GEO08_19UND02_Artigo Agência EBC_Falta de água
Plano de Aula
Plano de aula: Mapeando a mortalidade infantil na América
Plano 2 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Alfabetização cartográfica: análise de dados socioespaciais de países americanos e africanos.
Por: Fabiana Machado Leal
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Sobre este plano: Ele está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08GE19 de Geografia, que consta na BNCC.
Esta habilidade diz respeito à interpretação cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América; em razão disso, a leitura e interpretação de dados, mapas temáticos e outras representações cartográficas são fundamentais para o desenvolvimento da aula. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários:
- Cópia do artigo “Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela UNICEF”, publicado pela Agência EBC, para cada grupo;
- Cópia das “Atividades da Ação Propositiva” para cada grupo;
- Para a Estação 1:
- Cópia da tabela “Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (1990)”;
- Cópia do mapa “Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (1990)”;
- Cópia da tabela “Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (2017)”;
- Cópia do mapa “Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (2017)”;
- Para a Estação 2:
- Cópia da tabela “Proporção (%) da população dos países que utiliza instalações de saneamento melhorado na América (2015)”;
- Cópia do mapa “Proporção (%) da população dos países que utiliza instalações de saneamento melhorado (2015)”;
- Para a Estação 3:
- Cópia da tabela “Mortes (%) por doenças diarréicas em crianças menores de 5 anos na América (2016)”;
- Cópia do mapa “Mortes (%) por doenças diarréicas em crianças menores de 5 anos na América (2016)”;
- Lápis preto, caneta e borracha;
- Atlas Geográfico Escolar;
- Equipamento multimídia para reprodução dos slides;
- Laboratório de informática ou sala com computadores com acesso à internet (se possível).
Todas os textos, tabelas, mapas deverão ser entregues pelo professor.
Material complementar:
- Artigo Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela UNICEF, publicado pela Agência EBC, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Artigo Agência EBC_Falta de água:
- Tabela Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (1990), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990:
- Tabela Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (2017), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017:
- Tabela Proporção (%) da população dos países que utiliza instalações de saneamento melhorado na América (2015), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento melhorado_América:
- Tabela Mortes (%) por doenças diarréicas em crianças menores de 5 anos na América (2016), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças diarréicas_América:
- Atividades da Ação Propositiva, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva:
Link para os mapas:
- Mapa Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (1990), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990:
- Mapa Mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos na América (2017), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017:
- Mapa Proporção (%) da população dos países que utiliza instalações de saneamento melhorado (2015), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado:
- Mapa Mortes (%) por doenças diarréicas em crianças menores de 5 anos na América (2016), disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças diarréicas_América:
- Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018. (Para consulta ou impressão, caso não haja Atlas Geográfico na escola).
Para você saber mais:
- Confira o artigo Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos, publicado pela Revista Franco-Brasileira de Geografia, disponível em https://journals.openedition.org/confins/3483#tocto1n1, acesso em 22 de novembro de 2018.
- Acesse os dados de mortalidade infantil presentes no relatório Levels & Trends in Child Mortality - Report 2018, publicado pela UNICEF/ONU, disponível em: https://data.unicef.org/wp-content/uploads/2018/10/Child-Mortality-Report-2018.pdf, acesso em: 22 de novembro de 2018. Apesar do relatório estar em inglês, é possível, ao final da publicação, consultar as tabelas com os dados de mortalidade infantil dos países.
- Leia a reportagem OMS: 2,1 bilhões de pessoas não têm água potável em casa e mais do dobro não dispõem de saneamento seguro, divulgada pela ONU, disponível em https://nacoesunidas.org/onu-45-bilhoes-de-pessoas-nao-dispoem-de-saneamento-seguro-no-mundo/, acesso em 22 de novembro de 2018. .
- Para saber mais sobre o modelo de Rotação por Estações, apresentado na Ação Propositiva desta aula, leia o artigo Para uma aula diferente, aposte na Rotação por Estações de Aprendizagem, disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/3352/blog-aula-diferente-rotacao-estacoes-de-aprendizagem, acesso em 25 de novembro de 2018.
Contextos prévios: Mapas temáticos; América; mortalidade infantil; saneamento básico.
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Comente com os alunos que nesta aula eles irão interpretar, comparar e relacionar dados e representações cartográficas sobre mortalidade infantil e saneamento básico dos países do continente americano.
Para você saber mais:
- A Taxa de Mortalidade Infantil, para o Banco Mundial, diz respeito ao número de bebês que morrem antes de atingir um ano de idade, por mil nascidos vivos em um determinado ano. Algumas instituições, como a UNICEF (Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas), consideram a mortalidade infantil tomando como base o número de mortes de crianças com até cinco anos de idade. Trata-se do indicador U5MR (Under-five mortality rate), isto é, ele mensura o número de morte de crianças com até 5 anos, em relação a mil crianças nascidas vivas, em um determinado ano. Vale ressaltar que há ainda a mortalidade infantil neonatal, que considera o número de bebês que morrem antes do 28º dia de vida, por mil nascidos vivos em um determinado ano.
Nesse plano, como trabalharemos com os dados da UNICEF, nos mapas e tabelas, iremos considerar a mortalidade infantil como as mortes de crianças que ocorreram até o 5º ano de vida.
De acordo com o relatório Levels & Trends in Child Mortality - Report 2018, publicado pela UNICEF/ONU (disponível em https://data.unicef.org/wp-content/uploads/2018/10/Child-Mortality-Report-2018.pdf, acesso em 23 de novembro de 2018), as crianças do Sudeste Asiático e da África Subsaariana são aquelas com maior risco de morrer antes dos 5 anos de idade. A África Subsaariana é a região com as maiores taxas de mortalidade infantil do mundo. Em 2017, cerca de 76 crianças de até 5 anos morreram, para cada mil crianças nascidas vivas. Isso significa que 1 em cada 13 crianças morre antes dos 5 anos de idade naquela região da África.
Em contrapartida, na Europa e América do Norte, a taxa de mortalidade entre as crianças de até 5 anos foi de apenas 6 para cada mil nascidas vivas. Já na América Latina e Caribe, a taxa de mortalidade foi de 18 para cada mil nascimentos.
