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Plano de Aula
Plano de aula: Um por todos e todos por um: a dinâmica dos esportes de invasão
Descrição
Nesta sequência de aulas é proposto que os estudantes vivenciem modalidades de esportes de invasão, reconhecendo as habilidades técnico-táticas necessárias para a sua prática. A partir dessa experiência irão propor soluções coletivas para superar os desafios impostos pela prática de modo seguro, desenvolvendo a aprendizagem de novas habilidades motoras e o compartilhamento de tomada de decisões, bem como a troca de experiências, a ajuda mútua e o respeito de si mesmo e dos colegas.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
Esportes de invasão.
Objetivos de aprendizagem
- Identificar e vivenciar as principais habilidades técnico-táticas dos esportes de invasão.
- Reconhecer como as ações pessoais podem contribuir para resultados coletivos.
- Planejar e realizar ações coletivas a partir das individualidades de cada um e com respeito a elas.
Competências gerais
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
De acordo com a BNCC, os esportes de invasão compreendem um “conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe de introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou um setor da quadra/campo defendido pelos adversários (gol, cesta, touchdown etc.), protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou setor do campo” (BRASIL, 2017, p. 214).
São esportes de invasão o basquetebol, o futsal, o futebol, o handebol, o rugby, o floorball, o futebol americano, o hóquei, o frisbee, o polo aquático, entre outros, em que a dinâmica e a estrutura principal é o trabalho coletivo.
Nesses esportes, as habilidades técnicas estão relacionadas à execução das ações, a capacidade de realizar os movimentos requeridos na modalidade a fim de utilizá-los durante a partida, como exemplo:
Futsal: chute, drible, passe.
Basquete: arremesso, drible, salto.
Rugby: passes, tackle, ruck, scrum, lineout.
As ações são compostas de movimentos corporais com ou sem implemento (por exemplo, bola) que devem ser Integrados nas ações individuais e coletivas que compõem a defesa e o ataque relativos às modalidades de invasão. Trata-se de praticar as situações envolvidas na defesa e no ataque, e a transição entre defesa e ataque.
Já as habilidades táticas estão ligadas à leitura do jogo e às decisões estratégicas que necessitam ser tomadas antes e durante a partida, como exemplo, a decisão de como se movimentar pelo espaço ou qual o tipo de marcação a equipe utilizará na partida.
Para isso, o praticante deve conseguir fazer a leitura das situações que acontecem na quadra ou no campo, e, assim, identificar as situações ofensivas e defensivas durante o jogo.
Essa leitura tática é responsável pelo desenvolvimento e aprofundamento do olhar dos participantes que conseguem entender e visualizar situações no decorrer do jogo, se adiantando ao que vai acontecer ou elaborando uma jogada com mais êxito.
Assim, com base nas habilidades técnicas e táticas, os participantes devem desenvolver situações ofensivas e defensivas. Essas ações, segundo Bayer (1994), são classificadas como princípios operacionais defensivos e ofensivos.
Princípios operacionais ofensivos são:
- conservar coletivamente a posse da bola;
- progredir com a bola para o campo adversário;
- finalizar no alvo adversário.
Princípios operacionais defensivos são:
- recuperar a posse da bola;
- impedir a progressão da equipe adversária em direção a sua meta;
- proteger sua meta.
Com base nesses princípios, os jogadores assumem funções e papéis em quadra, no campo ou na piscina, que se complementam ajudando no bom desempenho coletivo.
Essas funções estão presentes em todos os esportes de invasão e são elas:
- atacante com posse da bola;
- atacante sem posse da bola;
- marcador com posse da bola;
- marcador sem posse da bola.
Esses sistemas operacionais ajudam o praticante a descobrir os desafios impostos pela prática dos esportes de invasão, pois, vivenciando essas situações, o praticante pode reconhecer situações onde necessitará agir, decidir, escolher e realizar individualmente ou coletivamente um movimento, a fim de cumprir o que lhe é proposto.
Neste plano de aulas iremos tematizar o esporte de invasão rugby.
O rugby é um esporte jogado com uma bola oval parecida com a bola do futebol americano. Como objetivo, os praticantes devem percorrer o campo e ultrapassar com essa bola a linha de fundo adversária e fazer um try.
O rugby tem a sua origem na Rugby School, escola da Inglaterra, em 1823, e foi trazido para o Brasil por Charles Miller, a mesma pessoa que trouxe o futebol. Seus primeiros jogos datam de 1891. Hoje ele é praticado em mais de 120 países, possui campeonatos e copas do mundo, confederações e regras próprias.
No rugby os participantes devem passar a bola sempre para o lado ou para trás e, assim, progredir até chegar à linha de fundo, para marcar um try ou chutar a bola no H, que é um gol em forma de H como o do futebol americano.
A bola só pode ser lançada para frente por meio do chute. O participante da equipe que realizou esse chute só pode pegar a bola caso, no momento do chute, estiver atrás da linha da bola.
