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Plano de Aula
No desenvolvimento do plano, os estudantes irão aprofundar estudos sobre as lutas menos familiares a eles ou que são pouco praticadas no Brasil, iniciando pela sua origem, os motivos de prática, a relação com a cultura de origem, como foi a sua evolução até os dias de hoje e quais as transformações no seu modo de prática.
1. Conhecimento
3. Repertório cultural
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
As lutas advêm das formas mais rudimentares de defesa, cuja evolução tem acompanhado as transformações históricas da sociedade, constituindo-se uma das manifestações do movimento humano mais expressivas. Tais práticas estão associadas a uma filosofia de vida, na qual o corpo e a mente são compreendidos de maneira indissociável, privilegiando o respeito mútuo e o aperfeiçoamento contínuo. Nesse sentido, é importante que os estudantes conheçam as mais diversas modalidades de lutas presentes no mundo, vivenciando-as de forma significativa, a partir de uma reflexão crítica sobre os elementos que as constituem (LANÇANOVA, 2006; RUFINO; DARIDO, 2015).
Sena (2014) compreende a sistematização de ensino das lutas como uma forma de organizar os conteúdos, buscando contribuir com o processo de ensino-aprendizagem nas aulas de Educação Física, com vista a adequar os conteúdos da disciplina à realidade do contexto escolar, à etapa escolar e às necessidades dos estudantes.
De acordo com a BNCC, as lutas compõem o conjunto de práticas corporais a serem desenvolvidas ao longo das aulas de Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, constituindo-se em “[...] disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário” (BRASIL, 2017, p. 216).
Além das lutas presentes no contexto comunitário e regional, podem ser tratadas lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta marajoara etc.), bem como lutas de diversos países do mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muay thai, boxe, chinese boxing, esgrima, kendo etc.) (BRASIL, 2017, p. 216).
O universo das “lutas” é permeado por três diferentes terminologias: lutas, artes marciais e esportes de combate. Para alguns estudiosos, os conceitos das diferentes terminologias podem apresentar algumas convergências e divergências, diferentes significados e sentidos.
Para Lorenzo, Silva e Teixeira (2010), as lutas são práticas constituídas por combates corporais, ao passo que as artes marciais estão associadas aos métodos de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso.
Atualmente, muitas “artes marciais” são vistas como “[...] um conjunto de ferramentas socioeducativas que contribuem para o desenvolvimento físico e na estruturação do comportamento e do caráter de seus praticantes, independentemente do local e/ou cultura, respeitando preceitos ético-filosóficos durante sua prática” (MOCARZEL; MURAD, 2012, p. 91).
Os esportes de combate, diferentemente das artes marciais, buscam a superação de um adversário em um determinado contexto competitivo, definido por regras rígidas e cabendo ao vencedor uma premiação. Várias modalidades podem ser ressaltadas como esportes de combate, destacando-se algumas que são mais praticadas e difundidas mundialmente: boxe, luta greco-romana, luta livre, judô, taekwondo, esgrima e Karatê (CAMPOS, 2014).
Considerando as lutas no contexto da Educação Física Escolar, interessa o significado das lutas como práticas de oposição e confrontos, e “[...] parcialmente os aspectos filosóficos e teológicos que envolvem as artes marciais e outras codificações específicas de regras dos esportes de combate” (CAMPOS, 2014, p. 43).
Neste plano, propomos tematizar o sumô, representando as diversas modalidades de lutas do mundo.
Acerca de sua origem, existem referências que datam do século II antes de Cristo (há mais de dois mil anos). O sumô era definido inicialmente por rituais de xintoísmo (tipo de manifestação ou crença religiosa da época no Japão), sendo que as lutas faziam menção a tal fé. Existem duas principais histórias contadas sobre a origem dessa modalidade, a primeira aponta que a luta foi inspirada na luta dos ursos e os movimentos deles durante um confronto. A segunda teoria defende a ideia de que eram lutas entre dois deuses para disputar o controle sobre as ilhas da costa de Izumo, no Japão (PACIEVITCH, 2016).