Segundo a UNICEF, grande parte das mortes de crianças de até 5 anos são causadas por fatores considerados tratáveis ou evitáveis. Dentre essas causas, estão complicações no parto, pneumonia, doenças diarréicas, malária e infecções neonatais. A estimativa da entidade é que entre os anos de 2017 e 2030, mais de 60 milhões de crianças morrerão antes dos 5 anos de vida.
No Brasil, apesar do país ter reduzido as taxas de mortalidade infantil nos últimos anos, os bebês indígenas são duas vezes mais vulneráveis às mortes consideradas evitáveis do que as demais crianças brasileiras.
- Saneamento básico é um conjunto de infraestruturas, serviços e ações relacionadas à oferta, tratamento e distribuição de água tratada e potável, coleta e tratamento de esgoto, coleta e manejo do lixo e limpeza pública, de modo a garantir as condições ambientais adequadas, bem como a qualidade de vida de toda população (rural e urbana). A ausência de saneamento básico pode acarretar em uma série de doenças, como dengue, doenças diarréicas, febre tifóide, cólera, hepatite, leptospirose, além da disseminação de pragas e vetores.
No Brasil, a Lei Federal nº 11.445, de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes para o saneamento básico em todo o país, garantindo o acesso universal a todos os serviços.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que 3 em cada 10 pessoas do mundo não têm acesso a água potável nas residências. Além disso, 6 em cada 10 pessoas carecem de saneamento básico adequado. De acordo com a entidade, mais de 260 milhões de pessoas no mundo ainda precisam viajar mais de 30 minutos diários para coletar água (nem sempre de qualidade) em mananciais. Além disso, mais de 150 milhões de pessoas consomem água não tratada retirada diretamente de rios, lagos e córregos.
Desde 2000, a OMS registra o aumento do acesso à água e aos serviços básicos de saneamento, todavia, isso não significou o acesso à água potável e serviço de saneamento adequado à saúde. Muitas casas, hospitais e escolas carecem de estrutura básica, como água e sabão, para a lavagem das mãos, o que coloca as pessoas – sobretudo as crianças – em exposição aos riscos de contrair doenças.
- O mapa é uma representação gráfica reduzida da realidade e possui alguns elementos que facilitam a sua leitura e análise: título, fonte, orientação, escala e legenda. Todos os elementos são importantes para a correta interpretação dos fenômenos realizados, todavia, é a legenda que decodifica os recursos visuais representados no mapa.
A correta leitura da legenda é de fundamental importância para o entendimento dos fenômenos representados pelos mapas temáticos e cartogramas, uma vez que a Cartografia Temática faz uso de uma série de símbolos, cores, códigos, linhas e formas (de diversos tamanhos) para mostrar a variação visual das informações acerca do fenômeno que se deseja representar.
Contextualização
Tempo sugerido: 4 minutos
Orientações: A imagem apresentada no slide mostra a falta de estrutura de saneamento básico (com destaque para a ausência de coleta de lixo e tratamento de esgoto) na segunda maior cidade do Haiti, Cabo Haitiano. Apresente-a a turma e peça para que eles descrevam o que observam, apontando as condições de vida das pessoas que residem nessa área. Caso julgue pertinente, anote essas informações no quadro.
Aproveite também para perguntar onde eles imaginam que essa paisagem foi fotografada. É possível que alguns alunos digam que se trata de alguma área periférica de um determinado município brasileiro, ou ainda do continente africano, uma vez que é muito comum se associar esse continente (especialmente à África Subsaariana) a situações de pobreza, fome, miséria, doenças, carência de infraestrutura e desigualdades sociais.
Leia para a turma a pergunta “Qual a relação entre mortalidade infantil e saneamento básico?”, em destaque no slide, e observe se os alunos conseguem estabelecer alguma relação entre a ausência de infraestrutura e serviços de saneamento básico à possibilidade de disseminação de doenças e, consequentemente, ao aumento da mortalidade infantil. Vale a pena destacar, no entanto, que não é esperado que os alunos respondam a essa pergunta de maneira assertiva e contextualizada. O objetivo da etapa é justamente apresentar as primeiras discussões sobre o assunto, de modo que, no decorrer da aula, eles consigam analisar essa problemática por meio de mapas e dados.
Após ouvir os comentários dos alunos, explique que a imagem do slide retrata a precária estrutura de saneamento básico na cidade do Cabo Haitiano, no norte do Haiti.
Comente com os alunos que o Haiti, localizado no Caribe (região insular da América Central), é o país mais pobre do continente americano, apresentando indicadores socioeconômicos semelhantes ou piores a de muitos países africanos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Haiti, em 2018, foi de 0,498; ficando na 168º posição, entre os 189 países classificados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Imagem disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Poor_sanitation_in_Cap-Haitien.jpg. Acesso em 23 de novembro de 2018.
Para você saber mais:
O Haiti é o país mais pobre do continente americano e um dos mais pobres do mundo. Há algumas décadas, o país vive uma grave crise política e ainda enfrenta as consequências do catastrófico terremoto ocorrido em 2010, que destruiu parte do país e matou mais de 300 mil pessoas.
Desde então, a população haitiana vive em condições extremamente vulneráveis, com escassez de alimentos e de água potável, ausência de esgotamento básico e proliferação de doenças, como o surto de cólera ocorrido após o terremoto.
Segundo a ONU, após esse desastre, mais de 1 milhão de haitianos foram deslocados de suas residências e forçados a viver em áreas onde o acesso à água potável é escasso.
Historicamente, o país ainda apresenta altas taxas de natalidade e elevados índices de mortalidade, desemprego e analfabetismo. Mais da metade da população haitiana vive abaixo da linha da pobreza, ou seja, com renda de menos de 1 dólar por dia.
Desde 2010, o país sobrevive por meio de ajuda humanitária da ONU, de outros países e de entidades civis e filantrópicas.
Problematização
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações: Comente com a turma que, a partir desse momento, eles irão discutir sobre a relação entre a mortalidade infantil e o acesso aos serviços de saneamento básico na América, a partir da interpretação e comparação de dados e de representações cartográficas.
Questione os alunos se eles sabem o que é mortalidade infantil, bem como os serviços que abarcam o sistema de saneamento básico de um determinado lugar. Caso julgue necessário, anote as informações apresentadas por eles no quadro e acrescente as informações disponíveis no tópico “Para você saber mais”.
