Robôs x empregos
Plano de Aula
Plano de aula: Contando a História da Revolução Industrial por meio das máquinas
Plano 2 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Revolução Industrial
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI03, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
– Cópias impressas da reportagem ou data show para projeção das fontes.
– Cópias impressas das imagens e fichas de análise correspondentes.
– Fita adesiva, canetas e papéis (se possível, coloridos) para a montagem da exposição.
Material complementar:
Print da reportagem “Robôs x empregos: a automação vai fechar mais vagas do que criar’, publicada pela BBC Brasil em 2014:
Trecho do texto “Os operários e as máquinas na França durante a primeira metade do século XIX” , por Michelle Perrot (1988):
Motor a vapor, inventado por Thomas Newcomen (1712):
Máquina de fiar impulsionada por força hidráulica, inventada por Richard Arkwright (1769):
Locomotiva a vapor, inventada por Richard Trevenick (1804):
Máquina usada para cobrir fios com seda e algodão para fins elétricos, inventada por W. T. Henley (1837):
Para você saber mais:
HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho: novos estudos sobre história operária. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
BRANCO, Anselmo Lázaro. Técnica e tecnologia: como o homem construiu o conhecimento. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/tecnica-e-tecnologia-como-o-homem-construiu-o-conhecimento.htm>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
VOGT, Carlos. A revolução das máquinas. Comciência, 8 de fevereiro de 2018. Disponível em: <http://www.comciencia.br/revolucao-das-maquinas/>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
Podcast Fronteiras no tempo – Episódio 7: Revolução Industrial. Disponível em: <https://fronteirasnotempo.com/ep7-mundo-do-trabalho/>.
Acesso em: 7 de fev. 2019.
Fontes ludistas apud THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, vol. III, p. 126-133. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/LUDISTAS.PDF>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
Mapa do ludismo na Inglaterra. Sem autor. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/luddmap.JPG>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
As consequências da Revolução Industrial: o mundo material. BBC. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=dYLNQyeDMwg>.
Acesso em: 7 de fev. 2019.
Museu da Ciência e da Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto – Visita virtual. Disponível em: <http://eravirtual.org/museu-de-ciencia-e-tecnica/>. Acesso em: 10 de fev. de 2019.
CES 2019: veja fotos da maioria feita de tecnologia do mundo. G1, 8/1/2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/ces/noticia/2019/01/08/ces-2019-veja-fotos-da-maior-feira-de-tecnologia-do-mundo.ghtml>.
Acesso em: 10 de fev. de 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações: Apresente o objetivo aos alunos, escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso de projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. Lembre-se de não antecipar as reflexões da aula neste momento, pois a intenção é que os estudantes construam o raciocínio apenas com a sua mediação.
Neste momento, também pode ser interessante explorar com os alunos o conceito de “mundos do trabalho” tal qual desenvolvido pelo historiador inglês Eric Hobsbawm. Faça perguntas como:
– Qual a importância do trabalho na organização do nosso mundo?
– Hoje, a identidade das pessoas está ligada ao trabalho que elas exercem?
A intenção é que os estudantes sejam capazes de perceber que o objetivo da aula é compreender que o trabalho é uma dimensão fundamental da organização do mundo contemporâneo, pois a forma como ele está organizado – suas ferramentas, saberes etc. – estrutura a nossa inserção no mundo e a própria cultura dos trabalhadores.
Para você saber mais:
HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho: novos estudos sobre história operária. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Apresente aos estudantes a reportagem da BBC Brasil sobre os efeitos da automação do trabalho nas taxas de desemprego no tempo presente. Um print da manchete e de um trecho da matéria está disponível no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Wuu3UYbackwf5KagJbd2ZAqVZvJSF9USbK3Gwx7vrh7vAjpjbhwNqW2sTA4Z/his8-03und02--robos-x-empregos.pdf
Peça a um aluno que identifique e leia para a turma as informações básicas sobre a fonte: seu ano de publicação (2014), o título da reportagem ("Robôs x empregos: a automação vai fechar mais vagas do que criar"), o autor do texto e sua formação (Rob Crossley, especialista em tecnologia), onde ela foi publicada (site da BBC Brasil).
Depois, passe para a mediação da interpretação coletiva da fonte. A intenção geral é discutir os impactos que a invenção de novas máquinas traz para o cotidiano dos trabalhadores do século XXI, ou seja, do tempo presente. Para isso, questione:
– Vocês conhecem alguma máquina que substitui o trabalho de um ser humano?
– As máquinas podem facilitar as atividades cotidianas?
– O que pode acontecer caso vivamos num mundo que substitua a maior parte do trabalho feito por humanos?