A prática do sumô é bastante desenvolvida no Japão e os lutadores ou praticantes da modalidade são considerados deuses para a sociedade. Torneios ocorrem desde o século VIII, mas o ringue em seu formato circular, presente nas lutas atuais, surgiu apenas no século XVI. As regras do sumô sofreram inúmeras transformações, sendo que uma das maiores mudanças foi a proibição de ataques que pudessem vir a matar o adversário, como chutar, sufocar, atacar os olhos, golpear com os nós dos dedos ou punhos etc. (FPS, 2016).
O sumô imigrou ao Brasil no início do século XX, e o primeiro campeonato foi registrado em 1914, em Guatapará (SP). A Confederação Brasileira de Sumô foi fundada em 1998 e a Federação Paulista (ainda mais antiga em data de criação) foi fundada em 1962. O Brasil é um dos maiores destaques no sumô amador, ao lado de países, como Rússia, Japão, Ucrânia e Polônia.
O sumô se constitui uma modalidade bastante competitiva, rápida e de contato controlado, em que um lutador (rikishi) tenta arremessar e/ou empurrar o outro rikishi para fora de um ringue circular (chamado de dohyō no Japão) e/ou encostar o chão com qualquer parte de seu corpo, com exceção das solas dos pés. A prática profissional do sumô existe apenas no Japão, os atletas podem receber salários que variam de 31 até 11 mil dólares (IFS, 2016).
Os praticantes dessa modalidade podem utilizar golpes diversos, como o hatakikomi (sair da frente para deixar o adversário cair), tsuridashi (carregar o oponente pela tanga até atirá-lo fora do círculo) e o uwatenage (jogar o adversário por cima do ombro) (PACIEVITCH, 2016).
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 25 out. 2020.
CAMPOS, L. A. S. Metodologia do ensino das lutas na Educação Física Escolar. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2014.
CORREA, A.; QUEIROZ, G.; PEREIRA, M. Lutas como conteúdo na Educação Física Escolar. Caderno de Educação Física, Centro Universitário Módulo - São Paulo, 2010.
FPS. Federação Portuguesa de Sumô. Portugal, 2021. Disponível em: http://fedptsumo.weebly.com/regras.html. Acesso em: 5 dez. 2021.
IFS. International Federation Sumo - Federação Internacional de Sumô. Japan,
2021. Disponível em: http://www.ifs-sumo.org/. Acesso em: 5 dez. 2021.
JOKURA, T. Como se luta sumô?. Superdinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-se-luta-sumo/. Acesso em: 5 dez. de 2021.
MOCARZEL, R. C. S.; MURAD, M. Sobre o homo diciplinatus: uma visão sócio antropológica do artista marcial. Corpus et Scientia, Rio de Janeiro, v.8, n.2, p.87-98, out. 2012.
PACIEVITCH, T. Sumô. Infoescola, Brasil, 2016. Disponível em: https://www.infoescola.com/artes-marciais/sumo/. Acesso em: 06 dez. 2021.
OLIVIER, J. C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PARLEBAS, Pierre. Activités physiques et éducation motrice. Paris: EPS, 1990.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. O ensino das lutas na escola: possibilidades para a Educação Física. Porto Alegre: Penso, 2015.
Sugerimos a leitura desta dissertação que fala sobre as lutas na Educação Física. Disponível em: https://1library.org/document/rz3llg9z-sistematizacao-conteudo-aulas-educacao-fisica-ensino-fundamental-medio.html. Acesso em: 28 nov. 2021.
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Inicie a aula retomando brevemente o conceito de lutas e apresente os objetivos de aprendizagem do plano aos estudantes.
Liste no quadro e/ou no flip chart as modalidades mais conhecidas ou praticadas entre ou estudantes.
Lutas mais conhecidas ou já praticadas |
Judô |
Karatê |
Capoeira |
Peça aos estudantes para registrarem no caderno.