Na sequência, apresente o título do artigo publicado pela agência EBC “Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela UNICEF”. Disponível em http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/03/falta-de-agua-de-qualidade-mata-uma-crianca-a-cada-15-segundos-no-mundo. Acesso em 22 de novembro de 2018.
Se preferir, você pode imprimir ou copiar o título e alguns trechos do artigo, que estão disponíveis no arquivo GEO08_19UND02_Artigo Agência EBC_Falta de água https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4BSbEkMq8tcYkzSXxh7X3DuRGWv4PMjHe6RCcRzMfF3hy6hHJ5wAH3Qc5Jth/geo08-19und02-artigo-agencia-ebc-falta-de-agua.pdf
Após a leitura do título e, se possível, dos trechos, questione a turma sobre como eles imaginam que seja a situação do continente americano em relação à mortalidade infantil, ou ainda sobre quais países do continente eles acham que apresentam os melhores os piores índices de mortalidade infantil.
Caso você tenha a oportunidade de reproduzir o artigo durante a aula, aproveite para explorar a imagem disponível na publicação, mostrando aos alunos que as crianças são muito mais vulneráveis às doenças decorrentes da falta de higiene, de água potável e de esgotamento sanitário adequado. Não deixe de comentar com os alunos que a imagem da reportagem também foi registrada no Haiti.
Para finalizar essa etapa, comente que uma das principais causas de mortes entre crianças menores de 5 anos de idade é a diarreia, um dos sintomas das infecções gastrointestinais e que está intimamente relacionada à qualidade dos serviços de esgoto e da água que se consome. Reflita com a turma que as doenças diarréicas, atualmente, matam mais crianças que a malária, a Aids e o sarampo juntos.
Se desejar, relembre a imagem discutida na contextualização e enfatize o trecho do artigo que aponta que a maior parte das águas residuais dos países em desenvolvimento são despejadas diretamente em mananciais, o que representa uma ameaça à saúde e à segurança alimentar das pessoas.
Como adequar à sua realidade: Caso julgue pertinente, você pode questionar a turma se a situação apresentada se assemelha à realidade em que vocês residem. Para tanto, você pode selecionar informações sobre a mortalidade infantil e o saneamento básico de sua região, estado, município ou bairro.
Algumas informações sobre o sistema de esgotamento sanitário dos municípios e Estados brasileiros podem ser extraídos do Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas, elaborado pela Agência Nacional de Águas, disponível em http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/atlas-esgotos, acesso em 23 de novembro de 2018.
A base de dados do IBGE sobre os municípios e Estados brasileiros, o IBGE cidades, disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama, acesso em 23 de novembro de 2018, apresenta dados recentes sobre taxa de mortalidade infantil para quase todas as localidades do país.
Vale a pena destacar, contudo, que não há necessidade de acessar os sites e trabalhar com essas informações durante a aula. Nesse momento, o Atlas Esgoto e a base de dados do IBGE cidades devem ser usados apenas como referências para sua consulta prévia sobre os dados da região onde você e sua turma residem.
Para você saber mais:
- A Taxa de Mortalidade Infantil, para o Banco Mundial, diz respeito ao número de bebês que morrem antes de atingir um ano de idade, por mil nascidos vivos em um determinado ano. Algumas instituições, como a UNICEF (Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas), consideram a mortalidade infantil tomando como base o número de mortes de crianças com até cinco anos de idade. Trata-se do indicador U5MR (Under-five mortality rate), isto é, ele mensura o número de morte de crianças com até 5 anos, em relação a mil crianças nascidas vivas, em um determinado ano. Vale ressaltar que há ainda a mortalidade infantil neonatal, que considera o número de bebês que morrem antes do 28º dia de vida, por mil nascidos vivos em um determinado ano.
Nesse plano, como trabalharemos com os dados da UNICEF, nos mapas e tabelas, iremos considerar a mortalidade infantil como as mortes de crianças que ocorreram até o 5º ano de vida.
De acordo com o relatório Levels & Trends in Child Mortality - Report 2018, publicado pela UNICEF/ONU (disponível em https://data.unicef.org/wp-content/uploads/2018/10/Child-Mortality-Report-2018.pdf, acesso em 23 de novembro de 2018), as crianças do Sudeste Asiático e da África Subsaariana são aquelas com maior risco de morrer antes dos 5 anos de idade. A África Subsaariana é a região com as maiores taxas de mortalidade infantil do mundo. Em 2017, cerca de 76 crianças de até 5 anos morreram, para cada mil crianças nascidas vivas. Isso significa que 1 em cada 13 crianças morre antes dos 5 anos de idade naquela região da África.
Em contrapartida, na Europa e América do Norte, a taxa de mortalidade entre as crianças de até 5 anos foi de apenas 6 para cada mil nascidas vivas. Já na América Latina e Caribe, a taxa de mortalidade foi de 18 para cada mil nascimentos.
Segundo a UNICEF, grande parte das mortes de crianças de até 5 anos são causadas por fatores considerados tratáveis ou evitáveis. Dentre essas causas, estão complicações no parto, pneumonia, doenças diarréicas, malária e infecções neonatais. A estimativa da entidade é que entre os anos de 2017 e 2030, mais de 60 milhões de crianças morrerão antes dos 5 anos de vida.
No Brasil, apesar do país ter reduzido as taxas de mortalidade infantil nos últimos anos, os bebês indígenas são duas vezes mais vulneráveis às mortes consideradas evitáveis do que as demais crianças brasileiras.
- Saneamento básico é um conjunto de infraestruturas, serviços e ações relacionadas à oferta, tratamento e distribuição de água tratada e potável, coleta e tratamento de esgoto, coleta e manejo do lixo e limpeza pública, de modo a garantir as condições ambientais adequadas, bem como a qualidade de vida de toda população (rural e urbana). A ausência de saneamento básico pode acarretar em uma série de doenças, como dengue, doenças diarréicas, febre tifóide, cólera, hepatite, leptospirose, além da disseminação de pragas e vetores.
No Brasil, a Lei Federal nº11.445, de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes para o saneamento básico em todo o país, garantindo o acesso universal a todos os serviços.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que 3 em cada 10 pessoas do mundo não tem acesso a água potável nas residências. Além disso, 6 em cada 10 pessoas carecem de saneamento básico adequado. De acordo com a entidade, mais de 260 milhões de pessoas no mundo ainda precisam viajar mais de 30 minutos diários para coletar água (nem sempre de qualidade) em mananciais. Além disso, mais de 150 milhões de pessoas consomem água não tratada retirada diretamente de rios, lagos e córregos.