Devido a sua dinâmica, o rugby é um esporte necessariamente coletivo, em que poucas jogadas são realizadas individualmente com êxito, pois necessita que todos estejam envolvidos e se movimentando para que consigam mover a bola em direção à linha de fundo.
Os elementos técnicos do rugby são: passes, chutes, tackle, ruck, scrum, maul e lineout
Passe: movimento feito com as duas mãos em maneira de pêndulo sempre lançando a bola para trás ou para lateral.
Chutes: qualquer participante que está em posse de bola pode chutá-la ao gol, à linha de fundo, ou tentar fazer um passe para os jogadores da própria equipe, porém nenhum destes pode estar à frente da linha da bola no momento do chute.
Tackle: é o movimento que permite levar o participante que está com a posse de bola ao solo, ou seja, derrubá-lo, para isso, o jogador que irá realizar o tackle deve agarrar o jogador portador da bola abaixo da linha da cintura e tentar derrubá-lo.
Ruck: Um ruck é formado geralmente após o tackle, pois a bola fica solta no chão e os participantes acabam por entrar em contato em volta dela. Neste momento não se pode utilizar as mãos, só os pés para mover a bola do ruck. Os jogadores podem se empurrar para tentar tirar os adversários para além da bola e fazer com que ela saia do ruck e possa ser jogada com as mãos.
Maul: ocorre quando o jogador é segurado por um ou mais participantes adversários e pelos companheiros de equipe. A equipe que tem a bola pode tentar empurrar os oponentes em direção à linha de fundo. No maul a bola pode ser passada para trás e, consequentemente, para um jogador que não esteja realizando o maul, ou simplesmente o jogador que está participando do maul pode se livrar do maul e correr com a bola em mãos.
Scrum: é o meio de iniciar o jogo após uma falta leve (que seria passar a bola para frente ou derrubá-la, ou porque a bola não pode continuar sendo jogada em um maul ou ruck). Os participantes se abraçam e formam um túnel, de um lado um time e do outro a outra equipe. A bola é introduzida no meio desse túnel e só pode ser disputada com o pé, os participantes devem levar essa bola até o jogador que fica atrás dessa formação e ele pegará a bola e colocará em jogo novamente.
line out: é o alinhamento que se realiza quando a bola sai pela lateral do campo, para que seja realizada a cobrança, assim a equipe favorecida lança a bola aos jogadores que necessitam alcançá-la no ar, para isso, é permitido levantar os jogadores.
Esses elementos devem ser executados pelos participantes, tanto individual como coletivamente, a fim de realizá-los da melhor forma possível; Como podemos ver, a maioria desses movimentos são realizados em conjunto, assim o trabalho em equipe se faz mais do que necessário.
Algumas regras do rugby:
Passe de bola: a bola só pode ser passada lateralmente ou para trás, para frente só em forma de chute.
Try: é uma das quatro formas de pontuação no rugby, o jogador deve ultrapassar a linha do in goal com a bola nas mãos e apoiar a bola no chão. Vale 5 pontos.
Conversão: é o chute para o H que a equipe realiza quando consegue fazer um try. Esse chute é feito com a bola colocada em um apoio e o jogador tenta chutar diretamente no H. Esse chute finalizado no H passando por dentro vale 2 pontos.
Penalidade: é a falta aplicada à equipe que cometeu a infração, a equipe que sofreu a falta tem direito a um chute como na conversão. Aqui o acerto do chute vale 3 pontos.
Drop goal: é o chute que o participante realiza, ele solta a bola ao chão esperando ela quicar, e chuta para o H. Pode ser realizado a qualquer momento durante a partida.
Tackle: apenas o participante de posse de bola pode ser derrubado e apenas pode ser agarrado abaixo da linha da cintura, caso o tackle for alto uma penalidade é aplicada.
O respeito às regras se faz mais que necessário no rugby, pois garante a igualdade entre os participantes e a segurança dos jogadores e oponentes, assim a comunicação e o respeito nesse esporte são elementos fundamentais, principalmente por ser um esporte de contato físico intenso.
As habilidades táticas combinam situações de movimentação no ataque e na defesa, incluindo o posicionamento dos participantes durante o jogo, para que facilite a abertura de espaços para o ataque e também o fechamento desses espaços para o adversário.
A comunicação entre os jogadores é essencial, a visão de jogo e a tomada de decisão durante a partida são elementos constantes, pois a todo momento há situações que devem ser resolvidas na partida e, nesse momento, o participante deve aliar a técnica com a tática para decidir que movimento realizar e assim superar esses desafios.
Materiais sugeridos
- Folhas de papel A4.
- Bola de borracha.
- Cone.
- Giz.
- Flip chart.
- Folhas de cartolina.
- Quadro ou lousa para anotações.
- Corda.
- Celular.
- Cadeiras.