– Vocês conhecem alguma profissão que está sendo extinta graças ao aparecimento de máquinas?
Na discussão, é possível que os alunos se recordem de máquinas que recebem pagamentos nos estacionamentos, de caixas eletrônicos dos bancos ou de catracas eletrônicas no transporte público. Eles podem se lembrar também de eletrodomésticos, carros, computadores. Na medida em que for mediando o debate, insira a dimensão histórica do problema. Uma estratégia pode ser questionar aos estudantes se sempre foi assim ou se este fenômeno é recente, levando a perceber que há uma dimensão temporal para o problema.
Como adequar à sua realidade: É possível apresentar aos estudantes alguma reportagem sobre o mesmo processo de mecanização do trabalho que acontece na cidade da escola ou em alguma região próxima.
Para você saber mais:
BRANCO, Anselmo Lázaro. Técnica e tecnologia: como o homem construiu o conhecimento. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/tecnica-e-tecnologia-como-o-homem-construiu-o-conhecimento.htm>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
VOGT, Carlos. A revolução das máquinas. Comciência, 8 de fevereiro de 2018. Disponível em: <http://www.comciencia.br/revolucao-das-maquinas/>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Entregue cópias impressas ou projete no data show o seguinte trecho historiográfico, escrito pela historiadora Michelle Perrot:
Peça a um aluno que leia o trecho para a turma. Durante a leitura, solucione dúvidas de vocabulário (com a ajuda do Glossário presente na fonte) e de entendimento que possam surgir. A intenção é discutir com os alunos a relação das máquinas com o cotidiano do trabalhador durante a Revolução Industrial, tendo em vista o debate sobre o mesmo tema no tempo presente feito anteriormente.
Após a leitura coletiva do texto, questione:
– Segunda a autora, a que os trabalhadores que resistiam às máquinas se opunham? Por quê?
– Levantem hipóteses: por que os trabalhadores distinguiam os diferentes tipos de máquina?
– Todos os trabalhadores concordavam com a ação política de quebrar as máquinas, de acordo com a autora?
– Quais setores econômicos tiveram mais ações dos trabalhadores contra as máquinas?
– Por que setores da economia em que havia maior tradição de trabalho manual, como o têxtil, tiveram maior número de ações contra as máquinas?
Espera-se que os estudantes identifiquem, no texto, que a postura dos trabalhadores diante das máquinas se relacionava com a oposição ao processo de industrialização, responsável por modificar radicalmente as formas como determinadas atividades eram feitas tradicionalmente.
Além disso, a intenção é que os alunos percebam a complexidade da questão: algumas máquinas eram incorporadas pelos trabalhadores em seu cotidiano, outras quebradas; os trabalhadores mecânicos difundiam valores positivos com relação ao uso de máquinas, enquanto operários que as usavam cotidianamente tendiam a aderir ao protesto. No texto, os estudantes podem identificar os setores econômicos em que houve maior atuação dos trabalhadores: têxtil, gráfico, madeira, papel. Por fim, espera-se que os alunos consigam perceber a relação entre a existência de modos tradicionais de produção manual consolidados e a maior frequência de ações contra as máquinas na medida em que elas afetavam a lógica da produção.
Para você saber mais:
Podcast Fronteiras no tempo – Episódio 7: Revolução Industrial. Disponível em: <https://fronteirasnotempo.com/ep7-mundo-do-trabalho/>.
Acesso em: 7 de fev. 2019.
Fontes ludistas apud THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. São Paulo: Paz e Terra, 1987, vol. III, p. 126-133. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/LUDISTAS.PDF>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
Mapa do ludismo na Inglaterra. Sem autor. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/luddmap.JPG>. Acesso em: 7 de fev. 2019.
Problematização
Orientações: Divida a turma em pequenos grupos (cerca de cinco estudantes) e distribua as fontes para cada grupo. Cada fonte possui: uma imagem de um maquinário criado entre os séculos XVIII e XIX; uma legenda descritiva, com dados breves sobre a máquina; e uma ficha de análise,
a ser completada pelo grupo. Elas estão disponíveis nos links:
Motor a vapor, inventado por Thomas Newcomen (1712):
Máquina de fiar impulsionada por força hidráulica, inventada por Richard Arkwright (1769):
Locomotiva a vapor, inventada por Richard Trevenick (1804):
Máquina usada para cobrir fios com seda e algodão para fins elétricos, inventada por W. T. Henley (1837):
Combine com a turma um tempo (sugestão: 10 minutos) para que eles analisem a fonte, discutam as perguntas e preencham a tabela. Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala e medeie os debates. Estimule-os a se questionar sobre a utilização das máquinas comparando com o momento histórico anterior, de predomínio de atividades agrícolas e rurais no contexto europeu. Para auxiliá-los no preenchimento das fichas, você pode fazer perguntas como: Antes da invenção desta máquina, esta atividade era feita manualmente? Esta atividade era feita no ambiente doméstico ou nas fábricas? É mais rápido produzir com essa máquina? Se sim, isso significaria mais ganho econômico ou aumento da produção de algum outro produto?