Em seguida, promova uma reflexão acerca das transformações históricas, do processo de esportivização e da midiatização das lutas, lançando alguns questionamentos:
A ideia é mobilizar o conhecimento, possibilitando aos estudantes entender que toda produção humana é dinâmica, histórica e geograficamente discutida e renovada.
Considerando todo o mapeamento inicial, proponha a vivência de uma modalidade de luta do mundo atual, mas pouco difundida no Brasil. Para este plano sugerimos o sumô. Pode ser que o sumô esteja presente no cotidiano dos seus estudantes, de acordo com a realidade local. Se for o caso, eleja outra modalidade utilizando as estratégias aqui sugeridas.
Promova alguns questionamentos buscando levantar os saberes prévios dos estudantes acerca da modalidade “sumô”: Quem já ouviu falar no sumô? Alguém já praticou? Onde viram essa luta? Conhecem a origem e suas regras?
Apresente aos estudantes, por meio de vídeo, imagens e textos impressos ou exibidos pela tela do celular, a história, origem e principais características do sumô. Segue sugestão de materiais:
Verifique se entre os estudantes existe algum que necessite de auxílio para poder compreender o vídeo. Nesse caso, procure formar duplas para que um estudante possa explicar ao outro o que está identificando no vídeo.
Organize os estudantes em pequenos grupos e oriente-os na realização de uma pesquisa sobre o sumô, a ser realizada no laboratório de informática da unidade escolar, na biblioteca ou em outros momentos que julgar conveniente. A pesquisa poderá ser iniciada já nesta primeira aula, podendo se estender às demais aulas sequenciais. Sugira diferentes materiais e fontes, e recomende aos estudantes a construção de um quadro com todas as descobertas realizadas, que poderá ser preenchido pelos respectivos grupos durante todo o desenvolvimento da sequência de aulas previstas.
Quadro lutas do mundo |
Grupo 1 - A história do sumô (surgimento, local de criação, biografia dos seus criadores) |
Grupo 2 - Principais golpes do sumô (fundamentos técnicos e objetivos) |
Grupo 3 - Principais regras de competição, cerimônia e rituais |
Grupo 4 - Vestuário e penteado |
Os estudantes deverão, no decorrer das aulas previstas, preencher o quadro de lutas do mundo e, posteriormente, socializar as suas descobertas com os seus colegas de turma. Poderão utilizar também imagens, vídeos, filmes, fotos e reportagens para complementar e corroborar suas descobertas.
Organize as atividades em duplas ou pequenos grupos, a fim de que os estudantes vivenciem as práticas com diferentes colegas. É importante oportunizar confrontos entre meninos e meninas, assim como entre crianças com estaturas e pesos diferentes. Cabe ressaltar que a organização das atividades nessa perspectiva poderá contribuir para que todos os estudantes participem e experimentem tais atividades, especialmente as pessoas com deficiência (visual, intelectual, física e auditiva).
Atividade 1 - Aquecimento / Jogo de conquista de território “O caminhar do guerreiro”
Os estudantes deverão estar dispostos, dentro de um espaço protegido por tatames, colchonetes ou material alternativo (adaptado). Dentro desse espaço, cada estudante deverá ocupar um “quadrado”, semelhante à brincadeira “coelhinho sai da toca”, demarcado com giz ou fita adesiva. Um estudante ficará sem quadrado e deverá caminhar pelo espaço do jogo, ajoelhado, disputando o “quadrado” ocupado por outros colegas. A disputa consiste em empurrar o oponente pelo tronco para fora do quadrado. O estudante que perder o seu “espaço” deverá tentar conquistar um novo espaço confrontando outros oponentes. De acordo com o tamanho da turma, faça mais de uma área de atividade.