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Inicie a aula comentando com os estudantes que irão retomar e aprofundar um grupo de modalidades esportivas que são classificadas como esportes de invasão.
Os estudantes já vivenciaram os esportes de invasão no 3º, 4º e 5º anos. Converse com eles procurando avaliar os seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Observe a necessidade de se utilizar recursos diversos para que todos compreendam a introdução do tema. Além da conversa, apresente algumas imagens de esportes de invasão:
Futebol:
Handebol:
Basquete:
Futsal:
Futebol americano:
Rugby:
Observe a necessidade de uma audiodescrição ou de legendas nos vídeos, de acordo com as características dos estudantes. Após a apreciação do vídeo, pergunte aos estudantes se já vivenciaram o rugby, caso tenha algum estudante que tenha vivenciado, pergunte se ele gostaria de falar de sua experiência para a turma.
Após esse momento, explique o que é o rugby para os estudantes. Para isso, faça uso do Para saber mais.
Fale sobre sua criação, sua dinâmica, seus movimentos básicos, como se dá o ataque e a defesa, algumas regras básicas, e qual é o objetivo do rugby.
Nesse momento pode-se também falar sobre o rugby ser um esporte de contato, realizado em um gramado e, muitas vezes, os jogadores caem no chão para dominar a bola, impedir o adversário de prosseguir ou ajudar o colega de equipe. Em virtude disso, há um respeito muito grande dos jogadores pelas regras e pelos adversários para a prática segura.
Se não houver a possibilidade de apresentação do vídeo, explique sobre a história e os princípios do rugby utilizando o Para saber mais como suporte.
Atividade
Atividade 1 - O jogo de passe
A ideia central é que duas equipes levem a bola a um espaço predeterminado na quadra e, para que isso aconteça, elas irão utilizar passes com a mão. Observe se é necessário adaptar, flexibilizar ou recriar regras de acordo com as características dos estudantes.
Antes do início da atividade, decida as regras juntamente com os estudantes, pontos como: de quem será a posse de bola caso ela saía do espaço predeterminado, se haverá um número limite de passes, como pode ser feita a interceptação desse passe pela equipe adversária, se o contato ou agarrar o adversário será permitido, ou agarrar a bola da mão do adversário, como se dará o início da partida.
Dê a oportunidade para os estudantes tomarem algumas decisões de acordo com a característica da turma. É importante que a atividade inclua todos, assim podem compreender melhor as questões das regras e do respeito a elas, a equidade, a sua própria segurança e a segurança dos colegas.
Após decidir as regras, peça aos estudantes se reunirem em equipe e pensarem sobre como realizarão o ataque e a defesa, como cada estudante irá se movimentar em quadra, as posições que irão ocupar, quais estratégias irão utilizar para que alcance o objetivo proposto, que é marcar um ponto.
Inicie o jogo e observe se as adaptações e regras propostas estão sendo seguidas.
Após a vivência, proponha uma pequena “roda do conhecimento” e faça as seguintes perguntas:
- O jogo de passe pode ser considerado um jogo de invasão? Por quê?
- Quais foram as estratégias utilizadas para se alcançar os objetivos?
Deixe os estudantes à vontade para expressarem suas opiniões sobre as estratégias, as movimentações, as marcações, como realizaram o ataque, os movimentos utilizados e, a partir delas, mostrarem as situações que fazem parte do esporte de invasão, como o ataque e a defesa, os movimentos técnicos, como o passe, o drible, e também questioná-los como pensaram para se movimentar ou para cumprir o objetivo de marcar ponto, quais as decisões que tomaram, se trabalharam sozinhos ou em conjunto.
Após esse momento, proponha uma vivência de situações técnicas e táticas do rugby.
Atividade 2 - Trabalhando os passes e chutes no rugby
Aqui vamos trabalhar alguns movimentos técnicos do esporte, lembre aos estudantes de que esses movimentos podem ser utilizados nas situações de jogo.
Distribua os estudantes em círculos para que trabalhem os movimentos de passe. Primeiramente, peça aos estudantes que passem a bola para os colegas da forma que acharem mais fácil para eles. Deixe-os criarem sua própria forma de passar a bola. Neste momento não exija que os passes sejam realizados pela lateral, só peça que eles passem a bola para o colega como acharem mais interessante, aqui pode ser realizado passe com as mãos ou com o pé.
Após esse momento, faça as seguintes perguntas à turma:
- Como você passou a bola para o seu colega? Foi fácil ou difícil?
- Como você passaria a bola para o companheiro de equipe que está lateralmente um pouco mais atrás de você?
Após essas perguntas, peça aos estudantes para que repitam o exercício, agora utilizando uma outra formação em filas em que um se coloca um pouco atrás do outro.
Deixe-os criarem maneiras. Não há certo ou errado. Deixe-os trabalhar a criatividade e tomada de decisão. A seguir, retome as perguntas utilizadas acima e permita aos estudantes refletirem sobre os seus movimentos.
