Comissão de Frente da Paraís do Tuiuti 2018
Plano de Aula
Plano de aula: Relações de trabalho e de exploração na América portuguesa
Plano 3 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Sociedade coloniais americanas
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF07HI10, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Computador, projetor.
Material complementar:
Comissão de frente da Paraíso do Tuiuti 2018.
Em 2018, a escola de samba carioca Paraíso do Tuiuti apresentou o enredo “Meus Deus, meu Deus… Está extinta a escravidão?”. O seu principal objetivo foi evidenciar a exploração do trabalho humano nos dias de hoje. Para tal, a sua comissão de frente representou a crueldade praticada contra os negros escravizados e a sua redenção.
Ficha: relacionando as informações
Ficha para auxiliar os alunos na análise relacional das fontes. Deve ser distribuída uma por grupo.
Manchete do site Repórter Brasil
Reportagem publicada em 24 de outubro de 2018, onde divulga o trabalho dos fiscais do Ministério do Trabalho nas lavouras de cana e denuncia que o Brasil ainda mantém regimes de trabalhos semelhantes à escravidão.
Trecho do texto de Arno Wehling e Maria José Wehling
O trecho selecionado é parte do sétimo capítulo do livro Formação do Brasil Colonial, intitulado “Sociedade e quadros mentais”. Nesta parte, os autores iluminam a estratificação social e étnica dos grupos escravizados em função da economia do açúcar, afirmando que esse tipo de sistema era a base da pirâmide social.
Para você saber mais:
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. Casa de Souza e Comp. Rio de Janeiro. 1837. Disponível em: https://ia800202.us.archive.org/29/items/DELTA53970FA/BSG_DELTA53970FA.pdf. Acesso em: 13 fev. 2019.
BELTRÃO, Gabriel Magalhães. Manufatura açucareira colonial: constituição, desenvolvimento e particularidade. In: Latitude, vol. 5, nº 1, 2011, p. 138. Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1002/pdf. Acesso em: 19 out. 2018.
BOL. Como nasce um desfile de Carnaval. In: Notícias BOL Carnaval 2014. Disponível em: https://www.riocarnaval.com/guia/por-dentro-da-escola-de-samba. Acesso em: 13 fev. 2019.
ESCRAVO NEM PENSAR. Trabalho escravo contemporâneo. Disponível em: http://escravonempensar.org.br/livro/capitulo-1/#.
Acesso em: fev. 2015.
LEITE, Marceli Rocha et al . O trabalho no corte de cana-de-açúcar, riscos e efeitos na saúde: revisão da literatura. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 52, 80, 2018 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102018000100507&lng=pt&nrm=iso.
Acesso em: 14 fev. 2019.
PENHA. Daniel. Exaustos, trabalhadores cortavam 22 toneladas de cana por dia para Raízen. In: Repórter Brasil. 21 out. 2019. Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/2018/10/exaustos-trabalhadores-cortavam-22-toneladas-de-cana-por-dia-para-raizen/. Acesso em: 14 fev. 2019.
WEHLING, Arno. WEHLING, Maria José. A formação do Brasil Colonial. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2005.
Objetivo
Tempo sugerido: 1 minuto.
Orientações: Projete, escreva no quadro ou leia o objetivo da aula para a turma. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam o que farão e compreendam aonde se quer chegar ao fim da aula. Contudo, cuide para que ao fazer isso não antecipe respostas. É necessário sempre garantir que os alunos construam o raciocínio por conta própria.
Contexto
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientações: Projete o slide. Caso não disponha deste recurso, escreva as perguntas no quadro, imprima as imagens e mostre para os alunos.
O arquivo para impressão das imagens está disponível aqui:
Proponha um diálogo com a turma fazendo as perguntas à medida que eles forem respondendo. Em seguida, peça para os alunos olharem a imagem com atenção.
Espera-se que os alunos já tenham ouvido falar na manifestação cultural que acontece principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo durante o Carnaval, os desfiles de escolas de samba, que são televisionados para todo o Brasil pela Rede Globo, e conte o que viu, ouviu e o que chamou a sua atenção. Em relação à organização dos desfiles, os alunos que já assistiram algum, seja ao vivo ou pela televisão, poderão criar respostas que se aproximem da seguinte ideia: cada escola escolhe um tema que vira música e o explica na avenida. Caso a rotina de atividades de uma escola de samba faça parte do cotidiano de algum aluno, é capaz que ele explique com maior a essa organização, informando que existe a definição de um tema e, a partir dele, escolha do samba, a definição do enredo, ou seja, da forma como a História será contada e a criação das fantasias e das alegorias, os carros e tripés, para explicação do tema. O aluno ainda poderá responder apresentando parte ou a estrutura completa da composição de um desfile, a saber: comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, baianas, bateria, puxador, passistas, velha guarda e alas.