Atividade 2 - Mini sumô
Os estudantes deverão ser organizados em duplas. Poderá ser utilizado como espaço de combate o círculo central da quadra poliesportiva (caso este seja o espaço utilizado para a aula). O espaço de combate poderá também ser delimitado utilizando tatames e/ou colchonetes (caso a escola disponha dos materiais). As duplas deverão se posicionar dentro do espaço delimitado e demarcado e terão como objetivo retirar o oponente do espaço somente empurrando-o, sem golpes de impacto, utilizando o tronco como apoio. Em um primeiro momento, a atividade não será realizada por todos ao mesmo tempo, possibilitando a observação e melhor participação dos demais. As duplas devem ter características parecidas (peso, altura, sexo etc.) Os estudantes que estiverem assistindo serão orientados a torcerem para incentivar os participantes.
Sugestões de possíveis variações da atividade:
É importante orientá-los acerca do cuidado com o seu oponente durante as práticas e, sobretudo, nos momentos de finalizações. Dê voz aos estudantes, valorizando suas opiniões e posicionamentos sobre possíveis alternativas para a realização das práticas de maneira segura e efetiva, incluindo todos, de acordo com as suas características pessoais. Para isso, questione se é necessário fazer alguma adaptação às regras ou ao modo de prática. As observações e recomendações de um colega poderão causar um efeito positivo nos demais no sentido de motivá-los às práticas. Nas atividades realizadas com colegas de diferentes tamanhos ou gêneros é importante valorizar a experiência e não o resultado. Solicite aos estudantes que percebam a interação com alguém mais forte ou mais fraco ou de tamanhos diferentes ou se existem diferenças nas posições corporais propostas. No sumô, nem sempre o lutador maior ou aparentemente mais forte vence a luta. Os praticantes se valem daquilo que tem de mais desenvolvido fisicamente utilizando diferentes técnicas de combate.
Organize uma roda de conversa com os estudantes para troca de impressões sobre as vivências e experiências, ressaltando a gestualidade adotada durante as práticas, facilidades e dificuldades de cada um, por meio de alguns questionamentos:
1. O que vocês acharam das atividades propostas na aula de hoje?
2. Vocês tiveram dificuldades em realizar as atividades propostas? Quais?
3. Como foi o contato com o colega durante as atividades em termos de cuidado e segurança? Houve respeito e zelo com o colega (oponente)?
4. Todos podem lutar? (Considerar as diferenças físicas e individualidade: alto, baixo, magro, gordo, forte, fraco, rápido, lento; a questão de gênero: feminino e masculino).
5. Como vivenciar os fundamentos das lutas em diferentes contextos: na praça, na rua, na praia e no chão de quadra da escola? (Falar sobre as adaptações realizadas).
6. Vocês conseguem apontar alguma transformação histórica de alguma modalidade de luta que já conheceram? (Promover uma discussão acerca das poucas regras e restrições existentes no contexto de origem das lutas, valendo-se quase tudo em um combate; Discutir a evolução das modalidades).
7. Vocês sabem dizer como ocorreu o processo de esportivização das lutas? Qual o papel das mídias nesse processo?
É importante adaptar as reflexões às características da turma. Verifique se é necessário fazer questionamentos específicos a determinados estudantes com dificuldade, utilizar recursos como textos, imagens, ou ainda retomar o vídeo da Conversa inicial. Utilize os mesmos procedimentos na Sistematização do conhecimento.
Para finalizar esse momento, promova uma reflexão com os estudantes a partir do seguinte enunciado: “Lutas da escola: lutando com o outro e não contra o outro”.
Retome os registros realizados pelos estudantes acerca das modalidades mais conhecidas e praticadas por eles e também aquelas menos conhecidas e que ainda não foram praticadas e/ou experimentadas, além do quadro de lutas do mundo, evidenciando as aprendizagens dos estudantes e promovendo uma socialização das descobertas realizadas sobre o sumô.
Os estudantes poderão compartilhar suas descobertas de maneira colaborativa, ouvindo seu colega de turma e se apropriando dos saberes apresentados. Observe se é necessário ditar os conteúdos do quadro, considerando os estudantes com dificuldades em compreender os temas propostos em aula.
Peça aos estudantes que descrevam no caderno de registros, com suas palavras, os fundamentos básicos e objetivos do sumô experimentados durante a aula. De acordo com as características da turma, considere realizar essa proposta em grupos, em que os estudantes podem auxiliar uns aos outros na produção dos registros, ampliando assim a possibilidade de incluir todos.
