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Plano de aula: Introduzindo os esportes técnico-combinatórios

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Descrição

Nesta sequência de aulas, os estudantes devem identificar os esportes técnico-combinatórios, reconhecendo seus movimentos básicos, propondo maneiras de vivenciar esses movimentos com segurança, respeito pelos colegas e pelas regras, e compreendendo as questões técnico-táticas que regem as modalidades e sua a vivência no ambiente comunitário e escolar.

Habilidades BNCC:

Objeto de conhecimento

Esportes técnico-combinatórios.

Objetivos de aprendizagem

  • Reconhecer os esportes técnico-combinatórios e suas modalidades esportivas.
  • Experimentar os movimentos básicos presentes nas modalidades dos esportes técnico-combinatórios.
  • Construir sequências de movimentos que possibilitem a compreensão sobre a prática dos esportes técnico-combinatórios.
  • Realizar as atividades levando em consideração o trabalho em equipe e o protagonismo, garantindo a participação segura de si mesmo e dos colegas.
  • Classificar as diferentes habilidades motoras presentes nos esportes técnico-combinatórios.

Competências gerais

1. Conhecimento

9. Empatia e cooperação

10. Responsabilidade e cidadania

Esportes técnico-combinatórios

Os esportes técnico-combinatórios aliam a beleza e a precisão nos movimentos, são considerados esportes individuais e coletivos, e avaliados pela plasticidade (dimensão estética) de seus movimentos e pelo seu grau de dificuldade (dimensão acrobática).

Nos esportes técnico-combinatórios, são trabalhadas algumas das capacidades físicas, como força, agilidade, velocidade, flexibilidade, equilíbrio, que estão presentes nos movimentos de saltos, giros, corrida, empunhaduras, solturas, entre outros movimentos básicos, que compõem essas modalidades.

Durante a execução de uma apresentação, o atleta alia movimentos de diferentes graus de complexidade com leveza e fluidez, ou seja, os movimentos dos atletas necessitam ter plasticidade.

Nessas modalidades o atleta deverá construir sua apresentação, elencando movimentos que são obrigatórios, com movimentos de escolha técnica dele e de seu técnico, junto de organização técnica e estratégia, lembrando que esses movimentos devem conter um grau de dificuldade na sua realização. Após a escolha dos movimentos e de muito treinamento, o atleta tem definida a sua apresentação.

Essas modalidades são avaliadas pela sequência de movimentos produzidos durante a realização de sua coreografia ou do programa de execução de movimentos escolhidos para apresentação. Essa avaliação é feita com base em critérios técnicos previamente elencados pelo código de pontuação de cada modalidade.

Assim, esses esportes possuem em sua lógica interna a execução de movimentos para serem avaliados por uma mesa (juízes da modalidade), portanto, não há confronto direto com o adversário, o vencedor é eleito por sua apresentação, pelo grau de dificuldade e pela plasticidade de seus movimentos, obtendo, após a apresentação, uma nota final.

Essa nota é obtida, inicialmente, pela composição da apresentação do atleta, sendo sempre considerada uma nota de partida, em que cada movimento escolhido para a apresentação tem seu valor inicial, sendo retirados pontos a cada erro ou movimento fora dos padrões estabelecidos nas regras e nos códigos de pontuação.

 

Compreendem esse grupo as modalidades esportivas de ginástica artística, ginástica rítmica, patinação artística, nado sincronizado e saltos ornamentais.

Neste plano abordaremos a ginástica artística.

Ginástica artística é uma modalidade feminina e masculina que possui em sua organização interna apresentações focadas no grau de complexidade dos movimentos e na plasticidade deles com provas em equipe, individual geral e por aparelhos.

Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (BRASIL, 2021), a ginástica artística é dividida em feminina e masculina.

Nas provas femininas há a utilização de quatro aparelhos: salto, trave de equilíbrio, solo e paralelas assimétricas. Nas masculinas, os atletas são desafiados em seis aparelhos: solo, cavalo com alças, argolas, salto, paralelas e barra fixa.

As origens da ginástica artística nos fazem retornar à Grécia Antiga, onde, acredita-se, os gregos praticavam movimentos e acrobacias em busca da perfeição. A ginástica artística esteve presente nos Jogos Olímpicos, desde a sua primeira edição da Era Moderna, em Atenas (1896).

Nas apresentações, os atletas são avaliados pela sequência de movimentos apresentados, pela precisão desses movimentos e pelo grau de complexidade deles. Esses movimentos são avaliados por uma mesa composta por nove juízes, que, durante a apresentação, vão descontando pontos do atleta pela execução e precisão de seus movimentos e pelo grau de dificuldade. Ao final, gera-se a pontuação do atleta na apresentação.

Os principais movimentos da ginástica artística são: rolamentos, saltos, equilíbrios, giros, carpados, grupados, estendida, aberturas, empunhaduras, avião, parada de mãos, mortal.

As provas podem ser disputadas da seguinte forma: individual geral, individual por equipe, individual por aparelho, sendo:

* Individual geral: o atleta se apresenta em todos os aparelhos.

  • Individual por equipe: cada atleta da equipe se apresenta em um aparelho, gerando ao final uma nota para a equipe.

  • Individual por aparelho: o atleta compete em apenas um aparelho.

Na composição das apresentações são incluídos movimentos obrigatórios e movimentos livres, os quais os atletas podem escolher para enriquecer sua apresentação.

Bibliografia

ARTIGO que faz um estudo sobre a ginástica desde o resgate histórico até os dias de hoje, sua evolução e sua prática dentro das instituições de ensino. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conaef/2012/Comunicacao_55.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.

BRASIL. Cob. Comitê Olímpico Brasileiro. Ginástica artística. 2021. Disponível em: https://www.cob.org.br/pt/cob/time-brasil/esportes/Ginastica-artistica/. Acesso em: 12 out. 2021.

TRABALHO desenvolvido por estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência apresentando uma intervenção de ginástica na escola. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/conpef/portal/pages/arquivos/ANAIS%20CONPEF%202017/ginastica%20na%20escola%20128390-19379.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.

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