Texto para impressão - Esopo e gênero fábula - LP03_03SQA_10
Plano de Aula
Plano de aula: Oralidade: escuta atenta
Plano 10 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Fábulas
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é 10ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero fábula e no campo de atuação “Artístico-literário: Vida cotidiana”. A aula faz parte do módulo de oralidade .
Materiais necessários: A sala deve estar organizada em círculo, com espaço para que se vejam ou então todos no chão, mais voltados ao quadro;
Textos impressos das versões da fábula “a cigarra e a formiga” a serem lidos pelo professor e pelos grupos; 1 Papel A3 para produção de cartaz.
Informações sobre o gênero: De acordo com Bagno (2006) é muito provável que as fábulas que chegaram até nós, por meio da escrita, tenham existido durante muito tempo como narrativas tradicionais orais, o que faz esse gênero remontar a estágios muito arcaicos da civilização humana. As fábulas devem ter sido usadas com objetivos claramente pedagógicos: a pequena narrativa exemplar serviria como instrumento de aprendizagem, fixação e memorização dos valores morais do grupo social. É importante salientarmos também que as narrativas tradicionais orais circulavam entre crianças e adultos, indistintamente. Essa informação é importante para reconstruirmos os modos como esse gênero textual era produzido em épocas passadas e até mesmo para permitir uma análise mais crítica acerca das modificações por ele sofridas ao longo dos séculos.
Dificuldades antecipadas: Organizar a sala num tempo que não atrapalhe a dinâmica da aula; Exercitar a escuta atenta, a vez para falar: nesse sentido, o professor precisará ter bom controle da sala e foco no objetivo da aula: ao mesmo tempo em que retoma o gênero fábula, precisa priorizar o trabalho de oralidade e oralização, exercitando uma fala mais controlada, mais formal, tanto em sua exposição oral, quanto nas colocações dos alunos, visando a clareza por parte de quem enuncia e a compreensão por parte de quem ouve. Dar VOZ a todos: é importante que todos tenham a oportunidade, ao longo de aula, para exercitar a oralidade. Nesse sentido, combinados prévios, como dar a vez ao colega são importantes.
Referências sobre o assunto:
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2004.
SCHNEUWLY, B. DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2010.
Oralidade e letramento: diálogos na escola. (16’55) https://www.youtube.com/watch?v=c_8pQ0534tY Acesso em 22/11/2018.
KOCH, Ingedore. Introdução à linguística textual. São Paulo: Contexto, 2015. págs 103- 126 (estratégias textual-discursivas de construção do sentido)
MARCUSCHI, Luiz Antônio…[et al]; Inês Signorini (org). Investigando a relação oral/ escrito. São paulo: Mercado das Letras, 2001. (Capítulos 1 e 2).
Para informações resumidas sobre o gênero fábula, clique aqui.
SILVA, Marlene Nasser, Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDe - produções didático-pedagógicas. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uem_port_pdp_marlene_nasser_da_silva.pdf - Acesso em 22/11/2018.
Tema da aula
Tempo sugerido: 5 minutos
Orientações:
- Organize a sala em roda, de modo que os alunos possam ver-se. Se não for possível, crie um espaço no chão, em que eles sentem-se voltados para o quadro para o uso do datashow ou dos cartazes, conforme a disponibilidade da escola.
- Projete a pergunta: Ler oralmente e falar são duas faces da mesma moeda? Ou, dito de outro modo: ler e falar são equivalentes, são a mesma coisa? Pode ser usada uma moeda, trazendo para o concreto o provérbio…)
- Ouça o que dizem e anote no quadro algumas assertivas - as opiniões que surgirem (para que se confirmem ou não). Esperamos que digam que há diferenças entre as duas modalidades, cada uma com suas características próprias. Geralmente o texto falado tende a ser mais claro, direto e informal, pois há um princípio de interpretabilidade entre as pessoas que participam da interação. Enquanto no texto escrito/lido há a possibilidade de retorno para ser relido, no oral não, por isso a clareza é fundamental. Mas aqui o importante é que pensem sobre, ainda não é momento de conclusões).
- Explique: esta será uma aula de escuta atenta, na qual vamos pensar que recursos mobilizamos ao falar- lendo ou não.
- Questione:
- O que é uma escuta atenta? (É uma escuta que atenta para a modulação da voz, para marcadores típicos da fala [oralidade] - daí, então, pausas - que desaparecem no texto apenas lido - [oralização]).
