Timor e um grito por independência
Plano de Aula
Plano de aula: Autodeterminação, resistência e independência do Timor-Leste
Plano 2 de uma sequência de 2 planos. Veja todos os planos sobre Descolonização da África e da Ásia
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos (troque 50 por 100 se esse plano for de 1º ou 2º anos). Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF09HI31) de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Cópias impressas do texto e da imagem e/ou projetor (se tiver disponível).
Contexto:
Link do texto: Timor e um grito por independência:
Dicio: Dicionário Online de Português. Autodeterminação. Disponível em: https://www.dicio.com.br/autodeterminacao/ acesso em 31 de março de 2019.
Dicio: Dicionário Online de Português. Genocídio. Disponível em: https://www.dicio.com.br/genocidio/ acesso em 31 de março de 2019.
Para você saber mais:
SAKAMOTO, Leonardo. Brasil, Timor e um grito por independência. Disponível em: https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2010/09/07/brasil-timor-e-um-grito-por-independencia/?cmpid=copiaecola acesso em: 29 de março de 2019.
Problematização:
Link para Orientações para o Professor:
Para você saber mais:
PACHECO, Roberto da Costa. A Impunidade das Violações de Direitos Humanos em Timor Leste durante a Ocupação Indonésia (1975-1999). Trabalho efetuado sob a orientação da Professora Doutora Patrícia Jerónimo. Dissertação de Mestrado. Mestrado em Direitos Humanos. Universidade do Minho. 2017. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/50651/1/Roberto%20da%20Costa%20Pacheco.pdf acesso em 30 de março de 2019.
Sistematização:
Para você saber mais:
GUIMARÃES, Diana. NUNES, Geisiane. PEREIRA Regina. Esquema: um gênero facilitador na recepção e construção textual na universidade. Leia Escola, Campina Grande, v. 17, n. 2, 2017. p. 42 a 52. Disponível em: http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/Leia/article/download/980/571 acesso em 11 de março de 2019.
Objetivo
Tempo sugerido: 3 minutos.
Orientações para o professor : Escreva na lousa ou projete o objetivo da aula e leia em voz alta para os alunos. Esta ação é importante para apresentar o tema ou conteúdo da aula aos alunos.
Para você saber mais
PACHECO, Roberto da Costa. A Impunidade das Violações de Direitos Humanos em Timor Leste durante a Ocupação Indonésia (1975-1999). Trabalho efetuado sob a orientação da Professora Doutora Patrícia Jerónimo. Dissertação de Mestrado. Mestrado em Direitos Humanos. Universidade do Minho. 2017. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/50651/1/Roberto%20da%20Costa%20Pacheco.pdf acesso em 30 de março de 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 12 minutos
Orientações:
Antes de iniciar a aula, solicite aos alunos que formem grupos com 3 ou 4 integrantes.
O Contexto possui um tempo total de 12 minutos, porém está dividido em duas partes. Destine 4 minutos para este slide inicial.
Este primeiro momento da aula tem a função de preparar os alunos para o tema (o slide pode ser projetado ou, seu conteúdo, reproduzido na lousa).
Neste momento, os alunos poderão apresentar respostas desencontradas, relacionando diferentes localizações, línguas e/ou atribuindo distintas práticas religiosas aos timorenses.
Esta etapa da aula é justamente para perceber o nível de conhecimento dos alunos sobre o país e instigá-los a saber mais sobre ele.
Para você saber mais:
SAKAMOTO, Leonardo. Brasil, Timor e um grito por independência. Disponível em: https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2010/09/07/brasil-timor-e-um-grito-por-independencia/?cmpid=copiaecola acesso em: 29 de março de 2019.
Contexto
Tempo sugerido:
Orientações: Para esta etapa do Contexto, recomenda-se um tempo de 8 minutos.
Apresente aos alunos o mapa do slide (projetando ou entregando cópias impressas - link para o mapa: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/yvcavXa82G7CAV3u8mht6k5HbV63czcx6Y2WGyfGwCjzkCHp35Tkgx5nJZKb/timor-leste-mapa.jpg) e entregue aos grupos cópias impressas (ou projete no data show) o texto disponível no endereço eletrônico http://timor-leste.gov.tl/?p=547.
Solicite que cada grupo localize nas informações sobre o Timor Leste, as respostas das questões anteriores. Retome as perguntas solicite que algum aluno as responda para a sala.
É esperado que os alunos indiquem que o Timor Leste localiza-se na Ásia, próximo da Austrália e da Indonésia; que sua língua oficial é o português, mas que a população também fala outras línguas e que a maioria professa a religião católica.
Para você saber mais:
SAKAMOTO, Leonardo. Brasil, Timor e um grito por independência. Disponível em: https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2010/09/07/brasil-timor-e-um-grito-por-independencia/?cmpid=copiaecola acesso em: 29 de março de 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
Ainda com base na leitura do texto informativo, peça que os alunos identifiquem as datas de declaração de independência e de restauração da independência do país.