Estimule-os também a contextualizar o uso das máquinas no processo mais amplo da Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX. A intenção é levá-los a relacionar as máquinas com as características da Revolução Industrial inglesa neste contexto: mineração, indústria têxtil, eletricidade, ferrovias – setores econômicos ligados a cada uma das quatro invenções selecionadas para esta atividade. Atenção também para as dúvidas de vocabulário que possam surgir (palavras como “patente”, por exemplo.).
Na mediação da leitura das fontes, chame a atenção dos estudantes para a observação atenta das imagens e de seus detalhes. Além disso, ainda para auxiliar nas análises, você pode estimular os estudantes a retomar as informações sobre a produção industrial presentes no texto de Michelle Perrot, analisado anteriormente. Dados como os setores econômicos desenvolvidos neste período (têxtil, madeira, bens de consumo) ou o contraste entre trabalho manual e mecanização podem ser a chave da análise das máquinas.
Possibilidades de respostas para as perguntas presentes nas fichas de análise podem ser acessadas no link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/dF2ps2E35K65SnMJHc7uDm7TtUNtEEWsGERg7J6uv3EuaPJ2JZay5vhX9hsS/his8-03und02--gabaritos-para-a-analise-das-maquinas.pdf
Caso seja necessário, é possível incorporar outras máquinas produzidas neste contexto. Elas estão disponíveis no site do Museu da Ciência do Reino Unido, em inglês: https://collection.sciencemuseum.org.uk/search Outra possibilidade é incoporar máquinas mais recentes, de outros momentos da história da produção industrial, com o objetivo de comparar passado e presente.
Para você saber mais:
As consequências da Revolução Industrial: o mundo material. BBC. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=dYLNQyeDMwg>.
Acesso em: 7 de fev. 2019.
Sistematização
Tempo sugerido: 17 minutos.
Orientações: Quando os grupos finalizarem a análise das fontes e o preenchimento das tabelas, relacionando as invenções ao seu contexto e às mudanças trazidas pela Revolução Industrial nos mundos do trabalho, diga à turma que eles irão montar uma pequena exposição em que eles contarão parte da História da Revolução Industrial por meio das máquinas.
Além das imagens das máquinas e das tabelas de análise preenchidas, partes selecionadas do trecho de Michelle Perrot, discutido na parte inicial da aula, servirá como referência a ser incorporada à exposição. O professor levantará questões sobre a organização da exposição, chamando a atenção para o fato de que será preciso tomar decisões coletivas. Por exemplo: As imagens serão dispostas em ordem cronológica de invenção ou agrupadas por tipo de máquina? Onde serão incorporadas as reações dos trabalhadores ao uso destas máquinas?
Quando a exposição estiver pronta, peça a um integrante de cada grupo que apresente para a turma as respostas que deram para as perguntas referentes às máquinas e ao mundo do trabalho industrial.
Por fim, a exposição pode ter uma continuidade com a organização de uma feira sobre tecnologia na escola. Neste caso, pode-se incorporar tanto tecnologias do contexto da Revolução Industrial – como as trabalhadas nesta aula – como de outros períodos com o objetivo de chamar a atenção para a dimensão histórica da ciência e da técnica.
Para você saber mais:
Museu da Ciência e da Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto – Visita virtual. Disponível em: <http://eravirtual.org/museu-de-ciencia-e-tecnica/>. Acesso em: 10 de fev. de 2019.
CES 2019: veja fotos da maioria feita de tecnologia do mundo. G1, 8/1/2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/tecnologia/ces/noticia/2019/01/08/ces-2019-veja-fotos-da-maior-feira-de-tecnologia-do-mundo.ghtml>.
Acesso em: 10 de fev. de 2019.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagem, áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet, Padlet.
Contexto
Nesta etapa da aula, você pode propor que os alunos trabalhem individualmente ou agrupados. Para trabalharem agrupados, os estudantes podem se comunicar através do Whatsapp, e-mail, Facebook, ou qualquer outra ferramenta que já utilizem. O importante é que troquem informações, se auxiliem na análise das fontes e nas discussões propostas. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com seu conhecimento sobre a turma.
