Texto 1 para impressão - Sem polidez
Plano de Aula
Plano de aula: Polidez e cordialidade: modalizadores discursivos em cartas de reclamação
Plano 7 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Carta de reclamação
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é 7ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Cartas de reclamação/apresentação de propostas orais e no campo de atuação da vida pública, podendo estender-se para o campo jornalístico-midiático. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística e semiótica.
Materiais necessários: Textos impressos, jogo pedagógico (previamente preparado por você), caneta colorida ou marcador de texto, caixa pequena para acomodar o jogo ou envelope, dicionários.
Informações sobre o gênero: Texto de caráter epistolar, as cartas de reclamação expressam a necessidade de um sujeito, inserido em uma prática de linguagem social concreta e determinada, de se comunicar com o outro. Para isto, ele lança mão da escrita. Os interlocutores não estão em presença. Há, portanto, um distanciamento espaço-temporal e por isto, a utilização de elementos típicos dos gêneros epistolares, tais como “remetente”, “local”, “data”, “assinatura”. Neste gênero, o remetente descreve um problema ocorrido ao seu destinatário a fim de que este consiga resolvê-lo. Uma das características mais específicas da cartas de reclamação é o seu caráter persuasivo, por utilizarem-se do discurso argumentativo para convencer o outro a solucionar determinado problema, este por sua vez, de ordem individual e/ ou coletiva.
“A carta de reclamação é um gênero de texto usado em situações de comunicação, nas quais o cidadão deseja externar alguma injustiça, insatisfação, algo que julgue ser impróprio ou errado; e, ainda, solicitar uma resolução para seu problema. Enfim, a carta de reclamação é usada quando o cidadão se sente lesado ou desrespeitado em seus direitos, ou injustiçado ou discriminado socialmente. É um gênero que leva a uma forma de exercer a cidadania, e é por esse motivo que vamos chamá-la de gênero da cidadania” (Beato-Canato, Baumgärtner e Cecílio (2006, p. 32, apud, BARROS, 2012b, p. 23).
Dificuldades antecipadas: Poderá ser difícil para os alunos perceberem a importância dos modalizadores discursivos de polidez e cordialidade no gênero, já que podem associar “reclamação” com uma linguagem menos cordial e mais rude, devido ao senso comum do conceito de “reclamar”.
Referências sobre o assunto:
CASTILHO, A. T.; CASTILHO, C. M. M de. Advérbios modalizadores. In: ILARI, Rodolfo (Org.). Gramática do português falado. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993. v. II
Neste artigo, é possível encontrar a classificação dos modalizadores discursivos elaborada por Ataliba Teixeira Castilho e Cecília Maria Moraes de Castilho em uma tabela. Segundo os autores, os modalizadores discursivos são classificados de acordo com sua intenção argumentativa e vários recursos linguísticos podem ser usados para promover a ação argumentativa. Os modalizadores podem ser de ordem da: modalização Epistêmica, modalização deôntica e modalização afetiva.
WILSON, Victoria. Cartas de reclamação de cliente: Polidez ou cordialidade? Forum linguistic., Florianópolis, v.14, n.3, p.2214 - 2232, jul./ set .2017.
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/1984-8412.2017v14n3p2214
Esta pesquisa discute temas relacionados às interações cliente-empresa no contexto da cultura (relacional) brasileira, com o propósito de analisar cartas de reclamação à luz dos fenômenos da polidez e da cordialidade, refletindo sobre os rituais de interação que se estabelecem em circunstâncias nas quais as pessoas precisam solucionar problemas e reivindicar direitos na condição de consumidores (clientes e reclamantes) em suas negociações com a empresa.
“Como a reclamação é um ato de fala expressivo, porque só reclama quem está insatisfeito com alguma coisa, o contexto de reclamação, em geral, está propício a conflitos de interação.” (WILSON, p. 04, 2017).