A partir desse momento, apresente aos grupos (projetando esse slide, entregando impresso ou escrevendo na lousa) a questão de investigação.
Peça que os alunos levantem hipóteses para ela e que anotem no caderno estas hipóteses.
Neste momento, esta questão de investigação ainda não será respondida. Informe aos alunos que ela será retomada ao final dessa etapa, depois do estudo a ser realizado.
Para você saber mais:
PACHECO, Roberto da Costa. A Impunidade das Violações de Direitos Humanos em Timor Leste durante a Ocupação Indonésia (1975-1999). Trabalho efetuado sob a orientação da Professora Doutora Patrícia Jerónimo. Dissertação de Mestrado. Mestrado em Direitos Humanos. Universidade do Minho. 2017. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/50651/1/Roberto%20da%20Costa%20Pacheco.pdf acesso em 30 de março de 2019.
Problematização
Tempo sugerido:
Orientações: Nesse momento da aula, entregue aos alunos cópias do texto presente no endereço eletrônico http://timor-leste.gov.tl/?p=29.
Apresente aos grupos as questões presentes neste slide (cópias impressas, projetando no data show ou escrevendo na lousa). Solicite que, a partir da leitura do texto, respondam as questões e anotem as respostas no caderno.
Ao final desta etapa, peça a um dos grupos que leia suas respostas.
É esperado que as respostas indiquem que:
1 - A Indonésia invadiu o Timor Leste a partir do momento em que este declarou sua independência, sob pretexto de proteger seus cidadãos que viviam naquele país.
2 - Foram organizados pela população timorense diversos meios de resistência: Comitês, Conselhos, Frentes, entre outros, que pela ação política e luta armada buscavam libertar o país.
3 - A partir da luta armada, da mobilização política e do apoio de organismos internacionais, como a ONU, o país conseguiu realizar um referendo, em 1999, onde a maioria da população votou pela independência. Após isso, houve resistência por parte da Indonésia em aceitar o resultado do referendo, promovendo, assim, assassinatos, invasões e perseguições a líderes políticos e religiosos timorenses. Somente em 2002 o Timor Leste conseguiu realizar eleições para eleger seus governantes e efetivar sua libertação da Indonésia.
Professor, é importante ressaltar que o período em que a Indonésia ocupou o Timor Leste foi extremamente violento, onde houve um extermínio de cerca de um terço da população, um verdadeiro genocídio. A indonésia impôs uma repressão violenta àqueles que se opunham a sua presença no Timor, perseguindo, assassinando os membros da resistência e censurando a quem denunciasse as atrocidades e violações dos direitos humanos cometidas no Timor Leste pelo governo da Indonésia.
Para você saber mais:
PACHECO, Roberto da Costa. A Impunidade das Violações de Direitos Humanos em Timor Leste durante a Ocupação Indonésia (1975-1999). Trabalho efetuado sob a orientação da Professora Doutora Patrícia Jerónimo. Dissertação de Mestrado. Mestrado em Direitos Humanos. Universidade do Minho. 2017. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/50651/1/Roberto%20da%20Costa%20Pacheco.pdf acesso em 30 de março de 2019.
Problematização
Orientações:
Neste momento da aula, apresente aos alunos o conceito de autodeterminação presente em https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/QCkXEAkGDxbWjU4kvQMNqv2GuZhACmSkUPGY69A6gc9wqVvvm7FbsSc6gHaX/autodeterminacao.pdf
Caso ache pertinente, disponibilize também o texto “Brasil, Timor e um grito de independência” do jornalista Leonardo Sakamoto, onde o autor relata sua experiência no Timor-Leste durante o processo de autodeterminação desse país.
O texto está disponível no link https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2010/09/07/brasil-timor-e-um-grito-por-independencia/
Peça aos grupos que retomem a questão de investigação e que relacionem esta questão ao conceito de autodeterminação e ao que ocorreu no Timor Leste entre 1975 e 2002.
Solicite que os grupos anotem suas respostas e em seguida, indique ou sorteie um dos grupos para ler sua resposta.
É esperado que os alunos entendam que o que ocorreu no Timor Leste entre 1975 e 2002 foi uma luta do país pela sua autodeterminação, ou seja, pelo direito de que a população tivesse autonomia para decidir seus rumos políticos e, assim, se libertassem da ocupação da Indonésia.
Sistematização
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações: Nesta etapa da aula o objetivo é sistematizar o conhecimento construído pelos alunos.
O esperado é que os alunos expressem, por meio dos cartazes, o entendimento sobre o processo de luta pela autodeterminação do Timor Leste, entre 1975 e 2002. Assim, a luta dos movimentos organizados, políticos ou de resistência armada, contra a ocupação promovida pela Indonésia, a mobilização da comunidade internacional e a violência ocorrida nesse processo podem ser mencionadas como elementos dos cartazes, em frases e/ou desenhos.