Desde 2000, a OMS registra o aumento do acesso à água e aos serviços básicos de saneamento, todavia, isso não significou o acesso à água potável e serviço de saneamento adequado à saúde. Muitas casas, hospitais e escolas carecem de estrutura básica, como água e sabão, para a lavagem das mãos, o que coloca as pessoas - sobretudo as crianças - em exposição aos riscos de contrair doenças.
Ação Propositiva
Tempo Sugerido: 30 minutos (10 minutos para cada estação)
Orientações: Divida a turma em grupos de 4 alunos e explique que nessa etapa eles irão trabalhar com atividades de interpretação cartográfica, por meio da metodologia conhecida por “Rotação por Estações”.
É importante destacar que, nessa aula, propomos que os alunos realizem 3 estações de 10 minutos cada. Sendo assim, caso haja mais de 3 grupos na sala, você deve preparar duas ou mais estações com as mesmas atividades, de modo que todos os grupos trabalhem simultaneamente e não haja um grupo sem atividade.
Explique a dinâmica desse modelo para a turma, enfatizando que os grupos participam de um circuito de atividades independentes, cada um realizando uma tarefa distinta em um tempo recomendado por você, de acordo com os objetivos propostos em cada estação.
Também é importante comentar que as atividades propostas não são sequenciais; por isso, cada grupo iniciará com uma atividade diferente, de modo que, ao término dos 30 minutos sugeridos, todos os grupos tenham passado pelas 3 estações.
A atividade proposta para cada estação será detalhada a seguir.
Antes, é importante lembrar que as orientações aos alunos estão disponíveis no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf e que você pode escrevê-las no quadro ou imprimi-las.
Reforce com os alunos que, apesar das estações estarem numeradas de 1 a 3, elas não são sequenciais. Isto é, um grupo pode iniciar pela Estação 2, depois se deslocar para a Estação 3 e finalizar a Ação Propositiva na Estação 1.
Durante a realização das atividades, se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos, para que eles possam consultar a localização dos países. Se preferir, você pode imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar as informações referentes ao continente americano. Para tanto, entregue aos grupos os mapas disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os dados de mortalidade infantil para eventuais consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-1990-pagina1.pdf e GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-2017-pagina1.pdf
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam, por meio das representações cartográficas, a redução nas taxas de mortalidade infantil no continente americano, entre os anos de 1990 e 2017. Além disso, espera-se que eles destaquem que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que esses países estão entre os mais pobres do continente e apresentam os piores indicadores sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar a situação da mortalidade infantil nos dois anos em questão, os grupos devem observar os intervalos de classes nas legendas e perceber se houve uma melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso um grupo opte por explicar a situação do Uruguai, ele deve apontar que, no ano de 1990, o país apresentava uma taxa de mortalidade infantil entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos anos de idade morreram em 1990, a cada mil crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador apresentou uma melhora considerável no Uruguai e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações mundiais, é importante que os grupos se atentem aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados mapas coropléticos. Sendo assim, eles representam a variação zonal do fenômeno entre os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela variação de tonalidades das cores, ou seja, tons mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os agrupamentos não são representados por meio da variação de tonalidade de uma única cor; por isso, a legenda é essencial para interpretação das informações, uma vez que ela revela quais são as cores dos intervalos das classes e quais representam os valores maiores e menores de mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de representações elaboradas para uma mesma finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo numérico em todos os anos, fato que facilita a visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática ou computadores com acesso à internet à disposição dos alunos, você pode realizar a Estação 1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo Interinstitucional de Estimativas sobre Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível acompanhar não apenas a situação nesses dois momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua inglesa, é importante que você disponibilize as informações já traduzidas para os alunos. Dependo do navegador que sua escola utiliza, você pode fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a página automaticamente. Outra alternativa é anotar a tradução das informações necessárias para a realização da atividade:
- Under-five mortality rate: taxa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos.
- 150 and above: 150 ou mais.
- No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no quadro, ou próximo à estação, antes do início da atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em http://www.childmortality.org/index.php?r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento da Sistematização.
Estação 2:
Na Estação 2, os alunos irão analisar a proporção (em porcentagem) da população dos países que utilizou instalações de saneamento básico melhorado em 2015. Entregue aos grupos o mapa disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf e as orientações referentes à Estação 2, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados de saneamento para eventuais consultas dos grupos. Ela está disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento melhorado_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-19und02-planilha-saneamento-melhorado-america-pagina1.pdf
Nessa estação, é importante que os alunos tenham conhecimento de que o “saneamento melhorado” diz respeito a qualquer instalação sanitária que separa os dejetos humanos do meio ambiente. No mundo, cerca de 70% da população utiliza esse tipo de instalação.
Ao analisar o mapa, é importante que os grupos atentem-se ao caso do Haiti, o país mais pobre do continente americano e que destoa dos demais por ter apenas 30% da população atendida por instalações sanitárias melhoradas. Os casos da Bolívia e da Guatemala também devem ser observados pelos alunos.
Na Estação 2, os alunos devem verificar a situação das instalações de saneamento básico dos países americanos, a fim de perceber que, à exceção dos casos citados acima, os países do continente atendem mais de 75% da população com instalações melhoradas, fato que contribui para a prevenção de doenças relacionadas ao saneamento básico.
Para comparar a situação da América em relação aos demais continentes do mundo, os alunos devem se pautar na variação das cores expressas na legenda. Provavelmente, o caso da África será o que mais chamará a atenção dos grupos, uma vez que poucos são os países desse continente que apresentam mais de 75% das pessoas atendidas por instalações de saneamento melhoradas, exceção feita aos países do norte do continente. A Europa também pode chamar a atenção dos grupos, uma vez que a leitura da legenda permite perceber que quase todos os países europeus apresentam mais de 90% da população atendida por esse tipo de sistema.
O mapa coroplético, usado para representar fenômenos ordenados, também foi utilizado para mostrar a proporção da população dos países que utilizou instalações de saneamento básico melhorado em 2015. Nesse tipo de representação, os dados são quantitativos e a legenda representa, por meio da variação de cores, os intervalos de classes, tal como na Estação 1.