RISSO, Mercedes; SILVA, Giselle Machline de Oliveira & URBANO, Hudinílson. Marcadores discursivos: traços definidores. Em: I.G.V. Koch (Org. 1996: 21-94).
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
- Organize a turma em duplas, entregue todo o material necessário para a aula. A atividade em duplas proporcionará maior diálogo entre os alunos, tendo em vista as novas descobertas para esta aula. Em alguns momentos, será importante a troca de ideias e o diálogo, por isto a opção por atividades em duplas. Os alunos desta faixa etária tendem a aprender melhor trocando ideias e, muitas vezes, socializando suas atividades; neste caso, a opção do atividades coletivas (em duplas) auxilia no desenvolvimento também afetivo dos alunos.
2. Apresente o tema para a turma. Leia ou projete o tema para a turma: “para reclamar é preciso…”
Introdução
Tempo sugerido: 7 minutos
Orientações:
- Com os alunos em duplas, distribua o texto 1 (SEM marcas de polidez e cordialidade; o texto faz uso de expressões e de recursos linguísticos que marcam rudeza e agressividade).
Materiais complementares:
Link para o texto 1 (SEM marcas de polidez e cordialidade): aqui
Link para o texto 1 (COM marcas de polidez e cordialidade): aqui
Este documento contém as marcações da falta de cordialidade e polidez na carta de reclamação acima bem como comentários sobre as marcações. Não deve ser apresentado aos alunos neste momento. Serve de orientação e análise para o professor.
Introdução
Orientações:
- Provoque o foco da leitura dos alunos, circulando entre as duplas, fazendo perguntas:
- Como se comporta o remetente desta carta?
- O que essa postura do remetente revela sobre ele?
- Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
- Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
- Com base nas perguntas feitas anteriormente aos alunos, espera-se que os eles percebam a falta de cordialidade e polidez do texto, ocasionando um discurso desrespeitoso para com o destinatário da carta. Dessa forma, espera-se as seguintes respostas:
- Ele se comporta de forma inadequada, desrespeitosa, não tem cuidado ao relatar o problema.
- Que ele está revoltado com a situação das ruas da cidade.
- Aqui vale explorar qual é o objetivo da carta lida - reclamar do lixo na rua e do esgoto a céu aberto, exigindo providências - para que os alunos identifiquem o problema e a forma como ele foi abordado pelo remetente, que não controlou suas emoções e despejou a indignação na carta de forma grosseira. É interessante levar os alunos a colocarem-se no lugar de quem recebe essa carta: como será que a pessoa irá receber essa reclamação feita dessa forma? Certamente ficará ofendida com a linguagem e isso pode levá-la a desconsiderar a reclamação pelo tom agressivo utilizado nela.
- Não, pois a falta de jeito ao se dirigir ao destinatário prejudica a resolução do seu problema.
Introdução
Orientações:
- Provoque o foco da leitura dos alunos, circulando entre as duplas, fazendo perguntas:
- Como se comporta o remetente desta carta?
- O que essa postura do remetente revela sobre ele?
- Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
- Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
- Com base nas perguntas feitas anteriormente aos alunos, espera-se que os eles percebam a falta de cordialidade e polidez do texto, ocasionando um discurso desrespeitoso para com o destinatário da carta. Dessa forma, espera-se as seguintes respostas:
- Ele se comporta de forma inadequada, desrespeitosa, não tem cuidado ao relatar o problema.
- Que ele está revoltado com a situação das ruas da cidade.
- Aqui vale explorar qual é o objetivo da carta lida - reclamar do lixo na rua e do esgoto a céu aberto, exigindo providências - para que os alunos identifiquem o problema e a forma como ele foi abordado pelo remetente, que não controlou suas emoções e despejou a indignação na carta de forma grosseira. É interessante levar os alunos a colocarem-se no lugar de quem recebe essa carta: como será que a pessoa irá receber essa reclamação feita dessa forma? Certamente ficará ofendida com a linguagem e isso pode levá-la a desconsiderar a reclamação pelo tom agressivo utilizado nela.
