Atividade para impressão - Texto "Dois velhos surdos"
Plano de Aula
Plano de aula: Discurso direto ou indireto?
Plano 7 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Lenda indígena
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é sétima aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero lendas indígenas e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do módulo de Análise Linguística/Semiótica.
Materiais necessários: Computador e projetor multimídia para passar os slides. Vídeo do autor Roni Waisiry. Culturas indígenas (2016). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rai2SfAAfzY.
Texto impresso: “Dois velhos surdos”. Livro “Contos da floresta” de Yaguarê Yamã (Caso não disponha do livro, utilize o material complementar para impressão aqui
Cola e papel cartão para fazer as cartas do jogo Encontre o par, jogo impresso para fazer as cartas aqui
Atividades impressas para desenvolver em duplas aqui
Informações sobre o gênero: Lendas indígenas são narrativas de tradição oral que falam sobre questões vinculadas à existência e a sentimentos como o medo, a coragem, a dúvida, o amor… falam sobre erros, acertos e sobre os enfrentamentos da vida, questões nem sempre fáceis de serem elaboradas. No Brasil, essas lendas inicialmente foram escritas por não indígenas, no intuito de fazer conhecer essa cultura, em um momento histórico em que se buscava construir uma identidade nacional. Entretanto, esses primeiros escritos, de caráter folclórico, muitas vezes trouxeram ideias genéricas sobre os índios. Desde os anos 90, a literatura indígena, escrita pelos próprios índios, vem ganhando força, e é por meio dela que buscaremos proporcionar aos alunos o conhecimento da pluralidade cultural do país, além do distanciamento de pré-julgamentos baseados em visões estereotipadas e pejorativas. Portanto, a leitura desses textos deve proporcionar a reflexão sobre como o outro vê e lê o mundo e como conta suas histórias. Nessas obras o texto é interativo e multimodal: as narrativas são permeadas de referências a sons, olfato, tato e sensações que podem ser mais bem descritas por quem de fato viveu ou esteve mais próximo dessas experiências...além de geralmente conter desenhos tradicionais (como os grafismos) e paratextos com informações adicionais relacionadas à cultura, língua e localização da etnia em questão. Esses textos literários provocam o imaginário e a fantasia, a curiosidade, sentido de descoberta e ao mesmo tempo promovem aprendizagens e questionamentos.
Dificuldades antecipadas: Muitos alunos escrevem seus textos sem utilizar a pontuação ou mesmo utilizam de maneira inadequada. Em geral, apresentam dificuldades para compreender a função de cada sinal, por isso acabam omitindo-os em suas produções, além de escreverem os diálogos sem a organização prevista para o discurso direto (uso de dois pontos, parágrafo e travessão). Podem não conseguir diferenciar o discurso direto do indireto. Isso pode ocorrer por terem tido pouco contato com textos em diferentes modalidades (discurso direto e indireto) ou por ainda não terem feito a devida análise sobre a organização e pontuação ajustada a cada uma das formas de narrativa. Assim pode haver falta de conhecimento ou incerteza sobre como e quando usar cada um dos discursos.
Referências sobre o assunto: SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa – Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo : unidade III – Palavra dialogada – Livro do professor / Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo : SME/ DOT, 2011. - 112p. Disponível em:
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16464.pdf. Acesso em 05 de outubro de 2018.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ed. ática, 2002.
ROCHA, Iúta L. V. Flutuações no modo de pontuar e estilos de pontuação. DELTA, São Paulo, v.14, n.01, p. 1-12, 1998.
LEAL, Telma F.; GUIMARÃES, Gilda L. Por que é tão difícil ensinar a pontuar?
Revista Portuguesa de Educação. Porto, v.15, n.01, p. 129-146, 2002.
Tema da aula
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações: Apresente a proposta da aula para os alunos.
