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Portfólios ajudam na transição de escolas

Coordenadora sugeriu a produção de portfólios dos alunos para facilitar a mudança de escola

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Fim do ciclo: Os alunos da coordenadora Silvia saem da escola no 3º ano do Ensino Fundamental. Foto: Paula Huven.

"Aqui na EM Dr. José Diogo Almeida Magalhães, a maioria das crianças chegou aos 4 meses e ficará conosco até os 8 anos. Ao longo desse período, acompanhamos de perto o desenvolvimento dos pequenos, nos orgulhamos das aprendizagens diárias e vibramos com os primeiros passos, com a escuta atenta às histórias prediletas, as brincadeiras em grupo, as produções escritas... Não é à toa que os educadores ficam com o coração na mão quando os alunos são transferidos para a EM Belo Horizonte e a EM Onorino de Barros para seguir estudando. 

Em 2012, em um dos encontros periódicos que realizamos com profissionais dessas duas escolas e com a supervisora da rede de ensino, verificamos que era preciso desenvolver ações específicas para minimizar os efeitos dessa transferência sobre o aprendizado. De acordo com as coordenadoras, os professores levavam quase três meses para conhecer efetivamente cada uma das crianças que chegavam. Em alguns casos, a mudança as deixava inseguras e muitas não conseguiam demonstrar o que já sabiam nas primeiras avaliações diagnósticas. 

Para superar o problema, propus ao grupo de coordenadoras um encontro no início do ano letivo para apresentar um relato sobre o que cada um dos estudantes aprendeu ao concluir o 3º ano do Ensino Fundamental. A experiência contribuiu para facilitar a transição das crianças. Contudo, ainda achávamos que poderíamos fazer mais, pois algumas informações se perdiam entre um relato e outro. E as mesmas queixas persistiam. 

No ano passado, além das reuniões, passamos a compartilhar alguns documentos, nos quais discriminamos as habilidades que os alunos dominam. A participação dos docentes foi fundamental e não houve resistência, pois eles já registram a evolução da turma ao longo do ano letivo. Também passamos a enviar os relatórios com os resultados nas avaliações externas em Ciências, Matemática e Língua Portuguesa.

No caso dos estudantes com necessidades educacionais especiais (NEE), elaboramos um documento mais detalhado, especificando não só as aprendizagens mas também o tipo de deficiência, como se dá a interação com os auxiliares, colegas de classe, professores, funcionários e a relação da família com a escola. 

Os alunos também visitaram as novas escolas no ano anterior à mudança. Discutimos com os docentes sobre a importância de valorizar essa transição. Com isso, falas comuns como acabou a mordomia ou se prepare que no ano seguinte você terá de estudar muito na outra escola deram lugar a incentivos como não se preocupe, lá você irá aprender muitas coisas e fazer novos amigos. 

Também discutimos a transição com os pais durante a última reunião do ano. Explicamos que as outras duas escolas são maiores e que, por isso, talvez os gestores não consigam chamá-los pelo nome, como fazemos aqui. Dizemos ainda que pode haver um estranhamento inicial e que, portanto, devem estar atentos às mudanças de comportamento dos filhos. Reforçamos que eles devem seguir acompanhando a aprendizagem e participando da rotina escolar. 

A proposta deu certo e a iniciativa tem sido implementada por outras escolas da rede. Acredito muito no registro que fazemos. Quando os docentes das outras escolas recebem nossos portfólios, sabem que são documentos e informações assinadas por um colega da mesma área. Isso confere maior legitimidade ao trabalho que realizamos e, o mais importante, os ajuda a acolher melhor os nossos alunos para que eles continuem avançando."


Sílvia Ulisses de Jesus é coordenadora pedagógica da EM Dr. Jose Diogo Almeida Magalhães, em Belo Horizonte.

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