Plano de Aula

Plano de aula: Explorando o continente africano

Plano 4 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Alfabetização cartográfica: análise de dados socioespaciais de países americanos e africanos.

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Habilidades BNCC:

Aula

Sobre este plano
Sobre este plano

Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.

Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08GE19 de Geografia, que consta na BNCC.

Esta habilidade diz respeito à interpretação cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América; em razão disso, a leitura e interpretação de dados, mapas temáticos, anamorfoses e outras representações cartográficas são fundamentais para o desenvolvimento da aula. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.

Materiais necessários:

  • Cópia das Atividades da Ação Propositiva para cada grupo;
  • Cópia da anamorfose Epidemias para cada grupo;
  • Cópia da anamorfose Mortalidade infantil para cada grupo;
  • Cópia da anamorfose Petróleo para cada grupo;
  • Cópia da anamorfose PIB para cada grupo;
  • Cópia da anamorfose População muçulmana para cada grupo;
  • Blocos autoadesivos;
  • Folhas de cartolina;
  • Cola ou fita adesiva, lápis preto, caneta e borracha;
  • Atlas Geográfico Escolar;
  • Equipamento multimídia para reprodução do vídeo (se possível).

As anamorfoses e os demais materiais deverão ser entregues pelo professor.

Material complementar:

  • GEO8_19UND04 - Atividades da Ação Propositiva:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/N4FWCGWC43V2undCNNFYQbj3NnfEMgMBJu6TWuqdf7q6h5x7Wqq8ByMyBD8b/geo8-19und04-atividades-da-acao-propositiva.pdf

  • GEO8_19UND04 -Trecho do vídeo África:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/qpQnKHZTjsYQrPtBC732tPydMkKMEcMj6c85x3ewgfH8gBy82gSqedNApVcU/geo8-19und04-trecho-do-video-africa.pdf

  • GEO8_19UND04 - Títulos das anamorfoses:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/wHWsfEb9ehKwrAkVKGPDvbwdMHuSJYPBvZdmHMkeRnXBhNAqnnwZrgKmW8KC/geo8-19und04-titulos-das-anamorfoses.pdf

Link para os mapas:

  • GEO8_19UND04 - Anamorfose: Epidemias:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/AePgmYAAv9uNjnbxWRBxV7YUAFQSkJgU94CcRAk3mZM62Z5mYjz3rN4G4nYy/geo8-19und04-anamorfose-epidemias.pdf

  • GEO8_19UND04 - Anamorfose: Mortalidade infantil:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/7uduZbTCtxh7WSPquCXmmccEAAzv4E8cmrY3hfKVWa5PXE2m6NBNH2DCp4x6/geo8-19und04-anamorfose-mortalidade-infantil.pdf

  • GEO8_19UND04 - Anamorfose: Petróleo:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/wTjAH3J3q3kw58njNW9fkJJCFGUeUZYTFT8aD8AU6whCHhWGz87UhFRa5CyS/geo8-19und04-anamorfose-petroleo.pdf

  • GEO8_19UND04 - Anamorfose: PIB:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/aAymxbgNDZJupUYr8akHmUgXVrTEC3BZrrCmdT9h3wBwbVD4UkvuDdSYHRhN/geo8-19und04-anamorfose-pib.pdf

  • GEO8_19UND04 - Anamorfose: População muçulmana:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/W5Zkuzyb2FqYyZAfW2TxzQG9QuK7u3N4ZUecFUGZj59tbh4F9NTPnRp4uVea/geo8-19und04-anamorfose-populacao-muculmana.pdf

Para você saber mais:

Para saber mais sobre as anamorfoses, confira o artigo:

MARTINELLI, MARCELLO. Reflexões de cartografia temática nas transformações cartográficas. Revista Franco-Brasileira de Geografia, n. 28, 2016. Disponível em: <https://journals.openedition.org/confins/11040>. Acesso em: 09 jan 2019.

MÁXIMO, Lucas Moura. A agenda 2030 de desenvolvimento da ONU: os desafios e potencialidades dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para o continente africano. Revista Perspectiva, vol. 8, n.15, 2015. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/RevistaPerspectiva/article/view/71244/40443>. Acesso em: 09 jan 2019.

