Plano de Aula
Plano de aula: Os preconceitos nas práticas corporais
Por: Anansa Campos
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Descrição
A proposição deste plano é levar os estudantes a identificar as diferentes formas de preconceitos existentes nas práticas corporais que se manifestam em estereotipagens criadas socialmente. Os estudantes serão desafiados a se posicionar criticamente contra condutas preconceituosas e se sensibilizar com relação à valorização do respeito à diversidade de gênero, etnia, religião, entre outras, se posicionando sobre a importância do respeito à diversidade.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
- Danças de salão.
Objetivos de aprendizagem
- Identificar as diferentes formas de preconceitos existentes nas práticas corporais.
- Identificar os estereótipos e posicionar-se criticamente frente a condutas preconceituosas.
- Respeitar e valorizar a diversidade de gênero, etnia, dentre outras.
Competências gerais
3. Repertório cultural
4. Comunicação
7. Argumentação
8. Autocontrole e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
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Aula
Materiais sugeridos
- Caderno do estudante.
- Lápis ou caneta.
- Caixa de sapato ou outra semelhante.
- Aparelho para reproduzir som.
- Aparelho para reproduzir vídeo.
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Inicie a aula apresentando aos estudantes as sete imagens sugeridas que fazem referência às diversidades nas práticas corporais.
Apresente as imagens em um cartaz ou em algum recurso digital como um slide. Peça que os estudantes visualizem e escrevam em um caderno o que eles observam das imagens: as características, o que lhes chama a atenção, o que vem à mente de maneira espontânea quando eles veem cada imagem.
Prepare, antecipadamente, uma caixa que servirá de espaço para os estudantes colocarem o papel da atividade. Sugerimos que essa caixa seja chamada de caixa anônima.
Ressalte com os estudantes que se trata de texto que não é para ser identificado, ou seja, eles não precisam colocar o nome, pois a intenção é fazer um levantamento sobre as características de cada imagem apresentada, identificando as formas como os estudantes enxergam cada uma das pessoas que se apresentam nas imagens.
Observe se na turma existe a necessidade de adaptar a dinâmica para incluir todos. Caso seja necessário, divida a turma em duplas para uma melhor visualização das imagens e da escrita no papel.
Após todos os estudantes terem preenchido e colocado os papéis na caixa, faça uma roda de conversa com o grupo para a leitura do que foi escrito. Fique atento às características que são estabelecidas a partir das práticas corporais e dos estereótipos socialmente criados. Algumas respostas podem aparecer, como:
- Futebol não é esporte de mulher.
- Futebol de mulher não é coisa séria.
- As mulheres que jogam futebol escolhem outra orientação sexual.
- Balé não é dança para homem.
- Corrida de carro é uma atividade masculina, mulher no volante, perigo constante.
- Luta é coisa de homem e não de mulher.
- Não se deveria usar turbante para jogar vôlei.
- Como pode uma pessoa dançar com um cadeirante? Um cadeirante pode dançar?
- Patinação no gelo é coisa de mulher.
Esses são exemplos de falas socialmente utilizadas e que são carregadas de preconceitos que acabam criando estereótipos acerca das diversidades nas práticas corporais. As respostas dos estudantes podem vir semelhantes a essas ou trazendo outras observações, o importante é a forma como será conduzida a fala a partir das respostas.
Ao terminar de ler as respostas dos estudantes, pergunte ao grupo o que é um estereótipo, como ele se constrói na sociedade e como ele se manifesta em situações cotidianas.
Ouça e contextualize as respostas dos estudantes trazendo ao grupo o significado de estereótipo e como ele está ligado à construção de preconceitos. Traga a definição, de acordo com o texto do dicionário Priberam (definição no Para saber mais), e complemente que ambos os conceitos são resultado da criação de um julgamento prévio de algo, ou alguém, carregado de uma atitude discriminatória que leva consigo uma fala ou um posicionamento que ridicularize ou estabeleça juízo de valor acerca de certos grupos e etnias. Ressalte que opiniões, mesmo que individuais, também podem ser preconceituosas.
Evidencie que, infelizmente, falas como as citadas acima são recorrentes nas situações cotidianas das práticas corporais, mas essas falas, apesar de comuns, não são corretas e devem ser combatidas por meio de uma desconstrução desses conceitos equivocados.
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