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Plano de Aula
Plano de aula: Introdução às práticas corporais de aventura
Tem interesse no tema "Neurociência, adolescências e engajamento nos Anos Finais"?
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Descrição
Este plano contempla o primeiro contato dos estudantes com as práticas corporais de aventura, portanto, está direcionado para apresentar e discutir sua origem e conceitos básicos relativos a essas atividades. As aulas também oferecem experimentações que evidenciam as características dos movimentos, o uso e deslocamento nos espaços e as considerações sobre a individualidade e segurança de todos como aspectos fundamentais durante as práticas.
Habilidades BNCC:
Objeto de conhecimento
Práticas corporais de aventura urbanas
Objetivos de aprendizagem
- Conhecer as origens das práticas corporais de aventura.
- Relacionar as características gerais das práticas corporais de aventura urbanas com os materiais, as vestimentas e os equipamentos de segurança necessários.
- Propor uma classificação das práticas corporais de aventura urbanas de acordo com as características de cada atividade.
Competências gerais
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
9. Empatia e cooperação
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Qualidade com economia de tempo
Aula
Materiais sugeridos
- Sala de aula.
- Projetor de vídeo, televisão, computador ou aparelho celular.
- Quadro ou painel.
- Caderno dos estudantes.
- Espaços disponíveis na escola, como quadra ou pátio.
- Materiais esportivos disponíveis na escola: arcos, bastões, colchonetes, cones, cordas etc.
- Folhas de papel/caderno.
- Giz, canetas ou lápis de cor.
- Fita adesiva.
Aqui trazemos algumas sugestões de materiais. De acordo com a sua realidade, utilize materiais similares, alternativos ou adaptados para a prática.
Conversa inicial
Sugerimos que esta aula seja iniciada com um quadro ou painel para registrar a atividade e, se possível, um projetor de vídeo.
Apresente alguns vídeos de práticas corporais de aventura, conforme as sugestões a seguir:
- Bike
- Parkour
- Skate
- Slackline
- Surfe
Perceba a necessidade de uma audiodescrição ou legendas na apresentação dos vídeos. Outra possibilidade além da projeção dos vídeos seria mostrá-los na tela do computador, celular ou imprimir imagens de práticas corporais de aventura. Veja se é necessário explicar de forma pormenorizada ou especificamente a algum estudante. Pergunte aos estudantes se conhecem ou já praticaram alguma das atividades apresentadas. Caso surjam negativas a respeito, peça aos que responderam afirmativamente que compartilhem conhecimentos ou experiências prévias com os demais. Conforme as práticas corporais de aventura forem identificadas, anote os nomes no quadro.
A seguir, desenhe no quadro uma tabela conforme o exemplo:
Esportes radicais | Esportes de aventura | Práticas corporais de aventura |
Direcione a discussão propondo-lhes classificarem cada uma das práticas corporais de aventura anotadas no quadro em uma das três categorias da tabela. Permitindo que a turma discuta a coerência entre uma prática estar em uma ou mais colunas, assim como a possibilidade de não estar em nenhuma delas. Veja a necessidade de se explicar os conteúdos da tabela a estudantes com baixa visão.
Nesse momento, estimule a participação oral para que os estudantes possam argumentar livremente baseando-se em suas experiências prévias e socializando seu conhecimento sobre o tema, por meio do uso de habilidades como a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Assim que a classificação for concluída, explique-lhes que as práticas apresentadas poderiam ser classificadas em qualquer coluna da tabela, pois se trata de nomes diferentes para o mesmo grupo de atividades. Diga-lhes que nas aulas de Educação Física serão chamadas de “práticas corporais de aventura” e estão organizadas sob o critério do meio onde ocorrem: práticas corporais de aventura urbanas e práticas corporais de aventura na natureza.
Pontue que as práticas corporais de aventura são diferentes de outras atividades mais convencionais e têm como princípios a maior flexibilidade ou ausência de regras para participação e a imprevisibilidade do meio físico (rios, mares, florestas, montanhas, obstáculos). Conclua dizendo-lhes que a maioria das práticas de aventura surgiu na natureza e foi adaptada ao meio urbano, como o surfe que deu origem ao skate. Com o passar do tempo, outras modalidades foram criadas e continuam sendo praticadas exclusivamente em ambiente urbano.
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