A Literatura de Cordel
Porprofessor
02/09/2017
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Jornalismo
Porprofessor
02/09/2017
- Conhecer a literatura de cordel.
- Entender a sua importância para a literaruta brasileira em geral
- Ler em sala de aula, e estimular o interesse por esse tipo de leitura
- Interpretar e compreender as histórias de cordel
- Elaborar um modelo com a participaçâo de todos os alunos
- A literatura de Cordel
3º, 4º, 5º
Um mês.
Cópias do cordel Ai! Se sêsse!..., de Zé da Luz
Compartilhar com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel.
Ler em voz alta a primeira parte do cordel e depois, pedir para que cada um deles leia uma estrofe.
Depois da leitura em grupo, perguntarei que estrofe do cordel eles acharam mais interessante, e pedir que eles expliquem porque aquela estrofe é a mais interessante.
Reler novamente o cordel com todos participando, e fazer perguntas que estimulem na compreensão e interpretação do cordel que está sendo abordado em questão.
Propor que os alunos junte-se em grupos e, façam um cordel sobre o tema que eles queiserem, depois pedir para os grupos apresentarem o que fizeram para todos na sala.
Compartilhe com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel. Informe-os de que você vai ler com eles um dos maiores clássicos do gênero - nada menos que o folheto mais vendido de todos os tempos. Caso você tenha conseguido um exemplar original, aproveite para mostrá-lo à sala, deixando que as crianças explorem a ilustração da capa. Se não conseguiu, explique que muitas obras de cordel estão disponíveis na internet e que foi de lá que saiu o texto. Em seguida, avise que você lerá em voz alta a primeira parte do cordel, mas que, no decorrer da atividade, todos poderão desempenhar esse papel.
Leia em voz alta da estrofe 1 à 25. Em seguida, promova uma discussão com perguntas do tipo: na estrofe 5, o autor afirma que João Batista "pensou pela vaidade". O que isso quer dizer? Proponha que as crianças releiam as 25 estrofes e ajude-as a adequar a entonação e o ritmo da fala. Por fim, informe que, antes de cada uma das sessões de leitura que virão a seguir, elas receberão a cópia de mais uma parte do cordel para que possam preparar a leitura em casa.
Na segunda sessão, trabalhe com as estrofes 26 a 42. Depois que elas forem lidas por você e pelos alunos, conduza a discussão com perguntas que estimulem a interpretação. Por exemplo: o que o autor quis dizer quando se referiu a "capitalista"? Repita o procedimento nas etapas seguintes.
Sessão 3 (estrofes 43 a 62): o que a palavra "azougada" significa?
Sessão 4 (estrofes 63 a 82): o que a personagem Creuza quis dizer com "se és vivo ou encantado"?
Sessão 5 (estrofes 83 a 104): o que o personagem Evangelista quis dizer com "levo essa estrangeira"?
Sessão 6 (estrofes 105 a 121): o que Creuza quis dizer com "um rapaz para me ver precisa ser encantado"?
Sessão 7 (estrofes 122 a 141): o que as crianças acharam do fim da história?
Verifique se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o cordel e analise o compromisso deles com a preparação da leitura.
Ter um intérprete de libras em sala é muito importante para o desenvolvimento do aluno com deficiência auditiva. De qualquer modo, proponha ao aluno que sente nas carteiras da frente e fale pausadamente, articulando bem as palavras, para auxiliar aqueles capazes de fazer a leitura orofacial. Antecipe o cordel que será trabalhado na sequência para o aluno surdo e faça marcações com cores diferentes nas terminações de palavras que rimam e em palavras escritas na variedade popular (como são faladas). Preparar uma espécie de 'glossário com as palavras da língua falada e com a sua grafia na variedade padrão da Língua Portuguesa ajuda o aluno a compreender melhor a proposta do cordel. As ilustrações também contribuem para a aprendizagem desses alunos. Amplie o tempo de realização das etapas da sequência e conte com a ajuda do AEE para que o aluno trabalhe a interpretação do cordel na língua de sinais.
Auditiva
Créditos: Ana Flávia Alonço Castanho Formação: Formadora do Projeto Entorno, de São Paulo
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