- Essa escuta também pode mobilizar a observação do corpo de quem fala? (Esperamos que digam que sim, pois os gestos de quem fala influenciam na compreensão por parte de quem ouve).
Introdução
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
- Coloque a gravação “As fábulas: definição e origem: a cigarra e a formiga” para ouvirem, acessando o link abaixo.
Questione:
- A quem é atribuído o gênero fábula? O que pudemos saber sobre a vida de Esopo? (Esperamos que digam que foi a Esopo, um escravo grego, que através de sua cultura e inteligência, criava pequenas narrativas, de cunho moral, para criticar, fazer as pessoas refletirem sobre determinados comportamentos sociais, comuns à humanidade, em qualquer época: esperteza, avareza, persistência, bondade etc.).
- A respeito do gênero, para ser fábula, o que é preciso haver no texto? (Esperamos que digam que as personagens são animais ou elementos da natureza, são narrativas em torno de um único problema e encerram uma moral, ou seja, uma conduta de comportamento socialmente aceito ou não, a ser posto em reflexão).
Os temas giram em torno do comportamento humano, em qualquer época: esperteza, avareza, persistência, bondade etc. e ele se desenvolve em parágrafos - blocos temáticos que conferem progressão ao que é narrado: uma situação inicial, o enredo, onde se apresenta e se desenvolve o problema a ser discutido através do discurso direto, marcado pelo travessão e também por alguma explicação do narrador sobre quem fala e a conclusão, da narrativa e posteriormente da moral, o ensinamento a ser transmitido.
- Essa narração foi lida ou apenas contada?
- O que pudemos observar para concluir isso? (Ela provavelmente foi lida, pois não há nenhum marcador da oralidade presente).
OU: caso não haja a possibilidade de acessar o link abaixo na aula, o professor deve explorar a oralidade X oralização da seguinte forma:
- Conte, sem ler, alguns episódios da vida de Esopo, explicando o motivo de criar fábulas.
- Leia a fábula projetada acima, modulando a voz, procurando modificá-la na passagem do narrador para as personagens.
- Retome oralmente as características do gênero: conteúdo composicional, características temáticas e estilísticas, através de questionamentos:
- O que faz uma fábula ser fábula? (Esperamos que digam que as personagens são animais ou elementos da natureza, são narrativas em torno de um único problema e encerram uma moral, ou seja, uma conduta de comportamento socialmente aceito ou não, a ser posto em reflexão).
Os temas giram em torno do comportamento humano, em qualquer época: esperteza, avareza, persistência, bondade etc. e ele se desenvolve em parágrafos - blocos temáticos que conferem progressão ao que é narrado: uma situação inicial, o enredo, onde se apresenta e se desenvolve o problema a ser discutido através do discurso direto, marcado pelo travessão e também por alguma explicação do narrador sobre quem fala e a conclusão, da narrativa e posteriormente da moral, o ensinamento a ser transmitido.
- Que moral poderia ter esta fábula? Que ensinamento esta versão quis passar? (Algumas possibilidades: “quem quiser passar bem pelo inverno, deve aproveitar melhor o tempo. Existe tempo para se divertir e para trabalhar”; “quem planta vento, colhe tempestade” etc).
Materiais complementares: Para ouvir a introdução da aula (5’ 08’’), clique aqui (acesso em 22/11/18). Obs: é necessário entrar pelo link, sair e entrar novamente em seguida para que o endereço chegue à gravação. Para acessar a fábula “A CIGARRA E AS FORMIGAS”, clique aqui. Para saber um pouco sobre Esopo e as características do gênero fábula, clique aqui.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
- Divida a sala em quatro grupos:
- Grupo 1: lerá a versão “A formiga boa” de Monteiro Lobato;
- Grupo2: contará, sem ler, a versão “A formiga boa”, de Monteiro Lobato.
- Grupo 3: lerá a versão “A formiga má” de Monteiro Lobato.
- Grupo 4: contará, sem ler, “A formiga má” de Monteiro Lobato.
- Cada grupo terá 2 minutos para combinar como será a apresentação e 3 minutos para apresentar.
- Relembre que devem reportar-se ao áudio do início da aula: “brincar com a voz- altura/ grave/ aguda, cuidar das expressões do corpo e faciais, ficar de frente para a plateia. No caso das equipes que não vão ler, devem compreender a história, sem decorar. Podem usar palavras do seu próprio vocabulário, o que precisam combinar e ter conscientes, é que contará cada cena narrativa. Professor, no momento em que estiverem combinando, dê atenção especial às equipes da oralidade, para que compreendam a narrativa e tenham mais autonomia ao contar.
