Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a primeira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é analisar as regularidades e irregularidades que compõe a escrita de palavras com o fonema /z/ (som Zê), utilizando o dicionário para verificação de hipóteses.
Materiais necessários: Dicionários, fita crepe, retroprojetor e banco de palavras para jogar.
Dificuldades antecipadas: Compreender as regularidades e irregularidades na escrita das palavras que apresentam o fonema /z/; Desconhecerem o significado de algumas das palavras utilizadas na brincadeira; Encontrar com autonomia as palavras no dicionário.
Referências sobre o assunto:
NÓBREGA, Maria José. Ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/hotsite/especial-ortografia-reflexiva/#cap1. Acesso em: 25 jul. 2018
MONROE, Camila. Como ensinar as irregularidades ortográficas. 2011. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2566/como-ensinar-as-irregularidades-ortograficas Acesso em: 25 jul. 2018
Título da aula
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações: Apresente aos alunos o tema da aula, a brincadeira “Quem sou eu?”, pergunte se já conhecem essa brincadeira e diga que aqui ela terá um foco diferenciado na observação ortográfica de palavras escritas com o fonema /z/ (Som Zê). Não há necessidade de mostrar esse slide.
Introdução
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
- Apresente aos alunos uma lista de palavras que serão utilizadas na brincadeira “Quem sou eu?”. As palavras precisam apresentar diferentes possibilidades de grafias para a representação do fonema /z/.
- Leia as palavras em voz alta e questione a turma se conhecem o significado delas. Caso desconheçam, recorra ao dicionário e leia o verbete em voz alta para a turma.
- Após estarem mais familiarizados com as palavras, proponha ao grupo a brincadeira “Quem sou eu?”, onde cada aluno receberá uma das palavras apresentadas e deverá descobrir qual é.
- Organize os alunos em roda e relembre com eles as regras da brincadeira original. O jogo original consiste em tentar descobrir qual o desenho da carta colada em sua testa (objetos, personalidades, alimentos, entre outros). Para isso, um de cada vez deve fazer perguntas aos demais jogadores, que só podem responder SIM ou NÃO, até descobrir o que é sua carta naquela rodada.
- Contudo, informe a turma que nessa adaptação, eles receberão palavras no lugar de imagens e que todas elas apresentam algo em comum em suas escritas. Além disso, os alunos não farão perguntas, mas receberão dos demais colegas pistas sobre sua palavra. Por exemplo, um aluno está com a palavra LIMPEZA, os colegas podem dizer coisas como “É importante para o ambiente e também para o nosso corpo” ou “Faz uso do sufixo EZA”, entre outras pistas.
- Cole com fita crepe uma palavra na testa de cada aluno para iniciar o jogo.
Professor: Compartilhar com os alunos o significado de algumas palavras por meio do verbete de dicionário propicia um enriquecimento vocabular e auxilia-os a definir quais são as melhores pistas para auxiliar os colegas durante o jogo.
Materiais complementares: Você pode acessar a atividade para impressão aqui.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
- Inicie a brincadeira com os alunos em sentido horário. Os alunos que quiserem poderão dar dicas ao colega da vez a respeito da sua palavra e se achar necessário, você pode ajudar dando dicas também.
- Caso observe que o aluno está com dificuldade em acertar sua palavra, você poderá ler novamente em voz alta o significado dela no dicionário.
- Troque as palavras dos alunos que não conseguirem acertar a primeira recebida, de forma a não desmotivá-los a brincar.
- Conforme cada aluno acertar sua palavra, o cartão deve ser retirado e colocado no centro da roda.
Desenvolvimento
Orientações:
- Após a finalização do jogo questione os alunos sobre o que essas palavras apresentam de parecido, o que tem em comum. Se necessário, leve-os a refletir sobre a grafia e pronúncia dessas palavras.
- É esperado que eles percebam que todas apresentam o som do fonema /z/, mas que são grafadas de maneiras distintas.
- Compartilhe com os alunos que o fonema /z/ pode ser grafado por três letras distintas, S, Z e X. Pergunte ao grupo se eles sabem quando isso acontece e como sabemos que letra usar.
- Apresente ao grupo questões regulares do uso do fonema /z/:
- Em palavras derivadas de outras que utilizam o Z. Exemplo: Cicatriz/Cicatrizar;
- Os sufixos -ÊS ou -ESA são empregados quando indicarem procedência, origem ou nacionalidade. Exemplo: Camponês/Camponesa;
- Já os sufixos -EZ e -EZA são usados quando um substantivo abstrato (aquele que indica sentimento, ação, qualidade, estado) se origina de um adjetivo. Exemplos: Belo/Beleza - Rígido/Rigidez;
- O sufixo -ISAR é usado na formação de verbos cuja origem está em uma palavra que tem S na última sílaba, o sufixo -IZAR é usado na formação dos verbos que não têm essa letra na última sílaba. Exemplos: Pesquisa/Pesquisar; Atual/Atualizar;
- - OSO, - OSA e -ENSE, são sufixos formadores de adjetivos, e também devem ser escritos com S. Exemplo: Perigoso, Palmeirense, Charmosa;
- Depois de ditongos pertencentes à mesma sílaba. Exemplos: Coisa, Paisagem, Maisena;
- Em palavras terminadas em: -zinho, -zinha, -zito, -zita, -zal, -zeiro, -zarrão, -zona, -zorra, -zada e -zudo. Exemplo: Cafezal, Homenzinho.
- Diga a turma que quando as escritas não possuem regras claras como as analisadas, é necessário que os alunos consultem o dicionário para se certificar de qual é a grafia correta da palavra a ser escrita.
Materiais complementares: Entregue a cada aluno uma cópia das regularidades analisadas.
Fechamento
Tempo sugerido: 9 minutos
Orientações:
- Escreva no quadro mais algumas palavras que apresentam o fonema /z/ em suas grafias. Escreva algumas corretamente e outras de maneira incorreta quanto ao uso do fonema analisado.
- Solicite que localizem no dicionário as palavras e separem-nas no caderno em duas listas: uma das grafias corretas e outra das que precisam ser reescritas. Oriente-os que sempre que não localizarem uma palavra no dicionário devem se atentar a forma como ela foi escrita, pois há possibilidade de conter erros ortográficos que impossibilitem sua localização no dicionário.
- Finalize propondo aos alunos que digam quais palavras estão escritas erradas e justifiquem os motivos de acordo com as pesquisas feitas no dicionário.
- Faça a correção das escritas junto com os alunos.