Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Ariane Paz
Especialista: Silvia Albert
Título da aula: Assembleia
Ano: 6º ano do Ensino Fundamental
Periodicidade: Mensal
Prática de linguagem priorizada: Oralidade / Leitura / Produção de textos
Dinâmica: Em cada sessão, serão desenvolvidas etapas que concretizem assembleias na escola com a participação efetiva dos alunos como:1.Sensibilização. 2.Elaboração da pauta 3.Organização do espaço. 4.Revisão dos combinados da sessão anterior 4.Leitura, discussão e conclusão/sugestão da pauta. 5. Votação e registro das conclusões 6. Finalização e leitura da ATA 7. Apresentação do novo grupo organizador.
Habilidade(s) da BNCC: EF69LP20/EF69LP22/EF69LP23/EF69LP25/EF69LP26
Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para trabalhar Assembleia. O campo de atuação priorizado nessa atividade é Vida Pública e a prática de linguagem é a Oralidade.
Justificativa: Frente à necessidade de se discutir as relações interpessoais na busca de uma convivência positiva e democrática, a ASSEMBLEIA é um espaço em que se valoriza o diálogo na resolução de problemas, se exercita a capacidade de argumentar oralmente e se aprende a explicitar e sustentar o ponto de vista com apoio de evidências, fortalecendo, assim, a construção da cidadania e dos valores de democracia, de respeito, de justiça, de solidariedade. No geral, são reuniões periódicas que regularizam as relações de convívio entre as pessoas de uma comunidade. No ciclo entre o 6º e o 7º anos, as discussões, subsidiadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, abrangem, não somente o interior da escola, mas ampliam-se à comunidade externa.
Materiais necessários:
Cartolina ou papel kraft; Canetas hidrográficas; Folha de sulfite ou folha pautada; Lápis.
Dificuldades antecipadas:
Dificuldades para respeitar os turnos de fala; Revelar medo ou vergonha de expor as ideias; Mobilizar a discussão, criando obstáculos à participação dos colegas; Dificuldades em cooperar com o grupo de trabalho; Dificuldades para retomar a ideia sem apenas repeti-la; Não empregar linguagem respeitosa; Desprezar ou ameaçar alguém que sustenta um ponto de vista diferente; Propor sugestões punitivas cuja decisão não compete a uma assembleia; Mostrar desânimo a respeito da função da assembleia; Não conter a ansiedade nas participações; Desviar-se dos tópicos em discussão, afastando-se da finalidade do encontro; Sugerir soluções amplas demais; Dificuldades para compreender a linguagem do Estatuto da Criança e do Adolescente; Não compreender a diferença entre direitos e deveres; Distinguir argumentos válidos de inválidos; Apresentar argumentos baseados no senso comum; Não encontrar problemas da comunidade por naturalizar aquela situação; Criar regras que favoreçam pequenos grupos em detrimento da maioria.
Referências sobre o assunto:
Visite a atividade permanente sobre Assembleia destinada ao Fundamental no site da Revista Escola para compreender a progressão estabelecida.
Assembleias Escolares - MEC TV Escola: https://www.youtube.com/watch?v=dUQ80t0JhzE. Acesso em: 20 de dez de 2018.
ARAUJO, Ulisses F. Autogestão na sala de aula: as assembleias escolares. São Paulo: Summus, 2015
PUIG, Josep Maria. Democracia e participação escolar: proposta de atividades. São Paulo: Moderna, 2005
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de Dezembro de 1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90, de 13 de julho de 1990.
Código: LPO6_04ATP01
(EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de organização dos textos normativos e legais, a lógica de hierarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte final (disposições pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de regulamentação.
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justificativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em questão.
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de demanda na escola – regimentos e estatutos de organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens (grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de regras e regulamentos nos vários âmbitos da escola – campeonatos, festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de produção e as características dos gêneros em questão.
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fundamentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de sínteses e propostas claras e justificadas.
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados em outros contextos públicos, como diante dos representados).
O curso, ministrado por Anna Penido, tem o objetivo de apoiar redes de ensino, escolas e professores no planejamento de práticas pedagógicas que desenvolvam as competências gerais.
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