- Ao final, em roda, chamando a atenção para a escuta atenta por todos, questione:
- A forma como cada apresentação aconteceu foi igual? (Esperamos que digam que não. A tendência é que versão “lida” seja mais rápida e a “falada”, mais longa, já que terão que recuperar na memória o fio condutor da progressão temática).
- Qual/ quais as diferenças mais salientes da oralidade (fala planejada, mas sem leitura) para a oralização (leitura)? (Neste momento talvez percebam a altura da voz, provavelmente dirão “o jeito de falar” - aqui o professor pode colocar que as diferenças podem acontecer por repetições de frase: ...e a cigarra ficou desesperada. Desesperada ela bateu à porta do formigueiro…”, há marcadores próprios: daí, então…, hesitações: hum, hã…)
- Anote no quadro o que forem falando e iniciar o fechamento da aula.
- Coloque no quadro a explicação das palavras/ expressões negritadas:
Eterna faina de abastecer as tulhas: trabalho sem fim de abastecer de comida o formigueiro.
Deliberou socorrer-se de alguém: foi pedir ajuda a alguém.
Manquitolando: mancando.
Paina: conjunto de fibras sedosas que envolvem as sementes de diversas plantas.
labutávamos: trabalhávamos.
OBs.: a moral pode ser discutida coletivamente pela equipe e dita ao final de cada apresentação.
Materiais complementares:
Para acessar o texto A FORMIGA BOA, clique aqui.
Para acessar o texto A FORMIGA MÁ, clique aqui.
Fonte: LOBATO, Monteiro. Fábulas. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
- Divida a sala em quatro grupos:
Grupo 1: lerá a versão “A formiga boa” de Monteiro Lobato;
Grupo 2: contará, sem ler, a versão “A formiga boa”, de Monteiro Lobato.
Grupo 3: lerá a versão “A formiga má” de Monteiro Lobato.
Grupo 4: contará, sem ler, “A formiga má” de Monteiro Lobato.
- Explique: cada grupo terá 2 minutos para combinar como será a apresentação e 3 minutos para apresentar.
- Ao final, em roda, chamando a atenção para a escuta atenta por todos, questione:
- A forma como cada apresentação aconteceu foi igual?
- Qual/ quais as diferenças mais salientes da oralidade (fala planejada, mas sem leitura) para a oralização (leitura)?
- Anote no quadro o que forem falando e inicie o fechamento da aula.
Materiais complementares:
Para acessar o texto a formiga boa, clique aqui.
Para acessar o texto A FORMIGA MÁ, clique aqui.
Fonte: LOBATO, Monteiro. Fábulas. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.
Fechamento
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
- Chame a atenção para as falas neste momento da aula: a explicação do professor é uma exposição oral, a leitura é uma oralização do texto escrito e as respostas aos questionamentos são um exercício de oralidade. Contar sobre a vida de Esopo sem ler é oralidade.
- Monte um cartaz com os alunos: reconto oral X leitura em voz alta.
- Professor, aqui no cartaz é importante que percebam a diferença do registro oral mais ou menos formal/ mais ou menos monitorado, e não a nomenclatura em si. É importante perceber que na oralidade aparecem marcas próprias da língua falada e que estas desaparecem na leitura. A consciência do uso da oralidade é que possibilitará um refinamento no discurso oral. É interessante que percebam pausas, hesitações, o uso de estratégias reformulativas ou mesmo metaformulativas, durante o turno de fala.
Materiais complementares:
Para acessar e/ ou imprimir o cartaz, clique aqui.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das orientações por áudio, vídeo ou texto, e troca de mensagens com os estudantes sobre a atividade;
Google Docs (tutorial disponível aqui);
Google Formulários (tutorial disponível aqui).
- Materiais complementares:
Texto: "A formiga boa", disponível aqui;
Texto: "A formiga má", disponível aqui.
- Opcional: Padlet (tutorial disponível aqui).
Introdução
Grave um áudio no celular fazendo a leitura da fábula, e compartilhe pelo WhatsApp com os alunos. Crie um formulário e adicione o texto sugerido no slide e as perguntas propostas nas orientações.
