Medindo objetos estáticos
Pornovaescola
02/09/2017
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Jornalismo
Pornovaescola
02/09/2017
Fazer comparação de comprimento.
1º, 2º, 3º
1 aula
As medidas de comprimento permitem abordar um conjunto de problemas que envolvam situações de medição. Algumas dessas situações podem ser resolvidas por comparação direta, pelo simples "golpe de vista" ou por sobreposição. Isso acontece, por exemplo, quando duas crianças se colocam lado a lado para saber qual é a mais alta. Outras situações exigem a utilização de intermediários e obrigam a medir utilizando alguma unidade de medida que pode não ser convencional (como pés, palmos ou passos, por exemplo). Para provocar intencionalmente a necessidade de medir, o problema precisa envolver objetos que tenham tamanhos próximos e que não possam ser movidos. Isso inclui questões como: "Esta sala é mais comprida ou mais curta do que a sala da professora do 4º ano? A janela é mais larga que a porta? Este móvel parece muito largo, como posso saber se passará pela porta?". Nesta atividade, para que os alunos possam comparar de forma indireta o comprimento de objetos estáticos, distribua cópias da figura a seguir e solicite que, individualmente, pintem os livros, utilizando a mesma cor para as peças de mesmo tamanho.
É interessante notar a diferença entre comparar o tamanho dos livros quando eles estão próximos e quando estão desalinhados. Não sendo possível fazer a medição a olho com segurança, a saída é usar algum instrumento, seja ele convencional ou não (régua, lápis, barbante, dedo etc.). Discuta com as crianças que é interessante medir o mesmo objeto com várias unidades, analisar as diferenças entre os resultados e considerar que pode haver erros no processo de medir o mesmo objeto com a mesma unidade.
Organize um momento em que as crianças discutam sobre essas diferenças. Proponha que estabeleçam uma unidade de medida comum e determinem quantas vezes essa unidade "cabe" em determinados objetos. Proponha que, em grupos, as crianças discutam os procedimentos utilizados para saber quais têm o mesmo tamanho, e organize uma discussão entre os procedimentos mais adequados e rápidos para resolver essa questão (se os alunos souberem escrever, você pode propor que registrem suas conclusões nos pequenos grupos e depois socializem com os demais).
Caso apareça o uso da régua, aproveite para propor a discussão sobre como se usa esse instrumento. Por exemplo: é preciso fazer coincidir o 0 (zero) da régua, e não o início dela, com um dos limites que se quer medir, é preciso posicionar o instrumento "paralelo" ao objeto que se está medindo etc.
Em outro momento, proponha esta outra atividade para que as crianças reutilizem o conhecimento discutido na atividade anterior: "Qual dessas fitas tem o mesmo tamanho?". Pinte da mesma cor as que têm medidas iguais. Ao final desta aula, espera-se que as crianças possam concluir que, às vezes, é possível estimar uma medida e que, em outros casos, é preciso medir.
Ofereça ao aluno um material semelhante, mas produzido em alto-relevo (pode ser feito com barbante, tinta plástica ou lixa). Com um cabo de vassoura, ele pode tatear a altura e a largura do armário ou outras mobílias grandes da sala de aula. Faça dupla com o aluno e entregue a ele materiais que ofereçam o mesmo nível de desafio do material impresso. Primeiro, entregue dois pedaços de barbante para que ele os compare e diga qual é o maior. Depois, entregue um terceiro e peça uma nova classificação. Repita o procedimento, mas utilizando lápis no lugar de barbantes. Solicite, então, que lápis e barbantes sejam comparados e colocados em ordem de tamanho, do maior para o menor. Não restrinja suas respostas ao acerto ou erro, mas estimule-o a explorar a dimensão física do objeto, a desenvolver o tato como recurso de investigação e medida. Pode ser que o aluno necessite de um tempo maior para a realização dessa proposta do que os demais. Oriente o aluno a utilizar o corpo como instrumento de medida. Isso pode ser um desafio interessante para o grupo todo. As crianças podem medir o comprimento do armário com passos ou palmos. Escolha outro estudante que auxilie o deficiente visual a saber os momentos de participar e os de aguardar a vez. Organize um grupo menor que favoreça sua participação e oriente os alunos do grupo a falarem um por vez. Para que o estudante com deficiência saiba quem está falando, diga ao grupo que quem quiser a palavra deve segurar determinado objeto (simbolizando um microfone). Peça que o AEE marque, em alto-relevo, os pontos de medida de uma régua e mostre ao aluno como usá-la. Encaminhe atividades como essas para que ele realize de novo junto ao AEE.
Visual
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Formadora e selecionadora do Prêmio Educador Nota 10
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