Encaminhe o objetivo da aula, o documento com o trecho da matéria sobre automação da BBC e os questionamentos propostos, que você encontra nas orientações da etapa. Utilize a ferramenta que considerar mais acessível: e-mail, WhatsApp, Google Sala de Aula ou outro meio de comunicação.
Dê um tempo para que os alunos possam refletir e responder, no próprio grupo da sala, em forma de texto, áudio ou vídeo. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos, esclarecendo dúvidas e acrescentando informações que achar necessárias.
Problematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou separadamente.
Encaminhe, primeiramente, o texto de Michelle Perrot, com os respectivos questionamentos. Dê um prazo para que os alunos leiam e respondam a questão e depois envie o documento com a imagem e a ficha a ser preenchida sobre uma das inovações da Revolução Industrial. Você pode encaminhá-las de uma vez com um pequeno roteiro com a melhor forma, para que os estudantes analisem as fontes.
A proposta original desta aula é que divida as fontes entre a turma, de forma que cada grupo receba uma inovação da Rev. Industrial e preencha a ficha de Contexto e Análise sobre a máquina. Outras possibilidades podem ser enviar mais de uma máquina por grupo, de forma que os integrantes analisem mais de uma inovação, cada integrante preencha uma ficha ou, se os alunos estiverem trabalhando individualmente, você pode distribuir uma ou mais fichas para cada. De qualquer maneira, o texto de Michelle Perrot deve ser lido por todos, para garantir uma melhor compreensão sobre a discussão da aula.
Questões para refletir:
Texto de Michelle Perrot
- Segunda a autora, a que os trabalhadores que resistiam às máquinas se opunham? Por quê?
- Levantem hipóteses: por que os trabalhadores distinguiam os diferentes tipos de máquina?
- Todos os trabalhadores concordavam com a ação política de quebrar as máquinas, de acordo com a autora?
- Quais setores econômicos tiveram mais ações dos trabalhadores contra as máquinas?
- Por que setores da economia em que havia maior tradição de trabalho manual, como o têxtil, tiveram maior número de ações contra as máquinas?
Inovações da Revolução Industrial
- Antes da invenção desta máquina, esta atividade era feita manualmente?
- Esta atividade era feita no ambiente doméstico ou nas fábricas?
- É mais rápido produzir com essa máquina? Se sim, isso significaria mais ganho econômico ou aumento da produção de algum outro produto?
Questões para responder:
Texto de Michelle Perrot
- Como era a relação dos trabalhadores com as máquinas na França do século XIX, segundo a historiadora Michelle Perrot?
Inovações da Revolução Industrial
- Preencher as fichas de Contexto e Análise.
Estabeleça um prazo para que os alunos possam responder aos questionamentos. Você pode encaminhar pequenos áudios ou vídeos esclarecendo dúvidas, chamando a atenção para informações presentes nas fontes que os alunos possam não ter percebido e acrescentando informações sobre a Revolução Industrial etc.
Uma possibilidade é agendar um momento síncrono para que os alunos possam compartilhar as respostas com você e o restante da turma.
Sistematização
Nesta etapa, a proposta é que os alunos façam uma exposição com o tema “Os trabalhadores e as máquinas na Revolução Industrial”. Eles podem escrever textos, poemas, fazer desenhos e usar imagens da internet para fazer a sua exposição.
Você pode criar um mural no Padlet, para que os alunos façam a exposição, ou eles podem enviar as produções para o grupo da sala, através do Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
Eles também podem fazer a exposição nas redes sociais, criando uma hashtag para divulgarem as produções.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as criações com os familiares e amigos através das redes sociais.
O filme “Tempos Modernos” (1936), de Charles Chaplin, é um clássico do cinema antigo e apresenta uma visão crítica e cômica da vida dos trabalhadores industriais e das pessoas pobres pós Revolução Industrial, e o canal Domínio Público disponibiliza o filme com legendas em português no Youtube (disponível aqui).
A Biblioteca Digital do MEC disponibiliza a versão em PDF do livro “Oliver Twist” de Charles Dickens, com tradução para o português de Machado de Assis e Ricardo Lísias para downlod no endereço (disponível aqui).
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades):disponível aqui.
Google Sala de Aula (como criar uma turma): disponível aqui.
Google Drive (como organizar pastas): disponível aqui.
Google Meet (como criar uma reunião online): disponível aqui.
Hashtags (como usar): disponível aqui.
Padlet (como usar): disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Gabriel Lima
Mentor: Bianca Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.
Objeto(s) de conhecimento: A Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, produtos e culturas.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI03 Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas.
Palavras-chave: História da ciência e da técnica, mundos do trabalho, Inglaterra, Revolução Industrial.