Nesse momento proponha mais uma rodada, utilizando uma formação mais parecida com o rugby, como a formação em linha e sem deslocamento.
Para isso, separe os estudantes em grupos com quatro integrantes e distribua-os em formação de linha horizontal a uma distância de um metro e meio um do outro. Coloque letras em cada estudante (a-b-c-d). O passe deve ser realizado do estudante (a) para o (b) assim até chegar no estudante (d), que fará o caminho inverso, do estudante (d) para o (c), até chegar no estudante (a) novamente.
Como no desenho a seguir:
Explique que o passe deve ser realizado lateralmente devido à dinâmica do jogo, passando a bola com as duas mãos ao colega em forma de pêndulo. Já o receptor, antes de receber a bola, deve esticar os braços mostrando as mãos e receber a bola com as duas mãos passando-a para o colega seguinte, até chegar ao último da linha. Ao chegar ao final, repita o mesmo movimento até chegar ao estudante que iniciou a atividade.
Isso permitirá ao estudante realizar o movimento passando a bola para o lado direito e para o lado esquerdo do corpo, situação que ele irá vivenciar durante a partida de rugby.
Após esse momento, proponha mais um desafio aos estudantes em forma de pergunta.
- Como lançar a bola para frente sem usar as mãos?
Deixe os estudantes responderem e darem sugestões. Provavelmente aparecerá o chute, pois estava no vídeo na Conversa inicial. Aproveite esse momento para falar sobre esse movimento do chute: para que ele serve dentro do rugby, como pode ser realizado e suas regras de execução. Para isso, pode se fazer uso do Para saber mais.
Após esse momento, proponha a vivência do chute. Sugerimos que a turma seja dividida em três filas, para essa atividade os estudantes necessitarão de três bolas.
Na linha de fundo da quadra, posicione as três fileiras e dê uma bola ao primeiro estudante da fila. Após as tentativas, o estudante deve passar a bola para o colega de trás e voltar ao final da fila, para realizar a próxima comanda.
Comanda da atividade:
- Chutar a bola para cima e tentar recuperar sem que ela caia no chão.
- Deixar a bola quicar e depois chutá-la para frente.
- Colocar a bola em cima de um chapéu-chinês ou outro suporte que deixe ela fora do chão e executar o chute para frente, tentando ver se ele alcança altitude (caso esteja em quadra e tenha a tabela de basquete, utilize-a como um alvo para o chute, pois o gol no rugby é em formato de H e a bola deve alcançar uma certa altitude para que haja a pontuação).
Esses exercícios são importantes, pois mostram ao estudante que existem inúmeras possibilidades de passar a bola ou chutar durante uma partida e que essa escolha faz parte da tática e deverá levar em conta a dinâmica do esporte e a situação que o participante está vivenciando.
Para auxiliar a compreensão do movimento do passe, sugerimos o vídeo a seguir do minuto 1’30” até 2’00’’:
Atividade 3 -Trabalhando a movimentação no rugby
Para iniciar essa atividade, sugerimos uma reflexão inicial com os estudantes:
- Como nos movimentamos durante os jogos de futsal, basquete, handebol, voleibol?
- Para que serve a movimentação durante a partida?
Após esse questionamento, mostre aos estudantes que nos esportes de invasão a movimentação em quadra ou no campo se faz necessária e é de extrema importância. É a partir dela que conseguimos invadir o campo oponente, levar a bola ao local de pontuação e também defender o próprio campo, e devemos pensar em ocupar taticamente todos os espaços.
Diante dessa reflexão pode-se propor mais uma pergunta.
- Como deve ser a movimentação no rugby já que a bola só pode ser passada para trás?
Deixe os estudantes falarem e darem sugestões, esse é um momento deles pensarem na dinâmica do jogo e em como se movimentar. Você é o mediador que instiga os estudantes a pensarem sobre as possibilidades.
Após o debate e a reflexão, proponha uma atividade de movimentação do rugby.
Aqui sugerimos posicionar os estudantes na quadra em formação de linha (A) onde um ficará um pouco à frente do outro e, ao escutar o sinal estabelecido, eles deverão correr até o outro lado da quadra ultrapassando uma linha predeterminada, (B) mas sem passar à frente do colega respeitando a linha imaginária da bola.
Como no exemplo a seguir:
Essa atividade serve para os estudantes entenderem o deslocamento dos participantes no rugby e que, diferente do futsal ou handebol, a movimentação dos participantes deve ser pensada de modo que sempre tenha algum participante na linha de trás para que se possa passar a bola e ir progredindo com ela até a linha de fundo. Essa é uma ação tática, pois necessitamos pensar e decidir qual é a melhor forma de ocupar os espaços da quadra ou do campo e estar disponível ao colega para receber o passe e seguir em frente.
Atividade 4 - Movimentação com try
Após esse momento, proponha a movimentação com passe do rugby e a finalização em try.