O mapa da Estação 2 está disponível em https://data.unicef.org/topic/water-and-sanitation/sanitation/, acesso em 25 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento da Sistematização.
Estação 3:
Na Estação 3, os alunos irão verificar em quais países do continente as doenças diarréicas são mais representativas no cômputo da mortalidade infantil. Para tanto, entregue o mapa disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças diarréicas_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-america.pdf e as orientações referentes à Estação 3, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados de mortes de crianças provocadas por doenças diarréicas para eventuais consultas dos grupos. Ela está disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças diarréicas_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-19und02-planilha-mortes-por-doencas-diarreicas-america-pagina1.pdf
Na Estação 3, os alunos devem verificar quais são os países do continente americano que, em termos proporcionais, mais apresentam mortes de crianças provocadas por doenças diarréicas. Para tanto, é importante que eles lembrem que essas doenças estão entre as principais causas de mortes de crianças menores de 5 anos no mundo, devido à desidratação e às perdas excessivas de líquido do organismo. Nessa estação, espera-se que os grupos associem que a ausência ou a falta de saneamento adequado estão entre as causas das mortes por diarreia.
Nesse contexto, chama atenção o caso de alguns países da América Central e Caribe, como Haiti, Guatemala, Honduras e Nicarágua, além da Bolívia, na América do Sul, com mais de 5% das mortes provocadas por essas doenças.
Para representar a proporção de mortes de crianças menores de 5 anos de idade em cada país do continente americano, a representação cartográfica faz uso de uma forma geométrica – o círculo – e da variável visual tamanho, uma vez que se trata de um fenômeno quantitativo. Isto é, quanto maior o círculo, maior a participação das doenças diarréicas no total de mortalidade infantil em cada país.
Além do tamanho dos círculos, a representação também apresenta uma variação na intensidade das cores, o que reforça a ideia de classificação do fenômeno representado.
O mapa da Estação 3 está disponível em https://data.unicef.org/topic/child-survival/under-five-mortality/, acesso em 24 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento seguinte da Sistematização.
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Ao longo da realização das atividades, circule pelas estações e observe se os grupos estão trabalhando de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das representações cartográficas ou algum conceito discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os grupos sobre quais informações eles podem extrair das representações cartográficas trabalhadas. Para tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na interpretação, bem como dar pistas sobre os fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades, os alunos devem refletir que a ausência de um título que comunique corretamente as informações (de preferência o quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que traduza corretamente os símbolos, as cores e as demais informações apresentadas, seria praticamente impossível compreender as intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a importância da legenda para a interpretação das representações cartográficas, uma vez que se trata do elemento que facilita e instrumentaliza a comunicação das informações que se pretende divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os grupos compartilhem as produções realizadas ao longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e reflitam sobre as atividades.
Ação Propositiva
Orientações: Durante a realização das atividades, se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos para que eles possam consultar a localização dos países. Se preferir, você pode imprimir ou reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar as informações referentes ao continente americano. Para tanto, entregue aos grupos os mapas disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os dados de mortalidade infantil para eventuais consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-1990-pagina1.pdf e GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-2017-pagina1.pdf
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam, por meio das representações cartográficas, a redução nas taxas de mortalidade infantil no continente americano, entre os anos de 1990 e 2017. Além disso, espera-se que eles destaquem que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que esses países estão entre os mais pobres do continente e apresentam os piores indicadores sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar a situação da mortalidade infantil nos dois anos em questão, os grupos devem observar os intervalos de classes nas legendas e perceber se houve uma melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso um grupo opte por explicar a situação do Uruguai, ele deve apontar que no ano de 1990, o país apresentava uma taxa de mortalidade infantil entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos anos de idade morreram em 1990, a cada mil crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador apresentou uma melhora considerável no Uruguai e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações mundiais, é importante que os grupos se atentem aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados mapas coropléticos. Sendo assim, eles representam a variação zonal do fenômeno entre os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela variação de tonalidades das cores, ou seja, tons mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os agrupamentos não são representados por meio da variação de tonalidade de uma única cor; por isso, a legenda é essencial para interpretação das informações, uma vez que ela revela quais são as cores dos intervalos das classes e quais representam os valores maiores e menores de mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de representações elaboradas para uma mesma finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo numérico em todos os anos, fato que facilita a visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática ou computadores com acesso à internet à disposição dos alunos, você pode realizar a Estação 1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo Interinstitucional de Estimativas sobre Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível acompanhar não apenas a situação nesses dois momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua inglesa, é importante que você disponibilize as informações já traduzidas para os alunos. Dependo do navegador que sua escola utiliza, você pode fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a página automaticamente. Outra alternativa é anotar a tradução das informações necessárias para a realização da atividade:
- Under-five mortality rate: taxa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos.
- 150 and above: 150 ou mais.
- No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no quadro, ou próximo à estação, antes do início da atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em http://www.childmortality.org/index.php?r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento da Sistematização.
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Ao longo da realização das atividades, circule pelas estações e observe se os grupos estão trabalhando de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das representações cartográficas ou algum conceito discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os grupos sobre quais informações eles podem extrair das representações cartográficas trabalhadas. Para tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na interpretação, bem como dar pistas sobre os fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem refletir que a ausência de um título que comunique corretamente as informações (de preferência o quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que traduza corretamente os símbolos, as cores e as demais informações apresentadas, seria praticamente impossível compreender as intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a importância da legenda para a interpretação das representações cartográficas, uma vez que se trata do elemento que facilita e instrumentaliza a comunicação das informações que se pretende divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os grupos compartilhem as produções realizadas ao longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e reflitam sobre as atividades.
Ação Propositiva
Orientações: Durante a realização das atividades, se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos, para que eles possam consultar a localização dos países. Se preferir, você pode imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão reproduzidos nos slides.