Introdução
Tempo sugerido: 9 minutos
Orientações:
- Inicie a aula dizendo aos alunos que irão conhecer uma das lendas do povo indígena Maraguá. E para conhecerem um pouco mais sobre esse povo assistirão ao vídeo de Roni Waisiry, que conta um pouco sobre a origem do seu povo, suas crenças e conflitos.
- Reproduza o vídeo até 5min08 e reflita com a turma sobre o que assistiram. Este vídeo será retomado na próxima aula até o seu final, caso não siga a sequência e disponha de mais tempo, é interessante reproduzir o vídeo todo para os alunos.
- No vídeo, Roni Waisiry conta que faz parte do povo Maraguá Mawé do Amazonas. Ele comenta sobre as suas origens e demonstra a valorização de suas histórias e da escrita para a sua vida. Ele trabalha como educador e em um posto de saúde, conta que o seu maior orgulho é ser pai de dois filhos. Faz parte também do clã dos pescadores, no qual todos trazem Waisiry no nome. Explica que seu povo é conhecido por ser o povo das águas: “sobre a terra pode se viver, mas sobre a água se vive muito mais” explica Roni. Ele também conta uma lenda sobre a origem dos Maraguá, que teriam nascido das estrelas, que, ao descerem para se olhar e banhar nas águas, teriam sido encantadas, engravidando e gerado os Maraguá. E sendo seu povo a união das estrelas com as águas, não poderiam deixar de cuidar bem da natureza e de considerar as águas como seu berço. Em suas palavras: “A água alivia a sede, tira o cansaço, alivia o corpo, abençoa e é pelo céu que esse povo se guia, ou seja, pai e mãe unidos para conduzir seus filhos e o povo Maraguá”.
Materiais complementares:
Waisiry, Roni. Culturas indígenas (2016). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rai2SfAAfzY. Acesso em 05 de outubro de 2018.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
- Apresente a capa do livro “Contos da Floresta” do autor Yaguarê Yamã, editora Peirópolis. Explique que nesta aula conhecerão uma das lendas deste livro, Todos os contos deste livro são da cultura Maraguá. Esse povo é conhecido pelos ribeirinhos como povo das histórias de assombração, gostam muito de contar casos de fantasmas. Diga aos alunos que este povo tem uma cultura muito próxima do povo Sateré-Mawé (povo já conhecido pelos alunos durante a sequência). Muitos fatores fazem deles povos irmãos: lugar onde vivem que é na região do Baixo-Amazonas, entre os estados do Amazonas e Pará. Houve também uma miscigenação entre os integrantes dos dois povos. O próprio autor do livro é filho de pai Sateré e mãe Maraguá. Os Maraguás sobrevivem da pesca, da caça e da agricultura.
- Peças aos alunos para observarem a ilustração ao lado da capa, essa ilustração é da lenda que irão conhecer “Dois velhos surdos” . Questione-os:
- O que estão vendo? (Dois monstros ou duas pessoas estranhas)
- Quais são as cores desta ilustração? O que elas indicam? (Cores amarela e vermelha, possivelmente perceberão que elas revelam que esses monstros estão em chamas, devido aos efeitos da ilustração)
- Vocês sabem o que significa VISAJES? (Provavelmente os alunos vão relacionar o nome a imagem que estão vendo, dizendo que são monstros, fantasmas) Explique aos alunos que, de acordo com o autor do livro, no linguajar amazônico, a palavra visaje significa: visagem, fantasma, assombração.
- Sobre o que vocês acham que será essa história? (É provável que digam que será uma história assustadora, de fantasmas, mistérios)
- Será uma história engraçada ou de medo por quê? (Com certeza, os alunos terão como resposta que será uma história de medo devido aos visajes que conheceram na ilustração)
Materiais complementares: Acesse a capa do livro e a ilustração do texto para impressão aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Leia o texto “Dois velhos surdos” em voz alta e com entonação para os alunos.
- Compare o que leram com as hipóteses iniciais: “A história realmente era como pensavam? Por quê?” (É esperado que os alunos percebam que além de ser uma história de medo devido aos visajes, ela também traz um certo humor devido ao comportamento dos dois velhos surdos).