Explique que o try acontece quando a bola toca o chão de pontuação e ela ainda está em contato com a mão do participante, só assim se considera um try, ou seja, mão, bola, chão.
Assim, deve separar os estudantes em três filas de posse da bola. Eles irão se deslocar pela quadra ou pelo campo realizando o passe lateral ou para trás, até chegar à linha ou área de pontuação, então o estudante com a posse de bola pode finalizar fazendo um try.
Para isso, forme três filas: a primeira começa sempre com a posse de bola e se deslocará primeiro que os outros dois estudantes da fila dois e três.
Lembre-se de que eles devem respeitar a linha da bola. Inicie com o estudante com a posse de bola fazendo passe para o segundo estudante e esse para o terceiro. O último a receber o passe finaliza com a bola ao chão em um determinado espaço preestabelecido. Peça aos estudantes trocarem de fila para vivenciarem as três possibilidades que seriam: começar com a bola, passar e finalizar com try.
Aqui, pode-se debater com os estudantes as capacidades físicas e as habilidades motoras utilizadas e mostrar que os esportes de invasão necessitam da corrida, da agilidade, da velocidade, da flexibilidade nos movimentos, pois assim é mais fácil de superar a marcação do adversário. Mas deve frisar que não adianta se movimentar de qualquer jeito ou correr para qualquer lado, os participantes devem usar a movimentação e os passes estrategicamente durante a partida.
Atividade 5 - Movimentação com passe, dupla marcação e finalização com try
Aliando a técnica com a tática, o ataque e a defesa. Para essa atividade, proponha o seguinte desafio:
- Como vocês fariam para realizar um try tendo de levar essa bola da posição A para a posição B, fazendo-a passar por todos os jogadores e sofrendo a marcação de três adversários?
Após o questionamento, separe a turma em grupos com cinco estudantes, que serão atacantes, e dois grupos de três estudantes, que serão os defensores.
Peça para que, tanto os atacantes quanto os defensores, pensem e decidam qual é a melhor estratégia tática para superar esse desafio.
Na vivência, o grupo de cinco estudantes (atacantes) terá de levar a bola da linha A até a linha B e tentar superar a marcação de três defensores, caso um dos jogadores defensores consiga a posse de bola, troca-se a equipe atacante. Caso a equipe atacante consiga realizar o ponto, ela dará a vez ao próximo grupo e troca-se a equipe de defesa.
Após essa atividade, pode mostrar aos estudantes que existem inúmeras formas de movimentação em quadra ou em campo, mas que durante a partida eles irão ter de analisar a melhor forma de realizar sem infringir as regras e ir adaptando conforme as situações que surgirem no momento, para que, assim, superem a defesa dos adversários e consigam realizar o ponto, mostrando qual é o papel do atacante e qual é o papel do defensor na disputa.
Com isso, eles irão desenvolver o pensamento estratégico e compreenderão a importância da leitura do jogo e da tomada de decisão. Assim, seria interessante que essas ações também façam parte do nosso dia a dia em que temos de decidir inúmeras situações coletivas e individuais, como:
- escolher em uma saída com o grupo o melhor lugar para comer;
- decidir qual será o papel de cada um no grupo de trabalho de História;
- decidir o caminho mais rápido para a escola;
- pensar como entregar a borracha a um amigo que está do outro lado da sala, respeitando as regras da sala, entre outras situações.
Nesse momento, pode-se trabalhar o respeito às diferenças de opiniões e o respeito aos colegas.
Atividade 6 - Ataque e defesa - o touch
Vivenciando as ações ofensivas e defensivas e os sistemas operacionais dos esportes de invasão. A figura do atacante e do defensor.
Vamos vivenciar um pouco da dinâmica do rugby, trabalhando um jogo de ataque e defesa usando o touch.
Para isso, faça três filas em uma das linhas de fundo da quadra (aqui denominada linha A) e na linha oposta (aqui denominada linha B) uma fila.
A linha A fará o ataque (situação ofensiva), já a linha B será responsável pela defesa (situação defensiva).
Ao sinal preestabelecido, os estudantes que estão na linha A (atacantes), um de cada fila, irão se deslocar trocando passes, lembrando que o passe deve ser feito sempre para trás da linha da bola. Enquanto os estudantes da linha B (defensores) devem tentar defender seu espaço e roubar essa bola, para isso eles podem fazer o touch, que é encostar as duas mãos abaixo do quadril do estudante com a posse de bola parando seu ataque.
A atividade termina na realização do touch pela defesa ou pela passagem através da linha limite, colocando a bola no chão, pela turma atacante.
Aqui, pode haver dificuldade no deslocamento com o passe para trás, então, caso a turma sinta muita dificuldade, interrompa a atividade e apresente formas de se movimentar.
É um bom momento para desafiar os estudantes a pensarem em estratégias para essa movimentação, incentivar o trabalho em equipe, o protagonismo e a criatividade.
