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Descrição
Nesta sequência de aulas, sugerimos a retomada com os estudantes sobre o que vivenciaram e refletiram acerca dos esportes de invasão. A partir da tematização de uma modalidade de esportes de invasão, deverão aplicar os seus conhecimentos, adaptar materiais, regras e espaços, buscando soluções coletivas que incluam todos nas atividades.
Retomar a lógica interna dos esportes de invasão, adaptando práticas ao contexto das aulas.
Ampliar a compreensão da lógica interna dos esportes de invasão por meio da elaboração e testagem de hipóteses de modo coletivo.
Reconhecer as habilidades técnico-táticas características dos esportes menos familiares.
Discutir e propor soluções de organização dos esportes de invasão de maneira coletiva, visando garantir o respeito, à inclusão e a participação de todos.
De acordo com a BNCC, os esportes de invasão compreendem um “conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe de introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou um setor da quadra/campo defendido pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo” (BRASIL, 2017, p. 214).
As ações de ataque são realizadas com a equipe em posse da bola (ou algum objeto como disco), trocando passes entre si e criando espaços na defesa do adversário, a fim de conseguir chegar à meta ou à cesta. As ações de defesa se baseiam na marcação, fechando os espaços, tentando não deixar espaços livres para que a equipe que está com a posse da bola não consiga avançar e finalizar na sua meta, ao mesmo tempo em que tenta recuperar a bola. Essas situações se repetem durante toda a partida, em que os jogadores necessitam trabalhar em equipe, realizar jogadas, tanto individuais como coletivas, a fim de superar os desafios que ocorrem, procurando sempre de maneira organizada atacar e defender sua meta.
São esportes de invasão o basquetebol, o futsal, o futebol, o handebol, o rugby, o floorball, o futebol americano , o hóquei, o frisbee, o polo aquático, entre outros, em que a dinâmica e a estrutura principal é o trabalho coletivo.
Para realizar juntamente com os estudantes essa transferência de conhecimentos permitidos pelo aprendizado da lógica interna dos esportes de invasão, propomos neste plano a tematização de uma modalidade pouco praticada no Brasil, o floorball.
O floorball é um esporte coletivo e de invasão, jogado em uma quadra cercada. Tem suas raízes nos Estados Unidos e é uma adaptação do hóquei no gelo que não necessita dos patins e pode ser disputado em quadras com pisos lisos, emborrachados ou de madeira. O floorball agrada muitas pessoas, pois em sua dinâmica há a possibilidade de times mistos, com homens, mulheres e crianças, jogando ao mesmo tempo.
Suas características e lógica interna se dão pela prática em uma quadra fechada, onde se enfrentam duas equipes, que utilizam como implemento um taco e uma bola. O objetivo do jogo é fazer com que a bola passe por dentro da baliza do adversário, o que equivale a um gol.
Conseguimos ver que o floorball possui a mesma lógica dos esportes de invasão, sendo necessário trabalhar com os estudantes a transposição dessa lógica interna, fazendo as adaptações necessárias às regras e implementos próprios do floorball.
A seguir, listamos algumas informações sobre o floorball, retiradas da AFB (Associação Brasileira de Floorball). Caso queira mais informações, acesse: https://www.floorball.com.br/o-esporte-floorball/
Instalações e equipamentos
Os equipamentos individuais de proteção para a prática do floorball são tênis, meia e camisetas e calções leves, além de um taco para o jogador. Já o goleiro necessita de uma roupa mais acolchoada e máscara de proteção com grade.
Ele é jogado em uma quadra cercada em volta, de 40x20m, com balizas (gol) que medem 1,15 X 1,60m. A bola é feita de plástico, possui 26 furos, é oca e mede 11mm. O taco é construído de plástico e com cabo em fibra de carbono, revestido com um antiderrapante, como regra geral o taco do floorball, incluindo a blade (parte que entra em contato com a bola), deve ficar até 5 cm acima do umbigo do jogador. O floorball é jogado com uma bola própria, bastante leve e que garante a rapidez do jogo.
Regras
Trecho retirado do site da Associação Brasileira de Floorball.
As regras do floorball estão focadas em coibir qualquer forma de violência física entre os jogadores e garantir, assim, a fluidez da partida (Associação Brasileira de Floorbal 2019).
Dentre as principais, destacamos:
Número de jogadores em cada equipe: seis, sendo cinco na linha e um goleiro.
Duração das partidas: três tempos de 20 minutos cada, sendo que o cronômetro pára toda vez que o jogo for interrompido.
A bola não sai nunca, exceto quanto extrapolar os limites da quadra.
No início do jogo e/ou após um gol, haverá disputa de bola entre um jogador de cada time no círculo central, quando todos os demais jogadores deverão se posicionar fora do círculo central até o final da disputa (face off).
Substituições ilimitadas.
Infrações são cobradas do local de sua ocorrência.
Principais Infrações: high sticking (taco alto, acima da linha da cintura); hooking (“enganchar” o adversário com o taco); roughing (excesso de força); body checking (qualquer jogada de corpo que não ombro a ombro), entre outras.
Penalidades: variam de simples advertência verbal, suspensão do jogador por período entre dois ou cinco minutos, ou mesmo exclusão da partida.
Para facilitar o entendimento do floorball e sua dinâmica, sugerimos o vídeo a seguir:
Vídeo 01 - Conhecendo o floorball
Assim como outras modalidades, o floorball necessita de equipamentos específicos para sua prática. Sugerimos um vídeo no qual se explica como produzir esses materiais.
Vídeo 02 - Construindo os equipamentos de floorball