Ao final, exponha os cartazes na sala de aula ou em murais na escola.
Para você saber mais:
GUIMARÃES, Diana. NUNES, Geisiane. PEREIRA Regina. Esquema: um gênero facilitador na recepção e construção textual na universidade. Leia Escola, Campina Grande, v. 17, n. 2, 2017. p. 42 a 52. Disponível em: http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/Leia/article/download/980/571 acesso em 11 de março de 2019.
Materiais complementares
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens, áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Drive, Google Meet, Padlet.
Contexto
Nesta aula, você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, os estudantes podem se comunicar através do Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta que já utilizem para se comunicarem. O importante é que troquem informações, se auxiliem na análise das fontes e nas discussões propostas. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos produtivos, de acordo com seu conhecimento sobre a turma.
Envie o objetivo da aula, o documento com o mapa do Timor Leste, o link para acesso à página Sobre do site oficial do Governo do Timor Leste (disponível aqui) ou captura (print) do site e alguns questionamentos. Utilize ferramentas que forem mais acessíveis à sua escola e turma, como e-mail, Whatsapp, Facebook, Google Sala de Aula etc.
- Você já ouviu falar no Timor Leste?
- Onde se localiza esse país?
- Que língua fala sua população?
- Qual(is) religião(ões) professam?
Estabeleça um prazo para que os alunos possam responder e discutir. Eles podem fazer isso no próprio grupo da sala. Você pode encaminhar pequenos textos, áudios ou vídeos, orientando a discussão e acrescentando informações que achar necessárias.
Problematização
Nesta etapa da aula, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes de forma autônoma, algumas questões propostas no plano original podem ter sido alteradas ou excluídas, e novas incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a turma.
Primeiramente, encaminhe as questões para que os alunos formulem hipóteses. No texto informativo sobre o Timor Leste, é possível identificar que a data de declaração de independência do país é 28 de novembro de 1975, e que a restauração da independência aconteceu apenas em 20 de maio de 2002. Então, formule uma hipótese para explicar:
- Por que será que o Timor Leste tem duas datas diferentes de independência?
- O que será que aconteceu nesse período entre a declaração e a restauração da independência do país?
Dê um prazo para que os alunos/grupos formulem hipóteses. Eles podem enviá-las por e-mail, grupo da sala do Whatsapp, Google Sala de Aula etc.
Em seguida, envie o link para acesso à página sobre a história do Timor-Leste no site oficial do governo do país (disponível aqui), ou capturas do site, e os questionamentos.
- A partir de qual evento a Indonésia invadiu o Timor-Leste?
- Quais são as formas de resistência da população de Timor-Leste à ocupação do país pela Indonésia, apontadas pelo texto? Como acontecia esta resistência?
- Como o Timor Leste conseguiu recuperar a independência?
Em seguida, envie o documento com a definição do conceito de autodeterminação e proponha que os alunos/grupos produzam um texto, áudio ou vídeo, retomando as questões propostas no início da problematização e hipóteses. Peça para relacionarem-nas ao conceito de autodeterminação e os eventos ocorridos no Timor Leste, entre 1975 e 2002.
Estabeleça um prazo para que os alunos/grupos possam discutir e produzir textos, áudios ou vídeos.
Outra alternativa para este momento pode ser agendar uma aula síncrona, para que os alunos possam apresentar as respostas aos colegas e a você.
Sistematização
Nesta etapa, os alunos podem continuar trabalhando agrupados ou individualmente. Eles podem fazer mini-cartazes em papel sulfite ou folha de caderno, e enviar fotografias deles, ou fazer cartazes virtuais usando o Google Apresentações, por exemplo.
Você pode criar um mural no Padlet, para que os alunos enviem os cartazes, ou eles podem compartilhar as produções nas redes sociais, criando uma hashtag para divulgá-las com você, colegas e comunidade.
Convite às famílias
Incentive os alunos a compartilharem as produções com familiares e amigos através das redes sociais.
As famílias podem ler um relato de um brasileiro que esteve no Timor Leste durante o período de autodeterminação do país, o jornalista Leonardo Sakamoto (disponível aqui).
Tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades): disponível aqui.
Google Sala de Aula (como criar uma turma):disponível aqui.
Google Drive (como organizar pastas):disponível aqui.
Google Meet (como criar uma reunião online): disponível aqui.
Padlet (como usar): disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Isis Ferrari
Mentor: Fernando Menezes
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 9º ano do Ensino Fundamental
Unidade temática: A história recente
Objeto (s) de conhecimento: Os processos de descolonização na África e na Ásia
Habilidade(s) da BNCC: (EF09HI31) Descrever e avaliar os processos de descolonização na África e na Ásia.
Palavras-Chave: Timor-Leste, autodeterminação, independência, descolonização da Ásia, Indonésia, genocídio, Revolução dos Cravos, Portugal.
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