Traga os princípios operacionais do ataque e da defesa. Para isso, utilize o Para saber mais e discuta com os estudantes, mostrando o momento do ataque e da defesa, e as figuras do atacante e do defensor.
Momento da reflexao
Retome os Objetivos de aprendizagem e converse com os estudantes sobre as aprendizagens.
Para iniciar esse momento, peça aos estudantes para retomarem as imagens da Conversa inicial em que foram apresentadas algumas imagens dos esportes de invasão.
Retome a pergunta do que aqueles esportes tinham em comum e peça aos estudantes que releiam a resposta do caderno e reflitam novamente sobre o que esses esportes têm em comum, propondo uma nova resposta, em que listem os pontos em comum desses esportes, pensando na vivência das atividades que realizaram. Assim como na Conversa inicial, observe a necessidade de estudantes com baixa visão ou dificuldade de registro ter auxílio dos colegas.
Após essa reflexão, proponha alguns questionamentos:
- Qual é a importância da movimentação nos esportes de invasão?
- Quais são os principais movimentos presentes nos esportes de invasão?
- Como eu consigo identificar qual equipe está atacando e qual está defendendo?
- Quais habilidades motoras estão presentes nos esportes de invasão?
- O que é a tática nos esportes de invasão, como podemos identificá-la?
- Nos esportes de invasão, os participantes jogam sozinhos ou em conjunto?
- O que devo levar em conta para decidir um movimento ou uma jogada?
- Qual é o papel da regra nos esportes de invasão?
- Como se marca um ponto nos esportes de invasão?
- Foi fácil eu me movimentar pela quadra ocupando seus espaços ao mesmo tempo em que tinha de observar o tipo de passe a ser realizado?
- Qual foi a estratégia que eu utilizei para não deixar a equipe adversária marcar um ponto na atividade 6?
- Qual a estratégia que eu utilizei junto com os meus colegas para marcar um ponto na atividade 6?
- Em qual momento durante as 6 atividades você ajudou seu amigo a decidir sobre um desafio? Essa atitude em conjunto é importante? Por quê?
- Você propôs formas de se movimentar e passar a bola? Foi fácil? Por quê?
- Em quais momentos você foi atacante e em quais foi defensor?
- Por que é importante as regras e o trabalho em equipe?
- As atividades foram fáceis ou difíceis? Por quê?
Nesse momento, pode-se trazer diversos questionamentos e debater com os estudantes acerca do que foi realizado em cada atividade. Deixe-os falarem à vontade e expressarem como se sentiram durante as atividades. Vá mediando esses pontos e fazendo-os refletir sobre a sua aprendizagem. Observe se é necessário pontuar mais diretamente algum dos estudantes que você sabe que necessita de alguma intervenção pontual. Esse momento de reflexão é fundamental para eles compreenderem e relacionarem o que fizeram aos objetivos de aprendizagem do plano.
Sistematizacao do conhecimento
Neste momento sugerimos evidenciar elementos importantes das competências gerais que estiveram presentes nas aulas, como:
- a superação das dificuldades e desafios propostos;
- o trabalho em equipe;
- a empatia e o respeito;
- o reconhecimento do limite de si mesmo e do colega;
- a percepção de segurança;
- a inclusão de todos na participação das atividades.
Converse com os estudantes sobre os pontos elencados acima, deixe-os à vontade para darem a sua opinião. É importante mediar esse momento, evidenciando as aprendizagens e refletindo sobre as atividades.
Como o exemplo a seguir:
Trabalho em equipe
Resposta do estudante: “Foi legal, decidimos juntos como levaríamos a bola até o local de pontuação ou então como organizaríamos a nossa defesa”.
Com base nessa resposta do estudante pode-se retornar à importância da tática, do pensamento em equipe, de decidirem juntos como iriam realizar um ataque ou uma defesa e falarem da importância do trabalho em equipe e da colaboração, mostrando que no dia a dia eles necessitam um do outro para tomarem decisões e, muitas vezes, criarem ou desenvolverem algo juntos, então esse aprendizado é para a vida.
Registro e avaliacao
Utilize os registros das conversas prévias com os estudantes. Pode-se também propor a construção de uma tabela sobre esportes de invasão que seja preenchida colaborativamente.