FERNANDES, Lito Nunes. A pobreza na África Subsaariana e suas consequências no mundo globalizado. Revista de Desenvolvimento Econômico, n.22, dez/2010, pp.87-96. Disponível em: <https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/viewFile/1215/1202>. Acesso em: 09 jan 2019.

Perspectivas económicas em África 2018. Banco Africano de Desenvolvimento. Disponível em: <https://www.afdb.org/fileadmin/uploads/afdb/Documents/Publications/Perspectivas_Economicas_em_Africa_2018.pdf>. Acesso em: 09 jan 2019.

Democracia: liberdade política e social na África. TV Brasil. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2019.

Conheça a coleção: História Geral da África. Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010. Disponível em oito volumes em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese_pdf_only/>. Acesso em: 09 jan 2019.

Contextos prévios: Anamorfoses geográficas

Tema da aula
Tema da aula

Tempo sugerido: 2 minutos

Orientações: Comente com os alunos que nesta aula eles irão discutir sobre as características econômicas e sociais da África. Para tanto, eles irão observar como alguns fenômenos se manifestam no continente a partir da leitura e análise de anamorfoses geográficas.

Para você saber mais:

A anamorfose geográfica, ou simplesmente anamorfose, é um tipo de representação da superfície terrestre em que há uma distorção proposital dos contornos territoriais dos países, a fim de que um determinado fenômeno (quantitativo) seja representado por meio da variável “tamanho”, adequando-se, para isso, o desenho da área em que ele ocorre. Em razão disso, as anamorfoses são representadas fora de proporção e, portanto, fora da escala cartográfica.

Nas anamorfoses, a interpretação quantitativa de um fenômeno é percebida a partir do tamanho da forma em que ele é desenhado na representação. Por exemplo, Estados Unidos e Brasil possuem áreas parecidas (cerca de 10 e 8,5 milhões de quilômetros quadrados) e, por isso, em uma mapa convencional, são reduzidos proporcionalmente e representados praticamente do mesmo tamanho. Todavia, em uma anamorfose que pretende demonstrar a comparação do PIB (Produto Interno Bruto) desses dois países, o território dos Estados Unidos deve aparecer quase 10 vezes maior, uma vez que tem um PIB de aproximadamente 20 trilhões de dólares, enquanto o Brasil atinge um PIB de aproximadamente 2 trilhões de dólares. Para se fazer as adaptações necessárias à representação desse fenômeno (o PIB) diretamente no território onde ele ocorre, os contornos dos países sempre serão distorcidos.

A África é considerada o berço da civilização humana, no entanto, os inúmeros problemas, que há anos mantém boa parte da população em situação de vulnerabilidade socioeconômica, junto à exuberância das paisagens naturais, são os elementos mais lembrados quando se discute o continente. Em razão dessas generalizações, o continente é diretamente associado à pobreza, fome e doenças.

É importante lembrar que as condições desfavoráveis de boa parte da população africana são consequências de um processo de colonização exploratório, ocorrido ao longo século XIX, e de uma descolonização que culminou na demarcação artificial das fronteiras. Desde então, conflitos e guerras civis marcam as políticas interna e externa desses países, sendo responsáveis pela ampliação dos problemas sociais. Além disso, a estrutura agrária baseada em grandes latifúndios, a exploração da mão de obra e os problemas ambientais também colaboram para essa situação.

O Norte da África é uma região ocupada por povos árabes de religião muçulmana. A maior parte dos países da região se destacam pela produção de petróleo.

Já África Subsaariana, que abarca os países localizados ao sul do deserto do Saara, corresponde aos países formados por distintos grupos étnicos. Essa região é palco da maior parte dos problemas socioeconômicos do continente e engloba os países mais pobres e com os menores índices de desenvolvimento humano do mundo. Em contrapartida, desde o início do século XXI, os países da região estão entre aqueles que mais despertam interesse de investidores estrangeiros devido, sobretudo, às vastas reservas de recursos minerais e à presença de uma mão de obra jovem, barata e com grande potencial para consumo. Nesse sentido, aos poucos, muitos países africanos estão conseguindo melhorar seus indicadores socioeconômicos e a condição de vida da população.

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