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Jornalismo

Escola internacional em São Paulo tem 18 vagas abertas para diversas áreas

Oportunidades vão de professores e gestores a funcionários administrativos

PorUbiratan Leal

05/12/2017

Escritório da Avenues em São Paulo (Divulgação)

A filial brasileira da Avenues World School - escola internacional com sede em Nova York - iniciará suas atividades no segundo semestre de 2018. A escola está em fase de planejamento e de montagem da equipe, contando gestores, docentes e funcionários em setores administrativos.

Ainda há 18 vagas abertas. São sete para professores, entre Língua Portuguesa, Matemática, Língua Inglesa, Educação Infantil, assistente para o Fundamental I, programação e “mastery program”, programa que consiste na condução dos alunos a atividades extracurriculares nas quais tenha interesse ou talento especial. As demais oportunidades são em áreas de gestão, como psicopedagogo e associate division head (assistente da direção) do Fundamental II, e em departamentos administrativos.

As inscrições podem ser feitas diretamente no site da escola (links no parágrafo acima). A instituição não divulgou salários, mas confirmou que seria “competitivo com outras escolas particulares internacionais em período integral de São Paulo”. O Sindicato dos Professores de São Paulo divulga, em seu site, uma lista de referência com valores praticados por algumas escolas particulares da capital paulista.

Após o envio das informações, o candidato pode ainda passar por duas entrevistas e a apresentação em vídeo de uma aula ou planejamento. Segundo gestores da Avenues, mais de 3 mil currículos - vindos de profissionais de todas as regiões do Brasil - foram enviados e algumas posições já estão ocupadas. As contratações devem seguir até o final de 2017 ou o começo de 2018.

Imaagem do projeto do campus da Avenues que está sendo construído na Zona Sul de Sâo Paulo (Divulgação)

Plano de carreira

Por ser uma instituição bilíngue, a Avenues exige que os professores tenham conhecimentos em inglês. “Não temos problemas se o candidato tiver sotaque forte, por exemplo, mas a formação pedagógica é a mesma da unidade de Nova York e é feita em inglês”, comenta Anna Baldisseri, diretora da Divisão Primária (equivalente ao Fundamental I). Em relação ao perfil pedagógico, a preferência, de acordo com Anna, é por docentes que “centralizem a aula em torno do aluno, saibam modificar seus planos de acordo com as necessidades deles, e gostem de trabalhar em projetos interdisciplinares”.

A unidade de São Paulo será a segunda da Avenues, que iniciou seus trabalhos em Nova York há três anos. Pelo projeto da instituição, o currículo de todas as unidades - unidades na Europa e na Ásia estão nos planos - será compatível (mas considerando as particularidades culturais e legais de cada país) para que os alunos possam se transferir de uma para a outra sem precisar de adaptação. Por isso, o ano letivo segue o calendário do hemisfério norte (de setembro a junho).

A escola teria um plano de carreira para seus professores. “Muitas vezes, o professor quer, precisa ou merece aumento por seu trabalho e o único caminho é se tornar gestor, mesmo que ele não queira deixar a sala de aula”, comenta John Ciallelo, diretor de Ensino Fundamental da Avenues que, antes de passar três anos na Avenues New York, foi dez anos diretor Escola Maria Imaculada. “Por isso, criamos um plano de carreira em que o professor pode receber promoções sem sair de sala de aula, como assumindo o papel de líder de uma determinada área ou participando em pesquisas.” Outro caminho dentro desse processo seria a transferência de uma unidade para a outra dentro da rede. Segundo John, isso já acontecerá agora, com professores da unidade nova-iorquina trabalhando em São Paulo.

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