Compartilhe:

Jornalismo

Dizer que, para aprender, é preciso vivenciar

Assim não dá!

PorNOVA ESCOLA

01/11/2012

Heloisa Ramos. Foto: Marina Piedade Heloisa responde

Heloisa Ramos é formadora de professores e foi colunista de NOVA ESCOLA até 2013.

Na tentativa de facilitar a vida dos alunos, muitos professores optam por relacionar todos os conteúdos com situações reais - dividir uma barra de chocolate para aprender frações, por exemplo. As atividades são interessantes, principalmente no início, mas não se pode parar por aí. Há temas que não têm aplicação prática imediata, mas que também devem ser trabalhados. Mais do que se ater apenas ao uso de um conteúdo no cotidiano, é necessário ajudar os alunos a generalizá-lo e entender quando e como utilizá-lo. Para que a turma compreenda conceitos científicos, é preciso desenvolver o pensamento abstrato e a capacidade de usá-lo na solução de problemas. Isso pode ser feito tendo como base o real, mas é preciso outras situações de reflexão. A busca pelo conhecimento deve ser o que instiga a turma, independentemente de seu sentido prático. Cabe à escola propor questões desafiadoras que darão início às pesquisas. Ao se deparar com elas, o estudante pode observar, levantar hipóteses, registrar e tirar conclusões. Saiba mais no livro Pensamento e Linguagem, de Lev Vygotsky (216 págs., Ed. Martins Fontes, tel. 11/3082-8042, 45,50 reais).

continuar lendo

Veja mais sobre

Últimas notícias