Plano de Aula

Plano de aula: Desertos na Ásia e Oceania

mais ações

Habilidades BNCC:

Aula

Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF09GE16 de Geografia, que consta na BNCC. Esta habilidade diz respeito identificação e comparação de diferentes domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e da Oceania. Assim, o uso de materiais didáticos visuais como mapas, podem ser úteis para interpretações e comparações entre as localidades. Como esta habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes. A longo prazo você poderá relacionar o clima das áreas estudadas com a sua ocupação contemplando a habilidade EF09GE17 que busca explicar as características físico-naturais e a forma de ocupação e usos da terra em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da Oceania e a habilidade EF09GE04 que também relaciona diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais. Tratando-se de desertos a população local geralmente é nômade associado a escassez de água e rispidez do ambiente em que vivem.

Materiais necessários: Imagem de satélite: Os maiores desertos do mundo não polares disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Desert#/media/File:Deserts.png; mapa-mundi político (atlas geográfico ou livro didático utilizado em sala de aula); papel milimetrado ou folha sulfite; régua, lápis ou caneta.

Material complementar: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/eKWa9sBX9bBGYbQyCJTPsxNBzxEKevRf6zEDnUyBbCvdA27vrqa6T3ZJMhfx/geo09-16unid04-imagem-e-dados.pdf

Imagem de satélite: The world's largest non-polar deserts (Fonte: Emilfaro, sob domínio público (Englad wikipedia) disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Desert#/media/File:Deserts.png). Impressão dos dados de temperatura e pluviosidade selecionadas (se não houver como imprimir, você pode anotar os dados em folhas ou tiras de papel para entregar aos alunos, fonte: https://pt.climate-data.org/. Se você quiser acrescentar ou substituir alguma cidade, pode entrar no site e pesquisar pela cidade de interesse)

Link para os mapas:

Imagem de satélite: The world's largest non-polar deserts, disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Desert#/media/File:Deserts.png

Para você saber mais:

A imagem de satélite original, com a descrição sobre os desertos do mundo pode ser encontrado no link da England wikepedia, disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Desert.

A descrição dos 10 maiores desertos do mundo pode ser encontrada em: https://top10mais.org/maiores-desertos/.

Sobre a sobrevivência de animais no deserto você pode consultar a reportagem: “Como é a vida em um deserto?”, disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-vida-em-um-deserto/

A reportagem: “Cratera 'Porta para o inferno' atrai turistas em deserto do Turcomenistão” aborda sobre a existência de um poço gases que queima incessantemente no deserto de Karakun, disponível em : http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/06/cratera-porta-para-o-inferno-atrai-turistas-em-deserto-do-turcomenistao.html.

O link: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/informacoes-sobre-os-desertos-asiaticos traz informações sobre os desertos asiáticos; e o artigo: “ Entre desertos e vulcões: descubra os encantos da Mongólia” traz a descrição da Mongólia abordando as peculiaridades do Deserto de Gobi e os povos nômades que ali ainda vivem, disponível em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/verso/online/entre-desertos-e-vulcoes-descubra-os-encantos-da-mongolia-1.1993545 . Já o artigo: Al-Ula, as ruínas do deserto saudita que recuperam um passado esquecido” mostra imagens impressionantes de um dos berços da civilização antiga, disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/10/album/1523368349_787943.html#foto_gal_1.

O artigo: “Austrália: cangurus, aborígenes e desertos” aborda sobre os contrastes de paisagens encontrados nesse país, disponível em: https://www.guiaviagem.org/australia/#, e o vídeo: “Deserto australiano” do Globo Repórter (8min57s) traz as curiosidades do país, descrevendo também o deserto em questão, suas características e uso, como a extração de opalas; disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fBR54fKBY18 (parte 1); https://www.youtube.com/watch?v=1WLtHvTTS0M (parte 2) e https://www.youtube.com/watch?v=wluNRh0NKmw (parte 4).

Para análise e interpretação de climogramas recomenda-se o vídeo: “Me Salva! CLIMIBGE01 - Climogramas - IBGE” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BlAKlT8t2S8. Já para a construção de um climograma no computador, você pode consultar o vídeo: “Criando um climograma” disponível e; https://www.youtube.com/watch?v=gLEE4l2OrwU.

O link: https://pt.climate-data.org/ tem os dados originais de temperatura e pluviosidade de cidades do mundo.

Todos acessados em 15/02/2019.

Contextos prévios: Para o desenvolvimento desse plano os alunos devem ter conhecimento dos conceitos clima, principalmente acerca dos elementos (temperatura e umidade) que influenciam os climas regionais, e noções de localização, principalmente dos continentes desse tema (Europa, Ásia e Oceania). Também seria interessante que conhecessem o climograma, mas caso não, será explicado neste plano de aula.

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 3 minutos

Orientações: Esse plano busca a compreensão sobre a existência dos desertos na Ásia e Oceania. Os alunos irão identificar a localização deles nos continentes supracitados e construir um climograma, com base em dados fornecidos de cidades selecionadas nesses desertos, para entender a grande variação de temperaturas nesse ambiente e a escassez de água devido à falta de chuvas. Na comparação entre os lugares abordados será possível verificar a existência de desertos frios e desertos quentes. Comece questionando o que eles entendem pelo termo “deserto”. Podemos associar o termo a um lugar vazio, desabitado. Porém, o que efetivamente caracteriza um ambiente ser deserto é a escassez de água, dada pela falta de chuvas e umidade.; em geral, as chuvas chegam até 250 mm ao ano. Para a Geografia deserto é definido como zona árida, com precipitações atmosféricas irregulares ou escassas, vegetação inexistente ou rara e relevo formado pela alteração de determinadas rochas. Para a Biologia define-se como bioma, com baixa diversidade, que se estabelece em região com pluviosidade muito baixa ou irregular. Os alunos geralmente associam o termo a ambientes quentes e secos, mas é possível que tenhamos desertos quentes ou frios, mas geralmente são locais com grande oscilação de temperatura durante o ano, ou seja, grande amplitude térmica. Para ilustrar, retome que a Antártida é o maior deserto do mundo, são 14 milhões de km², com temperatura baixíssimas durante o ano (menor registrada -89,2ºC).

Como adequar à sua realidade: No Brasil não possuímos clima desértico. Se quiser, relembre que no sertão nordestino temos um clima semiárido, e que, apesar das secas comuns e noticiadas, há chuvas irregulares e mal distribuídas durante o ano na região, geralmente entre os meses de fevereiro e junho, variando da localidade.

Para você saber mais:

A descrição dos 10 maiores desertos do mundo pode ser encontrada em: https://top10mais.org/maiores-desertos/. Sobre a sobrevivência de animais no deserto você pode consultar a reportagem: “Como é a vida em um deserto?”, disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-vida-em-um-deserto/

Acesso em 15/02/2019.

Contextos prévios: Para o desenvolvimento desse plano os alunos devem ter conhecimento dos conceitos clima, principalmente acerca dos elementos (temperatura e umidade) que influenciam os climas regionais.

Curso sobre Educação Antirracista

Comece agora nossa formação gratuita e certificada em parceria com a USP

COMEÇAR AGORA