Materiais complementares: Acesse o texto “Dois velhos surdos” para impressão aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Providencie papel cartão de qualquer cor, recorte 8 cartas para cada grupo (ajuste o tamanho de acordo com o texto impresso que encontra-se nos materiais complementares) e cole cada trecho recortado em sulfite nas cartas.
- Divida a turma em grupos de no máximo quatro alunos.
- Cada grupo receberá as oito cartas embaralhadas, sendo quatro cartas com trechos do texto no discurso direto e as outras quatro cartas com os mesmos trechos, porém no discurso indireto.
- Explique a eles que deverão fazer a leitura atenta de cada carta e descobrir os pares.
- Nesse momento é importante que os alunos descubram junto com os colegas do grupo como irão agrupar esses pares, sem que o professor diga como agrupá-las. O papel do professor é de mediador. Passe pelos grupos e ajude nas orientações, questionando-os como:
- O que este trecho tem a ver com a outra carta? Por quê?
- Vocês conseguem identificar o que essas cartas têm de parecido para agruparem em pares? E o quais as diferenças entre os trechos dos pares? (É esperado que percebam que o conteúdo é o mesmo, porém foi narrado de maneira diferente. Entre os pares, em uma das cartas encontrarão diálogos - discurso direto, e, na outra, a história contada apenas pelo narrador, sem as falas dos personagens, no caso em discurso indireto)
Materiais complementares: Acesse o jogo para impressão aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Ao finalizar o jogo, peça para que cada grupo leia um dos pares que formaram, garantindo que ao final todos os pares tenham sido lidos. Durante a leitura, caso algum grupo tenha errado o par, deixe que a própria turma faça a correção e intervenha caso seja necessário.
- Projete o slide com um dos pares do jogo e faça a socialização questionando os alunos:
- O que observaram ao formarem os pares? (Em uma das cartas aparecem a fala dos personagens e na outra não)
- Por que uniram esse par? (Provavelmente respondam que o conteúdo é o mesmo, porém foi contado de maneira diferente)
- Quais sinais de pontuação apareceram? Para que serve cada um deles? (Dois-pontos que antecede a fala, travessão que introduz a fala, ponto final que aparece no final de uma frase, como pausa total e a vírgula que separa algumas ideias dos personagens além de isolar o vocativo: - Sim, meu velho, você tem razão.)
- Peça aos alunos para repararem que antes dos dois-pontos aparece um verbo que anuncia que alguém vai falar, no caso desse trecho, foi usado o verbo falou. Os verbos que aparecem antes dos dois-pontos são chamados verbos de enunciação ou verbos dicendi. Cite outros verbos que podem ser utilizados antes dos dois-pontos como: disse, contou, perguntou, gritou, respondeu, murmurou...
- Explique também as diferenças entre discurso direto e indireto.
Discurso direto: Registro integral da fala do personagem, do modo como ele a diz. O personagem fala diretamente, sem a interferência do narrador, que se limita a introduzi-la.
Discurso indireto: É o registro indireto da fala do personagem através do narrador, isto é, o narrador é o intermediário entre o instante da fala do personagem e o leitor, de modo que a linguagem do discurso indireto é a do narrador. O narrador diz com suas palavras o que disseram os personagens.
Material de apoio:
Desenvolvimento
Orientações:
- Divida a turma em duplas, distribua as atividades impressas e peça que leiam as questões, reflitam e respondam.
- Projete o slide para fazer a socialização da atividade.
- Na atividade 1 a) é esperado que os alunos circulem todos os sinais de pontuação no trecho e preencham a tabela, citando as funções dos sinais de pontuação:
- Dois-pontos: Antecede a fala de um personagem, costuma aparecer depois do verbo dicendi, no caso do trecho são os verbos: perguntou e falou.
- Travessão: Introduz a fala dos personagens no diálogo, também é usado para separar uma oração intercalada no caso de - respondeu ela.