- Não, pois a falta de jeito ao se dirigir ao destinatário prejudica a resolução do seu problema.
Introdução
Orientações:
- Provoque o foco da leitura dos alunos, circulando entre as duplas, fazendo perguntas:
- Como se comporta o remetente desta carta?
- O que essa postura do remetente revela sobre ele?
- Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
- Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
- Com base nas perguntas feitas anteriormente aos alunos, espera-se que os eles percebam a falta de cordialidade e polidez do texto, ocasionando um discurso desrespeitoso para com o destinatário da carta. Dessa forma, espera-se as seguintes respostas:
- Ele se comporta de forma inadequada, desrespeitosa, não tem cuidado ao relatar o problema.
- Que ele está revoltado com a situação das ruas da cidade.
- Aqui vale explorar qual é o objetivo da carta lida - reclamar do lixo na rua e do esgoto a céu aberto, exigindo providências - para que os alunos identifiquem o problema e a forma como ele foi abordado pelo remetente, que não controlou suas emoções e despejou a indignação na carta de forma grosseira. É interessante levar os alunos a colocarem-se no lugar de quem recebe essa carta: como será que a pessoa irá receber essa reclamação feita dessa forma? Certamente ficará ofendida com a linguagem e isso pode levá-la a desconsiderar a reclamação pelo tom agressivo utilizado nela.
- Não, pois a falta de jeito ao se dirigir ao destinatário prejudica a resolução do seu problema.
Introdução
Tempo sugerido: 7 minutos
Orientações:
- Proponha a leitura do Texto 2 (COM polidez). Direcione a leitura dos alunos, circulando entre as duplas, fazendo perguntas:
- Como se comporta a remetente desta carta?
- O que essa postura do remetente revela sobre ele?
- Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
- Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
- Com base nas perguntas feitas anteriormente aos alunos, espera-se que os eles percebam a presença das marcas de cordialidade e polidez do texto, ocasionando um discurso respeitoso para com o destinatário da carta. Dessa forma, espera-se as seguintes respostas:
- Ela se comporta de forma adequada, respeitosa, tem cuidado ao relatar o problema.
- Que ele está reclamando um problema, mas se mantém educado e controlado ao escrever.
- Explore qual é o objetivo da carta lida - reclamar das ruas e avenidas esburacadas e lixo na via pública, exigindo providências - para que os alunos identifiquem o problema e a forma como ele foi abordado pelo remetente, que controlou suas emoções, escrevendo uma carta bem direcionada, respeitosa e organizada. É interessante levar os alunos a colocarem-se no lugar de quem recebe essa carta: como será que a pessoa irá receber essa reclamação? Certamente entenderá a reclamação e providenciará a resolução do problema.
- Sim. Pois alguém que deseja reclamar sobre alguma coisa, precisa primeiramente pensar em como vai escrever, controlar as emoções e ser respeitoso.
Material complementar:
Link para o texto 2 (Com PRESENÇA das marcas de polidez e cordialidade): aqui
Introdução
Tempo sugerido: 7 minutos
Orientações:
- Proponha a leitura do Texto 2 (COM polidez). Direcione a leitura dos alunos, circulando entre as duplas, fazendo perguntas:
- Como se comporta a remetente desta carta?
- O que essa postura do remetente revela sobre ele?
- Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
- Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
- Com base nas perguntas feitas anteriormente aos alunos, espera-se que os eles percebam a presença das marcas de cordialidade e polidez do texto, ocasionando um discurso respeitoso para com o destinatário da carta. Dessa forma, espera-se as seguintes respostas:
- Ela se comporta de forma adequada, respeitosa, tem cuidado ao relatar o problema.
- Que ele está reclamando um problema, mas se mantém educado e controlado ao escrever.