Para isso, sugerimos a tabela a seguir:
Tabela Esportes de Invasão | |
Aprendizagens | Respostas dos estudantes |
Principais movimentos dos esportes de invasão | Passe, chute. |
Defina ataques nos esportes de invasão. | É a ação de ir em direção à quadra do oponente com a posse de bola. |
Defina defesa nos esportes de invasão. | É a ação de fechar os espaços e não deixar os oponentes avançarem em direção ao meu campo. |
O que é técnica? | É a execução dos movimentos dos esportes de invasão, como passe, chute, arremesso. |
O que é tática? | É a forma de utilizar esses movimentos e a movimentação estratégica a fim de abrir espaços e alcançar o objetivo proposto, no caso a marcação de um ponto. |
Qual é a importância da movimentação? | Caracteriza o esporte que escolhemos e serve para abrir espaços para adentrar o campo oponente ou fechar espaços para dificultar a entrada do adversário. |
Qual é a importância das regras nos esportes de invasão? | |
Por que devemos trabalhar colaborativamente nos esportes de invasão? | |
Quais as principais habilidades motoras trabalhadas nos esportes de invasão? | |
Quais as principais capacidades físicas utilizadas nos esportes de invasão? |
Observe, de acordo com as características dos estudantes, a necessidade de registrar suas falas no quadro ou na tabela.
Uma dica é realizar a tabela no quadro e ir anotando as respostas dos estudantes ou pedir que eles escrevam no quadro suas respostas. Ao final, faça a leitura da tabela e fale da importância da participação de todos e do respeito nesse momento de construção do conhecimento.
Para a avaliação, uma estratégia é a construção da “Tabela de avaliação dos estudantes”.
Ela é composta por anotações feitas durante as atividades. Podem ser anotados a participação do estudante, seu envolvimento, o trabalho em equipe, como reage às dificuldades, como soluciona os desafios, como inclui todos nas proposições, e assim ir avaliando o percurso do estudante durante a aula.
Como sugestão, elaboramos uma tabela para avaliação do estudante, abordando a dimensão atitudinal Nessa tabela as notas são de 1 a 5, sendo 1 a nota de menor envolvimento e 5 a de maior envolvimento.
Para a autoavaliação dos estudantes, uma dica é solicitar que elaborem um podcast sobre as atividades que eles realizaram e o que aprenderam.
Então, peça para realizarem a gravação de um podcast com o tema:
O que é esporte de invasão e o que aprendi.
Estipule um tempo máximo, em torno de 1 minuto, em que o estudante irá falar sobre o que é o esporte de invasão e suas aprendizagens durante a aula.
Para isso, pode ser utilizado o aplicativo anchor.com ou o próprio gravador de celular. Após essa gravação, converse com eles, dando um feedback de sua avaliação.
Após o processo de avaliação, é importante o feedback construtivo ao estudante, analisando os pontos de dificuldade e de superação. Assim, trabalhamos a criticidade do estudante e ajudamos a aperfeiçoar o olhar dele para si mesmo. Procure nesse momento não evidenciar as dificuldades, mas sim tentar mostrar aos estudantes formas de superá-las.
Lembre-se de que as discussões em grupo e os registros evidenciam características importantes para o desenvolvimento das competências dos estudantes, como a comunicação, a argumentação, a escrita, a criatividade, a empatia, o respeito e o protagonismo.
Barreiras
Barreiras
- Exigir movimentos técnicos específicos das modalidades.
- Impor situações táticas rígidas para os estudantes.
- Limitar a participação dos estudantes em nome de uma suposta segurança.
Sugestões para eliminar ou reduzir a barreira
- Flexibilizar a possibilidade de movimentos dos estudantes a partir do seu potencial.
- Propor situações táticas adaptadas às características de cada um.
- Dialogar com os estudantes sobre estratégias para que participem das atividades com segurança.
Desdobramentos
Sugerimos trabalhar um jogo pré-desportivo chamado de rugby tag como uma possibilidade de aprofundamento do rugby, vivenciando o jogo em si e trabalhando ações coletivas e individuais.
Nessa atividade, vamos trabalhar o rugby tag, uma variação para ser usada com crianças e adolescentes. Para isso, vamos treinar o movimento de touch através de duas fitas colocadas na cintura dos jogadores que serão usadas para deter o ataque assim que retiradas do participante.
A dinâmica consiste em se movimentar taticamente pelo espaço para levar a bola ao local de pontuação, utilizando a troca de passe sempre atrás da linha da bola. Para deter esse ataque, a equipe adversária deve retirar a fita da cintura do jogador que está com a posse de bola, e, assim que retirar, o estudante que retirou deve gritar TAG, parando a jogada imediatamente. A fita é devolvida para o participante que passa a bola para a equipe adversária, que iniciará o jogo novamente.
Nesse momento, pode trabalhar os conceitos do esporte de invasão, mostrando que podem ser feitas jogadas e movimentações tanto individual como coletivamente. Caso os estudantes não estejam conseguindo realizar os pontos, pode-se propor uma nova rodada, agora pedindo que eles pensem em estratégias de movimentação coletiva e individual, como atacar e defender para atingir o objetivo que é levar a bola ao local determinado para pontuação.
Outra opção é trabalhar variações propondo regras diferentes, como: parar o ataque só após a equipe atacante sofrer três TAG, ou limitar o número de passes para atingir o objetivo.
Aproveite para retomar o respeito às regras e por que elas são importantes durante a partida.