- Ponto de interrogação: Formula perguntas diretas.
- Ponto de exclamação: Indica uma ordem no caso de “fique fazendo o fogo, pois voltarei logo!” Indica também um entusiasmo, uma afirmação no caso de “Velha, aqui estão os peixes!”
- Ponto final: Final de frases, pausa total.
É importante que os alunos percebam que neste gênero textual (lendas indígenas) e em narrativas em geral, aparece com muita frequência os dois-pontos, travessão, exclamação e interrogação. Isso ocorre pois em narrativas é muito comum o uso do diálogo. O mesmo não ocorre com outros gêneros: em notícias, poemas, textos científicos, por exemplo, não encontraremos pontuação de diálogo. Assim podemos dizer que a pontuação está sempre a serviço do texto e que seu uso tem por finalidade conferir organização, coesão e coerência, ao gênero em questão.
Materiais complementares: Acesse as atividades para impressão aqui
Desenvolvimento
Orientações:
- Na questão 1b) os verbos de enunciação (dicendi) são: perguntou e falou.
1 c) A fala dos velhos está em letra maiúscula porque eles estão gritando, devido a surdez que apresentam.
Desenvolvimento
Orientações:
- Na questão 2, o primeiro trecho indica a fala dos visajes, o autor demonstra que existe um auto-questionamento das visajes. Já no segundo trecho o mesmo sinal de pontuação foi utilizado para indicar o nome da comunidade. Esclareça que uma mesma pontuação pode cumprir diferentes funções. A exclamação, por exemplo, pode tanto demonstrar raiva, quanto alegria, sua função será definida pelo contexto de uso.
Desenvolvimento
Orientações:
- Na questão 3 a) os alunos deverão perceber que, agora, o diálogo está em letra minúscula porque os velhos estão falando baixinho.
3 b) O verbo de enunciação murmurou indica isso no texto. 3 c) O verbo de enunciação murmurou e as letras minúsculas, indicam que o autor, nesse caso, teve a intenção de demonstrar que os velhos estavam falando baixinho por medo de serem descobertos. Dessa forma, tanto a pontuação e os verbos de enunciação, quanto as escolhas gráficas contribuíram com a coesão e coerência textual.
Fechamento
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
- Projete o slide para a turma com as perguntas e providencie uma cartolina (papel kraft ou papel metro) para registrar algumas respostas e deixar fixado de preferência no painel da sala de aula para futuras consultas. Você pode também solicitar que os alunos escrevam as descobertas no caderno. Assim será possível resgatar essas informações mais adiante.
- Sistematize com os alunos o que aprenderam durante esta aula, as perguntas devem apoiar as seguintes respostas:
- Quando identificamos discurso direto em um texto? (Quando há o registro integral da fala do personagem, do modo como ele a diz. A organização se dá por meio da pontuação de diálogo (dois pontos, parágrafo e travessão). O personagem fala diretamente, sem a interferência do narrador. Nesse caso a fala de um personagem pode vir organizada em uma variedade linguística diferente do texto do narrador, como no exemplo das letras maiúsculas, trata-se de recurso de caracterização de personagem ou de suas intenções)
- Quando é utilizado o discurso indireto no texto? ( Quando há o registro indireto da fala do personagem através do narrador, isto é, o narrador é o intermediário entre o instante da fala do personagem e o leitor, de modo que a linguagem do discurso indireto é a do narrador. O narrador diz com suas palavras o que disseram os personagens.)
- O que você aprendeu sobre os efeitos de sentido utilizados pelo autor nesse texto? O autor utilizou o tamanho das letras para indicar quando um personagem está gritando (maiúscula) ou falando baixinho (minúscula). Também foram utilizados os verbos de enunciação no caso do verbo murmurou (quando falam baixinho), falou, perguntou e gritou…Todos esses elementos contribuíram para a coesão e coerência textual.
