.
Variação 4 da atividade
Semanalmente, o professor escolhe um livro para fazer uma videoaula contando a história com emoção. Caso não se sinta encorajado, pesquise na internet uma contação da história; neste momento de pandemia, há muito material publicado.
Convite às famílias
Proporcionar um ambiente favorável para a realização das atividades propostas, conseguindo um tempo para “viajar pela leitura” junto com a criança, é uma ação que favorece o aprendizado e estreita ainda mais o vínculo familiar.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor:Ana Pena
Mentor:Edson Lanzoni
Especialista:Tania Rios
Título da aula: Minisseminários
Ano:2º ano do Ensino Fundamental
Periodicidade:Mensal
Prática de linguagem priorizada:Oralidade
Dinâmica:Com vistas à prática de gêneros orais, os alunos vão organizar uma apresentação, investigando sobre o tema escolhido. Todo o processo deve ser reflexivo, a fim de privilegiar o aprendizado. E as descobertas guardadas no “Senhor Descoberta¨ que sempre será alimentado com as pesquisas e poderá visitar as famílias.
Habilidade da BNCC:EF12LP02; EF12LP17; EF02LP21; EF02LP22; EF15LP03; EF15LP08
Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para trabalhar minisseminários. O campo de atuação priorizado nessa atividade é a oralidade, não o tema em si.
Justificativa: A prática de ensino pautada em gêneros orais é, ainda, uma realidade distante dos ambientes escolares. Pensar a oralidade como um campo de estudo e pesquisas, constituída por conjunto de gêneros com características que lhe são peculiares é uma tarefa necessária, pois aproxima as aulas das práticas sociais vigentes. Sob esta perspectiva, espera-se promover ações que se voltem para a busca da autonomia do estudante, por meio da pesquisa, produção, comunicação e participação coletiva, primando pelo campo investigativo, por meio da indagação e da busca, averiguando as informações. Acresce-se que, apesar de o foco estar sobre o gênero oral, considera-se para essa idade a necessidade de construção da base alfabética e demais habilidades ligadas à aquisição do letramento, com ênfase em pequenos textos. As linguagens visual e verbal são ferramentas de apoio à apresentação, assim, deve-se fazer uso de imagens, palavras-chave e suas correspondências para se divulgar o tema pesquisado.
Materiais necessários: Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas coloridas e/ou giz de cera e um boneco “O Senhor Descoberta” que tenha algo na parte da frente, como um avental de bolso ou uma barriga com entrada para colocar e tirar os cartões.
Dificuldades antecipadas: As dificuldades mais comuns que os alunos deste ano do Ensino Fundamental apresentam em relação às situações comunicativas mobilizadas nesta atividade estão diretamente relacionadas ao fato de eles ainda se encontrarem em construção do letramento. Isso demandará mais do professor no preparo do ambiente externo para a apresentação dos minisseminários.
Referências sobre o assunto:
MARTINS NETO, Irando Alves. A importância do ensino de gêneros orais na formação do aluno como sujeito ativo na sociedade. In: Ave Palavra. Edição Especial do Ensino de Língua Portuguesa. Agosto, 2012. Disponível em <http://www2.unemat.br/avepalavra/EDICOES/Esp0812/artigos/irando.pdf>. Acesso em: jul. 2018.
GOMES-SANTOS, S. A exposição oral nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012. (Trabalhando com... na escola).
ZANI, Juliana Bacan & BUENO, Luzia. Os gêneros orais no programa ler e escrever do Estado de São Paulo. Revista Intercâmbio, v. XXVI: 114-128, 2012. São Paulo: LAEL/PUCSP. ISSN 2237-759x. Disponível em <https://revistas.pucsp.br/index.php/intercambio/article/viewFile/15179/11321>. Acesso em: 20 jul. 2018.
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