No campo, fechar é solução?
PorRosi RicoAlice VasconcellosNairim Bernardo
03/11/2016
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Jornalismo
PorRosi RicoAlice VasconcellosNairim Bernardo
03/11/2016
Entre 2007 e 2015, o número de escolas no campo caiu 27%, segundo levantamento do Movimento Todos pela Educação. Resultado da política de nucleação, quando os alunos são transferidos de escolas pequenas para instituições maiores e com melhor estrutura, porém mais distantes das casas das crianças e dos jovens.
Alguns fechamentos tornam o uso do dinheiro público mais eficiente. Mas é preciso avaliar cada caso. Nas estradas precárias da zona rural, é um risco submeter crianças a longos deslocamentos, que podem durar horas.
No Ceará e em Rondônia, quase metade das escolas rurais fechou. São duas justificativas: redução de gastos (com pessoal e infraestrutura) e racionalização de investimentos (cuidar melhor das unidades mais bem equipadas).
Sobretudo a Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Fundamental. Em contrapartida, aumentou a oferta de Ensino Médio, um gargalo clássico nas zonas rurais, e de Educação Profisional para o agronegócio. Isso significa um foco maior nas etapas finais da escolarização.
Fonte: Todos Pela Educação, com informações do Censo Escolar (Inep/MEC).
Consultoria: Alejandra Velasco, coordenadora-geral do Movimento Todos pela Educação, Aléssio Costa Lima, presidente da Undime, Gaudêncio Frigotto, professor da UERJ, e Jaqueline Pasuch, professora da Unemat.
Fotografia: Getty Images
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