Caso os alunos nunca tenham visto um desfile, sugere-se a exibição do desfile da Paraíso do Tuiuti de 2018, diponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=RkVKiEzQMUw&t=363s. Neste caso, há comentaristas que explicam particularidades do enredo, aproveite as observações feitas para criar perguntas que possibilitem ampliar a compreensão e o entendimento dos alunos, como por exemplo: Quais são os outros tipos de escravizados que a escola de samba trata? Por que o punho cerrado, fechado, para cima faz parte da coreografia de alguns componentes? Quais são as outras representações que a escola utiliza para tratar a escravidão? O importante é que eles entendam que o desfile e uma escola de samba, independentemente do seu tema, é resultado de uma pesquisa feita pelo carnavalesco e que tudo o que é apresentado tem relação direta com o assunto escolhido.
Para você saber mais:
BOL. Como nasce um desfile de Carnaval. In: Notícias BOL. Carnaval 2014. Disponível em: https://www.riocarnaval.com/guia/por-dentro-da-escola-de-samba. Acesso em: 13 fev. 2019.
RUGENDAS, Johann M. Jogar capoeira - Dance de la guerre. 1835. Pintura, óleo sobre tela. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rugendasroda.jpg. Acesso em: 11 fev. 2019.
Contexto
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientações: Projete o slide. Caso não disponha deste recurso, escreva-o no quadro.
Mantendo a proposta do diálogo, você deverá escolher um aluno para ler os versos selecionados da Paraíso do Tuiuti e, em seguida, retome a fala e leia a pergunta. Com a finalidade de estimular a análise com base em inferências de relações, não foi incluído o título do samba, a saber: “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, composto de Cláudio Russo, Anibal, Jurandir, Moacyr Luz e Zezé.
É esperado que os alunos identifiquem os personagens da comissão de frente como homens escravizados, contudo, existe a possibilidade de completarem esta resposta informando que pertenciam à mão de obra dos engenhos de açúcar no período colonial. Caso algum aluno não tenha relacionado a imagem ao assunto trabalhado pela escola, volte à imagem e pergunte se ela tratava de apenas um indivíduo ou de uma população. Em seguida, retomando os versos, peça que releiam e digam de onde vinham estas pessoas, se a resposta for “Guiné”, explique que ela é um território do continente africano. É possível que ele ainda se refira aos termos “mandinga”, “cambinda”, “haussá” e “Egbá”. Neste caso, caberá a você esclarecer que todos estes termos estão relacionados ou ao ramo linguístico, grupos étnicos ou descendência africana no qual mandinga é uma língua comum entre nigerianos e congoleses que se disseminou pela África Central; cambinda o nome atribuído aos negros que participavam dos cortejos aos santos nas ruas de Recife; haussá é um povo que habita principalmente o norte da Nigéria e Egbá refere-se a um grupo nativo iorubá da Nigéria. Questione se estes povos eram bem ou maltratados para finalmente perguntar: Quem eles eram?
Caso você julgue necessário acessar a letra completa e o áudio do samba enredo, ambos estão disponíveis neste link: https://www.letras.mus.br/gres-paraiso-do-tuiuti/samba-enredo-2018-meu-deus-meu-deus-esta-extinta-a-escravidao/.
Como adequar à sua realidade:
Outra proposta de Contextualização está em trabalhar com músicas e cantigas de diversas manifestações culturais, como: afoxé, blocos afro, bumba-meu-boi, carimbó, ciranda, congada, frevo, jongo, maculelê, majurada, nego fugido, reisado de congo, samba de coco, samba de roda e tambor de crioula, por exemplo. Todas essas tradições produzem uma narrativa que iluminam certos acontecimentos históricos com base na
visão do escravizado ou de seus descendentes, sendo uma importante fonte histórica.
A capoeira é uma atividade rica em possibilidades para trabalhar o tema da mão de obra canavieira, seja no período em que os negros foram escravizados e nos dias de hoje. Uma sugestão é a cantiga “Ê canaviá, ê canaviá”, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=mplApu6MsmU.
Para você saber mais:
PALMARES. Manifestações culturais negras. In: Palmares Fundação Cultural. Disponível em: http://www.palmares.gov.br/?page_id=34089.
Acesso em: 14 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Escreva no quadro o problema que conduzirá toda a aula. Informe a turma que a sua resolução será um processo coletivo construído com base na comparação de três fontes.
Organize a turma em grupos com no máximo quatro alunos e distribua uma ficha para para cada. Informe que a cada fonte recebida os alunos terão 4 minutos para ler e responder a pergunta em questão.
O arquivo da Ficha registrar as relações entre as fontes está disponível aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BAENJXEVECGnPtFPgsqHCRXy7P2ETN8T9H78k38SVUvecSfNMV7erZeta22j/his7-10und03-ficha-relacionando-as-informacoes.pdf
Na impossibilidade de impressão, distribua uma folha para cada grupo e escreva as questões no quadro, orientando que cada pergunta deve ter, no mínimo, em espaço relativo de seis linhas.