- Explore qual é o objetivo da carta lida - reclamar das ruas e avenidas esburacadas e lixo na via pública, exigindo providências - para que os alunos identifiquem o problema e a forma como ele foi abordado pelo remetente, que controlou suas emoções, escrevendo uma carta bem direcionada, respeitosa e organizada. É interessante levar os alunos a colocarem-se no lugar de quem recebe essa carta: como será que a pessoa irá receber essa reclamação? Certamente entenderá a reclamação e providenciará a resolução do problema.
- Sim. Pois alguém que deseja reclamar sobre alguma coisa, precisa primeiramente pensar em como vai escrever, controlar as emoções e ser respeitoso.
Material complementar:
Link para o texto 2 (Com PRESENÇA das marcas de polidez e cordialidade): aqui
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 20 minutos
Orientações:
- Peça aos alunos que busquem no dicionário (digital ou físico) o significado das palavras “polidez” e “cordialidade”. Após as respostas, pergunte oralmente a eles qual a relação de significado dessas palavras com a primeira carta. Espera-se que os alunos percebam que o remetente utilizou uma linguagem que não é cordial nem polida, sendo grosseiro e mal-educado.
- Solicite aos alunos que, com a caneta colorida ou marcador de texto, marquem as partes do texto 1 (SEM polidez) em que há falta de cordialidade e polidez na linguagem.
- Converse com a turma sobre a pergunta do slide. Busque chegar, junto com seus alunos, a uma definição coletiva desses termos. É desejável que a turma conclua, por exemplo, que a polidez e a cordialidade são o emprego das boas maneiras, expressões que reconhecem a hierarquia, que revelam um tratamento respeitoso ao outro, sem exageros (pois não é o mesmo que ser bajulador), mostrar educação e revelar, através da linguagem, que o remetente tem noção dos limites entre reclamar e ser grosseiro.
- É importante que os alunos consigam compreender que a reclamação é expressiva e revela muito de quem escreve, sua insatisfação, muitas vezes, a revolta, o que pode ocasionar um discurso agressivo, grosseiro, rude. Por isto, na ação de escrever uma reclamação é preciso uma interação respeitosa para com o interlocutor da carta. Contudo, esta informação não deve ser entregue aos alunos de imediato, estimule-os para que esta reflexão parta deles.
Vale ressaltar a observação de Victoria Wilson no artigo “Cartas de reclamação de cliente: polidez ou cordialidade?”:
“As estratégias de polidez serão consideradas em termos da multifuncionalidade discursiva que resulta na combinação diversificada de estratégias utilizadas pelos reclamantes, em termos de lógicas que nem sempre se aplicam ao princípio de cooperação, porque se estabelecem dentro de parâmetros muito particulares, consequentemente, na produção de outras lógicas. Assim, se o comportamento polido pode ser tomado como disfarce, dissimulação, mas esperado (e eficaz) na esfera pública para a obtenção das soluções desejadas; o não-polido pode ser considerado rude, grosseiro, devendo ser evitado na esfera pública para a manutenção das regras de boa convivência entre os indivíduos.” (WILSON, p. 08, 2017)
Material complementar:
Link para o texto 1 (COM marcas de polidez e cordialidade): aqui
Este documento contém as marcações da falta de cordialidade e polidez na carta de reclamação acima bem como comentários sobre as marcações. Não deve ser apresentado aos alunos neste momento. Serve de orientação e análise para o professor.
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Fechamento
Tempo sugerido: 13 minutos
Orientações:
- Circule pelas duplas, certifique-se que todos os alunos conseguiram concluir as marcações.
- Proponha para cada dupla a socialização das marcações feitas no texto. É importante que esta etapa seja realizada de forma coletiva, resgatando os conceitos de polidez e cordialidade, bem como sua importância para a construção do texto e como aspecto fundamental para a modalização discursiva das cartas de reclamação. Todos os alunos deverão concluir a aula compreendendo que ao escrever uma carta de reclamação é necessário “despersonalizar-se” (WILSON, p. 9, 2017), recorrendo a graus de formalidade, sendo cordial e polido no uso com a linguagem.
