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Jornalismo

5 dicas para o professor que acompanhar a Prova Brasil em sala

Saiba por que sua presença pode fazer a diferença

PorRenan Simão

19/10/2017

Alunos fazem exame em escola de Brasília (Agência Brasil)

De 23 de outubro (próxima segunda) a 3 de novembro, 7 milhões de estudantes devem participar da Prova Brasil. O exame compreende alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º do Ensino Médio e faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Será a primeira vez que o Ensino Médio será avaliado de forma censitária, o que permite o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para cada instituição.

Redes estaduais e municipais e escolas particulares com Ensino Médio estão há meses se preparando. A realização de simulados e debates sobre a importância da prova fizeram parte da rotina de gestores e docentes. A prova, no entanto, está chegando. E agora, professor, o trabalho já foi feito e é só esperar o resultado?

Para Luciana de Brito Cáuper, secretária-executiva adjunta pedagógica da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas que acompanha o processo de formação de professores para aplicação da Prova Brasil no estado, a presença do docente em sala no dia da prova pode contribuir ainda mais para um bom desempenho. Veja as dicas da especialista.

1) O professor não aplica a prova, mas a acompanha

Ainda que o professor não seja obrigado a estar na sala no momento da prova (neste caso, ele deve estar apenas dentro da escola), sua presença pode ser importante para os alunos. Quem aplica a prova é um profissional do Saeb que segue procedimentos específicos (leia a cartilha do aplicador aqui). Se algum aluno fizer uma pergunta ao professor, ele deve deixar o aplicador responder. Ao professor cabe acompanhar a prova, preencher o seu questionário, assinar um termo de sigilo e confidencialidade e guardar seus objetos eletrônicos. “O celular deve estar desligado”, lembra Luciana.

2) Antes da prova, uma breve revisão

Antes de começar a prova, vale conversar com a turma e relembrar o que aprenderam nos últimos meses e repassar como funciona a prova. Serão testadas habilidades em Língua Portuguesa e Matemática, com foco em leitura e resolução de problemas, respectivamente. A fala vale também para destacar por que o desempenho na prova é importante para a escola e a rede de ensino.

3) Acalme os ânimos

Qualquer prova gera nervosismo, ainda mais com as crianças do 5º ano - em que pode haver agitação. Um rosto familiar pode ser fonte de confiança. “A presença do professor é importante para dar um apoio ao aluno, pois ele está em todos os dias com ele. Pode auxiliar também em momentos de indisciplina”, sugere Luciana. O mesmo vale para os docentes especializados na inclusão de alunos com deficiência. Com a exceção dos estudantes com baixa visão que podem fazer a prova com o restante da turma, haverá uma outra sala com um aplicador extra para os outros alunos com deficiência. Esse professor pode estar junto com eles também para passar segurança.

4) Cuidar do tempo e preencher os quadradinhos

Instruções básicas como gerenciar o tempo de prova e preencher corretamente o cartão de resposta também podem ser recapituladas antes do início da prova. A avaliação de 2h30 estima 1h40 para as questões, 30 minutos para preencher o questionário e 20 minutos para passar as respostas para o cartão - “tem que preencher todo o quadradinho”, lembra Luciana, para contar na leitura óptica. O aplicador pode mostrar na lousa os minutos que passam em cada etapa, mas os alunos já podem estar atentos a isso com a orientação do professor.

5) Não se atrase

É recomendada a chegada do docente à sala com 30 minutos de antecedência. Passado o horário estabelecido pelo Saeb, o professor não entra e não poderá acompanhar seus alunos.

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