Problematização
Tempo sugerido: 4 minutos.
Orientações: Projete os dois trechos do livro Cultura e opulência do Brasil, escrito pelo padre jesuíta André João Antonil. Caso não disponha do recurso, escreva no quadro. Informe que o tempo de leitura não deve ultrapassar 2 minutos, e o restante servirá para o preenchimento da ficha.
Neste momento, ande pela sala, veja se os grupos estão interagindo ou se alguém tem alguma dúvida.
Como adequar à sua realidade:
Para você saber mais:
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, por suas drogas e minas. Casa de Souza e Comp. Rio de Janeiro. 1837. pp. 31 e 53 (respectivamente). Disponível em: https://ia800202.us.archive.org/29/items/DELTA53970FA/BSG_DELTA53970FA.pdf. Acesso em: 13 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 4 minutos.
Orientações: Projete a imagem do site “Repórter Brasil” ou escreva as suas informações no quadro, incluindo data de publicação e legenda.
O Arquivo da Manchete do site Repórter Brasil está disponível para impressão aqui:
Relembre que o tempo de leitura não deve ultrapassar 2 minutos e que o restante servirá para o preenchimento da ficha. Continue andando pela sala, veja se os grupos estão interagindo e se alguém tem alguma dúvida.
Para você saber mais:
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, por suas drogas e minas. Casa de Souza e Comp. Rio de Janeiro. 1837. pp. 31 e 53 (respectivamente). Disponível em: https://ia800202.us.archive.org/29/items/DELTA53970FA/BSG_DELTA53970FA.pdf. Acesso em: 13 fev. 2019.
Problematização
Tempo sugerido: 4 minutos.
Orientações: Projete ou leia a orientação para a continuidade da atividade. Imprima e distribua os trechos do texto de Arno Wehling e Maria José Wehling ou, caso não disponha deste recurso, escreva-os no quadro.
Informe que este é o último texto e reforce as recomendações sobre o tempo e o preenchimento da ficha.
Trecho do texto de Arno Wehling e Maria José Wehling:
Assim como as demais, esta leitura não deverá ultrapassar o tempo de 2 minutos.
Para você saber mais:
BELTRÃO, Gabriel Magalhães. Manufatura açucareira colonial: constituição, desenvolvimento e particularidade. In: Latitude, vol. 5, nº 1, 2011, p. 138. Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1002/pdf. Acesso em: 19 out. 2018.
WEHLING, Arno. WEHLING, Maria José. A formação do Brasil Colonial. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2005.
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações: Projete ou leia a orientação.
Recolha as fichas, certificando que todas estejam corretamente identificadas. Em seguida, troque-as entre os grupos e informe que eles deverão ler o que o outro grupo preencheu e verificar se há diferença em relação às suas respostas que quais são. Cuide para que essa atividade não ultrapasse 5 minutos. Qualquer anotação que se faça necessária, informe os alunos que seja feita no caderno.
Passados os 5 minutos, reúna a turma e peça para que os grupos apresentem as suas considerações, destacando as diferenças entre as respostas. Escolha um representante de cada grupo para exposição das ideias.
Na primeira pergunta, é esperado que os alunos identifiquem que o texto pode iluminar a importância dos escravizados para o funcionamento dos engenhos, o tipo de trabalho imposto aos negros e a sua rotina de trabalho. Relacionando estas informações ao título da reportagem do site Repórter Brasil as respostas deverão afirmar há pontos comuns, já que ambas as fontes tratam do trabalho no canavial em função de outros, um engenho e uma empresa, além de informarem da quantidade de cana que cada pessoa deveria cortar por dia e usarem termos referentes à escravidão, mas a perspectiva é diferente. Enquanto o padre Antonil considera a escravidão como algo necessário, a reportagem denuncia como um crime. A terceira pergunta exige do aluno a percepção de que falar destes assuntos é uma forma de denunciar a exploração e a desvalorização do trabalho humano. O texto de Arno Wehling e Maria José Wehling justificam esta desvalorização relacionando-a ao passado escravista do Brasil, em que não apenas desqualifica o trabalho dos cortadores de cana, mas qualquer atividade manual. Então, o grupo poderá concluir que as três fontes, apesar da sua diferença cronológica, informam que a escravidão foi o tipo de mão de obra empregada nos engenhos de açúcar responsável pelo início do grande empreendimento do século XVI e que alcançou o seu auge nas décadas seguintes.
As diferenças entre as considerações virão à tona durante a fala dos grupos. Você deve estar atento às respostas que não atenderem aos objetivos. Sendo o caso, peça ao grupo que leu essas respostas fazeres as suas ponderações, em seguida, solicite ao grupo que apresentou dificuldades que retomem as fontes e localizem as informações indicadas.
