Atividade ou texto para impressão
Plano de Aula
Plano de aula: Cordel, da oralidade à escrita: A circulação dos panfletos e o recurso das xilogravuras
Plano 7 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Cordel
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Cordel e no campo de atuação Artístico-literário. A aula faz parte do módulo Análise linguística e semiótica.
Materiais necessários: Professor, prepare e imprima os textos e atividades sugeridas no plano. Você deverá solicitar que os alunos tragam bandejas de isopor, tintas coloridas e pincéis.
Informações sobre o gênero: O gênero cordel, que será abordado nesta sequência, é constituído de histórias contadas em rimas, marcadas por ritmo, métrica e musicalidade, escrevendo, em forma de arte, a vida, a filosofia e o misticismo do povo do sertão. Os textos de cordel trazem, também, a crítica social e temas atuais que estão fortemente ligados à vida do povo brasileiro. Os saberes impressos nos folhetos do cordel também estão presentes nos grafismos das xilogravuras. Uma técnica milenar de criação de ilustrações em madeira e reprodução em papel. Hoje, alguns cordéis também utilizam técnicas de impressão mais modernas, feitas em programas de computador. As imagens impressas revelam a visão sobre os contos e personagens que até hoje vivem no imaginário do povo.
Dificuldades antecipadas: Considerando a xilogravura uma arte por muito tempo restrita a gêneros como Cordel, os alunos podem nunca ter tido o contato que favoreça a identificação de seu significado artístico-cultural.
Referências sobre o assunto:
ABREU, Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
BRANDÃO, Helena Nagamine. Gêneros do discurso na escola: mito, conto cordel, discurso político e divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000.
CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, [S.l.], n. 29, p. 126-149, mar. 2017. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/P2358-3231.2016n29p126> Acesso em: 23 out. 2018.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1995.
LOPES-ROSSI, Maria Aparecida. Sequência didática para a leitura de cordel em sala de aula. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/download/9388/6742
MORAIS, Regina Aparecida. O cordel e suas possibilidades no ensino da linguagem: formação humana, diversidade e cultura. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/P2358-3231.2016n29p126.
TV Escola. Cordel, escola e poesia. Disponível em: https://tvescola.org.br/tve/post?idPost=9969
Tema da aula
Tempo sugerido: 10 minutos.
Orientações:
- Para iniciar a aula, pergunte aos alunos se eles sabem o que é xilogravura e qual sua relação com o cordel. Anote as respostas no quadro.
2. Projete, então, algumas capas de cordel para que os alunos possam apreciar. Se for possível, traga para a aula folhetos de cordel.
Sugestão para encontrar acervos de cordel disponível em: <http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/acervo.html#>. Acesso em: 20 nov. 2018.
3. Chame a atenção dos alunos para os desenhos realizados nas capas dos cordéis por meio da técnica da xilogravura. Questione-os se a xilogravura consegue chamar a atenção do leitor para o cordel e se ela possui alguma relação com o título da história.
4. Diga aos alunos, que agora eles conhecerão J. Borges, xilógrafo e cordelista reconhecido no país.
Introdução
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações:
- Projete o vídeo sobre J. Borges, um dos mais conhecidos xilógrafos e cordelistas do país, considerado patrimônio vivo de Pernambuco.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=f1XrCCiqyhc>. Acesso em: 8 out. 2018.
- Após a exibição do vídeo, solicite que os alunos, em uma roda de conversa, discutam sobre o que conseguiram entender sobre a xilogravura.
- Faça a mediação da discussão levando os alunos a perceber que a xilogravura é uma arte milenar, em que o artista, denominado xilógrafo, esculpe em uma peça de madeira o desenho para ilustrar o cordel, chamando a atenção para as histórias.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações:
- Nesta etapa, solicite que os alunos façam a leitura compartilhada do cordel “Adeus Roberto Bolaños de Chaves a Chapolin!”, dos cordelistas Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana.
- Após a leitura compartilhada, você poderá realizar a atividade de roteiro de leitura e discutir com os alunos alguns aspectos do cordel (veja em Materiais complementares).
- Após a leitura, levando em consideração os estudos sobre a xilogravura, solicite que os alunos escolham uma estrofe do cordel e pensem em uma gravura que melhor a ilustraria. O cordel fala sobre os personagens Chaves e Chapolin que, conhecidos por todos, aguçam a imaginação para a produção de gravuras.
- Sugira, então, para a sala, a reprodução da gravura em uma técnica muito parecida com a xilogravura, utilizando isopor.
- Para isso, você precisa solicitar que os alunos tragam: bandejas de isopor, tintas coloridas e pincéis.
- Veja um exemplo desta técnica em: <https://www.youtube.com/watch?v=gWQc0FbksSk>. Acesso em: 8 out. 2018.
- Se considerar que o tempo da aula é insuficiente ou se necessitar de auxílio para desenvolver a atividade, realize um trabalho em parceria com o professor de Arte.
Materiais complementares:
Link para roteiro de leitura: clique aqui.
Fechamento
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientações:
- Mostre aos alunos a capa original do cordel.
- Solicite, então, que os alunos façam uma exposição em varais das xilogravuras produzidas por eles sobre o cordel “Adeus Roberto Bolaños de Chaves a Chapolin!”.
Fechamento
Para o professor
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
Necessários: canais de envio de mensagens, vídeos e áudios, como WhatsApp ou similares.
Opcional: Canva (disponível aqui).
