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Jornalismo

LUTAS E SUAS TECNICAS PARA ALUNOS

Porprofessor

02/09/2017

Objetivo(s) 

- Diferenciar lutas e brigas.
- Conhecer os elementos básicos e as técnicas das lutas.

-luta como estilo de vida.

Conteúdo(s) 

- Lutas.

 

Ano(s) 

6º, 7º, 8º, 9º

Tempo estimado 

6 aulas.

Material necessário 

Fotos e ilustrações de lutas e brigas, bolas de borracha, corda grande, giz, pregadores, bexigas, fios de barbante e bambolês (para delimitar espaços) e computadores com acesso à internet.

Desenvolvimento 

1ª etapa 

Converse com os alunos sobre o que eles entendem sobre lutas e brigas, elencando as diferenças. Apresente algumas fotos e desenhos de lutas e brigas para que apontem as características de cada uma. Provoque a garotada com algumas perguntas, como "socos e chutes também são específicos de alguma técnica de luta?".

2ª etapa 

Organize a conceitualização definindo com a ajuda da turma cada tema discutido na etapa anterior. Por exemplo, lutas são atividades caracterizadas por regras, que têm segurança, respeito, são um tipo de combate corpo a corpo. Brigas são práticas desregradas, violentas, desorganizadas e, por isso, perigosas.

3ª etapa 

Comece as vivências com os elementos básicos das lutas, sempre levantando com a turma em que técnicas eles estão presentes. Vale colocar em cena qualquer atividade que trabalhe com os elementos abaixo, desde que seja possível dialogar com as técnicas e com o conceito da luta. Algumas possibilidades:

- Equilíbrio e desequilíbrio: desequilibrar o colega que está com um pé só no chão, as mãos fixas, segurando uma bola de borracha. 

- Força: cabo de guerra. 

- Rapidez, agilidade e atenção: acertar com rapidez uma parte do corpo do oponente, que, por sua vez, tenta se defender. 

- Conquista de objetos e territórios: pegar vários pregadores que estão presos no ombro, nas pernas e em outras partes do corpo do colega, que por sua vez tenta se esquivar. 

- Combate: combate com barbantes, realizado em duplas. Cada aluno ganha um pedaço do material e prende uma ponta na cintura. O objetivo é roubar o fio do adversário usando apenas uma mão. O outro braço deve ficar para trás. 

- Reter, imobilizar e livrar-se: o objetivo é desequilibrar o oponente usando os braços e as mãos e segurá-lo sentado no chão durante cinco segundos. Caso ele consiga se livrar antes, o confronto continua.

Em todas as atividades, é recomendável incentivar os estudantes a usar braço, mão e pé dominante e não dominante também para aumentar o desafio e encaminhar a turma a observar as habilidades corporais com um olhar mais crítico e aprofundado.

4ª etapa 

Divida os estudantes em pequenos grupos e proponha que cada um pesquise na internet e em outras fontes confiáveis (como livros especializados, revistas e jornais) uma técnica de luta, seguindo um pequeno roteiro que aborde um breve histórico, principais golpes, imagens, regras básicas, vestimentas, espaço onde ocorrem e países com tradição no tema. Apresente diversas técnicas (como judô, esgrima e caratê) e peça que cada grupo escolha uma. Avise que a finalidade da pesquisa é apresentar para toda a turma o que for aprendido tanto na teoria como na prática. A vivência corporal deve ser vivenciada por todos. Para enriquecer o trabalho, os grupos podem convidar praticantes da modalidade pesquisada para fazer uma demonstração para a comunidade escolar e conversar a respeito da atividade.

Avaliação 

No momento das vivências, observe como os aspectos força, agilidade e equilíbrio são explorados e percebidos pelos estudantes. Depois, proponha que reflitam coletivamente sobre as apresentações realizadas, a postura dos componentes de cada grupo ao apresentar o trabalho, a clareza das informações passadas e se foi dada alguma informação inovadora.

Flexibilização 

Para que seja possível, desde o primeiro momento, contar com a participação dos alunos com algum tipo de deficiência, atribua a eles algum tipo de responsabilidade, como por exemplo: elaborar um quadro/tabela com os diferentes tipos de luta que serão abordados ao longo das aulas, as características principais, o material necessário, entre outros. Eles podem atuar como informantes, inclusive buscando algumas informações que possam vir a ser necessárias.Os alunos cadeirantes, desde que tenham pleno domínio dos membros superiores, têm condições de fazer as tentativas de desequilibrar o colega. Você pode outorgar a eles esta função, possibilitando assim a todos que sejam testados em seu equilíbrio.Talvez, a partir da 3 etapa, a participação destas crianças não seja possível. Isso não pode de jeito algum, representar para o grupo e para os próprios alunos com deficiência, um problema. Muitas vezes, a intervenção do educador na construção de um ambiente inclusivo deve acontecer de forma que o grupo todo compreenda que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas da mesma maneira que a maioria. Não pense duas vezes antes de propor no seu grupo um diálogo que aborde este tema. Não ser capaz de realizar algum tipo de movimento não impossibilita ninguém de fazer parte de um grupo. Levante para seu grupo a seguinte questão: E se a proposta fosse realizar um salto mortal muito complexo? Todos vocês obteriam sucesso? Peça também a todos que sugiram uma forma de participação para aqueles que estão em desvantagem.Por fim, é na 4 etapa que podemos ressaltar a participação dos nossos alunos com algum tipo de deficiência. Não deixe de desafiá-los neste momento da mesma forma como desafia os outros. Também é muito produtivo se eles puderem se responsabilizar por uma parte significativa da apresentação teórica.

Deficiências 

Física

Créditos: Joice Nozaki Formação: Professora da EMEF Professora Sylvia Martin Pires, em São Paulo. Créditos: Flexibilização: Maria da Paz Castro (Gunga) Formação: Orientadora de Práticas Inclusivas da Escola da Vila, em São Paulo

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