Plano de Aula
Plano de aula: As danças de salão espalham-se pelo mundo
Por: Anansa Campos
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Descrição
A proposta deste plano é levar os estudantes a refletir sobre como a influência da colonização modificou as tradições das danças de salão e seus elementos constitutivos, e como essa influência possibilitou a criação de novos modos de prática dessas danças.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
- Danças de salão.
Objetivos de aprendizagem
- Reconhecer os elementos constitutivos das danças de salão.
- Identificar as modificações das tradições culturais nas danças de salão.
- Identificar os diversos modos de prática das danças de salão.
Competências gerais
1. Conhecimento
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultural digital
7. Argumentação
10. Responsabilidade e cidadania
As danças de salão tematizam na história uma manifestação social. Seus praticantes, inicialmente, tinham como objetivo os encontros sociais nas cortes. Segundo De Paula (2008, p. 6),
[...] a dança de salão ou dança social, praticada por casais, em reuniões sociais, surgiu, durante o Renascimento na Europa. Desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, com as danças da corte, como entre o povo em geral, com as danças folclóricas. É chamada de social por ser praticada por pessoas comuns, em festas de confraternização, propiciando o estreitamento de relações sociais de amizade, de romance, de parentesco e outras.
Os elementos constitutivos nessas danças tinham como objetivo possibilitar aos membros da corte a socialização, sendo o ritmo bem marcado pelas músicas e pelos passos, os gestos ligados a movimentos comuns do dia a dia com posturas de cortesia e reverência entre os pares, os deslocamentos em que um parceiro acompanha o outro e as trocas de pares e os espaços são compartilhados, visto que a ação pessoal está sempre em associação com o espaço do outro, implicando o compartilhamento das ações.
Difundindo-se pelo mundo por meio da colonização de países europeus, as danças de salão chegaram a outras culturas e povos, como Américas, Ásia e África, e receberam influências nos gestos, espaços e ritmos, e modos de dança. Em alguns casos, gestos mais elaborados, ritmos mais rápidos, espaços mais próximos entre os dançarinos e coreografias com movimentos que exploram as capacidades físicas, como flexibilidade e agilidade.
A miscigenação entre povos fez com que muitas danças de salão e muitos modos de dança surgissem. Segundo De Paula (1997):
Com o surgimento de tantas danças, desde a terceira década do séc XX, inicia-se, na Europa, uma tentativa de organização e estruturação das danças de salão. Além das pessoas que dançavam ludicamente, existiam também as que faziam da dança de salão uma prática esportiva. A dança passou então por uma divisão: a social (lazer), e a de competição. O início das competições é que incentivou a padronização e divulgação de passos e estilos variados da dança.
Os modos de prática atualmente traduzem a dança de salão como manifestação religiosa, lazer, manifestação cultural, exercício físico para manutenção da saúde ou prática competitiva.
Bibliografia
DE PAULA, D. A. M. Dança de salão: história e evolução. TCC apresentado à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências - Rio Claro, 2008. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120432/paula_dam_tcc_rcla.pdf?sequence=1. Acesso em: 9 fev. 2022.
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