Desenvolvimento
Divida os alunos em grupos. Pelo WhatsApp, oriente-os de acordo com a proposta do plano. Compartilhe os textos por e-mail ou crie um documento no Google para ser compartilhado pelo WhatsApp. Sugira que eles gravem áudios dos textos lidos e contados, e compartilhem pelo Drive. Você também pode criar um mural no Padlet e inserir lá as gravações. Envie áudios no mural, com as perguntas sugeridas no plano, e oriente os alunos a acrescentarem comentários a partir da observação das gravações, seguindo as orientações do plano.
Outra opção é criar um documento único no Google e compartilhar com os alunos, com as perguntas propostas nas orientações do plano, para que, de forma colaborativa, coloquem suas observações.
Fechamento
Elabore um quadro em um documento no Google e compartilhe com os alunos, criando espaços com o nome de cada um para que eles colaborem com a construção das conclusões. Envie orientações e perguntas em áudio, pelo WhatsApp.
Convite às famílias
Convide os familiares a realizarem leitura de fábulas em voz alta. Eles poderão alternar para que a criança leia e possa ouvir a leitura, observando a importância da entonação. Sugira que a leitura seja gravada para que a criança ouça, avalie e envie a outros parentes ou amigos. Envie áudios aos familiares, pelo WhatsApp, orientando a atividade.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Maria Teresa Sugahara
Mentor: Priscila Almeida
Especialista: Heloísa Jordão
Título da aula: Oralidade: escuta atenta
Finalidade da aula: Refletir sobre o Relato oral/Registro formal e informal
Ano: 3º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Fábulas e provérbios
Objeto(s) do conhecimento: Relato oral/Registro formal e informal
Prática de linguagem: Oralidade
Habilidade(s) da BNCC: EF15LP13
Sobre esta aula: Esta é 10ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero fábula e no campo de atuação “Artístico-literário: Vida cotidiana”. A aula faz parte do módulo de oralidade .
Materiais necessários: A sala deve estar organizada em círculo, com espaço para que se vejam ou então todos no chão, mais voltados ao quadro;
Textos impressos das versões da fábula “a cigarra e a formiga” a serem lidos pelo professor e pelos grupos; 1 Papel A3 para produção de cartaz.
Informações sobre o gênero: De acordo com Bagno (2006) é muito provável que as fábulas que chegaram até nós, por meio da escrita, tenham existido durante muito tempo como narrativas tradicionais orais, o que faz esse gênero remontar a estágios muito arcaicos da civilização humana. As fábulas devem ter sido usadas com objetivos claramente pedagógicos: a pequena narrativa exemplar serviria como instrumento de aprendizagem, fixação e memorização dos valores morais do grupo social. É importante salientarmos também que as narrativas tradicionais orais circulavam entre crianças e adultos, indistintamente. Essa informação é importante para reconstruirmos os modos como esse gênero textual era produzido em épocas passadas e até mesmo para permitir uma análise mais crítica acerca das modificações por ele sofridas ao longo dos séculos.
Dificuldades antecipadas: Organizar a sala num tempo que não atrapalhe a dinâmica da aula; Exercitar a escuta atenta, a vez para falar: nesse sentido, o professor precisará ter bom controle da sala e foco no objetivo da aula: ao mesmo tempo em que retoma o gênero fábula, precisa priorizar o trabalho de oralidade e oralização, exercitando uma fala mais controlada, mais formal, tanto em sua exposição oral, quanto nas colocações dos alunos, visando a clareza por parte de quem enuncia e a compreensão por parte de quem ouve. Dar VOZ a todos: é importante que todos tenham a oportunidade, ao longo de aula, para exercitar a oralidade. Nesse sentido, combinados prévios, como dar a vez ao colega são importantes.
Referências sobre o assunto:
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2004.
SCHNEUWLY, B. DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2010.
Oralidade e letramento: diálogos na escola. (16’55) https://www.youtube.com/watch?v=c_8pQ0534tY Acesso em 22/11/2018.
KOCH, Ingedore. Introdução à linguística textual. São Paulo: Contexto, 2015. págs 103- 126 (estratégias textual-discursivas de construção do sentido)
MARCUSCHI, Luiz Antônio…[et al]; Inês Signorini (org). Investigando a relação oral/ escrito. São paulo: Mercado das Letras, 2001. (Capítulos 1 e 2).
Para informações resumidas sobre o gênero fábula, clique aqui.
SILVA, Marlene Nasser, Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDe - produções didático-pedagógicas. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uem_port_pdp_marlene_nasser_da_silva.pdf - Acesso em 22/11/2018.