Estação 1:
Na Estação 1, os alunos irão interpretar os mapas de mortalidade infantil de 1990 e 2017 e comparar as informações referentes ao continente americano. Para tanto, entregue aos grupos os mapas disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/aB8R33kFsUdRq8VFMSm5sHYpRY8nE7DVAzGT33zwASKWasuTcuunz55TxB2z/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-1990.pdf e GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/4MjcmbpHCFcGgQaHfMFVGs8dHgeGenjg4AP5bBNY2cvXsVKPEcPgCaf2BN69/geo08-19und02-mapa-mortalidade-infantil-america-2017.pdf e as orientações referentes à Estação 1, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe as tabelas com os dados de mortalidade infantil para eventuais consultas dos grupos. Elas estão disponíveis nos arquivos GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/95Q53HjScTn5AN2YFrxakuCpuwDJnNkPgs2uVU8dASX3hj8C5DAjaPVBfm7K/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-1990-pagina1.pdf e GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/bqfSJZvSkWurjUvDzKJ7fAzqSKnd8pwkbaWr8rgnRNmpJ7ewhZupWyxyMC4h/geo08-19und02-planilha-mortalidade-infantil-america-2017-pagina1.pdf.
Na Estação 1, o objetivo é que alunos percebam, por meio das representações cartográficas, a redução nas taxas de mortalidade infantil no continente americano, entre os anos de 1990 e 2017. Além disso, espera-se que eles destaquem que Haiti e Bolívia apresentaram as maiores taxas de mortalidade infantil em 2017. Vale lembrar que esses países estão entre os mais pobres do continente e apresentam os piores indicadores sociais e econômicos.
Ao selecionar um país do continente para comparar a situação da mortalidade infantil nos dois anos em questão, os grupos devem observar os intervalos de classes nas legendas e perceber se houve uma melhora (ou piora) no período. Por exemplo, caso um grupo opte por explicar a situação do Uruguai, ele deve apontar que no ano de 1990, o país apresentava uma taxa de mortalidade infantil entre 20 a 39. Isto é, 20 a 39 crianças de até 5 anos anos de idade morreram em 1990, a cada mil crianças nascidas vivas. Já em 2017, esse indicador apresentou uma melhora considerável no Uruguai e a taxa de mortalidade infantil do país caiu para o menor intervalo, ou seja, de 0 a 9.
Apesar dos mapas disponibilizarem informações mundiais, é importante que os grupos se atentem aos dados da América.
As duas representações mostram a mortalidade infantil nos anos de 1990 e 2017 e são considerados mapas coropléticos. Sendo assim, eles representam a variação zonal do fenômeno entre os países, por meio de cores distintas.
Essa variação, geralmente, é representada pela variação de tonalidades das cores, ou seja, tons mais claros a mais escuros.
Nos mapas dessa estação, todavia, os agrupamentos não são representados por meio da variação de tonalidade de uma única cor; por isso, a legenda é essencial para interpretação das informações, uma vez que ela revela quais são as cores dos intervalos das classes e quais representam os valores maiores e menores de mortalidade infantil.
Vale destacar também que, como se trata de representações elaboradas para uma mesma finalidade, foi utilizado o mesmo intervalo numérico em todos os anos, fato que facilita a visualização e a evolução do fenômeno.
Caso a sua escola tenha laboratório de informática ou computadores com acesso à internet à disposição dos alunos, você pode realizar a Estação 1 fazendo uso dos mapas interativos disponíveis no site Child Mortality Estimates (CME Info) do Grupo Interinstitucional de Estimativas sobre Mortalidade Infantil das Nações Unidas.
Nesse caso, você não precisa limitar a análise dos alunos aos anos de 1990 e 2017, sendo possível acompanhar não apenas a situação nesses dois momentos, mas a evolução do fenômeno ao longo dos anos.
Como a publicação dos mapas é feito na língua inglesa, é importante que você disponibilize as informações já traduzidas para os alunos. Dependo do navegador que sua escola utiliza, você pode fazer uso da ferramenta “Tradutor” e traduzir a página automaticamente. Outra alternativa é anotar a tradução das informações necessárias para a realização da atividade:
- Under-five mortality rate: taxa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos.
- 150 and above: 150 ou mais.
- No data: sem dados.
É importante que você anote essas traduções no quadro, ou próximo à estação, antes do início da atividade.
Os mapas da Estação 1 estão disponíveis em http://www.childmortality.org/index.php?r=site/map, acesso em 22 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento da Sistematização.
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Ao longo da realização das atividades, circule pelas estações e observe se os grupos estão trabalhando de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das representações cartográficas ou algum conceito discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os grupos sobre quais informações eles podem extrair das representações cartográficas trabalhadas. Para tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na interpretação, bem como dar pistas sobre os fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem refletir que a ausência de um título que comunique corretamente as informações (de preferência o quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que traduza corretamente os símbolos, as cores e as demais informações apresentadas, seria praticamente impossível compreender as intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a importância da legenda para a interpretação das representações cartográficas, uma vez que se trata do elemento que facilita e instrumentaliza a comunicação das informações que se pretende divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os grupos compartilhem as produções realizadas ao longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e reflitam sobre as atividades.
Ação Propositiva
Orientações: Durante a realização das atividades, se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos, para que eles possam consultar a localização dos países. Se preferir, você pode imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão reproduzidos nos slides.
Estação 2:
Na Estação 2, os alunos irão analisar a proporção (em porcentagem) da população dos países que utilizou instalações de saneamento básico melhorado em 2015. Entregue aos grupos o mapa disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Ev7Gw2eXmsCYyRyxubFmJF6G7KjhGfjDnqgMXK7wpkx2H464HUddY4MenrgP/geo08-19und02-mapa-saneamento-melhorado.pdf e as orientações referentes à Estação 2, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados de saneamento para eventuais consultas dos grupos. Ela está disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento melhorado_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/Gtf5PA3bk9vWhJU47zWYvuyh3kgpTeRdwd5hzWug3ca2HxDgGEaXMGUPuxuB/geo08-19und02-planilha-saneamento-melhorado-america-pagina1.pdf
Nessa estação, é importante que os alunos tenham conhecimento de que o “saneamento melhorado” diz respeito a qualquer instalação sanitária que separa os dejetos humanos do meio ambiente. No mundo, cerca de 70% da população utiliza esse tipo de instalação.
Ao analisar o mapa, é importante que os grupos atentem-se ao caso do Haiti, o país mais pobre do continente americano e que destoa dos demais por ter apenas 30% da população atendida por instalações sanitárias melhoradas. Os casos da Bolívia e da Guatemala também devem ser observados pelos alunos.
Na Estação 2, os alunos devem verificar a situação das instalações de saneamento básico dos países americanos, a fim de perceber que, à exceção dos casos citados acima, os países do continente atendem mais de 75% da população com instalações melhoradas, fato que contribui para a prevenção de doenças relacionadas ao saneamento básico.