Valorize situações que ocorreram durante as práticas e evidenciam elementos importantes das competências, como autocuidado, cuidado com o outro, empatia, resiliência, cooperação, respeito aos próprios limites e aos limites dos colegas, entre outros.
Utilize o quadro de lutas do mundo como evidência dos registros. Se for necessário, lembre-se de formar duplas com os estudantes em que um deles auxilia o outro nos registros.
Para sua avaliação, sugere-se que se faça uma composição a partir de:
Considerando as dificuldades dos estudantes no uso de determinados recursos para realização dos registros, poderão realizar uma autoavaliação sobre as aprendizagens e vivências, a partir de diferentes recursos como:
É importante que o professor dê feedbacks aos estudantes sobre a autoavaliação. Podem ser por meio de comentários escritos com o intuito de encorajar os estudantes a fornecer mais informações, descrever uma situação em mais detalhes, embasar melhor suas argumentações, ou seja, podem incitar os estudantes a pensar, refletir e se mobilizar a novas aprendizagens.
Barreiras
Sugestões para eliminar ou reduzir as barreiras
Sugerimos que se aprofunde saberes sobre as modalidades de lutas do mundo, dando continuidade às pesquisas sobre os elementos constituintes do sumô, como:
Explore com os estudantes as capacidades físicas mais evidenciadas na modalidade, como a agilidade, a força muscular, a resistência muscular, o equilíbrio, a flexibilidade, a destreza; as habilidades motoras mais solicitadas; as principais estruturas corporais solicitadas, como músculos, ossos e articulações de várias regiões corporais, e os cuidados que devem ter para preservá-las de acidentes.
Como culminância das atividades, sugerimos a produção de uma oficina temática, a ser organizada, desenvolvida e ministrada pelos próprios estudantes, sob a mediação do professor. Os estudantes divididos em grupos de trabalho podem desenvolver, nessas oficinas, atividades organizadas em forma de circuito, com elementos e/ou fundamentos constituintes do sumô, para que os estudantes de outras classes e anos escolares possam participar.
Para um melhor desenvolvimento da oficina proposta, sugerimos estabelecer relações com os temas transversais contemporâneos, na macroárea multiculturalismo, propondo aprendizagens integradas com professores de outros componentes curriculares, como Artes, Língua Portuguesa, História, Geografia etc.
Inicie a aula do ensino remoto retomando o que os estudantes aprenderam sobre as lutas nos anos anteriores. Comente que irão aprender sobre lutas do mundo menos familiares a eles. Pode-se pedir previamente que façam uma pesquisa sobre lutas em países do mundo e tragam para este momento inicial, apresentando aos colegas. Eles devem pesquisar suas origens e modos de prática, equipamentos, locais onde ocorrem as disputas, principais regras, se as práticas têm características ritualísticas, competitivas, e se sofreram influência das mídias, tornando-se modalidades esportivas. Peça aos estudantes que compartilhem as suas pesquisas. Devem observar e relatar quais os principais movimentos realizados pelos praticantes, quais capacidades físicas conseguem identificar se são práticas que poderiam ser adaptadas para a escola. Pode-se solicitar aos estudantes que criem um infográfico com as informações das lutas. Para isso, podem utilizar softwares gratuitos, como o Canvas ou o Infogram. Outra sugestão seria os estudantes baixarem um mapa mundial e registrarem cada uma das lutas de acordo com o país de origem e por onde essas lutas se espalharam até os dias de hoje. Peça que façam uma apresentação utilizando um programa como o PowerPoint para organizar as aprendizagens.
Este plano de atividade foi elaborado pelo time de autores NOVA ESCOLA.
Autor: Edmilson Fernandes Doirado
Mentor: Edison de Jesus Manoel
Especialista da área: Luis Henrique Martins Vasquinho
Você pode baixar este plano como um arquivo (PDF) ou uma apresentação (PPT).
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