Material de apoio:
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das orientações por áudio, vídeo ou texto, e troca de mensagens com os estudantes sobre a atividade;
Vídeo “Culturas indígenas: povo Maraguá”, disponível aqui;
Capa do livro “Contos da Floresta” e ilustração do texto “Dois velhos surdos”, disponível aqui;
Texto “Dois velhos surdos”, disponível aqui;
Atividade do plano 7, disponível aqui;
Atividade do plano 8, disponível aqui.
- Opcionais: canais para videochamadas, como Google Meet ou Zoom (tutorial disponível aqui);
Google Docs (tutorial disponível aqui e Jamboard (tutorial disponível aqui);
Jogo “encontre o par”, disponível aqui.
Introdução
Esta é a adaptação dos planos 07 e 08 desta sequência, por isso em alguns momentos haverá mais de uma opção de percurso. Para iniciar, convide os estudantes para conhecerem um pouco sobre a cultura povo indígena Maraguá. Envie o vídeo que está na introdução de ambos os planos e sugira que o assistam até o final. Caso ache interessante, envie também um resumo do vídeo, que está nas orientações dos planos originais. Sugira que comentem no grupo o que descobriram sobre essa cultura.
Desenvolvimento
Envie a imagem da capa do livro “Contos da Floresta” e a ilustração da história que eles vão ler. Informe que essa é uma das histórias de assombração do povo Maraguá. Sugira que comentem no grupo o que eles acham que vão encontrar nessa história. Envie o texto “Dois velhos surdos” e, se possível, o áudio com a sua leitura. Nesse momento, você pode optar por enviar a atividade do plano 07, disponível aqui, ou a do plano 08, disponível aqui. Ambas vão apoiar a reflexão dos alunos a respeito da pontuação (localizar, definir funções e aplicar) e sobre os efeitos de sentido causados pela escolha dos verbos de enunciação nas falas dos personagens (além do uso de letras maiúsculas quando os personagens gritam e minúscula quando murmuram). Caso não consiga entregar as atividades impressas, peça que os estudantes escrevam as respostas no caderno ou copie os textos dos arquivos que estão em PDF e cole-os no Word ou no Google Docs, para que os estudantes possam responder no computador.
Estipule um prazo para o término da atividade e combine uma videochamada para socialização as respostas. Utilize as orientações dos planos originais para aprofundar a discussão com os estudantes.
Caso não seja possível realizar a videochamada, procure ter acesso às respostas dos estudantes (por meio de fotos dos cadernos ou recebimento dos arquivos digitais) para elaborar uma devolutiva para toda a turma (em formato de texto, vídeo ou áudio).
Fechamento
Para fechamento da proposta, envie aos estudantes as perguntas dos planos 07 e 08: “Qual foi a função de cada uma das pontuações no texto?”; “Quais verbos de enunciação foram utilizados?”; “Quando identificamos o discurso direto no texto? Quando é utilizado o discurso indireto?” e “Que efeitos de sentido o autor criou usando trechos em maiúscula, minúscula e diferentes verbos de enunciação?”.
Estipule um prazo para o envio das respostas e dê uma devolutiva seguindo as orientações de fechamento dos planos originais.
Se achar interessante, você pode ainda enviar uma atividade extra aos estudantes, o jogo “encontre o par”, de associação entre trechos do texto que foram reescritos em discurso direto ou indireto (disponível aqui). Esse jogo também pode ser entregue impresso, com as partes recortadas, ou feito por você em um arquivo no Google Jamboard; nesse caso, lembre-se de enviar uma cópia a cada estudante, para que eles não editem o arquivo original (veja o modelo que preparamos para essa atividade, disponível aqui).
Convite às famílias
As famílias podem ser convidadas para assistirem ao vídeo sobre o povo Maraguá e lerem as lendas junto com as crianças, conhecendo mais sobre a literatura e os autores indígenas. As famílias podem auxiliar também no acesso dos estudantes aos materiais e na comunicação com a turma.