Para comparar a situação da América em relação aos demais continentes do mundo, os alunos devem se pautar na variação das cores expressas na legenda. Provavelmente, o caso da África será o que mais chamará a atenção dos grupos, uma vez que poucos são os países desse continente que apresentam mais de 75% das pessoas atendidas por instalações de saneamento melhoradas, exceção feitas aos países do norte do continente. A Europa também pode chamar a atenção dos grupos, uma vez que a leitura da legenda permite perceber que quase todos os países europeus apresentam mais de 90% da população atendida por esse tipo de sistema.
O mapa coroplético, usado para representar fenômenos ordenados, também foi utilizado para mostrar a proporção da população dos países que utilizou instalações de saneamento básico melhorado em 2015. Nesse tipo de representação, os dados são quantitativos e a legenda representa, por meio da variação de cores, os intervalos de classes, tal como na Estação 1.
O mapa da Estação 2 está disponível em https://data.unicef.org/topic/water-and-sanitation/sanitation/, acesso em 25 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento da Sistematização.
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Ao longo da realização das atividades, circule pelas estações e observe se os grupos estão trabalhando de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das representações cartográficas ou algum conceito discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os grupos sobre quais informações eles podem extrair das representações cartográficas trabalhadas. Para tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na interpretação, bem como dar pistas sobre os fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem refletir que a ausência de um título que comunique corretamente as informações (de preferência o quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que traduza corretamente os símbolos, as cores e as demais informações apresentadas, seria praticamente impossível compreender as intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a importância da legenda para a interpretação das representações cartográficas, uma vez que se trata do elemento que facilita e instrumentaliza a comunicação das informações que se pretende divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os grupos compartilhem as produções realizadas ao longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e reflitam sobre as atividades.
Ação Propositiva
Orientações: Durante a realização das atividades, se possível, deixe um Atlas Escolar à disposição dos grupos, para que eles possam consultar a localização dos países. Se preferir, você pode imprimir, ou reproduzir o Planisfério Político elaborado pelo IBGE, disponível em https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf, acesso em 22 de novembro de 2018.
Todos os mapas utilizados nas estações estão reproduzidos nos slides.
Estação 3:
Na Estação 3, os alunos irão verificar em quais países do continente as doenças diarréicas são mais representativas no cômputo da mortalidade infantil. Para tanto, entregue o mapa disponível no arquivo GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças diarréicas_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rudzCaJQBsYnbj84kdmT6sWu2HzJCaPf7bb6MCVWTzWeQxUVrWxdmnGqhE3M/geo08-19und02-mapa-mortes-por-doencas-diarreicas-america.pdf e as orientações referentes à Estação 3, disponível no arquivo GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/R6BSM7wvAADyQYgZmvK6RkaqRhZxBD7gJZ7p3xgW8SNYjaRa3pw6vH5wyMg9/geo08-19und02-atividades-da-acao-propositiva.pdf
Caso julgue necessário, deixe a tabela com os dados de mortes de crianças provocadas por doenças diarréicas para eventuais consultas dos grupos. Ela está disponível no arquivo GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças diarréicas_América https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/KFJStVqj5rytWK3aKZKAeVXCCK4PAr7e99QkGMQvQeWsa5mD2bqqXvz5WwTu/geo08-19und02-planilha-mortes-por-doencas-diarreicas-america-pagina1.pdf
Na Estação 3, os alunos devem verificar quais são os países do continente americano que, em termos proporcionais, mais apresentam mortes de crianças provocadas por doenças diarréicas. Para tanto, é importante que eles lembrem que essas doenças estão entre as principais causas de mortes de crianças menores de 5 anos no mundo, devido à desidratação e às perdas excessivas de líquido do organismo. Nessa estação, espera-se que os grupos associem que a ausência ou a falta de saneamento adequado estão entre as causas das mortes por diarreia.
Nesse contexto, chama atenção o caso de alguns países da América Central e Caribe, como Haiti, Guatemala, Honduras e Nicarágua, além da Bolívia, na América do Sul, com mais de 5% das mortes provocadas por essas doenças.
Para representar a proporção de mortes de crianças menores de 5 anos de idade em cada país do continente americano, a representação cartográfica faz uso de uma forma geométrica – o círculo – e da variável visual tamanho, uma vez que se trata de um fenômeno quantitativo. Isto é, quanto maior o círculo, maior a participação das doenças diarréicas no total de mortalidade infantil em cada país.
Além do tamanho dos círculos, a representação também apresenta uma variação na intensidade das cores, o que reforça a ideia de classificação do fenômeno representado.
O mapa da Estação 3 está disponível em https://data.unicef.org/topic/child-survival/under-five-mortality/, acesso em 24 de novembro de 2018.
Durante a atividade, oriente que os alunos anotem as reflexões do grupo no caderno, pois elas serão utilizadas no momento seguinte da Sistematização.
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Ao longo da realização das atividades, circule pelas estações e observe se os grupos estão trabalhando de forma colaborativa. Tire dúvidas e retome as reflexões feitas nas etapas anteriores, caso os grupos tenham dúvidas sobre a interpretação das representações cartográficas ou algum conceito discutido até o momento.
Em todas as estações, você pode questionar os grupos sobre quais informações eles podem extrair das representações cartográficas trabalhadas. Para tanto, oriente-os a ler os títulos dos mapas e discutir sobre como esse elemento pode auxiliar na interpretação, bem como dar pistas sobre os fenômenos representados.
Isto é, ao longo das atividades os alunos devem refletir que a ausência de um título que comunique corretamente as informações (de preferência o quê?, quando? e onde?), e de uma legenda, que traduza corretamente os símbolos, as cores e as demais informações apresentadas, seria praticamente impossível compreender as intenções daquela representação.
Da mesma forma, questione-os sobre a importância da legenda para a interpretação das representações cartográficas, uma vez que se trata do elemento que facilita e instrumentaliza a comunicação das informações que se pretende divulgar.
Utilize o momento da Sistematização para que os grupos compartilhem as produções realizadas ao longo da Ação Propositiva, tirem dúvidas e reflitam sobre as atividades.
Sistematização
Tempo sugerido: 6 minutos
Orientações: Após a realização das atividades da Ação Propositiva, utilize o momento da Sistematização para finalizar a aula e para que os grupos compartilhem suas impressões sobre as atividades realizadas.
