Como orientar uma aluna sobre a organização do material sem ficar só cobrando mudanças?
Telma Vinha responde a dúvidas sobre comportamento
PorNOVA ESCOLA
10/03/2016
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Jornalismo
PorNOVA ESCOLA
10/03/2016
Telma Vinha,
professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Uma opção é colocar o problema de forma descritiva, favorecendo a colaboração espontânea da menina: "Vejo canetas sem tampa e borrachas no chão". Refira-se ao incidente quando ocorrer, sem remeter ao passado ou fazer previsões pessimistas. Cuidado para não comparar a aluna aos colegas ou culpabilizá-la. Vale também conversar em particular com ela sobre a questão e ouvir o que propõe: "O papel ficou borrado de tinta. O que houve? Como a gente evita que isso se repita?". Favoreça ainda o desenvolvimento da auto-orientação: "Você já guardou a atividade e tampou as canetas. Não falta alguma coisa?". Procure dar retornos informativos e questionar pontos a que o estudante pode ficar atento. Essa aprendizagem leva tempo e as intervenções construtivas contribuirão para que ocorra de fato.
Foto: Alexandre Battibugli
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