Formação na África
Educação a distância
PorWellington SoaresCamila CamiloElisa Meirelles
01/06/2012
Este conteúdo é gratuito, entre na sua conta para ter acesso completo! Cadastre-se ou faça login
Compartilhe:
Jornalismo
PorWellington SoaresCamila CamiloElisa Meirelles
01/06/2012
"Nasci em Moçambique e há 26 anos dou aula em escolas públicas no bairro de Benfica, na região periférica de Maputo, capital do país. Em 2011, ingressei em um curso de formação de professores da Educação Básica, organizado em parceria com o Brasil. As aulas são ministradas a distância e o projeto pedagógico e o material didático são preparados pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e pela Universidade Pedagógica (UP), de Maputo. Desde que comecei a estudar, me sinto realizado. A formação me ajuda a identificar as dificuldades dos alunos e a lidar com elas. Por não ser presencial, o curso exige mais responsabilidade. Estudo em casa e sempre vou a reuniões com o tutor da UP."
Curso de formação de Professores do Ensino Básico
Quem oferece Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com a Unirio e a UP.
Duração Cinco anos
Informações tel. +258 (84) 713-7145
Atribuição de aulas
Leciono História, mas terei de dar aulas de Língua Portuguesa. O que fazer?
Pergunta enviada por Alessandra Lacet, Teixeira, PB
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) recomenda que o professor dê aulas apenas na disciplina para a qual está habilitado. Apesar disso, se não houver profissionais disponíveis na escola, um docente de outra área pode ser chamado a assumir temporariamente a turma. Isso deve ocorrer quando não há mais candidatos na lista de inscritos para a vaga e só depois de a Diretoria de Ensino ser comunicada. Se você não se sentir segura, não deve assumir as aulas. Caso opte por aceitá-las, procure apoio da coordenação pedagógica e dos colegas que já trabalham na área. Estude também a grade curricular e as expectativas de aprendizagem da disciplina.
PNE 2011-2020
Repasses voluntários serão atrelados a plano de carreira
O texto do novo Plano Nacional de Educação (PNE), apresentado dia 23 de abril pelo deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), traz como meta "priorizar o repasse de transferências voluntárias na área da Educação para os estados, o Distrito Federal e os municípios que tenham aprovado lei específica estabelecendo planos de carreira para os profissionais da Educação". Segundo Carlos Alberto Jamil Cury, especialista em Educação e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), essa não é a melhor estratégia para influenciar a implementação dos planos. "Os repasses voluntários não são fundamentais a Secretarias Estaduais e Municipais. Eles são um dinheiro extra, oferecido pela União", explica ele. "Além disso, as metas devem ser debatidas com as redes, e não apenas no Congresso." O PNE está em votação na Câmara e, em seguida, segue para o Senado.
16.328
É o número de pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) cursando universidade no Brasil.
Fonte Ministério da Educação (MEC) 2010
Últimas notícias