3. Feche a aula com o seguinte questionamento (oral): “Por que ser polido e cordial ao escrever uma carta de reclamação?”. É esperado que os alunos respondam que, para manter o clima de respeito entre quem reclama e quem recebe a reclamação, é importante utilizar uma linguagem cordial e polida. Além disso, uma linguagem educada é mais fácil de ser bem recebida pelo destinatário e a reclamação ser considerada pertinente. É importante ressaltar que uma carta de reclamação polida e cordial consegue transparecer responsabilidade, seriedade. É preciso controlar as emoções para reclamar algo, a fim de também dar credibilidade à reclamação.
4. Registre a resposta coletiva em um cartaz para deixar na sala de aula ou, se preferir, registre no quadro, para que os alunos anotem no caderno. Sugestão de resposta: Para ter garantida a leitura da carta e a possível resolução do problema por parte do destinatário.
Para o aluno
Para o professor
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das sugestões de atividades e das orientações (que também podem ser escritas em um documento de texto e disponibilizadas da maneira que for mais acessível às famílias).
- Opcionais: canais para aulas online, como o Google Meet ou o Zoom (veja como usá-lo no tutorial disponível aqui); Google Drive (tutorial disponível aqui); Google Docs (tutorial disponível aqui); Padlet (tutorial disponível aqui).
Introdução
Envie um áudio a seus alunos pedindo que leiam duas cartas de reclamação e prestem muita atenção na linguagem. Envie, então, as duas cartas disponíveis nos materiais para impressão do Plano, nomeando-as como carta 1 (sem polidez) e carta 2 (com polidez), mas sem incluir a palavra “polidez”. A ideia é deixar os alunos perceberem as diferenças na leitura. Diga que as demais orientações para a atividade serão enviadas por escrito.
Desenvolvimento
Encaminhe, por escrito, a orientação de que devem comparar as duas cartas e responder às seguintes perguntas a respeito das cartas 1 e 2:
1. Como se comporta o remetente desta carta?
2. O que essa postura do remetente revela sobre ele?
3. Essa postura é adequada para o objetivo da carta? Por quê?
4. Você acha que o remetente tem chances de conseguir uma resposta positiva para sua reclamação? Por quê?
Oriente-os a postar seus trabalhos em um Google Docs na pasta compartilhada do Google Drive, se possível. Você encontra sugestões de respostas no Plano de Aula. Estabeleça um prazo e acompanhe seus alunos pelos canais combinados por vocês.
Fechamento
Encerrado o prazo, leia as respostas de seus alunos e faça os destaques e observações que achar necessários em um novo áudio à turma comentando esses aspectos, enfatizando as diferenças na linguagem das cartas e ressaltando as marcas de cordialidade e de polidez na carta 2, e as marcas de descortesia na carta 1 (há diversas Orientações no Plano sobre isso). Caso haja possibilidade, realize uma reunião no Google Meet ou no Zoom para concluir esta aula e aproveite para interagir mais com sua turma e verificar as aprendizagens e dificuldades.
Convite às famílias
Você pode propor às famílias uma brincadeira de “traduzir” frases mal educadas e descorteses para uma linguagem mais polida, e vice-versa. Há um meme que brinca com isso e podemos encontrar vários outros facilmente na internet: são escritores, filósofos e cientistas falando uma frase famosa deles na versão “mal educada”. Então, uma “segunda voz” diz: “Mas (nome do intelectual), você não pode falar desse jeito com as pessoas!” Então, o personagem, como se consertasse o que ele realmente queria dizer, profere a frase pela qual ficou famoso, com uma linguagem mais elaborada, polida e controlada. Veja alguns exemplos disponíveis aqui. Diga para as famílias escolherem os que mais gostaram e, se conseguirem fazer algumas criações próprias, melhor ainda: sugira para lhe enviarem para criar um mural no Padlet, se possível.