Como malhar mesmo sem tempo e vontade
Rodrigo Ratier fala sobre questões do cotidiano
PorNOVA ESCOLA
02/08/2016
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Jornalismo
PorNOVA ESCOLA
02/08/2016
Rodrigo Ratier,
Editor executivo de NOVA ESCOLA e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP)
Sejamos sinceros - eu pelo menos serei: fazer exercícios físicos é muito chato. No ranking das minhas atividades favoritas, ocupa a posição 318, atrás de tirar espinha de peixe e na frente de lavar a louça depois da balada. O diabo é que malhar faz bem. Auxilia na autoestima, dá disposição e promove uma longa lista de maravilhas pela saúde. No meu caso, o exercício é fundamental para trabalhar a capacidade cardíaca e manter a pressão controlada - sofri de hipertensão por alguns anos. A recomendação é a corrida moderada algumas vezes por semana.
Só que, depois que minha filha nasceu, multiplicaram- se as razões para fugir da caminhada. Ausência de tempo, mais responsabilidades em casa ou puro cansaço. Eram justificativas reais, mas que estavam minando um comportamento que eu precisava manter. Me faltava disponibilidade e disposição para me exercitar.
Encontrei alternativas no livro Melhor do Que Antes. A autora, a escritora americana Gretchen Rubin, é uma espécie de cobaia humana numa série de experiências simples para adquirir, manter ou retomar bons hábitos. Utilizei algumas dicas para voltar a correr.
O primeiro passo fica menos complicado com objetivos moderados e táticas contra a autossabotagem.
A boa notícia é que os hábitos possuem uma certa inércia: uma vez estabelecidos, ficam cada vez mais automáticos e permanentes. Quando o difícil é começar, nada mais lógico do que tornar os primeiros passos menos complicados.
Ilustração: Adriana Komura
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