Para você saber mais:
BELTRÃO, Gabriel Magalhães. Manufatura açucareira colonial: constituição, desenvolvimento e particularidade. In: Latitude, vol. 5, nº 1, 2011, p. 138. Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1002/pdf. Acesso em: 19 out. 2018.
WEHLING, Arno. WEHLING, Maria José. A formação do Brasil Colonial. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 2005.
Sistematização
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações: Mantendo os grupos, proponha a produção de um samba-enredo. O objetivo desta atividade é exercitar a capacidade de síntese dos alunos.
Relembre o início da aula, como uma escola de samba é organizada e a maneira como o tema é desenvolvido na avenida. Lembre os alunos sobre o tema que a Paraíso do Tuiuti e da sua comissão de frente e mesmo dos versos. Reforce a ideia de que tanto o trabalho dos compositores quanto do carnavalesco foram resultado de pesquisas. Além disso, o Carnaval, como uma expressão popular, também pode ser um meio de protesto.
Caso alguns alunos demonstrem dificuldades, peça para eles retomarem as suas considerações e aos textos.
Como adequar à sua realidade:
Caso tenha optado por outra manifestação cultural na Sistematização, proponha algo coerente com a sua escolha.
Para você saber mais:
JORNAL EDU. Como abordar o Carnaval de forma divertida e educativa. In: Jornal Edu: Aconteceu na escola. Disponível em: https://jornadaedu.com.br/acontece-na-escola/como-abordar-o-carnaval-de-forma-divertida-e-educativa/. Acesso em: 14 fev. 2019.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: fontes históricas (em PDF, imagem ou link), Whatsapp, e-mail ou Google sala de aula.
- Optativas: Hangouts, Youtube, Mentimeter, Canva, Movavi, Loom.
Contexto
O objetivo desta aula é estabelecer relações entre a exploração do trabalho humano na produção açucareira na América portuguesa e a atual desvalorização dos cortadores de cana nas usinas brasileiras.
Para desenvolvê-la com seus alunos, você poderá trabalhar de forma:
- Assíncrona, disponibilizando por meio do Whatsapp, e-mail ou Google sala de aula (veja como usá-lo aqui) os materiais e orientações necessários. Os retornos dos alunos podem ocorrer da mesma forma ou com agendamento de um momento síncrono.
- Síncrona, apresentando os materiais (projetando-os na tela) e orientações enquanto realiza uma videoconferência por meio do Hangouts (veja aqui como criar uma reunião online).
Disponibilize a imagem e o trecho de samba enredo. Questione:
- Observando a imagem e os versos do samba, podemos saber qual foi o principal assunto do desfile da Paraíso do Tuiuti em 2018?
- Quem eram os povos retratados?
Problematização
Oriente os alunos quanto a principal questão a ser refletida nesta etapa:
- Como entender a atual desvalorização da mão de obra assalariada nos canaviais brasileiros?
Disponibilize os três documentos, contendo trechos de textos e a ficha com o questionário que os auxiliará a relacionarem as informações obtidas a respeito do trabalho nos canaviais no passado e presente. Poderão imprimi-la ou transcrevê-la no caderno. Em seguida, devem refletir acerca da questão central colocada no início desta etapa e elaborar uma conclusão.
Incentive a interação com os colegas por meio de mensagens, participação em um quiz no Mentimeter (veja como usá-lo aqui - ative a tradução da página) ou participação em videoconferência.
Sistematização
Dê aos alunos algumas opções de como podem responder a indagação “Está extinta a escravidão?”:
- Produção textual: letra de samba enredo, redação, reportagem.
- Produção de imagem: charges ou memes (podem ser feitos utilizando o Canva, disponíve aqui).
- Produção de áudios ou vídeos curtos: reportagem ou vídeo educativo. Caso desejem, podem fazer a edição deles em aplicativos de celular (Movavi - veja como usá-lo aqui) ou sites gratuitos (Loom - veja como usá-lo aqui).
Convite às famílias
Convide as famílias a refletirem sobre a escravidão no Brasil e as formas atuais de exploração dos trabalhadores brasileiros a partir da escuta do samba enredo completo da Paraíso do Tuiuti de 2018.
“Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?” G.R.E.S Paraíso do Tuiuti. Disponível aqui.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Paulo Henrique Pacheco
Mentor: Andrea Paula Kamensky
Especialista: Guilherme Moerbeck
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 7º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano.
Objeto(s) de conhecimento: A estruturação dos vice-reinos nas Américas. Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa.
Habilidade(s) da BNCC: EF07HI10 Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
Palavras-chave: América portuguesa, engenho, açúcar, escravidão, mão de obra, exploração, Carnaval.
Curso sobre Educação Antirracista
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