Tema
Para iniciar a aula, movimente o grupo da turma no WhatsApp com alguns questionamentos (se você não participa de um grupo com a turma, é uma sugestão interessante e acessível para que as aulas remotas possam acontecer). Pergunte aos alunos se eles sabem o que é xilogravura e qual sua relação com o cordel. Apresente a eles, então, algumas capas de cordel para que possam apreciar (sugestão para encontrar acervos de cordel disponível aqui). Chame a atenção dos alunos para os desenhos realizados nas capas dos cordéis por meio da técnica da xilogravura. Questione-os se a xilogravura consegue chamar a atenção do leitor para o cordel e se ela tem alguma relação com o título da história. Diga aos alunos que agora eles conhecerão J. Borges, xilógrafo e cordelista reconhecido no país.
Introdução
Encaminhe aos alunos o vídeo (disponível aqui) sobre J. Borges, um dos mais conhecidos xilógrafos e cordelistas do país, considerado patrimônio vivo de Pernambuco. Após a exibição do vídeo, solicite que os alunos façam um breve relato escrito em seus cadernos sobre o que conseguiram entender a respeito da xilogravura. Peça que lhe encaminhem suas impressões no privado. Volte ao grupo explicando oralmente, por meio de uma gravação de áudio, que a xilogravura é uma arte milenar, em que o artista, denominado xilógrafo, esculpe em uma peça de madeira o desenho para ilustrar o cordel, chamando a atenção para as histórias.
Desenvolvimento
Nesta etapa, solicite que os alunos façam a leitura do cordel “Adeus, Roberto Bolaños de Chaves a Chapolin!”, dos cordelistas Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana. Encaminhe junto, por WhatsApp, a atividade de roteiro de leitura (disponível aqui). É importante explicitar, no material encaminhado, alguns aspectos do cordel (veja em Materiais complementares). Após a leitura, levando em consideração os estudos sobre a xilogravura, solicite que os alunos escolham uma estrofe do cordel e pensem em uma gravura que melhor a ilustraria. O cordel fala sobre os personagens Chaves e Chapolin que, conhecidos por todos, aguçam a imaginação para a produção de gravuras. Sugira a reprodução da gravura em uma técnica muito parecida com a xilogravura, utilizando isopor. Para isso, você precisa solicitar que os alunos tenham bandejas de isopor, tintas coloridas e pincéis. Veja um exemplo dessa técnica no vídeo disponível aqui. Caso os alunos não tenham os materiais em suas residências, sugira que pesquisem e utilizem materiais alternativos.
Fechamento
Compartilhe com a turma a capa original do cordel. Solicite, então, que os alunos compartilhem com você, no privado, suas xilogravuras e/ou adaptações. Em varais, faça uma montagem das xilogravuras produzidas por eles sobre o cordel “Adeus, Roberto Bolaños de Chaves a Chapolin!”. Para criar a montagem, você pode utilizar o aplicativo de design Canva (veja em Recursos Opcionais) ou outro similar.
Convite às famílias
Professor, você pode pedir ajuda aos responsáveis para auxiliar os alunos com suas xilogravuras. A participação dos familiares, em tempos difíceis como este, é imprescindível.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Fabiana Raquel
Mentor: Mara Emília Gonçalves
Especialista: Isabel Fernandes
Título da aula: Cordel, da oralidade à escrita: A circulação dos panfletos e o recurso das xilogravuras
Finalidade da aula: Conhecer a origem da xilogravura, suas características e relação com a literatura de cordel.
Ano:8º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Cordel
Objeto(s) do conhecimento: Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF69LP48
Sobre esta aula: Esta é a sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Cordel e no campo de atuação Artístico-literário. A aula faz parte do módulo Análise linguística e semiótica.
Materiais necessários: Professor, prepare e imprima os textos e atividades sugeridas no plano. Você deverá solicitar que os alunos tragam bandejas de isopor, tintas coloridas e pincéis.
Informações sobre o gênero: O gênero cordel, que será abordado nesta sequência, é constituído de histórias contadas em rimas, marcadas por ritmo, métrica e musicalidade, escrevendo, em forma de arte, a vida, a filosofia e o misticismo do povo do sertão. Os textos de cordel trazem, também, a crítica social e temas atuais que estão fortemente ligados à vida do povo brasileiro. Os saberes impressos nos folhetos do cordel também estão presentes nos grafismos das xilogravuras. Uma técnica milenar de criação de ilustrações em madeira e reprodução em papel. Hoje, alguns cordéis também utilizam técnicas de impressão mais modernas, feitas em programas de computador. As imagens impressas revelam a visão sobre os contos e personagens que até hoje vivem no imaginário do povo.
Dificuldades antecipadas: Considerando a xilogravura uma arte por muito tempo restrita a gêneros como Cordel, os alunos podem nunca ter tido o contato que favoreça a identificação de seu significado artístico-cultural.
Referências sobre o assunto:
ABREU, Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
BRANDÃO, Helena Nagamine. Gêneros do discurso na escola: mito, conto cordel, discurso político e divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2000.
CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, [S.l.], n. 29, p. 126-149, mar. 2017. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/P2358-3231.2016n29p126> Acesso em: 23 out. 2018.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1995.
LOPES-ROSSI, Maria Aparecida. Sequência didática para a leitura de cordel em sala de aula. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/download/9388/6742
MORAIS, Regina Aparecida. O cordel e suas possibilidades no ensino da linguagem: formação humana, diversidade e cultura. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/P2358-3231.2016n29p126.
TV Escola. Cordel, escola e poesia. Disponível em: https://tvescola.org.br/tve/post?idPost=9969