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Jornalismo

Objetivo(s) 

- Conhecer a literatura de cordel.

- Entender a sua importância para a literaruta brasileira em geral

- Ler em sala de aula, e estimular o interesse por esse tipo de leitura

- Interpretar e compreender as histórias de cordel

- Elaborar um modelo com a participaçâo de todos os alunos

Conteúdo(s) 

- A literatura de Cordel 

Ano(s) 

3º, 4º, 5º

Tempo estimado 

Um mês.

Material necessário 

Cópias do cordel Ai! Se sêsse!..., de Zé da Luz

Desenvolvimento 

1ª etapa 

Compartilhar com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel.

Ler em voz alta a primeira parte do cordel e depois, pedir para que cada um deles leia uma estrofe.

Depois da leitura em grupo, perguntarei que estrofe do cordel eles acharam mais interessante, e pedir que eles expliquem porque aquela estrofe é a mais interessante.

Reler novamente o cordel com todos participando, e fazer perguntas que estimulem na compreensão e interpretação do cordel que está sendo abordado em questão.

Propor que os alunos junte-se em grupos e, façam um cordel sobre o tema que eles queiserem, depois pedir para os grupos apresentarem o que fizeram para todos na sala.

2ª etapa 

Compartilhe com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel. Informe-os de que você vai ler com eles um dos maiores clássicos do gênero - nada menos que o folheto mais vendido de todos os tempos. Caso você tenha conseguido um exemplar original, aproveite para mostrá-lo à sala, deixando que as crianças explorem a ilustração da capa. Se não conseguiu, explique que muitas obras de cordel estão disponíveis na internet e que foi de lá que saiu o texto. Em seguida, avise que você lerá em voz alta a primeira parte do cordel, mas que, no decorrer da atividade, todos poderão desempenhar esse papel.

3ª etapa 

Leia em voz alta da estrofe 1 à 25. Em seguida, promova uma discussão com perguntas do tipo: na estrofe 5, o autor afirma que João Batista "pensou pela vaidade". O que isso quer dizer? Proponha que as crianças releiam as 25 estrofes e ajude-as a adequar a entonação e o ritmo da fala. Por fim, informe que, antes de cada uma das sessões de leitura que virão a seguir, elas receberão a cópia de mais uma parte do cordel para que possam preparar a leitura em casa.

4ª etapa 

Na segunda sessão, trabalhe com as estrofes 26 a 42. Depois que elas forem lidas por você e pelos alunos, conduza a discussão com perguntas que estimulem a interpretação. Por exemplo: o que o autor quis dizer quando se referiu a "capitalista"? Repita o procedimento nas etapas seguintes.

5ª etapa 

Sessão 3 (estrofes 43 a 62): o que a palavra "azougada" significa?

6ª etapa 

Sessão 4 (estrofes 63 a 82): o que a personagem Creuza quis dizer com "se és vivo ou encantado"?

7ª etapa 

Sessão 5 (estrofes 83 a 104): o que o personagem Evangelista quis dizer com "levo essa estrangeira"?

8ª etapa 

Sessão 6 (estrofes 105 a 121): o que Creuza quis dizer com "um rapaz para me ver precisa ser encantado"?

9ª etapa 

Sessão 7 (estrofes 122 a 141): o que as crianças acharam do fim da história?

Avaliação 

Verifique se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o cordel e analise o compromisso deles com a preparação da leitura.

Flexibilização 

Ter um intérprete de libras em sala é muito importante para o desenvolvimento do aluno com deficiência auditiva. De qualquer modo, proponha ao aluno que sente nas carteiras da frente e fale pausadamente, articulando bem as palavras, para auxiliar aqueles capazes de fazer a leitura orofacial. Antecipe o cordel que será trabalhado na sequência para o aluno surdo e faça marcações com cores diferentes nas terminações de palavras que rimam e em palavras escritas na variedade popular (como são faladas). Preparar uma espécie de 'glossário com as palavras da língua falada e com a sua grafia na variedade padrão da Língua Portuguesa ajuda o aluno a compreender melhor a proposta do cordel. As ilustrações também contribuem para a aprendizagem desses alunos. Amplie o tempo de realização das etapas da sequência e conte com a ajuda do AEE para que o aluno trabalhe a interpretação do cordel na língua de sinais.

Deficiências 

Auditiva

Créditos: Ana Flávia Alonço Castanho Formação: Formadora do Projeto Entorno, de São Paulo

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