Use essa atividade para possibilitar o desenvolvimento pessoal, as trocas de experiências e a ajuda mútua ao propor soluções para enfrentar o desafio da atividade.
Para um maior entendimento da dinâmica do rugby tag, sugerimos o vídeo a seguir:
Sugerimos desenvolver com os estudantes aprendizagens que possibilitem-lhes abordar a prática dos esportes de invasão tanto como esporte de alto rendimento como atividade de lazer. Assim, pode-se propor debater esses tipos de vivências, elencando as diferenças entre elas, abordando pontos como treinamento, trabalho em equipe, elaboração de estratégias, regras, pontuação, entre outros aspectos que julgue necessário nos dois tipos de vivências.
Os estudantes podem pesquisar em seu entorno e na comunidade lugares de treinamento de esportes de invasão e realizar entrevistas com os participantes. Como sugestão, elencamos algumas perguntas a serem feitas (aqui iremos citar o exemplo do basquete):
- Por que você pratica o basquete?
- Você sabe o que é um esporte de invasão?
- Quais os principais movimentos técnicos do basquete?
- Você acha importante para seu esporte o trabalho em equipe?
- Em qual posição você joga?
- Você prefere mais o ataque ou a defesa?
- Quais as capacidades físicas mais utilizadas no seu esporte?
- Você pratica o basquete por lazer ou profissionalmente?
O importante nessa atividade é os estudantes entrarem em contato com os esportes de invasão que existem em sua região, encontrar outros participantes e refletirem sobre a importância da prática desses esportes na sua comunidade, pois essa prática gera integração, respeito, amizades, desenvolvendo o sócio emocional dos estudantes.
Sugerimos que amplie aprendizagens sobre as capacidades físicas e as habilidades motoras presentes nessas modalidades de esportes de invasão, identificando com os estudantes as suas implicações nas realizações dos movimentos, listando e analisando as estruturas corporais utilizadas e a forma de respeitar o limite corporal e de segurança de si mesmo e dos demais, respeitando as habilidades de cada um e suas limitações físicas. Leve os estudantes a refletir sobre as possibilidades de superação. Relacione essas aprendizagens com situações do dia a dia deles.
Aproveite as ideias e os conhecimentos desenvolvidos na Conversa inicial, com as devidas adaptações em razão das aulas remotas. Comunique aos estudantes que irão retomar e aprofundar conhecimentos sobre o esporte de invasão. Apresente as imagens dos esportes de invasão e avalie os conhecimentos prévios dos estudantes. Siga com os questionamentos indicados na própria Conversa inicial, lembrando-se de que os estudantes já tiveram acesso aos conhecimentos sobre esportes de invasão nos anos anteriores.
Exponha aos estudantes os Objetivos de aprendizagem deste plano, e explique que eles irão saber mais sobre o rugby. Em seguida, solicite que assistam ao vídeo a seguir:
Após a apreciação do vídeo, pergunte aos estudantes se já vivenciaram o rugby. Caso tenha algum estudante que tenha vivenciado, pergunte se ele gostaria de falar de sua experiência para a turma.
Contribua com suas explicações sobre o rugby, sua criação, como é jogado, movimentos básicos, regras, objetivo do jogo etc. Aproveite para falar que o rugby é um esporte que prevê bastante contato. Pergunte aos estudantes: Quais são as capacidades físicas e os movimentos mais requeridos neste esporte? Qual a importância das regras no rugby ou qualquer esporte de invasão? O que é tática no esporte de invasão e como identificá-la? Como deve se portar quando se está defendendo e quando se está atacando? E complemente com mais questões que forem pertinentes ao aprendizado dos estudantes.
Após os estudantes conhecerem mais sobre o rugby, solicite que criem, individualmente, uma adaptação de como se poderia jogar o rugby no espaço disponível na escola. Oriente que eles podem modificar e criar regras, expressar medidas de segurança com a intenção de evitar choques e acidentes, criar alternativas para propiciar a participação de todos e interferir na tática do jogo (estratégias para alcançar os objetivos do jogo). Eles devem registrar no seu caderno todas as adaptações que criaram, para que na próxima aula remota estas ideias sejam expostas e discutidas pelo grupo todo. Depois que todos fizerem suas colocações, coletivamente a sala criará um conjunto de regras e adaptações necessárias para que se torne possível jogar o rugby na escola quando tiverem a aula presencial.
Seria muito pertinente também utilizar a tabela sobre os esportes de invasão que foi utilizada na parte de Registro da atividade. Pode-se solicitar que os estudantes respondam individualmente ou coletivamente pelo grupo, analise qual a melhor alternativa para o grupo.
Este plano de atividade foi elaborado pelo time de autores NOVA ESCOLA.
Autor: Ana Laura Bereta de Godoi
Coautor: Laércio de Moura Jorge
Mentor: Edison de Jesus Manoel
Especialista da área: Luis Henrique Martins Vasquinho