A Amazônia que existe em cada um de nós
PorPaula PeresPatrick Cassimiro
09/08/2017
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Jornalismo
PorPaula PeresPatrick Cassimiro
09/08/2017
H á alguns anos, o cacique Almir Suruí foi até o Vale do Silício sugerir à gigante Google que utilizasse sua ferramenta de mapas e imagens de satélite para colaborar no monitoramento das reservas indígenas da Floresta Amazônica. Até então, o Google Earth não havia sequer entrado na região para mapear suas vias. Da sugestão nasceu o projeto Eu Sou Amazônia.
Na plataforma virtual são abordados 11 eixos temáticos, que passam por água, terras indígenas, mudança, alimento, raiz e inovação, por exemplo. Em cada eixo, vídeos que contam a história de um personagem ou grupo local, mapas interativos e conteúdos que relacionam informações de mapeamento com os contextos histórico, político e ambiental da Amazônia e do Brasil.
Com o apoio da plataforma, o usuário não apenas consegue monitorar as áreas desmatadas e as demarcações indígenas mas enxerga os próprios hábitos na dinâmica que envolve a floresta.
Na sala de aula, é possível utilizar os recursos para ampliar a imagem que os brasileiros que não vivem na Amazônia têm da região, em geral pautada pelas características de seu bioma e por notícias sobre o desmatamento.
A mudança em um município paraense aparece relacionada com o consumo de carne no Brasil e no mundo, a fabricação do açaí nos Estados Unidos afeta diretamente a floresta e o empoderamento das mulheres da etnia yawanawá se reflete na nossa indústria de cosméticos.
Todos os recursos são um convite para entender a complexidade da floresta e suas relações, mostrando os vínculos com os brasileiros.
Mais do que nosso patrimônio, a Amazônia se mostra parte de quem nós somos.
Eu Sou Amazônia, projeto do Google em parceria com as ONGs ISA, Ecam e Imazon, disponível em
g.co/EuSouAmazonia
O sensível documentário mostra as oficinas do projeto Educação com Arte: Oficinas Culturais, desenvolvido nas Fundações Casa do estado de São Paulo. Enquanto aprendem a tocar, interpretar e compor, os jovens em reabilitação aprimoram leitura e escrita e refletem sobre sua identidade e possibilidades de mudança.
Meninos de Palavra, Fabrício Borges. Disponível em bit.ly/meninos-de-palavra
O Scicast se propõe a falar sobre ciência de uma maneira descontraída. Nele, todas as áreas do conhecimento têm seu valor, e um tema é analisado sob diferentes ângulos: história, ciências exatas, literatura. A vida da programadora Ada Lovelace, por exemplo, é uma oportunidade de relacionar computação, funções matemáticas e poesia.
Podcast Scicast, novos episódios toda sexta-feira no link bit.ly/scicast
A 18ª edição da tradicional Bienal do Livro do Rio de Janeiro traz, além dos lançamentos das principais editoras, encontros e debates com intelectuais e autores nacionais e internacionais, como o angolano Pepetela. Há, também, uma programação reservada aos educadores no Fórum da Educação.
18ª Bienal Internacional do Livro Rio. De 31 de agosto a 10 de setembro. Entrada gratuita para professores e bibliotecários. Informações sobre visitação escolar no site bienaldolivro.com.br.
Se a simples pergunta "Como vão as coisas?" causa um certo desconforto, talvez seja a hora de respirar fundo e ver o que impede a sua felicidade. O livro O Design da Sua Vida se propõe a ajudar na escolha do que você quer alcançar. São exercícios, ilustrações e esquemas fáceis de serem aplicados. Para ajudar na difícil busca do equilíbrio entre saúde, trabalho, lazer e amor, o livro sugere a criação de um painel de controle, por exemplo. Basta uma folha de papel e uma caneta, e sua vida pode se (re)organizar.
O Design da Sua Vida, Bill Burnett e Dave Evans, 303 págs., 49,50 reais (impresso) ou 29,50 reais (e-book)
Fotos: Divulgação
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