Plano de Aula
Plano de aula: Ginástica geral: combinando e experimentando novos movimentos
Por: Daiana Silva
Descrição
Neste plano, os estudantes irão ampliar as suas aprendizagens sobre as ginásticas a partir da experimentação de elementos mais complexos em relação ao que experimentaram anteriormente, sempre pautados por procedimentos de segurança e valorizando o respeito aos limites e potencialidades corporais.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
Ginástica geral
Objetivos de aprendizagem
- Experimentar diferentes elementos da ginástica, como equilíbrios, saltos, giros, rotações e acrobacias.
- Vivenciar práticas da ginástica geral individualmente e em pequenos grupos.
- Planejar estratégias coletivamente para a execução de diferentes elementos da ginástica geral.
- Adotar procedimentos de segurança individuais e coletivos na execução de elementos da ginástica geral.
- Identificar as possibilidades e os limites do corpo, respeitando as diferenças individuais de desempenho corporal.
Competências gerais
1. Conhecimento
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
Aula
Materiais sugeridos
- Folhas de papel A4 ou o próprio caderno dos estudantes.
- Lápis e/ou canetas.
- Celular e/ou material para registro, se assim for possível.
- Materiais diversos para a realização de diferentes experiências corporais, de acordo com a disponibilidade de oferta em seu contexto profissional (exemplo: bancos, colchões, colchonetes, tatames, bolas, fitas, arcos, cordas, cones, vassoura, garrafas pet, latas, caixas de papelão etc.).
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Essa atividade inicial tem dois objetivos importantes para a prática docente: 1. realizar uma avaliação diagnóstica, explicitando os entendimentos dos estudantes sobre formas de se equilibrar, saltar e girar, dentre outros elementos constituintes da ginástica geral. Essa avaliação é fundamental para o entendimento dos conhecimentos prévios dos estudantes e para coerência do planejamento das aulas subsequentes; e 2. convidar os estudantes à aprendizagem desse objeto de conhecimento, por meio de uma prática de caráter lúdico e experimental, valorizando a experiência corporal como fundamental aos processos de construção de conhecimento. Desse modo, sugerimos que a aula se inicie com uma atividade prática na qual os estudantes irão experimentar movimentos gímnicos. Sugerimos o “Pega-pega da floresta”:
Inicialmente, em uma roda de conversa, os estudantes devem escolher três animais e identificar como esses animais se movimentam, como saltar, girar, rotacionar, rastejar ou equilibrar. Assim que a turma eleger os três animais que serão representados no jogo, cada estudante deverá escolher o animal que gostaria de representar. Trata-se de um pega-pega individual, em que cada estudante é pegador e fugitivo ao mesmo tempo. Peça aos estudantes que se locomovam livremente pelo espaço, de acordo com as características do animal escolhido, e ao sinal, que consiste em dizer a frase “FLORESTA MALUCA!!!” – os estudantes devem encostar (pegar) nos colegas que representam animais diferentes do seu, transformando-os no mesmo animal que o pegador representa. Essa atividade pode ser organizada em rodadas, em que toda vez que o professor falar “FLORESTA MALUCA!!!”, os estudantes jogam o pega-pega, e quando o professor disser “PAZ NO REINO”, eles apenas podem se locomover pelo espaço imitando o animal escolhido/transformado na última rodada. Comente com os estudantes que os animais escolhidos devem incluir todos na sala. Procure estimular os estudantes a variar as experiências trazendo outros animais que conhecem e que realizam movimentos mais desafiadores. Do mesmo modo, podem escolher animais lentos, que devem ser agrupados em uma mesma experiência, como, por exemplo, tartaruga, bicho preguiça e caracol.
Ao representar as formas de locomoção dos animais escolhidos e poder transitar por diferentes performances, os estudantes dialogam com os princípios da ginástica, valorizando aqueles movimentos em que se sentem seguros e motivados a executar.
Aos estudantes que possam ter qualquer dificuldade de locomoção, sugira outras possibilidades de movimento, respeitando seus próprios limites e valorizando suas potencialidades. O reconhecimento das possibilidades e limites do corpo é fundamental para a autopercepção e também para o exercício da empatia.
Se julgar interessante, faça uma breve conversa com os estudantes questionando-os sobre as dificuldades em realizar movimentos, os desafios e a importância de respeitar os próprios limites e os dos colegas. Comente com os estudantes que irão retomar a aprendizagem sobre uma prática corporal que também propõe muitos desafios: a ginástica.
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