Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Ana Pena
Mentor: Edson Lanzoni
Especialista: Heloísa Jordão
Título da aula: Minisseminários
Ano: 4º ano do Ensino Fundamental
Periodicidade: Mensal
Prática de linguagem priorizada:Oralidade
Dinâmica:Com vistas à prática de gêneros orais, os alunos vão organizar a apresentação, com pesquisa sobre o tema escolhido, utilizando recursos não lineares, em rede como
o mapa. O trabalho será em grupo, com produção do recurso visual (sempre em textos semióticos), trabalhar a oralidade em minisseminários e compartilhar os conhecimentos por meio das trilhas.
Habilidade da BNCC: EF35LP17; EF35LP19; EF35LP20; EF15LP08; EF15LP09; EF15LP10; EF15LP11; EF04LP03; EF15LP12; EF04LP19; EF15LP13; EF04LP20
Sobre esta aula: Esta é uma proposta de atividade permanente para trabalhar minisseminários. O campo de atuação priorizado nesta atividade é a Oralidade, marcada por um viés investigativo e utilizando gêneros textuais do campo investigativo, não o tema em si.
Justificativa: A prática de ensino pautada em gêneros orais é, ainda, uma realidade distante dos ambientes escolares. Pensar a oralidade é aproximar as aulas das práticas sociais vigentes. Sob esta perspectiva, espera-se promover ações que se voltem para a busca da autonomia do estudante, por meio de pesquisa, produção, comunicação e participação coletiva, primando pelo campo investigativo, por meio da indagação e da busca. Acresce-se que, apesar de o foco estar sobre o gênero oral, considera-se para esta idade a necessidade de consolidação da base alfabética, ortográfica e algumas normas da gramática. Junto a estas demandas, é preciso letrar as crianças para trabalhar com os gêneros semióticos, analisando cor, imagem, números, tipos de letra e a união da linguagem verbal
e não verbal, misturam-se e produzem sentido.
Materiais necessários: Cartolina, pincéis, giz de cera, folhas de papel, cola, revistas para recorte.
Dificuldades antecipadas: Neste ano de escolarização, ainda há ênfase sobre a construção da base alfabética, mas também começa o trabalho de construção no campo da sintaxe, com aquisição de regras normativas apropriadas à idade. O universo da criança ainda é muito concreto, e lidar com textos semióticos pode gerar dificuldade, dado o nível de abstração que estes textos exigem para sua interpretação.
Referências sobre o assunto:
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Disponível em <http://www3.uma.pt/dmfe/DONDIS_Sintaxe_da_Linguagem_Visual.pdf. Acesso em: 23 de nov. 2018.
MADEIRA, Ana Maria Gini; MARTINS, Ana Lúcia M. R. Poltronieri. Uma abordagem semiótico-discursiva em gênero mesclado. Anais do Sielp. Volume 2, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. Disponível em <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_230.pdf>. Acesso em: 23 de nov. de 2018.
PRETTO, Nelson De Luca. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas: Papirus, 1996. Disponível em <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/15033/1/escola-sem-com-futuro_RI.pdf>. Acesso em: 23 de nov. de 2018.
SELVA, Ana Coelho Vieira. Crianças na educação infantil na exploração de gráficos de barra. GT Educação Matemática, n.19. UFPE. Disponível em <http://27reuniao.anped.org.br/gt19/p191.pdf>. Acesso em: 23 de nov. de 2018.
VIEIRA, Ana Regina Ferraz. Seminário escolar. In: Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores / coordenado por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL, 2008. p. 275 – 290. Disponível em <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf> Acesso em: 23 de nov. de 2018.