Para tanto, peça para que eles reflitam sobre como os mapas são importantes para se compreender e relacionar fenômenos. Nesse momento, espera-se que eles percebam a relação existente entre mortalidade infantil e as condições da infraestrutura de saneamento básico de um país. De maneira geral, quanto maior os problemas de saneamento, maiores as taxas de mortalidade infantil, bem como as mortes de crianças provocadas por doenças diarréicas. Países como Haiti e Bolívia evidenciam essa situação.
Se desejar, você pode entregar as planilhas sugeridas na Ação Propositiva apenas na etapa de Sistematização. Com essa dinâmica, nas estações, os alunos irão se atentar apenas à representação espacial dos fenômenos, sem o suporte dos dados numéricos – utilizando-os na Sistematização para confirmar algumas hipóteses levantadas durante as atividades sugeridas.
Nas próximas aulas, você pode dar sequência e aprofundar esse plano, pesquisando sobre outros dados e representações cartográficas que evidenciam a mortalidade infantil no continente americano.
Por fim, é importante destacar que os dados trabalhados dão conta de números nacionais, fato que, de certa forma, coloca em segundo plano as disparidades regionais existentes no interior de cada país. Por isso, retome com os alunos que para verificar essas desigualdades, seriam necessários dados e mapas em outras escalas de análise.
Essa reflexão pode, inclusive, servir de motivação para suas próximas aulas, ajudando os alunos a compreender, por meio da interpretação de mapas, as desigualdades socioeconômicas existentes no continente americano.
Materiais Complementares
GEO08_19UND02_Atividades da Ação Propositiva
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 1990
GEO08_19UND02_Mapa_Mortalidade Infantil_América 2017
GEO08_19UND02_Mapa_Mortes por doenças diarreicas_América
GEO08_19UND02_Mapa_Saneamento melhorado
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 1990 - Página1
GEO08_19UND02_Planilha_Mortalidade Infantil_América 2017 - Página1
GEO08_19UND02_Planilha_Mortes por doenças diarreicas_América - Página1
GEO08_19UND02_Planilha_Saneamento melhorado_América - Página1
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
WhatsApp ou e-mail
Valor trabalhado
Direitos humanos
Apresentação do tema da aula
O objetivo desta aula é comparar o desenvolvimento humano dos países da África a partir de mapas temáticos. Caso a turma ainda não tenha um grupo, crie um no WhatsApp. A aula será organizada pelo aplicativo, mas você pode adaptá-la para o e-mail. Nesta aula, os direitos humanos estarão presentes. Tempo estimado de 5 minutos.
Contextualização
Envie aos alunos a imagem disponível aqui. Grave um áudio lendo para a turma a pergunta: “Qual a relação entre mortalidade infantil e saneamento básico?”. Observe se os alunos conseguem estabelecer alguma relação entre a ausência de infraestrutura e de serviços de saneamento básico, a possibilidade de disseminação de doenças e, consequentemente, o aumento da mortalidade infantil. Vale a pena destacar, no entanto, que não é esperado que os alunos respondam a essa pergunta de maneira assertiva e contextualizada. O objetivo da etapa é justamente apresentar as primeiras discussões sobre o assunto, de modo que, no decorrer da aula, eles consigam analisar essa problemática por meio de mapas e dados. Tempo estimado: 10 minutos.
Problematização
Grave um áudio comentando com a turma que, a partir desse momento, eles irão discutir a relação entre a mortalidade infantil e o acesso aos serviços de saneamento básico na América, a partir da interpretação e comparação de dados e de representações cartográficas. Questione os alunos se eles sabem o que é mortalidade infantil, bem como os serviços que abarcam o sistema de saneamento básico de um determinado lugar. Na sequência, apresente o título do artigo disponível aqui, publicado pela agência EBC: “Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo, revela UNICEF”. Após a leitura do título e, se possível, dos trechos (disponíveis aqui), questione a turma como eles imaginam que é a situação do continente americano em relação à mortalidade infantil, ou ainda quais países do continente eles acham que apresentam os melhores e os piores índices de mortalidade infantil. Tempo estimado: 15 minutos.
Ação propositiva
Divida a turma em grupos de 4 alunos. Professor, na aula presencial, o Plano apresenta uma metodologia ativa chamada de rotação por estações. Para o ensino remoto, vamos adaptá-la. Os grupos irão realizar as atividades das estações, disponível aqui. Reforce que, apesar de as estações estarem numeradas de 1 a 3, elas não são sequenciais. Envie o mapa político do IBGE, disponível aqui, que irá ajudá-los durante a atividade. Para as atividades da estação 1, os alunos irão precisar desses dois mapas disponíveis aqui (mapa 1 ) e aqui (mapa 2). Para a estação dois, os alunos irão precisar do mapa sobre o saneamento básico 1, disponível aqui. Já para a estação 3, envie o mapa de doenças, disponível aqui. Nas três estações, os alunos podem usar a tabela 1, disponível aqui, e a tabela 2, disponível aqui. Professor, você deve consultar o Plano de Aula, disponível aqui, para mais detalhes. Tempo estimado: 50 minutos.
Sistematização
Após a realização das atividades da Ação propositiva, os alunos devem compartilhar suas produções com toda a turma. Utilize o momento da Sistematização para finalizar a aula e para que os grupos compartilhem suas impressões sobre as atividades realizadas. Para tanto, peça que reflitam sobre como os mapas são importantes para se compreender e relacionar fenômenos. Nesse momento, espera-se que eles percebam a relação existente entre a mortalidade infantil e as condições da infraestrutura de saneamento básico de um país. De maneira geral, quanto maiores os problemas de saneamento, maiores as taxas de mortalidade infantil, bem como as mortes de crianças provocadas por doenças diarreicas. Países como Haiti e Bolívia evidenciam essa situação. Tempo estimado: 20 minutos.
Convite às famílias
Convide os pais a lerem a reportagem sobre a mortalidade infantil na África, disponível aqui. Assim, podem ajudar seus filhos na discussão sobre o tema.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Fabiana Leal
Mentor: Peter Trento
Especialista: Leandro Campelo
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
Ano: 8°ano
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Comparar o desenvolvimento humano dos países da África a partir de mapas temáticos
Habilidade (s) da Base: (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América.
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